Autor: Sabrina Ortacio

Energia solar já é adotada por 14% dos pequenos negócios no Brasil

Um recente levantamento realizado pelo Sebrae em parceria com o IBGE mostrou que os donos de pequenos negócios no Brasil estão mais conscientes sobre as ações ligadas à sustentabilidade em seus empreendimentos. A Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios revelou que o uso de energia solar nos pequenos negócios já é realidade, e é adotado em 14% dessas empresas.

A pesquisa também mostrou que 74% das micro e pequenas empresas implementaram o controle do consumo de energia.

Essa, que é a prática de sustentabilidade mais aplicada no universo das MPE, foi adotada até mesmo pelos negócios de menor porte, como os microempreendedores individuais, com a adesão de 71% desse público.

Uma outra recente pesquisa, dessa vez divulgada pela plataforma Cupom Válido a partir de dados da Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), mostra que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de contas de luz mais caras do mundo. Nos últimos cinco anos, o custo da energia elétrica brasileira aumentou 47%, o que contribuiu para que o país subisse de posição na lista, ficando apenas atrás da Colômbia.

“Existe um potencial gigantesco a ser desbravado quando falamos de energia limpa. Compreender as vantagens da energia solar tanto em relação à economia quanto à sustentabilidade e respeito ao meio ambiente é crucial também para os pequenos negócios. Essa é a fonte de energia que mais gera empregos no mundo, além de ser uma das fontes energéticas mais estratégicas para acelerar o desenvolvimento sustentável do nosso país”, ressalta  o CEO da Elétron Energy, André Cavalcanti.

A empresa, com sede em Pernambuco e filiais em diversas capitais brasileiras, tem entre seus clientes negócios em diversos segmentos e em diferentes cidades do país.

Alternativas como o mercado de energia limpa compartilhada devem trazer profundas e importantes transformações no país nos próximos anos.

“Os donos de micro e pequenos negócios podem se beneficiar muito com a energia limpa compartilhada. Além de reduzir os impactos no meio ambiente e nas mudanças climáticas, essa tecnologia promove uma redução significativa na conta de luz todos os meses, sem necessidade de instalações de placas fotovoltaicas ou taxas de adesão”, explica o CEO da Juntos Energia, José Otávio Bustamante.

A empresa é a primeira do país a conseguir conectar usinas às redes das concessionárias lançando o modelo de portabilidade na geração de energia residencial e para pequenas e médias empresas.

Os dados revelados pela pesquisa do Sebrae também mostram que existe uma preocupação das MPE com outros aspectos da sustentabilidade, como o controle no consumo da água (que é observado por 65% das empresas), na gestão do consumo de papel (praticada por 62%) e na separação para a coleta seletiva de lixo (implementada em 55% das micro e pequenas empresas).

Confira os números da pesquisa do Sebrae:

  • 74% das micro e pequenas empresas implementaram o controle do consumo de energia.
  • 65% das MPE adotaram o controle do consumo de água.
  • A gestão do consumo de papel é adotada por 65% dos pequenos negócios.
  • 55% das MPE praticam a separação para a coleta seletiva de lixo.
  • O uso de energia solar é adotado em 14% dos pequenos negócios.

Elétron Energy

Presente no mercado desde 2012, a Elétron Energy oferece um ecossistema de soluções em energia, proporcionando eficiência e previsibilidade aos negócios. Com sede em Recife-PE e filiais em seis capitais brasileiras, o GRUPO ELÉTRON ENERGY é formado pela Elétron Gestão, Elétron Power, Elétron Energy, Mercúria Comercializadora e Juntos Energia. Em 2019 foi eleita a 2ª melhor empresa de Energia Elétrica do Brasil, e passou a fazer parte do fundo Americano de investimentos Alothon Group LLC. A Elétron integra o Pacto Global da ONU e também assume a responsabilidade de contribuir para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Site oficial: https://eletronenergy.com.br/

Juntos Energia

A Juntos Energia tem como fundadores José Otávio Bustamante e Rodrigo Protázio. O projeto nasceu a partir de um trabalho acadêmico de um curso criado pelas universidades de Harvard e MIT. Ao final do curso, 400 protótipos foram submetidos, e o modelo de painel solar híbrido criado por José Otávio acabou entre os 20 selecionados para aprofundar a prototipação ao Prototype Camp do MIT.

