Ano de inicio: 2016
Status: Finalizado
Tipo de empreendimento: Aeroporto
Localização: Salvador Estado: BA
Serviços Executados
Ecossis realiza serviços de Manejo de Fauna para a Infraero no Aeroporto Internacional de Salvador.
Diversas condições presentes em um aeroporto e seu entorno podem favorecer a presença de fauna, que por sua vez, aumenta a probabilidade de incidentes/acidentes com aeronaves. As colisões entre fauna, notadamente aves, e aeronaves, representam risco à segurança da aviação e da população, quer voando ou em terra, além de prejuízos materiais diretos e indiretos.
Objetivando reduzir os riscos de colisões entre a fauna e as aeronaves, faz-se necessário a execução das ações constantes em um Plano de Manejo de Fauna, que apresente um diagnóstico da situação atual e a proposição, implementação e monitoramento de medidas mitigadoras e preventivas com relação ao risco da fauna em aeroportos.
Os serviços contratados pela Infraero e realizados pela Ecossis no aeroporto de Salvador, consistem em executar as ações descritas no Plano de Manejo da Fauna aprovado e autorizado pelos órgãos competentes, contemplando, o manejo do ambiente, de animais ou grupos destes, transporte e destinação do material zoológico coletado, captura e translocação de fauna, técnicas alternativas, coleta e, quando for o caso, destruição de ovos e ninhos, abate de animais, entre outras.
A captura e translocação de animais seguem a legislação vigente, visando minimizar o estresse e sofrimento do animal.
Os objetivos do Manejo de fauna contratado pela Infraero são:
Executar o manejo e tratamento adequado das espécies que frequentam o aeroporto, de acordo com o Plano de Manejo de Fauna – PMFA em vigor, atendendo as recomendações e licenças estabelecidas pelos órgãos de meio ambiente, incluindo:
- Reduzir a presença de animais no sítio aeroportuário;
- Executar as ações previstas no PMFA do Aeroporto.
- Analisar as respostas das espécies-problemas às variações ambientais, bem como às ações de manejo executadas;
- Atualizar mapa de risco com as áreas críticas de atração da fauna e o perigo de aproximação de animais no sítio aeroportuário;
- Caracterizar a fauna do sítio aeroportuário e da Área de Segurança Aeroportuária (ASA), incluindo a caracterização taxonômica, as flutuações populacionais, formas de uso e sazonalidade;
- Propor estratégias de controle, prevenção ou de diminuição de situações de risco no aeroporto e na ASA, a curto e médio prazo;
- Realizar o manejo direto da fauna e prestar assessoria técnica e científica acerca das condições ambientais decorrentes de obras e outros serviços realizados no sítio aeroportuário;
- Estabelecer indicadores e um protocolo para monitoramento dos efeitos das estratégias adotadas para a mitigação dos problemas;
- Propor parcerias com órgãos externos (governo, municípios e comunidade local) para melhoraria das condições de uso e ocupação do solo na ASA;
- Reduzir a presença da fauna doméstica/sinantrópica (principalmente cachorros, pombos domésticos e gatos) no sítio aeroportuário;
- Zelar para que outras espécies não se tornem espécie-problema;
- Identificar os focos atrativos de aves da ASA que estejam interferindo na manutenção do voo seguro;
- Monitorar as espécies que frequentam o aeroporto, em especial na região da faixa de pista, e também no entorno imediato ao Aeroporto estudando o seu comportamento, fatores atrativos, ciclo de aparecimento;
- Acompanhar estatisticamente os registros de colisões, relacionando o número de colisões com: ano, mês, período do dia, fase do voo;
- Ministrar cursos para a comunidade do entorno do sítio aeroportuário sobre os cuidados necessários para se evitar a atração de fauna na ASA, ou sobre qualquer outro tema relacionado ao risco de fauna no aeroporto;
- Elaborar e implantar um programa de educação ambiental à comunidade aeroportuária e a comunidades localizadas nas redondezas do aeroporto com o fim de sensibilizar sobre o perigo da fauna e segurança de voo.
A equipe responsável pela execução do Plano de Manejo de Fauna no aeroporto de Salvador é composta por um responsável técnico, dois Biólogos, um veterinário e três auxiliares de campo.