Categoria: Notícias de Mercado

15 DE ABRIL – DIA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DO SOLO

Desde 1989, comemora-se o Dia Nacional de Conservação do Solo, em 15 de abril, uma oportunidade de aprofundar os debates sobre a importância do solo e a necessidade da utilização adequada desse recurso natural.

A data foi escolhida em homenagem a Hugh Hammond Bennett (1881-1960). Considerado o “pai da conservação do solo” nos Estados Unidos, ele foi líder do movimento pela conservação do solo, ainda na década de 1920. Seu trabalho influenciou a criação do Serviço de Conservação do Solo, hoje chamado Serviço de Conservação de Recursos Naturais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

No Brasil, a conservação dos solos geralmente também está atribuída a órgãos de gestão relacionados à agricultura, já que a erosão e o uso de determinados inseticidas são grandes problemas que podem levar à perda de nutrientes do solo e consequentemente de sua capacidade produtiva. No caso de São Paulo, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento atua no sentido de monitorar e prevenir a erosão, e melhorar as condições do solo para garantir a continuidade de seu uso.

Mas, isso também tem tudo a ver com a gestão do meio ambiente. É importante lembrar que a erosão não ocorre apenas em áreas de agricultura,  pois áreas florestais desmatadas também podem sofrer com esse problema.

Outros prejuízos derivados da degradação do solo são o selamento da terra, que agrava as enchentes, e os solos degradados captam menos carbono e outros gases de efeito estufa – GEE, interferindo nas mudanças climáticas.

Ao mesmo tempo, as mudanças climáticas também afetam a qualidade do solo. Temperaturas mais altas e eventos climáticos extremos, como secas, inundações e tempestades impactam diretamente na quantidade e fertilidade do solo. Chuvas ácidas provocadas pela poluição também podem afetar na destruição das árvores, tendo deslizamentos como consequência, tal como aconteceu na Serra do Mar, na década de 1980.

Apesar de sua importância, tanto para a alimentação da população e de animais, quanto para o meio ambiente, um relatório de 2016 das Nações Unidas revela que 33% dos solos do mundo estão degradados por erosão, salinização, compactação, acidificação e contaminação.

Na América Latina, cerca de 50% dos solos estão sofrendo algum tipo de degradação. Somente a erosão elimina 25 a 40 bilhões de toneladas de solo por ano, no mundo todo. Como resultado, as perdas de produção de cereais, por exemplo, foram estimadas em 7,6 milhões de toneladas por ano, no mundo. Isso afeta a segurança alimentar, aumenta os preços dos alimentos e pode levar milhões de pessoas à pobreza e à fome.

No Brasil, os solos sofrem com erosão, salinização, poluição e acidificação. A agricultura tradicional retira mais nutrientes do solo do que repõe. Isso acontece por falta de conhecimento a respeito de práticas sustentáveis e de políticas públicas de apoio ao pequeno produtor.

Assim, mesmo sem trabalhar como agricultores, nós também podemos fazer a nossa parte, ao adotar práticas que minimizem os impactos relacionados às mudanças climáticas e ao escolher alimentos que foram produzidos de formas sustentáveis, como agricultura orgânica, transição agroecológica e sistemas agroflorestais.

 

Fonte: Portal de Educação Ambiental

Leia a notícia original em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacaoambiental/2023/04/15-de-abril-dia-nacional-de-conservacao-do-solo/

 

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Governo encaminhará acordo de democracia ambiental ao Congresso

Após quatro anos paralisado em Brasília, o Acordo de Escazú voltou a tramitar. Assinado pelo Brasil e outros 23 países, o primeiro tratado ambiental da América Latina foi encaminhado do Itamaraty para a Casa Civil na última semana e aguarda a assinatura do presidente da República para ser enviado ao Congresso. Caso seja aprovado pelos congressistas, o acordo se torna lei nacional.

Segundo a previsão do Ministério do Meio Ambiente, o envio do texto ao Congresso deve ser feito na próxima semana, quando os países da América Latina e Caribe se reúnem na Argentina para a COP-2 do Acordo de Escazú, que negociará a governança do novo tratado.