E foi através da troca com outros especialistas em geração de energia que o empreendedor decidiu criar um projeto baseado no modelo de negócio atual da empresa, focando no serviço de compartilhamento de energia.

O projeto venceu uma série de premiações e recebeu aceleração, mentoria e investimentos. Em 2021, foi incorporado pelo fundo de private equity americano Alothon Group e Elétron Energy, uma das maiores comercializadoras e geradoras de energia elétrica e de gás natural do Brasil.

Site oficial: https://juntosenergia.com.br/

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Avanço do ESG marcará aperto regulatório contra o ‘greenwashing’ a partir de 2023

Durante sua participação na Conferência COP15 sobre Biodiversidade, em Montreal, no Canadá, no início de dezembro, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que é preciso adotar quadros regulatórios e medidas de transparência que acabem com o chamado “greenwashing“, classificado por ele como um “faz de conta” para os clientes de que a empresa é ambientalmente correta. A declaração está em linha com uma série de iniciativas que entrarão em prática a partir de 2023. Trata-se de iniciativas que exigirão maior cuidado das organizações tanto em suas ações individuais como no relacionamento com seus públicos de interesse.

Na França, por exemplo, o ano que vem marcará o início da vigência da Lei do Clima e da Resiliência. Já em 2024, todo o continente europeu deverá obedecer à Diretiva de Práticas Comerciais Desleais proposta pela União Europeia. Juntas, essas duas regulamentações definem critérios mais claros sobre os processos que as empresas terão que adotar para fazer qualquer reivindicação ambiental sem risco de serem acusadas da prática de greenwashing.

O CEO da plataforma brasileira SaaS para compliance Kronoos, Alexandre Pegoraro, ressalta que, na prática, os novos regulamentos anti-greenwashing, que devem atingir ao Brasil em breve, têm em comum o aumento das exigências para que as empresas coletem seus próprios dados para respaldar quaisquer reivindicações ambientais e que os dados sejam claros, objetivos e verificáveis. Segundo ele, além de dados referentes aos processos produtivos, esta captação se refere também aos relacionamentos entre as organizações e seus públicos-alvo.

“É fundamental que as empresas se certifiquem das práticas ambientais de seus parceiros, fornecedores e funcionários”, afirma.

O executivo comenta que essa preocupação já tem crescido nas empresas brasileiras. “Em 2022, registramos um aumento de 220% no uso do módulo ESG da nossa plataforma, que oferece os serviços Know Your Customer (KYC), Know Your Employee (KYE), Know Your Partners (KYP) e Know Your Supplier (KYS). Este mapeamento feito com tecnologias de ponta para mineração de dados e crawling, permite que as empresas tenham em questão de segundas informações financeiras, jurídicas e outras para gerar transparência e conforto nas relações com seus targets“, afirma.

O aumento dos esforços por parte das empresas para uma atuação ESG mais verdadeira foi reforçado por Guterres. Segundo ele, os governos precisam desenvolver planos de ação ousados para proteger os recursos naturais colocando o planeta na direção da recuperação. Para isso ele quer a participação de investidores e do setor de negócios colocando a proteção da biodiversidade em seus planos e projetos.

Sobre o Kronoos

O Kronoos é uma plataforma de compliance BIG DATA, que, através de mais de 3.500 fontes, nacionais e internacionais, realiza análises, a partir de IA, para verificação de processos, vestígios de corrupção, lavagem de dinheiro, terrorismo, leis ambientais, crédito e mídia negativa, entregando esse resultado para os nossos clientes em menos de 1 minuto.

Por meio dessa solução, unificando e padronizando dados de fontes públicas e privadas, o cliente pode evitar qualquer tipo de surpresa negativa, podendo ostentar elevados níveis de representatividade no conceito ESG, reforçando seus processos de Know Your Customer (KYC), Know Your Employee (KYE), Know Your Partners (KYP), Know Your Supplier (KYS).

