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NBV – Número Balizador da Visitação

O Plano de Monitoramento identificará o Número Balizado da Visitação – NBV dos atrativos da Área da Concessão, propondo um sistema de indicadores e ações para monitoramento dos impactos da visitação nas áreas de uso público objeto da Concessão, utilizando como referência o “Manual de Métodos para o monitoramento do número de visitas em Unidades de Conservação Federais” (ICMBIO, 2020) e o “Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos da Visitação com enfoque na experiência do usuário e na proteção dos recursos naturais e culturais” (ICMBIO[1], 2011).

Por que e quando ele é necessário?

Um Plano de Monitoramento do Número Balizado da Visitação (NBV) é necessário quando há a necessidade de acompanhar e controlar o fluxo de visitantes em determinados locais ou eventos. A implementação de um NBV é importante para garantir a sustentabilidade desses locais, evitando impactos negativos, como superlotação, degradação ambiental, risco de acidentes, entre outros. Ao estabelecer um número balizado de visitação, é possível controlar o acesso e distribuir de forma adequada o fluxo de visitantes ao longo do tempo, evitando concentrações excessivas em determinados períodos.

Como ele é feito?

De acordo com o roteiro do ICMBio, o estabelecimento do Número Balizador da Visitação – NBV é uma das etapas que compõem o Plano de Manejo de Impactos da Visitação, que engloba as seguintes:

ETAPA 1. Organização e planejamento;

ETAPA 2. Priorização e diagnóstico das atividades de visitação;

ETAPA 3. Estabelecimento do Número Balizador da Visitação – NBV;

ETAPA 4. Planejamento e Monitoramento de Indicadores;

ETAPA 5. Avaliação e Ações de Manejo.

PRODUTOS

O Plano de Monitoramento do Número Balizado da Visitação – NBV, apresentará, minimamente:

• Descrição da legislação aplicável (Federal, Estadual e Municipal) e normas técnicas pertinentes;

• Documento técnico, contemplando todos os itens previstos no Contrato de Concessão, assim como seus anexos, principalmente, Caderno de Encargos da Concessionária, Área da Concessão;

• Documento técnico, contemplando todos os itens previstos no escopo da contratação;

• Detalhamento técnico das análises e procedimentos, assim como as medidas mitigadoras para as atividades previstas nos serviços oferecidos pela Concessionária;

• Análise dos Riscos e Contingências envolvendo impactos da visitação nas áreas de uso público objeto da Concessão;

• Apresentação prévia de projetos e ações de mitigação dos possíveis impactos da visitação;

• Realização de reuniões técnicas com a equipe da Urbia Cataratas e com o Poder Concedente, quando solicitadas;

• Atendimento às solicitações da Concessionária para realização de revisões que a Concessionária e/ou o Poder Concedente julgar pertinente;

• Apresentação do documento em Word e PDF, assinados por técnico competente, acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica.

Legislação:

A legislação específica para a elaboração de um Plano de Monitoramento do Número Balizado da Visitação (NBV) pode variar de acordo com o país, a região e o tipo de área protegida ou local de visitação.

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