Dia: 29 de dezembro de 2022

BNDES libera R$ 1 bi para fundo de infraestrutura

A diretoria do BNDES aprovou a contratação e subscrição de cotas de dois fundos de investimento com foco em infraestrutura geridos por empresas do grupo Vinci Partners: o fundo de crédito Vinci Crédito FI-Infra Institucional RF e o fundo de participações Vinci Climate Change FIP Multiestratégia (VICC). Com isso, o banco participará com até R$ 500 em cada um deles – totalizando até R$ 1 bilhão em aportes – e espera que sejam captados mais R$ 2 bilhões de capital privado.

Os recursos deverão ser investidos prioritariamente em projetos dos setores de energias renováveis e água e saneamento no VICC, e em projetos de geração renovável e transmissão, saneamento básico, logística, mobilidade urbana e telecomunicações no Vinci Crédito.

Os dois fundos estão entre os cinco selecionados por meio de chamada pública de infraestrutura lançada em janeiro deste ano pelo BNDES. A iniciativa busca desenvolver o mercado, acelerar o investimento privado e viabilizar melhorias de longo prazo na qualidade dos serviços do setor.

A participação do BNDES em cada fundo é limitada a R$ 500 milhões, totalizando um montante de até R$ 2,5 bilhões em aportes nos cinco fundos. Mas estima-se que R$ 5 bilhões de capital também sejam mobilizados para esses fundos de infraestrutura, alcançando cerca de R$ 7,5 bilhões em investimentos.

Fonte: Valor Econômico

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dica ambiental

Novo tipo de plástico se biodegrada em dias

O plástico é usado em diversos produtos graças a sua versatilidade e resistência à água e calor. Mas essas qualidades fazem com que eles durem por milhares de anos até se degradarem. Enquanto isso, o material continua poluindo os oceanos, e a natureza de forma geral.

Mas agora, químicos da Universidade de Konstanz desenvolveram um plástico biodegradável que oferece a mesma durabilidade e resistência do plástico comum. Só que o material conta com uma tecnologia que o faz se degradar em meses ou até mesmo dias.

Poliéster – 2,18, o plástico super biodegradável

O novo material é composto por uma unidade curta de diol com dois átomos de carbono e um ácido dicarboxílico com dezoito, que dão o nome ao material de poliéster – 2,18. Os pesquisadores inseriram pontos de ruptura no material que permitem que o material se desfaça em seus módulos básicos. Tudo isso com a mesma estrutura densa que fornece a durabilidade dos plásticos comuns e com a possibilidade de seus pedaços desmembrados serem recuperados e reutilizados.

Os testes de durabilidade foram realizados em laboratório e em uma usina de compostagem industrial. Na usina, os micróbios degradam o material em dois meses, o que já é extremamente rápido pro plástico. Enquanto no laboratório, as enzimas naturais desfizeram o plástico completamente apenas em alguns dias.

“Nós também ficamos surpresos com essa rápida degradação. Claro que não podemos transferir os resultados da usina de compostagem um para um em qualquer condição ambiental concebível. O material é de fato biodegradável e indica que é muito menos persistente do que plásticos como o HDPE, se for liberado involuntariamente no meio ambiente.” explica Stefan Mecking, principal autor da pesquisa, em resposta ao News Atlas.

Os pesquisadores ainda apontam que querem estudar a possibilidade do material ser usado em impressões 3D e seu uso em embalagens.

Fonte: Olhar Digital

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Energia solar já é adotada por 14% dos pequenos negócios no Brasil

Um recente levantamento realizado pelo Sebrae em parceria com o IBGE mostrou que os donos de pequenos negócios no Brasil estão mais conscientes sobre as ações ligadas à sustentabilidade em seus empreendimentos. A Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios revelou que o uso de energia solar nos pequenos negócios já é realidade, e é adotado em 14% dessas empresas.