Para saber mais acesse https://kronoos.com/

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dica ambiental

Espécie de pombo que parece faisão é filmada mais de um século depois de sua descoberta

Imagine a sensação de encontrar na natureza um animal que não era visto há mais de um século?

Recentemente, a imagem de um faisão-pombo-cesta-preta (Otidiphaps insularis) , viralizou na internet impressionando as pessoas devido a aparência diferente da ave, que como o próprio nome indica, é uma espécie de pombo com algumas características que lembram um faisão. A ave é endêmica de uma Ilha Fergusson, em Papua-Nova Guiné.

De acordo com o ornitólogo Vitor Piacentini, a ave foi descrita pela primeira vez em 1883 e não era vista há 140 anos devido ao local onde ela habita. “Estamos falando de uma ilha remota, de difícil acesso. O encontro de fato é raro porque é difícil chegar até lá. Mas a ave em si, representa um registro interessante por suas características. Afinal, estamos falando de uma grande pomba com uma cauda larga e comprimida lateralmente, que junto com seu tamanho, lembra um faisão”, conta.

Fonte: G1
Acesse: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2022/11/29/especie-de-pombo-que-parece-faisao-e-filmada-mais-de-um-seculo-depois-de-sua-descoberta.ghtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=materias

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Oceanos tiveram ano mais quente da história em 2022

O ano de 2022 foi o mais quente da história dos oceanos desde que este tipo de dado começou a ser compilado, na década de 1950, segundo estudo publicado na revista científica “Advances in Atmospheric Sciences”. É o quarto ano consecutivo com quebra de recorde da temperatura marítima.

O estudo mostrou que os oceanos de quatro das sete regiões do planeta quebraram recorde de calor no último ano. Em todas as partes do mundo, 2022 está entre os dez anos mais quentes da história. Segundo a pesquisa, o fenômeno El Niño, prolongado nos últimos doze meses, foi um dos grandes responsáveis pela alta.

Outro índice que bateu recorde no último ano foi o de salinização da água, medida importante para entender a dinâmica da evaporação dos oceanos e consequentemente a temperatura das águas. Quanto maior a concentração de sal na água, mais rápida é a evaporação e consequentemente maior é a temperatura do oceano para provocar esses fenômenos.

 

Os pesquisadores descobriram que além das temperaturas estarem aumentando mais rápido, o calor da água está atingindo profundidades cada vez maiores, um fenômeno que pode ser irreversível até 2100 e que pode causar fortes impactos não só no mar, mas na terra.

“O aumento das temperaturas oceânicas reforça as trocas de energia do oceano para a atmosfera, aumenta a quantidade de umidade atmosférica e altera os padrões de precipitação e temperatura globalmente”, alertaram os pesquisadores, sobre os impactos do calor marítimo no continente.

“A alta das temperaturas oceânicas é o resultado inevitável do desequilíbrio energético da Terra, principalmente associado ao aumento das concentrações de gases com efeito de estufa”, diz o estudo.

Os aumentos consecutivos do calor oceânico também é explicado pelo que acontece fora da água, já que cerca de 90% do calor acumulado no sistema climático mundial é transferido para o mar. Segundo o estudo, estudar a temperatura das águas marítimas é uma das formas mais eficazes de entender os efeitos do aquecimento global.

Fonte: Valor Econômico

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Aprovado projeto que destina R$ 76,5 milhões à conservação da Zona Costeira e Marinha

Foi validado no dia 30 de dezembro de 2022 o projeto GEF AZUL, cujo objetivo é reforçar e expandir os esforços atuais para proteger e gerenciar os extensos ambientes costeiros e marinhos do Brasil, além de nossa rica biodiversidade e serviços ecossistêmicos, promovendo um ambiente favorável para uma Economia Azul sustentável e equitativa baseada nesse capital natural. A ação é coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e implementada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Os recursos do GEF disponíveis para esta ação somam 14,4 milhões de dólares, o equivalente a R$ 76,5 milhões.

