A Cidade Ecológica ou como é conhecida a “Capital Verde da Europa”, Oslo, está desenvolvendo iniciativas para implementar o programa de um ano inteiro dedicado ao meio ambiente.
Uma frota de setenta novos ônibus elétricos será introduzida em Oslo até o final do ano, movida por biogás proveniente da reciclagem de restos de comida. Simultaneamente, milhares de novas viagens estão sendo acrescentadas à malha de transporte público já existente, para que a população da cidade use menos automóveis. Em paralelo, repartições públicas estão desativando seus aquecedores a óleo e moradores vêm sendo estimulados a comprar menos e a emprestar mais.
Estas são algumas das iniciativas que fazem parte da proposta que a cidade apresentou à Comissão Europeia para que ganhasse o título de Capital Verde da Europa de 2019.
O selo é concedido anualmente, desde 2010, a cidades da União Europeia como uma forma de reconhecimento de ações sustentáveis das respectivas prefeituras nos cinco anos anteriores. Também serve para estimular a implantação de uma agenda verde local.
Uma das principais iniciativas da prefeitura, para ser reconhecida como uma cidade ecológica, nos últimos anos foi a implantação do “orçamento de carbono”, em 2016. É uma ferramenta para administrar as emissões de gás carbônico da mesma forma com que se gerencia o orçamento anual da cidade, Oslo também, está desestimulando o uso de automóveis, ao passo em que investe no transporte público.
A conscientização verde parece estar dando resultados.
Em março, o número de veículos elétricos comercializados no país superou a venda dos movidos a gasolina e a diesel pela primeira vez na história. Mas há também ações que não são medidas numericamente e que prometem trazer uma mudança de comportamento nos habitantes da cidade a longo prazo. Bibliotecas municipais têm sediado reuniões para os moradores trocarem objetos diversos que não querem mais, como ferramentas para pequenos consertos e equipamentos para esportes de inverno, a exemplo de esquis, que são passados de uma família para outra. A ideia é evitar o desperdício.
O selo de capital verde foi integralmente bancado pela prefeitura local, que não recebeu nenhum auxílio monetário de Bruxelas.
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Fonte folha.uol.com.br/mundo