A cada ano, mais de 8 milhões de toneladas de plástico acabam nos oceanos, provocando prejuízos à vida marinha, à pesca e ao turismo. O custo desses danos aos ecossistemas aquáticos gira em torno de, pelo menos, US$ 8 bilhões por ano. Esses são os dados revelados pelo estudo internacional “Limites Legais sobre Plásticos e Microplásticos de Uso Único: Uma Revisão Global das Leis e Regulamentos Nacionais“, elaborado pela ONU Meio Ambiente, em parceria com o World Resources Institute (WRI).
O levantamento analisou legislações referentes ao plástico em mais de 190 países. Em julho de 2018, 66% deles já tinham aprovado leis e restrições, incluindo aí taxas e impostos, sobre o comércio e a distribuição de produtos fabricados com esse tipo de material e infelizmente o Brasil não é um deles.
No Brasil, existe um projeto de lei que restringe uso de plástico no país, mas ele ainda está em tramitação na Secretaria de Apoio à Comissão de Meio Ambiente do Senado, além disso, algumas cidades e estados já possuem algumas restrições que vigoram no âmbito estadual e municipal. É o caso do Rio de Janeiro, que foi o primeiro estado do país a proibir produtos com microesferas plásticas e Fernando de Noronha que baniu o uso e a venda de plásticos descartáveis.
#ChegaDePlástico
Se você acha que é hora do Brasil se juntar a tantos outros países e ter uma legislação mais moderna e sustentável, faça a sua parte!
Uma pesquisa realizada pelo DataSenado, com mais de 6 mil pessoas, revelou que os entrevistados são majoritariamente a favor da proibição do uso de sacolas plásticas, utensílios descartáveis, cosméticos com micropartículas de plástico e sobretudo, canudinhos. Das pessoas que participaram da enquete no site do Senado, 83% afirmaram que são a favor de banir canudos plásticos.
É preciso pressão popular para que o projeto de lei no 263/2018 seja aprovado. Você pode dar sua opinião na consulta pública, no site do Senado, neste link.
Abaixo da pergunta “Você apoia esta proposição”, basta você clicar SIM, após fazer um breve cadastro.
Participe, compartilhe, chame outras pessoas a se engajar neste movimento para proteger o meio ambiente!
Fonte: conexaoplaneta.com.br