Especificamente, o projeto visa melhorar a gestão e sustentabilidade financeira do sistema de Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas (AMCP) por meio do fortalecimento das capacidades de instituições chave, como a Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM); fortalecendo e garantindo a sustentabilidade a longo prazo da estratégia de financiamento do sistema AMCP; aprimorando o monitoramento da biodiversidade e avaliando lacunas e carências de conectividade eficaz em todo o sistema AMCP.

Faz parte do GEF AZUL o fomento à implementação de planos de gestão de AMCP em locais selecionados para enfrentar as ameaças à biodiversidade nesses locais. Paralelamente, o projeto apoiará ações para ajudar a incorporar os princípios da Economia Azul. Ainda, incentivará abordagens e tecnologias inovadoras para a conservação e uso sustentável dos recursos marinhos e costeiros, e também a troca e colaboração de conhecimento local, nacional e internacional, ajudando a capacitar as entidades brasileiras para que elas possam contribuir efetivamente na gestão e no uso sustentável dos ambientes costeiros e marinhos como base para uma Economia Azul.

O projeto será executado pela Secretaria de Áreas Protegidas do MMA, em colaboração com o ICMBio e o Parceiro Operacional (PO) engajando atores do governo, sociedade civil, comunidades locais, academia e do setor privado.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

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Fundo Amazônia é reestabelecido

Fundo Amazônia, criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização do bioma, teve restabelecidas suas instâncias de controle por meio do Decreto nº 11.368/2023, assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1° de janeiro, logo após ser empossado. O ato trata da governança do Fundo Amazônia, retomando colegiados de gestão que haviam sido extintos na gestão anterior.

O Fundo era integrado por um Comitê Orientador (COFA), com a atribuição de determinar suas diretrizes e acompanhar os resultados obtidos, e por um Comitê Técnico (CTFA) para atestar as emissões oriundas de desmatamentos na Amazônia. Em 2019, um decreto extinguiu diversos colegiados da administração pública federal, inclusive o COFA e o CTFA.

Até então, não havia sido definida a nova governança do Fundo Amazônia. Com o decreto assinado pelo Presidente da República, os dois comitês foram restabelecidos.

O fundo tem por finalidade captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal. Também apoia o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento no restante do Brasil e em outros países tropicais.

Os recursos vêm de doações e remunerações líquidas de aplicações. A gestão é do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que ainda se incumbe da captação de recursos, da contratação e do monitoramento dos projetos e ações apoiados.

Os projetos apoiados pelo Fundo Amazônia são de áreas como controle, monitoramento e fiscalização ambiental; zoneamento ecológico e econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; e recuperação de áreas desmatadas.

Revogado decreto que trata de mineração

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva também revogou o Decreto nº 10.966/2022, que criou o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Mineração Artesanal e em Pequena Escala (Pró-Mape). O programa foi alvo de críticas de que flexibilizava as regras de combate ao garimpo ilegal.

Foi revogada ainda a Comissão Interministerial para o Desenvolvimento da Mineração Artesanal e em Pequena Escala (Comape), criada pelo mesmo Decreto nº 10.966/2022.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

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RESPONSABILIDADE-SOCIOAMBIENTAL

Usina irá transformar lixo residencial em energia elétrica

O Brasil caminha rumo à sustentabilidade e, desta forma, São Paulo já está construindo sua primeira usina que transforma lixo em energia elétrica, com estimativa de ser inaugurada no final do próximo ano. O empreendimento que levará o país a um nível mais próximo da sustentabilidade será instalado na cidade de Palmital, a cerca de 400 quilômetros da capital e fará parte, a princípio, de outros 13 municípios da região.

Os resíduos serão coletados de aproximadamente 150 mil casas, que resultará na geração de 144 MW/dia, o suficiente para suprir a demanda energética de quase 30 mil residências, o que resultará na geração de 144 MW por dia, o suficiente para suprir a demanda de energia elétrica de quase 30 mil casas por ano.

Entenda como funciona o processo – Youtube/Reprodução

Sem dúvidas, as principais vantagens da usina que transforma lixo em energia são menos resíduos e mais economia na conta de luz para os moradores dos municípios. De acordo com o Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema (CIVAP), responsável pelo projeto, o desenvolvimento da usina evitará o descarte de quase 94 mil toneladas de resíduos por ano em aterros sanitários.

