Dia: 21 de julho de 2023

Descarte irregular de lixo traz prejuízos ao cidadão e ao meio ambiente

A coleta de descartes irregulares consumiu exatos R$ 7.019.863,63 dos cofres públicos do Distrito Federal nos três primeiros meses de 2023. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu, de janeiro a março, 160.089 toneladas de resíduos nas vias da capital do país. Para além do prejuízo financeiro, a prática de jogar lixo nas ruas traz impactos ambientais, transtornos à população e problemas para a saúde pública.

Pequenas embalagens de alimentos, papéis e tocos de cigarro descartados irregularmente, por exemplo, podem provocar alagamento nas ruas. Levados pelo vento e pela chuva, esses materiais acabam entupindo bocas de lobo, impedindo a drenagem da água. Só neste primeiro trimestre, 5.706 toneladas de resíduos leves foram recolhidos com varrição e catação em áreas públicas, um custo de pouco mais de R$ 3,5 milhões.

“Já os materiais volumosos, como móveis velhos e restos de construção civil, atraem animais peçonhentos como os escorpiões e propiciam o acúmulo de água, colaborando para a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito causador de doenças como dengue, chikungunya e zika”, explica a engenheira ambiental do SLU Mayara Menezes. “Além disso, alguns resíduos podem se decompor e contaminar o solo”, completa.

A retirada de móveis abandonados em áreas públicas é feita de forma manual – os garis do SLU coletaram 5.497 toneladas de volumosos nos primeiros três meses do ano, quase R$ 480 mil de gasto. “Os restos de construção civil, no entanto, dependem de uma pá carregadeira para serem recolhidos”, conta Mayara. A coleta mecanizada rendeu, no mesmo período, 149.886 toneladas de entulho, com um prejuízo de R$ 3 milhões aos cofres públicos.

“Toda a verba gasta com o descarte irregular poderia ser investida em outros serviços, como educação ambiental e implantação de novos equipamentos públicos. Para isso, bastaria a população se conscientizar e dar a destinação correta para os resíduos”, ressalta a engenheira ambiental. “Por isso, a educação e a fiscalização são tão importantes”, garante.

O Governo do Distrito Federal oferece muitas opções para o cidadão interessado em preservar o meio ambiente e as contas públicas com uma boa gestão dos resíduos sólidos urbanos. Além das coletas seletiva e convencional, vários equipamentos públicos dedicados ao recebimento de resíduos estão espalhados por todo o DF. A população tem mais de 880 opções para dar a destinação correta ao lixo.

 

Fonte: Jornal de Brasília

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Energia solar deverá fazer parte do Minha Casa, Minha Vida

Em entrevista ao Canal Solar, Adalberto Maluf, secretário nacional do Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, esclareceu que o Governo Federal tinha a disposição de vetar a energia solar na retomada do programa Minha Casa, Minha Vida, porém retrocedeu em sua decisão.

“Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, realmente tinha essa primeira disposição do governo de vetar tanto o artigo 37 quanto o artigo 38 da MP da Minha Casa, Minha Vida. Mas, após a intervenção do Ministério de Meio Ambiente junto aos demais ministérios, o Ministério do Meio Ambiente obteve apoio para que o artigo 38 – da redução de 50% do custo de disponibilidade – não fosse vetado, que aos olhos do MMA, seria mais importante para garantir com que as populações mais carentes possam também gerar energia para elas. Por isso, houve um compromisso do governo de não vetar o artigo 38”, relatou Maluf.

“Já o artigo 37, da venda de excedentes de energia, por mais importante que a gente considere a medida e veja muito mérito na inserção dela, nós consideramos que ela precisava de um debate muito mais maduro com todos os entes do setor elétrico brasileiro, e não seria com uma emenda que a gente ia fazer uma mudança tão importante no setor”, concluiu.

Horas atrás, conforme noticiado pelo Canal Solar, Jader Filho, ministro das Cidades, afirmou que a energia solar havia sido um dos vetos. “Houve diversos vetos. O que posso falar especificamente é que a questão da energia solar foi um dos vetos que aconteceram, outro foi do seguro estruturante e a questão dos cartórios também foi vetada. Então terão alguns outros vetos, mas não serão muito mais que isso. Os principais são esses três”, disse o ministro ao G1.

Diante das declarações e afirmações feitas a respeito do programa Minha Casa, Minha Vida, o setor aguarda confirmação do que irá acontecer por meio da publicação no DOU (Diário Oficial da União), prevista para sair até amanhã (14).

Fonte:  Canal Solar

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