A pesquisa também mostrou que 74% das micro e pequenas empresas implementaram o controle do consumo de energia.

Essa, que é a prática de sustentabilidade mais aplicada no universo das MPE, foi adotada até mesmo pelos negócios de menor porte, como os microempreendedores individuais, com a adesão de 71% desse público.

Uma outra recente pesquisa, dessa vez divulgada pela plataforma Cupom Válido a partir de dados da Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), mostra que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de contas de luz mais caras do mundo. Nos últimos cinco anos, o custo da energia elétrica brasileira aumentou 47%, o que contribuiu para que o país subisse de posição na lista, ficando apenas atrás da Colômbia.

“Existe um potencial gigantesco a ser desbravado quando falamos de energia limpa. Compreender as vantagens da energia solar tanto em relação à economia quanto à sustentabilidade e respeito ao meio ambiente é crucial também para os pequenos negócios. Essa é a fonte de energia que mais gera empregos no mundo, além de ser uma das fontes energéticas mais estratégicas para acelerar o desenvolvimento sustentável do nosso país”, ressalta  o CEO da Elétron Energy, André Cavalcanti.

A empresa, com sede em Pernambuco e filiais em diversas capitais brasileiras, tem entre seus clientes negócios em diversos segmentos e em diferentes cidades do país.

Alternativas como o mercado de energia limpa compartilhada devem trazer profundas e importantes transformações no país nos próximos anos.

“Os donos de micro e pequenos negócios podem se beneficiar muito com a energia limpa compartilhada. Além de reduzir os impactos no meio ambiente e nas mudanças climáticas, essa tecnologia promove uma redução significativa na conta de luz todos os meses, sem necessidade de instalações de placas fotovoltaicas ou taxas de adesão”, explica o CEO da Juntos Energia, José Otávio Bustamante.

A empresa é a primeira do país a conseguir conectar usinas às redes das concessionárias lançando o modelo de portabilidade na geração de energia residencial e para pequenas e médias empresas.

Os dados revelados pela pesquisa do Sebrae também mostram que existe uma preocupação das MPE com outros aspectos da sustentabilidade, como o controle no consumo da água (que é observado por 65% das empresas), na gestão do consumo de papel (praticada por 62%) e na separação para a coleta seletiva de lixo (implementada em 55% das micro e pequenas empresas).

Confira os números da pesquisa do Sebrae:

  • 74% das micro e pequenas empresas implementaram o controle do consumo de energia.
  • 65% das MPE adotaram o controle do consumo de água.
  • A gestão do consumo de papel é adotada por 65% dos pequenos negócios.
  • 55% das MPE praticam a separação para a coleta seletiva de lixo.
  • O uso de energia solar é adotado em 14% dos pequenos negócios.

Elétron Energy

Presente no mercado desde 2012, a Elétron Energy oferece um ecossistema de soluções em energia, proporcionando eficiência e previsibilidade aos negócios. Com sede em Recife-PE e filiais em seis capitais brasileiras, o GRUPO ELÉTRON ENERGY é formado pela Elétron Gestão, Elétron Power, Elétron Energy, Mercúria Comercializadora e Juntos Energia. Em 2019 foi eleita a 2ª melhor empresa de Energia Elétrica do Brasil, e passou a fazer parte do fundo Americano de investimentos Alothon Group LLC. A Elétron integra o Pacto Global da ONU e também assume a responsabilidade de contribuir para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Site oficial: https://eletronenergy.com.br/

Juntos Energia

A Juntos Energia tem como fundadores José Otávio Bustamante e Rodrigo Protázio. O projeto nasceu a partir de um trabalho acadêmico de um curso criado pelas universidades de Harvard e MIT. Ao final do curso, 400 protótipos foram submetidos, e o modelo de painel solar híbrido criado por José Otávio acabou entre os 20 selecionados para aprofundar a prototipação ao Prototype Camp do MIT.

