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Plano de Amostragem: Por e para quê?

Artigo escrito por:  Marcio Pagano Aragona Engenheiro Hídrico pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) / Engenheiro de Segurança do Trabalho pela Universidade de São Paulo (USP) / Graduação-Sanduíche em Environmental Resources Engineering pela Humboldt State University (HSU). Analista Ambiental da ECOSSIS Soluções Ambientais.

 

Estabelecer um Programa de Amostragem é estabelecer um plano de atividades e como ela será feita. Assim como determinamos nossos objetivos pessoais e profissionais e deles dependemos saber a sua viabilidade, isto também se aplica para os Programas de Amostragem. Mas do que dependem estes programas?

Definir um Programa de Amostragem é ter a intenção/necessidade de se caracterizar um determinado local conforme certas variáveis. Isto se inicia primariamente através do entendimento de forma integral do seu objetivo e de que forma ele será atingido. Qual a sua natureza? Em que local será desenvolvido? Quais as características deste local? (CETESB,2011).

É trabalho de equipe.

Equipe multidisciplinar, equipe composta por profissionais com experiências diversificadas, habilidades variadas, uns com mais tempo no ramo, outros com menos. Porém, é esta mistura e o aprendizado constante que, dia após dia, prepara e insere no mercado profissionais mais preparados para a diversidade de enfretamentos e problemas, esperados ou inesperados. Quem é você na sua equipe?

Existem programas de amostragem de água, de solos, de gases, do ar e etc. Uma infinidade de estudos. Uns mais complexos, outros menos, dependendo do que será realizado. Em comum, todos eles com metodologias definidas. Os parâmetros definidos para caracterizar o local também são particulares de cada projeto. Infelizmente não há uma receita de bolo. Há sim, orientações, leis e normas, que norteiam nossas decisões.

O ambiente é vivo, dinâmico, isto é, ele muda, e nos exige adaptações. Desta forma, é importante no momento em que a equipe planeja o programa, de tratar este cada projeto de forma particular, de se atentar para o estabelecimento claro de objetivo a todos os envolvidos, de trabalhar o gerenciamento de riscos, a logística, os materiais e métodos aplicados, e por fim, e não menos importante, trabalhar a organização.

O desenvolvimento das atividades, independentemente para quê ou para quais áreas de estudos, devem ser desenvolvidas em segurança. Segurança é um valor. Valor não se passa por cima nem se deixa de lado. Lembre-se, a engenharia de segurança é indissociável das demais engenharias. Sejam os riscos inerentes às atividades, estes devem ser controlados e gerenciados. Isto posto, mãos à obra.

Produto de qualidade é fruto da organização. O planejamento é mesmo indispensável. Não tem jeito. Inescapável. É dele que dependem os ensaios laboratoriais, a interpretação dos dados gerados, a elaboração de relatórios, as tomadas de decisão. É dele que se extrai a relação custo benefício, a organização financeira do projeto, isto é, a sua sobrevida em caso de extensão e continuidade (CETESB, 2011). Planeje! Tenha métodos, tenha consistência. Já dizia Taiichi Ohno “Onde não há padrão, não pode haver melhoria!”.

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