Project Details

COPEL

Programa de Educação Patrimonial no Paraná

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Ano de inicio: 2020

Status: Finalizado

Tipo de empreendimento: Subestação de energia

Localização: Arapongas  Estado: PR

Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o Patrimônio Histórico e Cultural da região, a Companhia Paranaense de Energia (COPEL) selecionou a Ecossis Soluções Ambientais para desenvolver o Projeto de Pesquisa Remanejado para Formação Continuada de Professores. O projeto integra o Programa de Educação Patrimonial que teve início em novembro de 2021.

Diante do cenário da pandemia de Covid-19, as atividades de educação patrimonial inicialmente propostas, em formato presencial, não foram mais possíveis. Desta forma, a Ecossis propôs ações para a capacitação com professores. Tal demanda partiu das secretarias de educação e núcleos regionais de educação do Paraná vinculadas às áreas abrangidas pelos programas de gestão do patrimônio arqueológico em vários projetos realizados pela empresa em um grande contrato com a COPEL Distribuição S.A.  No âmbito do projeto, foram desenvolvidos materiais didáticos acerca do patrimônio cultural e da arqueologia, além de webnares realizadas no canal oficial da Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEEDPR) para a formação continuada dos professores da rede.

Trata-se de um programa abrangente, voltado ao público docente, que possibilitou atender 10 municípios envolvidos nos programas de gestão, além de outros municípios do estado do Paraná onde não foram realizados esclarecimentos e divulgação dos Bens Acautelados, durante as etapas de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico, uma vez que tais locais se encontravam fechados por questões sanitárias.

Para a execução do Programa Integrado de Educação Patrimonial, a equipe foi composta inicialmente pelas arqueólogas Carla Verônica Pequini, coordenadora geral dos projetos; e Angélica Aparecida Moreira da Silva, coordenadora de educação patrimonial. Elas foram responsáveis pela composição dos dois cadernos de atividades práticas para aplicação em sala de aula, de temática na área da Arqueologia e Patrimônio Cultural. E ainda realizaram o desenvolvimento de pesquisa e conteúdo, articulação institucional, adequação pedagógica, arte.

Posteriormente, a coordenação geral do projeto foi assumida pela arqueóloga Mariana Araújo Neumann, que prosseguiu com atividades online. A equipe foi engrandecida pela participação da Professora Doutora Melina Kleinert Perussatto, do Departamento de Ensino e Currículo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde ministra a disciplina de Estágio de Docência em História: Educação Patrimonial. O convite à Dra. Melina veio justamente por sua extrema competência e experiência na preparação de professores para o trabalho com patrimônio no ensino de História, o que foi, desde o início, o objetivo principal do projeto executado pela Ecossis.

Ao longo do cronograma foi integrado ao projeto “Canal do Professor” algumas temáticas abordadas nos cadernos de atividades, por demanda da Secretaria de Educação do Estado do Paraná SEED/PR, divididas nos eixos de cultura afrobrasileira e cultura indígena. A partir daí, buscou-se ressaltar a importância de preservar a cultura material e imaterial, possibilitando a compreensão desses agentes sociais do processo histórico.

Os objetivos que foram perseguidos no âmbito deste projeto de educação patrimonial foram aqueles dados pela Portaria IPHAN n.º 137/2016. São eles:

  1. a) Incentivar a participação social na formulação, implementação e execução das ações educativas;
  2. b) Integrar as práticas educativas ao cotidiano, associando os bens culturais aos espaços de vida das pessoas;
  3. c) Valorizar o território como espaço educativo, passível de leituras e interpretações por meio de múltiplas estratégias educacionais;
  4. d) Favorecer as relações de afetividade e estima inerentes à valorização e preservação do patrimônio cultural
  5. e) Estabelecer o debate local sobre as práticas educativas e as políticas de preservação;
  6. f) Promover articulações das políticas de preservação e valorização do patrimônio cultural com as de cultura, turismo, meio ambiente, educação, saúde, desenvolvimento urbano e outras áreas correlatas;
  7. g) Incentivar a associação das políticas de patrimônio cultural às ações de sustentabilidade local, regional e nacional.

Abordagem Construtivista

As atividades do Programa Integrado de Educação Patrimonial foram baseadas na metodologia de Paulo Freire, associada a uma abordagem construtivista.  Foram levados em consideração os conhecimentos docentes existentes a respeito do patrimônio natural e cultural da região, que é a referência para composição das aulas. A partir deste conhecimento foram inseridas as informações científicas geradas pelas pesquisas arqueológicas efetuadas no Brasil e na região.

As atividades primaram por construir bases para a prática da indicação dos referenciais culturais da própria comunidade, entendida como múltipla e diversa, da valorização dos bens culturais reconhecidos e acautelados pelos poderes públicos e com a perspectiva de compartilhamento para a prática cidadã que certamente, transcende a sala de aula.

A equipe da Ecossis entende que nesta construção de conhecimentos, o protagonismo é dos alunos e a escola é entendida como fonte multiplicadora destes saberes produzidos coletivamente.

Vale destacar que foram desenvolvidas 54 propostas práticas de aulas focadas em Arqueologia e Patrimônio Cultural, material com o objetivo de dar suporte aos professores da rede pública do Estado do Paraná na preparação de suas aulas. Além delas, foram realizadas duas atividades online que até o momento já contam com 518 visualizações de professores, excluídas as assistências ao vivo. Este é um número muito relevante, em especial sendo um público que multiplicará exponencialmente o conhecimento ali divulgado.

A equipe da Ecossis orgulha-se de concluir este projeto cumprindo todos os objetivos e atendendo satisfatoriamente às normas legais aplicáveis para este tipo de programa, como por exemplo, a Instrução Normativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN no 001, de 25 de março de 2015.

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