A ministra Marina Silva deve participar da conferência, embora o Brasil ainda esteja na condição de observador das negociações, justamente por ainda não ter ratificado o acordo. Aberto a 33 países da região, o acordo foi assinado por 24 e ratificado por 15 deles.

Após receber a anuência de oito ministérios ligados ao tema, o Itamaraty encaminhou à Casa Civil uma exposição de motivos —assinada também pelos ministérios do Meio Ambiente, Povos Indígenas e Direitos Humanos— para a ratificação do acordo.

Último a enviar sua anuência, o Ministério da Agricultura estaria sob pressão de entidades do agronegócio contrárias aos compromissos do tratado, segundo pessoas que acompanham a tramitação do Acordo de Escazú.

Ainda durante a negociação do Acordo, representantes da pasta chegaram a se opor à menção ao princípio da precaução, mas a posição foi vencida, de acordo com observadores.

Entre os receios do setor, estaria a adaptação à obrigação de se informar sobre os riscos ambientais, o que implicaria a revisão da comunicação sobre riscos do uso de agrotóxicos. Em 2019, a Anvisa alterou o marco regulatório para agrotóxicos, afrouxando a classificação sobre riscos ligados aos produtos.

Candidato a sediar a COP-30 do Clima em 2025, o Brasil terá sua candidatura avaliada pelos países latino-americanos, já que a edição da conferência climática deve acontecer em um país da região naquele ano.

“A ratificação envia uma mensagem de que a ação ambiental é prioritária para o Brasil, que se coloca como liderança do tema na região”, avalia Renato Morgado, gerente de programas da Transparência Internacional Brasil.

“É coerente e esperado que o acordo seja priorizado pela base do governo no Congresso para que seja aprovado, como parte da reinserção do país no mundo pela via ambiental e também da reconstrução da governança ambiental”, aponta Morgado, citando que a gestão Bolsonaro agiu na direção contrário da prevista pelo Acordo de Escazú.

Bolsonaro reduziu espaços de participação, atacou o Inpe, que produz informação ambiental, espalhou desinformação ambiental, tentou influenciar indevidamente órgãos de Justiça e criminalizar defensores ambientais e seus territórios”, exemplifica.

“Até semana que vem o acordo deve ser enviado ao Congresso. Queremos que a ida da ministra Marina à COP simbolize o nosso apoio para que o acordo seja ratificado”, afirmou o secretário-executivo adjunto do MMA, Mauro Pires, nesta quinta-feira (13), no evento O Brasil no Acordo de Escazú, organizado por ONGs socioambientais em Brasília.

O evento lançou o Movimento Escazú Brasil, que busca mobilizar a atenção dos brasileiros para o tratado, pioneiro em prever mecanismos específicos de proteção a defensores ambientais, justamente em uma região que lidera o ranking de assassinatos de ativistas e defensores.

No último ano, o Brasil ficou no topo do ranking dos países que mais matam defensores ambientais, de acordo com a Global Witness, seguido pela Colômbia. Entre os 10 países do topo do ranking, 7 são da América Latina.

Além de prever mecanismos para prevenir, investigar e punir ataques, ameaças ou intimidações contra defensores ambientais, o acordo busca garantir direitos de acesso em três esferas: informação, participação e justiça em questões ambientais.

Entre as inovações que o acordo prevê para a participação pública, está a obrigação de órgãos públicos darem devolutivas sobre propostas colhidas em uma audiência pública, de modo que o público passe a contar com uma justificativa sobre as escolhas feitas em projetos públicos. Outra medida prevê a antecipação das consultas públicas para o início da elaboração dos projetos, e não apenas no momento do licenciamento ambiental.

“O Acordo de Escazú foi construído com a participação do Brasil e usando leis brasileiras como referências, o que deve facilitar nossa adaptação jurídica”, afirma Joara Marchezini, coordenadora de projetos do Nupef e eleita entre as representantes do público no Acordo de Escazú.

Além de contar com a participação de representantes da sociedade civil, o acordo prevê um comitê de monitoramento do cumprimento do acordo, com sete membros. Um dos candidatos é o brasileiro Rubens Born.

