Dia: 3 de agosto de 2023

Biocombustível: BNDES amplia recursos de programa voltado ao RenovaBio

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a dotação complementar de R$ 1,5 bilhão para a linha de crédito voltada à política brasileira de estímulo aos biocombustíveis, RenovaBio. Com a ampliação, o orçamento total para o programa passa a ser de R$ 3,5 bilhões até o fim de 2024. “Com a redução da taxa inicial de juros e a definição de metas de acordo com o nível de eficiência energética do cliente, mudanças implementadas para o biênio 2023-24, estamos conseguindo atingir uma parcela ainda maior do setor de biocombustíveis”, afirmou, em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O crédito ambiental, social e governança (ASG, na sigla criada pelo BNDES) para o setor de biocombustíveis foi um incentivo criado pelo BNDES em janeiro de 2021. Até o início de 2023, o sistema havia aprovado 13 operações de financiamento na soma de R$ 1,1 bilhão. Segundo o banco, mais de R$ 1 bilhão já foi desembolsado e outras operações são analisadas pela instituição financeira. A expectativa é de que o conjunto de usinas apoiado pelas operações já contratadas será capaz de evitar emissões de 3,4 milhões de toneladas de carbono por ano, volume 14% maior ao verificado antes dos financiamentos.

 

Fonte: Época Negócios

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“O Brasil voltou a ser sinônimo de sustentabilidade”, diz presidente da APEX em evento sobre transição energética

Durante encontro de lideranças do setor de energia para discussão da transição energética, nesta terça (2), no Rio de Janeiro, em entrevista à CNN, Jorge Viana, presidente da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), disse confiar no potencial brasileiro de destaque na energia limpa.

“O Brasil talvez seja o único país do mundo que vem fazendo a transição energética há muito tempo, primeiro pelo potencial hidrelétrico, depois pelo extraordinário potencial geração de energia eólica solar e de biomassa”, disse Viana, que fez parte da abertura do evento promovido pela Engie Brasil.

O líder da Apex também citou o protagonismo brasileiro no hidrogênio verde. “O Brasil tem reduzido o desmatamento e voltou a ser sinônimo de sustentabilidade sendo protagonista do tema, obviamente também na geração de energia limpa, com a chegada do hidrogênio verde. Talvez seja um dos poucos países que vai poder rapidamente exportar energia para o mundo inteiro”, finaliza.

Durante os painéis, aconteceram debates desde a “descarbonização” da indústria até como realizar uma transição energética justa dentro da complexidade social do Brasil, além de questões sobre o papel do país na liderança mundial da transição energética.

“O Brasil é a ‘Disneylândia’ do setor sustentável na área de energia renovável, temos todos os recursos, como, vento e água. A gente precisa de medidas para que novas fontes sejam integradas ao sistema e também precisa refinar a regulamentação para que não tenha mais subsídios que não sejam necessários. Chegou a hora do Brasil ser protagonista”, afirma Maurício Bähr, CEO da ENGIE Brasil.

Investimentos são aliados do avanço da ampliação da matriz energética brasileira, possibilitando que o campo das fontes renováveis se intensifique cada vez mais. Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, acredita que o Brasil não pode perder a oportunidade com o tema debatido mundialmente.

“O BNDES é fundamental, financiou 70% da geração de energia no país. No planejamento do setor de energia, são investimentos de bilhões e numa economia como a brasileira, os projetos podem desmontar no meio do caminho. Não podemos perder a janela de oportunidade de ser protagonista da transição energética. Em 2022, o mundo investiu US$ 24 trilhões [cerca de R$ 125 trilhões] somente em energia renovável. Já o Brasil tem o ‘Fundo Clima’ e precisa ser mais ousado com recursos”, diz a executiva.

Mesmo com a expansão de outras fontes, as hidrelétricas ainda são o ‘porto seguro’ da segurança energética do Brasil e também foi citado nos debates, lembrou a Heloísa Borges, diretora de Estudos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

“Se a gente tem um cenário que provoca um regime de seca muito acelerado, precisamos migrar para outra fonte. A hidroeletricidade pode crescer, mas fazemos escolhas enquanto país, por exemplo não avançar mais nas hidrelétricas com grandes reservatórios, por questão ambiental”, diz Heloísa.

 

Fonte: CNN

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3ª Reunião Ordinária do Comitê Socioambiental do Porto de Ilhéus

Na ocasião foi apresentado o Plano de Gestão Ambiental (PGA) do Porto e suas principais alterações, a Agenda Ambiental Local, as ações executadas no âmbito dos programas ambientais no último semestre e o cronograma de ações a serem executadas no período 2023-2024.

A Reunião contou com a participação de representantes de instituições da sociedade civil: Grupo de Amigos da Praia (GAP), Instituto Nossa Ilhéus, Universidade Federal do Sul da Bahia, Associação de Pescadores e Marisqueiras do São Miguel (APESMAR), Associação de Produtores e Armadores de Pesca de Camarão e Peixes Diversos de Ilhéus (ACAPE), Ecosul Turismo; de representantes das três operadoras portuárias que atuam diretamente no Porto de Ilhéus: Intermarítima Portos e Logística, Multilog, Menezes e Filho; Órgão Gestor de Mão de Obra de Ilhéus (OGMOIL), além de representantes da CODEBA e Ecossis Soluções Ambientais, empresa contratada da CODEBA para implementação e execução dos programas ambientais.

Na oportunidade, o novo Gerente do Porto de Ilhéus, o Sr. Maurício Galvão, se apresentou aos membros do Comitê e acompanhou a reunião, as tratativas e ações realizadas no âmbito dos programas ambientais do Porto do Ilhéus.

Confira as fotos do encontro:

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