A data de 5 de setembro marca a comemoração nacionalmente do Dia da Amazônia, bioma que está entre os mais ricos e essenciais para a vida no mundo, e que ocupa boa parte do território brasileiro na região norte.
No Brasil, a data comemorativa foi instituída pela lei 11.621, de 2007, e a escolha do dia não foi aleatória. Trata-se de uma referência à criação da Província do Amazonas, em 5 de setembro de 1850, na época em que o Brasil era governado pelo imperador Dom Pedro II, como informa o site do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Antes da criação da província, o que hoje é o estados do Amazonas era chamado de capitania de São José do Rio Negro e fazia parte da Província do Grão-Pará, um grande espaço territorial que também abrangia outros estados atuais do Norte.
Mais do que celebração, o Dia da Amazônia também promove a reflexão
A data tem sido utilizada por ambientalistas, pesquisadores e ativistas como uma forma de reforçar a necessidade da conservação dessa grande riqueza natural.
De acordo com dados retirados do site do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a importância da Amazônia para o equilíbrio climático e a sobrevivência de diversas espécies é inegável e comprovada cientificamente.
O órgão oficial brasileiro traz ainda alguns dados importantes sobre a Amazônia:
- A Amazônia possui cerca de 5 milhões de km² de floresta e se estende ao longo de outros oito países além do Brasil. São eles: Colômbia, Peru, Bolívia, Venezuela, Equador, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (território pertencente à França);
- A Amazônia é tão extensa que, se fosse um país, seria o sétimo maior do mundo;
- A bacia hidrográfica amazônica possui cerca de 20% de toda a água doce do planeta (e 80% das águas superficiais do Brasil);
- A Amazônia possui mais de 400 espécies de anfíbios; 1.300 e aves e mais de 400 mamíferos;
- Estima-se que existam milhões de espécies animais e vegetais no bioma – muitas ainda não foram descobertas ou catalogadas pela ciência;
Tamanha grandiosidade, no entanto, tem enfrentado muitas ameaças, como desmatamento, queimadas, tráfico de espécies, garimpo ilegal e ataques aos povos indígenas.
Em reportagem de National Geographic publicada em 2021 é possível ver a simulação de um futuro para sem a Amazônia, o que acarretaria incêndios florestais encobriram todo o globo e é preciso usar máscara de oxigênio para respirar ao ar livre.
Nessa realidade simulada abordada pela reportagem, o leitor pode conversar com uma inteligência artificial que está no ano 2030. A experiência interativa serve como uma alerta para a necessidade de ações de preservação da Amazônia em curto, médio e longo prazo.
Fonte: National Geographic
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