Advogado e doutor em saúde pública e ambiental, ele contribuiu para a construção do texto do acordo durante as negociações, que permitiram a inserção de propostas da sociedade civil na plenária, caso tivessem o apoio de pelo menos um país negociador.

Segundo Born, o acordo garante medidas práticas para evitar a repetição de tragédias ambientais conhecidas pelos brasileiros.

Ele cita o caso do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips na fronteira do Amazonas com a Colômbia e o Peru, no último ano. “O artigo 11 do acordo prevê a cooperação entre órgãos que atuam na prevenção de ilícitos ambientais, o que é muito importante nas zonas fronteiriças”.

Ainda segundo Born, os casos dos rompimentos de barragens de mineração da Vale, que levaram à destruição de Mariana (MG) em 2015 e de Brumadinho (MG) em 2019, também podem deixar de se repetir por meio do acesso à informação ampla sobre os riscos ambientais, e não só sobre os impactos.

Fonte: Folha de São Paulo

Leia a notícia original em: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2023/04/governo-encaminhara-acordo-de-democracia-ambiental-ao-congresso.shtml

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Ecossis é destaque no Jornal do Comércio

A Ecossis foi destaque no Jornal do Comércio, na coluna Observador, do jornalista Affonso Ritter, no dia 20/4/2023. O texto destaca a contratação da Ecossis pela FedEx, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de desenvolver e auxiliar na coordenação e implementação de um sistema de gestão ambiental para as filiais de Porto Alegre, Caxias do Sul, Santa Maria, Santana do Livramento e Uruguaiana, onde se inclui Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e controle de pedidos de licenciamentos e condicionantes nas filiais. O diretor-executivo da Ecossis, Gustavo Leite, explica que para inovar o gerenciamento, o núcleo de P&D da empresa desenvolveu uma ferramenta online que permite que a FedEx faça o acompanhamento em tempo real das ações ambientais desenvolvidas pela equipe técnica especializada. “Quando falamos de empresas de grande porte o resíduo gerado é muito alto e, por isso, o impacto ambiental pode ser amplo se não tratado da forma correta. O PGRS proporciona, por exemplo, que materiais como: papel/papelão, plástico, resíduos eletrônicos, computadores, lâmpadas, cartuchos de tinta e outros sejam devidamente transportados até um local adequado, e num futuro breve, por meio da tecnologia, atender todos os requisitos da logística reversa”, explica Leite.

 

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Por que o Dia da Terra é importante? Conheça 5 pontos para entender a data

O Dia da Terra, também conhecido como Dia Internacional da Mãe Terra, é comemorado em 22 de abril. É um dia em que diferentes setores da sociedade se reúnem para promover a sustentabilidade, afirma a Earthday.org, organização ambiental sem fins lucrativos responsável pela celebração da data.

Mais do que incentivar a reflexão, o Dia da Terra também é uma data para estimular a ação em prol do meio ambiente. Confira, abaixo, cinco pontos-chaves para entender melhor a sua importância:

  1. A data é um chamado de despertar para toda a sociedade

A crise ambiental precisa ser uma preocupação de toda a sociedade, incluindo governos e o setor privado.

Por isso, a Earthday.org defende que haja ação de todos os setores: das empresas e indústrias aos governos municipais, estaduais e nacionais.

O Dia da Terra é uma oportunidade para exigir que todos assumam responsabilidade e implementem soluções ousadas, criativas e inovadoras.

  1. Cada pessoa tem o poder de transformar o mundo

Os cidadãos têm um papel importante a desempenhar no processo de mudança: por um lado, exigindo ação da comunidade, de entes públicos e privados; por outro, com atitudes individuais. “Você tem um poder real para mudar por meio de sua influência como consumidor, eleitor e membro da comunidade. Não a subestime”, afirma a Earthday.org.

“Quando sua voz e suas ações são acompanhadas por milhões de outros ao redor do mundo, podemos criar um movimento inclusivo e impactante impossível de ignorar.”

  1. A educação é um pilar fundamental

Desde o início, a educação ambiental tem estado no foco do Dia da Terra porque é fundamental para a luta contra a mudança climática, explica a organização.

