Arroio Dilúvio recebe projeto inovador de biorremediação
Uma estrutura flutuante de cinco metros de largura foi instalada na foz do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, com o objetivo de remover poluentes, monitorar parâmetros ambientais, promover oxigenação da água e sequestrar dióxido de carbono (CO₂). A iniciativa utiliza a biorremediação por algas nativas e integra o Plano de Ação Climática da Capital.
O projeto é resultado de uma parceria entre a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) e a empresa Heineken, dentro das ações voltadas à revitalização de arroios e sub-bacias no município.
A estrutura, chamada de caravela, foi desenvolvida pela startup Infinito Mare, especializada em soluções sustentáveis para ecossistemas aquáticos, e é uma das quatro soluções selecionadas pelo programa Heineken Floating Bar.
Com dimensões de 5 metros de largura, 3,4 metros de profundidade e 3,05 metros de altura, a caravela possui casco de polietileno de alta densidade, telas de malha para o crescimento controlado de algas, iluminação LED alimentada por energia solar e ancoragem projetada para estabilidade. A biomassa coletada pode ser destinada à produção de biofertilizantes, biogás ou outros bioprodutos, em um modelo de economia circular.
Segundo a diretora de Projetos e Políticas de Sustentabilidade da Smamus, Rovana Reale Bortolini, a capital avalia com a iniciativa a eficácia da biorremediação com algas, tecnologia já testada em outras cidades.
Além do Dilúvio, equipamento semelhante já foi instalado no Guaíba, nas proximidades do Pontal Shopping.
Fonte: Prefeitura de Porto Alegre