A preservação do pirarucu na Amazônia rendeu o Prêmio Rolex de Empreendedorismo a um biólogo brasileiro de Piedade (SP), em cerimônia realizada em Washington, nos Estados Unidos.
O biólogo João Vitor Campos e Silva, de 36 anos, idealizador do projeto brasileiro vencedor do Prêmio Rolex, atua desde 2008 na Amazônia onde teve forte contato com as comunidades e se interessou pelo manejo do pirarucu. O peixe com até três metros de comprimento e que pode chegar a 200 quilos é essencial para a economia e sobrevivência de comunidades à beira do rio Juruá, no norte do país.
A grande exploração do peixe no século passado, segundo o profissional, afetou a quantidade do pirarucu. Na tentativa de reverter a situação, as comunidades em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá passaram a proteger o território e até fazer a contagem dos peixes.
Além de recuperar a população de pirarucu perdida, o projeto brasileiro surtiu efeito na vida de outros animais que compartilham do mesmo espaço do peixe.
A manutenção do pirarucu também garantiu a base da renda de cerca de 60 comunidades com 1200 pessoas.
Fonte: g1.globo