Para que haja uma sociedade e uma economia funcionais, acrescenta a instituição, os recursos naturais devem ser usados com sabedoria e eficiência, e todos os ecossistemas devem ser protegidos para garantir ar limpo, água potável e segurança alimentar. Isso só é possível com educação.

  1. As mobilizações do Dia da Terra acontecem em todo o mundo

Essa data especial vai além do dia 22 de abril. Durante todo o mês, marchas, atos e eventos voluntários acontecem em todo o mundo para encorajar o compromisso com um futuro sustentável.

  1. “Invista em nosso planeta”: o tema de 2023

A cada ano, o Dia da Terra reforça um tema importante. Em 2023, o tema é “Invista em nosso planeta” e destaca a importância de dedicar tempo, recursos e energia para enfrentar as mudanças climáticas e outros desafios ambientais.

“Quando investimos juntos em nosso planeta, estamos apoiando comunidades saudáveis, felizes e ricas em todo o mundo”, destaca a Earthday.

Algumas atitudes recomendadas pela Earthday.org para atingir o objetivo de 2023 incluem:

Plantar árvores;

Reduzir o uso de plástico;

Participar de atividades de conscientização sobre a mudança climática;

Conscientizar-se sobre os efeitos nocivos da fast fashion (moda rápida, em que as peças de roupa são feitas, usadas e descartadas rapidamente, causando grande impacto ambiental);

Comprometer-se com o consumo responsável;

E até mesmo organizar um evento do Dia da Terra.

Cada indivíduo, independentemente de onde esteja, pode ser parte dessa causa e dar a sua contribuição.

 

Fonte: National Geographic

Leia a notícia original em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2023/04/por-que-o-dia-da-terra-e-importante-conheca-5-pontos-para-entender-a-data

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Mais 13 parques poderiam ter concessões neste ano, diz BNDES

Em painel sobre ativos naturais, realizado no SINDEPAT Summit, no final de março, em Brasília, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Instituto Semeia apresentaram a evolução das concessões de parques naturais– federais, estaduais e municipais – no Brasil nos últimos anos. A gerente da área de Estruturação de Projetos do BNDES, Ludmila Costa da Silva, ressaltou o papel do banco em relação aos projetos e os desafios de proteger as florestas públicas. “O uso público é parte da função social dos parques nacionais e é importante destacar que nas concessões, a unidade de conservação continua sob o domínio público, com suas atividades sujeitas às normas e regras estabelecidas no Plano de Manejo”, destacou.

Na carteira do BNDES, há 13 parques em consulta pública que podem ir a leilão neste ano, segundo Ludmila. A lista inclui os parques da Serra da Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, o Jardim Botânico de Porto Alegre (RS), a Serra Furada (SC) e Jericoacoara, no Ceará. Em fase de estudo, há pelo menos mais duas dezenas de parques de diferentes perfis, como o Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, urbano, ou o Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas. Ela convidou os participantes a conhecerem mais sobre os projetos no Hub de Projetos, no www.projecthub.bndes.gov.br.

Mercado crescente

O coordenador de Projetos do Instituto, Adriano Sundfeld, destacou que há mais de 60 parques em projeto de concessão no Brasil atualmente. “Há diferentes estágios dos projetos de estruturação, mas temos alguns bastante adiantados”, disse. Entre os projetos apresentados, há 14 parques federais, 28 parques estaduais com projeto em estruturação própria ou pelo BNDES, e 26 parques na carteira de programas municipais. “Nosso objetivo é aprimorar a gestão dos parques por meio das parcerias com a iniciativa privada”, explicou. “Estamos falando de um mercado crescente de visitantes, da valorização do entorno natural no pós-pandemia e de um volume de pelo menos 56 milhões de visitantes/ano”, avaliou. Adriano Sundfeld listou ainda alguns dos grandes projetos já concessionados, destacando a oferta de bons contratos pelo governo como fundamental para o sucesso do projeto. Segundo o Instituto, o Parque Estadual do Caracol, no Rio Grande do Sul, teve ágiod e 5.341% no contrato de concessão de 30 anos, com resultado de R$ 150 milhões. No Parque Nacional do Iguaçu, assumido pelo consórcio Urbia+Cataratas, o ágio foi de 352%, com resultado de R$ 375 milhões. Como exemplo de parque municipal, Adriano apresentou o Parque do Ibirapuera, na capital paulista, concessionado ao grupo Urbia por R$ 70 milhões – ágio de 3.257%.