Cinzas dos resíduos podem gerar outros produtos

Em relação ao processo de incineração de energia, a outra parceira do projeto da usina que transforma lixo em energia elétrica, concessionária BAL-CIVAP, garantiu que as cinzas geradas pela transformação do combustível derivado de resíduos em gás não são maléficas ao meio ambiente.

As cinzas geradas também podem ser reaproveitadas para fazer tijolos e massa asfáltica. Segundo o presidente da Carbogás Energia, executora do projeto e detentora da patente, Luciano Reis Infiesta, a empresa receberá o lixo in natura, realizará a trituração, desidratação e criação de um combustível que será posteriormente transformado em gás.

Esta será a primeira vez que uma usina é desenvolvida utilizando tecnologias enquadradas nos 12 objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Estes objetivos compõem um plano mundial da ONU para melhorar a sustentabilidade do planeta até 2030.

Outro município de SP será contemplado com tecnologia de pirólise

O município de Tupã, no estado de SP, receberá no começo do próximo ano, uma máquina israelense que conta com tecnologia de pirólise. A máquina utiliza o lixo para produzir gás, energia elétrica e uma diversidade de óleos. O equipamento esteve no município durante o mês de novembro e a iniciativa servirá como base para outros municípios do país.

Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/

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Amazônia: garimpo ilegal em terras indígenas subiu 1.217% em 35 anos

A mineração ilegal em terras indígenas da Amazônia Legal aumentou 1.217% nos últimos 35 anos. De 1985 para 2020, a área atingida pela atividade garimpeira passou de 7,45 quilômetros quadrados (km²) para 102,16 km².

De acordo com um estudo elaborado por pesquisadores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e da Universidade do Sul do Alabama, dos Estados Unidos, quase todo o garimpo ilegal (95%) fica em apenas três terras indígenas: a Kayapó, a Munduruku e a Yanomami. Os resultados do trabalho foram publicados na revista Remote Sensing. Para identificar as regiões de mineração, os pesquisadores aproveitaram dados fornecidos pelo MapBiomas (Projeto de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil). O MapBiomas reúne imagens obtidas por satélites, com resolução espacial de 30 metros.

Uma das limitações da ferramenta, porém, é que, embora haja precisão para distinguir área de floresta de perímetros de mineração, ela não serve para reconhecer, por exemplo, uma região menor, em que o garimpo acontece. Pelo sistema, também não é possível apontar balsas usadas pelos garimpeiros. Por essa razão, os pesquisadores ressaltam que o resultado pode estar subestimado e que talvez a área afetada seja ainda mais extensa.

A pesquisa destaca ainda que, em terras indígenas da Amazônia Legal, os garimpeiros buscam ouro (99,5%) e estanho (0,5%). A exploração se dá mais fortemente no território dos kayapó, que também convivem com o avanço de madeireiros e da siderurgia. Nesse caso, estima-se que, em 2020, a área ocupada pelos garimpeiros era de 77,1 km², quase 1.000% a mais que o registrado em 1985 – 7,2 km².

Na Terra Indígena Munduruku, a atividade mineradora intensificou-se a partir de 2016, saltando de 4,6 km² para 15,6 km², em apenas cinco anos. O mesmo se repetiu em solo yanomami, onde o garimpo ilegal ocupava 0,1 km² em 2016 e subiu para 4,2 km² em 2010. Os autores do estudo destacam que, em 2018, os yanomami viram a mineração ultrapassar, pela primeira vez, a marca de 2 km² e que, desde aquele ano, o aumento da ilegalidade gerou mais invasões e violações de direitos humanos. Conforme alerta o pós-doutorando Guilherme Augusto Verola Mataveli, da Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Inpe, o que geralmente ocorre na mineração praticada na Amazônia Legal, incluindo nas terras indígenas, é que o desmatamento precede o garimpo. Ou seja, sinais de desmatamento da floresta podem servir de indicativo para a ação de autoridades contra o garimpo ilegal.

 

Fonte: Uol Notícias.