E foi através da troca com outros especialistas em geração de energia que o empreendedor decidiu criar um projeto baseado no modelo de negócio atual da empresa, focando no serviço de compartilhamento de energia.

O projeto venceu uma série de premiações e recebeu aceleração, mentoria e investimentos. Em 2021, foi incorporado pelo fundo de private equity americano Alothon Group e Elétron Energy, uma das maiores comercializadoras e geradoras de energia elétrica e de gás natural do Brasil.

Site oficial: https://juntosenergia.com.br/

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Avanço do ESG marcará aperto regulatório contra o ‘greenwashing’ a partir de 2023

Durante sua participação na Conferência COP15 sobre Biodiversidade, em Montreal, no Canadá, no início de dezembro, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que é preciso adotar quadros regulatórios e medidas de transparência que acabem com o chamado “greenwashing“, classificado por ele como um “faz de conta” para os clientes de que a empresa é ambientalmente correta. A declaração está em linha com uma série de iniciativas que entrarão em prática a partir de 2023. Trata-se de iniciativas que exigirão maior cuidado das organizações tanto em suas ações individuais como no relacionamento com seus públicos de interesse.

Na França, por exemplo, o ano que vem marcará o início da vigência da Lei do Clima e da Resiliência. Já em 2024, todo o continente europeu deverá obedecer à Diretiva de Práticas Comerciais Desleais proposta pela União Europeia. Juntas, essas duas regulamentações definem critérios mais claros sobre os processos que as empresas terão que adotar para fazer qualquer reivindicação ambiental sem risco de serem acusadas da prática de greenwashing.

O CEO da plataforma brasileira SaaS para compliance Kronoos, Alexandre Pegoraro, ressalta que, na prática, os novos regulamentos anti-greenwashing, que devem atingir ao Brasil em breve, têm em comum o aumento das exigências para que as empresas coletem seus próprios dados para respaldar quaisquer reivindicações ambientais e que os dados sejam claros, objetivos e verificáveis. Segundo ele, além de dados referentes aos processos produtivos, esta captação se refere também aos relacionamentos entre as organizações e seus públicos-alvo.

“É fundamental que as empresas se certifiquem das práticas ambientais de seus parceiros, fornecedores e funcionários”, afirma.

O executivo comenta que essa preocupação já tem crescido nas empresas brasileiras. “Em 2022, registramos um aumento de 220% no uso do módulo ESG da nossa plataforma, que oferece os serviços Know Your Customer (KYC), Know Your Employee (KYE), Know Your Partners (KYP) e Know Your Supplier (KYS). Este mapeamento feito com tecnologias de ponta para mineração de dados e crawling, permite que as empresas tenham em questão de segundas informações financeiras, jurídicas e outras para gerar transparência e conforto nas relações com seus targets“, afirma.

O aumento dos esforços por parte das empresas para uma atuação ESG mais verdadeira foi reforçado por Guterres. Segundo ele, os governos precisam desenvolver planos de ação ousados para proteger os recursos naturais colocando o planeta na direção da recuperação. Para isso ele quer a participação de investidores e do setor de negócios colocando a proteção da biodiversidade em seus planos e projetos.

Sobre o Kronoos

O Kronoos é uma plataforma de compliance BIG DATA, que, através de mais de 3.500 fontes, nacionais e internacionais, realiza análises, a partir de IA, para verificação de processos, vestígios de corrupção, lavagem de dinheiro, terrorismo, leis ambientais, crédito e mídia negativa, entregando esse resultado para os nossos clientes em menos de 1 minuto.

Por meio dessa solução, unificando e padronizando dados de fontes públicas e privadas, o cliente pode evitar qualquer tipo de surpresa negativa, podendo ostentar elevados níveis de representatividade no conceito ESG, reforçando seus processos de Know Your Customer (KYC), Know Your Employee (KYE), Know Your Partners (KYP), Know Your Supplier (KYS).

Para saber mais acesse https://kronoos.com/

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