 

Fonte: 100xBrasil

Leia a notícia original em: https://www.panrotas.com.br/100xbrasil/concessoes/2023/04/mais-13-parques-poderiam-ter-concessoes-neste-ano-diz-bndes_195868.html

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Petrobras elege titular de nova diretoria voltada à transição energética e sustentabilidade

A Petrobras informou, na noite desta quarta (26), que concluiu a eleição do titular que vai ocupar a nova Diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade, esperada desde a transição de governo e que terá R$ 22,5 bilhões em investimentos.

O ocupante da diretoria será ocupada por Maurício Tolmasquim, atual gerente executivo de estratégia e planejamento da estatal. A área vai coordenar atividades de descarbonização, mudanças climáticas, novas tecnologias e sustentabilidade e vai incorporar as atividades comerciais de gás natural, com prazo de gestão até 13 de abril de 2025.

Segundo a Petrobras, a indicação foi submetida aos “procedimentos internos de governança corporativa, incluindo as respectivas análises de conformidade e integridade necessárias ao processo sucessório da companhia”.

A estatal também confirmou a eleição de Mário Vinícius Spinelli para a Diretoria de Governança e Conformidade.

Tolmasquim e Spinelli se juntam aos outros oito diretores que foram confirmados pela estatal no mês passado, além do atual presidente Jean Paul Prates.

 

Leia mais em:

https://www.gazetadopovo.com.br/economia/breves/petrobras-elege-titular-nova-diretoria-transicao-energetica/

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Fonte: Gazeta do Povo

Leia a notícia original em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/breves/petrobras-elege-titular-nova-diretoria-transicao-energetica/

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Ações de inovação e sustentabilidade do governo são discutidas em fórum de energias renováveis

A secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Simone Stülp, tratou de inovação sustentável e ações do governo em painel realizado nesta quinta-feira (27), durante o 18º Fórum Regional de Geração Distribuída (Fórum GD Sul), em Porto Alegre.

Simone citou um relatório recente da Ember, organização sem fins lucrativos da área ambiental. Conforme os dados, a produção de energia solar cresceu 24% em 2022, enquanto as fontes renováveis produziram 39% da eletricidade global no mesmo ano. O estudo também mostra que 2023 será um momento decisivo na virada em direção ao consumo sustentável de energia no planeta.

A questão da sustentabilidade e da geração de energia é uma prioridade do atual governo do Estado, conforme pontuou Simone. Na Sict, o planejamento estratégico está dividido em três eixos, e um deles, o eixo transformar, tem como um dos focos a transição energética para fontes renováveis. “As ações da Sict são planejadas para fomentar pesquisas e promover desenvolvimento tecnológico, sempre pensando na sustentabilidade”, afirmou ela.

Outros tópicos abordados por Simone foram as cidades inteligentes, que também envolvem a questão das energias sustentáveis, e as estratégias de desenvolvimento do estado. “Temos oito regiões estratégicas no RS, e em cada uma delas trabalhamos sempre com os atores da quádrupla hélice da inovação, com atenção especial para a área de energia e sustentabilidade”, enfatizou.

Também participaram do painel a secretária estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann; a coordenadora do grupo de pesquisa LIfE Sustainability, Ângela Danilevicz; as estudantes de engenharia de gestão de energia Martina Rönnau e Mariana Rönau; a coordenadora do programa Selo + Energia Sustentável, Aline Pan, e a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE), Juliana Klas.

O Fórum GD Sul é realizado pelo Grupo FRG Mídias & Eventos em parceria com a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). Ocorre nesta quarta e quinta-feira (26 e 27), no BarraShoppingSul.