Leia a notícia original: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-brasil/2023/02/03/amazonia-garimpo-ilegal-em-terras-indigenas-subiu-1217-em-35-anos.htm

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Anfitrião da COP28 pede combate ao aquecimento global sem afetar crescimento

A luta contra o aquecimento global deve andar de mãos dadas com o crescimento econômico, afirmou hoje o chefe da companhia petrolífera dos Emirados Árabes Unidos, Sultan Ahmed al Jaber, que dirigirá a COP28 (28ª conferência do clima da ONU). “Devemos limitar o aumento global das temperaturas a 1,5 ºC sem retardar o crescimento econômico”, declarou Al Jaber durante uma cerimônia de graduação da Universidade de Inteligência Artificial Mohamed Bin Zayed.

Al Jaber é diretor-geral da Adnoc (Companhia de Petróleo Nacional de Abu Dhabi) desde 2016 e é o enviado especial para mudanças climáticas dos Emirados Árabes Unidos. “Precisamos implementar uma transição energética inclusiva que não deixe ninguém para trás, especialmente no Sul global. Precisamos fazer com que nosso planeta seja mais rico e mais saudável ao mesmo tempo”, acrescentou. Al Jaber também atua como ministro da Indústria dos Emirados e dirige a empresa de energias renováveis Masdar.

Sua designação como presidente da COP28 provocou uma onda de críticas por parte de defensores do meio ambiente, que consideraram que sua nomeação ameaçava a “legitimidade” das negociações internacionais sobre o clima. Por outro lado, o enviado especial dos Estados Unidos para o clima, John Kerry, saudou essa nomeação. E o ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, pediu nesta segunda apoio aos esforços da presidência da COP28. A conferência será realizada entre novembro e dezembro de 2023 em Dubai. A última, que ocorreu no Egito em novembro, aprovou um histórico fundo de perdas e danos para os países “particularmente vulneráveis” às mudanças climáticas.

Mas alguns especialistas criticaram que a conferência não conseguiu reduzir a dependência dos combustíveis fósseis. Os Emirados Árabes Unidos são um dos maiores produtores mundiais de petróleo e insistem em sua importância para a economia global e o financiamento da transição energética.

 

Fonte: Uol Notícias

Leia a notícia original: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2023/01/30/anfitriao-da-cop28-pede-combate-ao-aquecimento-global-sem-afetar-crescimento.htm

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Energia solar: matriz cresce e alcança 17 gigawatts de potência instalada

A matriz de energia solar ultrapassou os 17 gigawatts (GW) de potência instalada em comércios, indústrias, prédios públicos, produtores rurais e residências, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). De acordo com a organização, o Brasil tem mais de 1,6 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, gerando economia e sustentabilidade para cerca de 2,1 milhões de unidades consumidoras.

“Esse avanço da matriz solar também ajuda a baratear a conta de luz de todos os consumidores, os que têm e os que não têm sistemas solares. Segundo estudo recente da consultoria especializada Volt Robotics, na próxima década, a geração própria de energia solar deve reduzir a conta de luz no País em cerca de 5,6%”, afirma o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia.

Desde 2012, o setor recebeu cerca de R$ 90,9 bilhões em novos investimentos, gerando mais de 510 mil empregos acumulados no período. Este dado representa uma arrecadação de R$ 27,4 bilhões aos cofres públicos. Pensando nisso, Sauaia comenta que a modalidade deverá trazer mais de R$ 86,2 milhões em benefícios sistêmicos no setor elétrico até 2031.

Segundo dados da Absolar, a energia solar está presente em todos os estados brasileiros, em mais de 5,2 mil municípios. Os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso.

De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Absolar, “é preciso diminuir subsídios, incentivos e desonerações às fontes fósseis e aumentar o apoio às fontes limpas e renováveis. É nesta direção que o mundo caminha e é isso que a sociedade brasileira e a comunidade internacional esperam de nossos líderes. Com boas políticas públicas, o Brasil poderá se tornar uma liderança solar internacional”, conclui.

 

Fonte: Exame

Leia a notícia original: https://exame.com/esg/energia-solar-cresce-17gigawatts/

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