 

Fonte: Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Leia a notícia original em: https://www.inova.rs.gov.br/inovacao-e-sustentabilidade-forum-de-energias-renovaveis 

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Com foco em sustentabilidade, Reino Unido busca estreitar relações com o Rio Grande do Sul

Com a coroação do novo rei da Inglaterra, Charles III, e da rainha consorte, Camilla, no próximo sábado (6), na Abadia de Westminster, em Londres, parcerias nas áreas da ciência, tecnologia e sustentabilidade devem se intensificar na relação entre Brasil e Reino Unido. Nesse sentido, o Rio Grande do Sul pode se tornar um grande aliado, ganhando protagonismo, especialmente, quando o assunto é economia e energia sustentável. A agricultura verde e as health techs também entram no radar dos atores ingleses, tanto politicamente quanto no setor privado.

A avaliação é da vice-embaixadora do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins, que esteve em Porto Alegre para um coquetel em comemoração à posse de Charles III, que aconteceu nesta quinta-feira (4), no British Club, e se encontrou com a reportagem do Jornal do Comércio no Instituto Caldeira horas antes. Na oportunidade, ela aproveitou para apresentar o novo Cônsul Honorário do Rio Grande do Sul, Ricardo Sondermann, e reforçar que essa é uma iniciativa para reaproximar a Inglaterra dos gaúchos. “Faz um tempo que estamos tentando aumentar a relação com o Rio Grande do Sul. A nomeação do Cônsul Honorário nos ajuda a estreitar as relações, com foco nas áreas de tecnologia e inovação”, considerou a diplomata.

Energia renovável e hidrogênio verde entram no radar do Reino Unido

O objetivo de se aproximar do Rio Grande do Sul é impulsionado pela vocação do Estado para produção de energia renovável, com a energia eólica offshore, e de hidrogênio verde, além do potencial para agricultura sustentável. “O Reino Unido tem o segundo maior mercado de energia offshore e temos metas muito ambiciosas para a criação de um mercado de hidrogênio verde. Podemos ter cooperação entre empresas daqui e colaborar também no âmbito político, apresentando nossos marcos de regulação, já que temos um caminho bem consolidado para offshore, por exemplo. Nessas áreas, vale destacar que é preciso pensar de forma holística”, ponderou.

Ainda segundo ela, o país britânico entende que a sustentabilidade tem que andar lado a lado com a econômica e com a inovação e que, na Inglaterra, isso já é perceptível na ponta, entre os consumidores, movimento que se espalha entre os europeus de forma geral. “Os consumidores britânicos estão dispostos a pagar a mais por produtos de agricultura verde e com selo de sustentabilidade.” Para ela, essas pautas, tão caras ao novo Rei da Inglaterra há tantos anos, precisam estar em harmonia no setor público e privado. “Já nos anos 1970, Charles III pensava nessa pauta. Ele fala não só da importância ambiental, mas da inclusão de povos originários e de desenvolvimento de de modelos econômicos viáveis; Ele entende que precisamos trabalhar juntos em novos modelos econômicos,” refletiu.

O Reino Unido, segundo destacou, também incentiva projetos de descarbonização no Brasil e é o terceiro país que mais doa para fundos internacionais. No Rio Grande do Sul, ela vê como positivo a participação do estado e da Capital no Programa  WasteZero, para redução de lixo, e a crescente participação de Porto Alegre no cenário da inovação, com eventos como o South Summit. “Tivemos várias empresas britânicas no South Summit. A ideia é buscar identificar áreas onde podemos chegar a um entendimento e formalizar essas relações. Londres, por outro lado, é um grande polo de dinheiro verde.”

A vice-embaixadora enfatizou, ainda, o poder do Brasil na agricultura e do Rio Grande do Sul dentro da produção brasileira, ressaltando a parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para plano de baixo carbono. ” Ver as possibilidades deste Estado é algo fantástico”, concluiu. Também estiveram presentes na reunião, no Instituto Caldeira, o diretor de Comércio para o Brasil, Martin Whalley, e o diretor de operações do Jornal do Comércio, Giovanni Jarros Tumelero.

Fonte: Jornal do Comércio
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Brasil pode virar potência global em energia limpa, diz relatório

O Brasil se encontra em posição favorável para enfrentar as mudanças climáticas com sucesso, de acordo com o Relatório sobre Clima e Desenvolvimento para o Brasil (CCDR, na sigla em inglês), divulgado ontem pelo Banco Mundial. Ainda conforme o estudo, o país pode se tornar uma potência global de energia limpa, salvar a Amazônia e, ao mesmo tempo, proporcionar uma vida melhor à população.

O relatório avalia que o Brasil pode expandir a economia e combater as mudanças climáticas com investimentos relativamente modestos em agricultura, combate ao desmatamento, energia, cidades e sistemas de transporte. Um fator que colabora para o cenário é a posição privilegiada do país em termos de acesso a energias renováveis, já que 80% da matriz energética é de fontes renováveis, enquanto a média mundial está entre 15% e 27%.

“Em primeiro lugar, o Brasil deve aproveitar sua vantagem em energia renovável para se tornar uma potência de energia, e, em segundo lugar, implementar um plano para proteger a Amazônia para as pessoas que vivem lá e para o próprio país”, disse Johannes Zutt, diretor do Banco Mundial para o Brasil.

Zutt acrescentou que o caminho para se tornar uma potência de energia limpa não custaria ao país mais do que os planos atuais de expansão do uso de combustíveis fósseis, porque os gastos iniciais mais altos seriam totalmente compensadas pela economia subsequente.

Stephane Hallegate, consultor sênior de Mudanças Climáticas do Banco Mundial e co-autor do relatório, afirmou que, em comparação com outros países, os custos econômicos e as necessidades de investimento no Brasil estão entre as mais baixas.

Ainda assim, ele enfatizou a importância do combate ao desmatamento. “Como uma economia baseada em energia renovável, o Brasil está bem posicionado para competir no crescente mercado global de bens e serviços verdes. Mas, para ser verde, o Brasil também precisa reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, que hoje ainda estão entre as 10 maiores do mundo, não porque usa combustíveis sujos, mas porque continua cortando florestas para produzir madeira”, disse Zutt.

No relatório, o CCDR destaca os caminhos que o Brasil pode seguir para ter êxito no combate às mudanças climáticas. Entre as principais recomendações estão cumprir a promessa de zerar o desmatamento ilegal até 2028; fortalecer a agricultura inteligente em termos de clima; realizar intervenções em toda a economia; acelerar reformas; promover o manejo de terra e usos sustentáveis; melhorar a eficiência energética; investir em soluções baseadas na natureza; e capitalizar as vantagens do país em energia renovável.

 

Fonte: Correio Brasiliense

Leia a notícia original em: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2023/05/5091968-brasil-pode-virar-potencia-global-em-energia-limpa-diz-relatorio.html

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Brasil ultrapassa 29 GW de potência instalada em energia solar

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 29 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 13,1% da matriz elétrica do País, informou nesta sexta-feira, 12, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Desde julho do ano passado, a fonte solar – segunda maior do País em potência instalada, perdendo apenas para as hidrelétricas -, têm crescido, em média, 1 GW por mês. Em julho do ano passado a potência instalada era de 16,4 GW. O crescimento vem sendo puxado pela geração distribuída (GD), que soma 20,5 GW de potência instalada, decorrente de R$ 101,7 bilhões em investimentos.

Já os grandes parques solares (geração centralizada) somam 8,5 GW de potência instalada, fruto de R$ 42,2 bilhões em novos investimentos.

De acordo com a entidade, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 143,9 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 42,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 870 mil empregos acumulados.

Além disso, o aumento da energia solar também já evitou a emissão de 36,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, informa a Absolar.

Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, o crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e fortalece a vocação do País para produção de hidrogênio verde. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde (H2V) mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos”, diz.

Ele informa que segundo estudo da consultoria Mckinsey o Brasil poderá ter uma nova matriz elétrica inteira até 2040 destinada à produção do H2V.

Para tanto, o País deverá receber cerca de US$ 200 bilhões em investimentos no período, como geração de eletricidade, linhas de transmissão, unidades fabris do combustível e estruturas associadas, incluindo terminais portuários, dutos, armazenagem, explica.

 

Fonte: Infomoney

Leia a notícia original em https://www.infomoney.com.br/negocios/brasil-ultrapassa-29-gw-de-potencia-instalada-em-energia-solar/

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