Dia da Natureza: por que falar de sustentabilidade é falar de qualidade de vida?
Nesta quarta-feira (4) é celebrado o Dia da Natureza, data de conscientização acerca da preservação e importância do meio ambiente. Afinal, sustentabilidade é qualidade de vida!
O professor aposentado do Departamento de Oceanografia e Ecologia, Luiz Fernando Schettino, explica que o ser humano faz parte da natureza e esse relacionamento influencia diretamente um no outro, refletindo na sustentabilidade.
A ação do homem impactam em muitas áreas sendo a mais visível no aquecimento global. “O que nós estamos sentindo hoje, isto é, o desequilíbrio do clima, foi por causa das emissões de gás estufa, oriundo da queima de derivados do petróleo, principalmente, do carvão mineral, do gás natural, que foram tomadas há 20, 30 anos atrás”, aponta o professor.
Outros fatores, como enchentes e seca, também são resultados dessas ações, explica o especialista. “Destruímos as florestas que ajudam a infiltrar a água da chuva, equilibra os climas locais, regionais e evitar as enchentes. Quando chove, grande parte da água infiltra o solo e é armazenada pelas florestas para manter os rios e as nascentes o ano todo e com isso não dá uma enchente tão forte e não falta água quando é ao período de estiagem”.
Para além das mudanças climáticas, as ações humanas influenciam também no surgimento de doenças. “A aplicação de agrotóxico já é um sintoma do desequilíbrio e desmatamento, porque essas ações leva, a aparecer novos vetores de doenças”, elucida o professor.
Sustentabilidade e qualidade de vida
De acordo com o professor, as pessoas confundem e associam a qualidade de vida a bens materiais. “Como se ter qualidade de vida fosse apenas ter muito dinheiro e morar bem. Porém, há outros parâmetros que mostram que a qualidade de vida vai muito além, englobando também a saúde, como ter ar puro, condições de relaxamento num parque, ter as áreas verdes e ruas arborizada, alimento e água em quantidade e qualidade”.
Em suma, a relação sustentável é sobre ter uma vida onde os fatores da natureza ajudam a pessoa a viver bem e ser feliz. “Os outros fatores de bem-estar, como se ela tem muito dinheiro, pouco dinheiro, se mora bem, isso faz parte da economia humana. Mas a qualidade de vida, é o direito que a pessoa tem de ter uma vida boa em função dos fatores ambientais a permitirem que viver plenamente”.
O especialista explica que a sustentabilidade é uma relação entre a parte econômica, a parte social e a parte ambiental. “Então, para que haja uma qualidade de vida, tem que haver um equilíbrio e uma harmonia entre o funcionamento da economia, as necessidades das pessoas e o respeito ao meio ambiente para poder preservar essa qualidade de vida”.
“O QUE PRECISAMOS HOJE É QUE HAJA UM ENTENDIMENTO, PRIMEIRO, DE QUE NÓS NÃO SOMOS A ÚLTIMA GERAÇÃO, E SIM APENAS UM ELO ENTRE AS GERAÇÕES”, AFIRMA LUIZ FERNANDO SCHENTTINO.
Desta forma, o professor ressalta a importância de cuidar do meio ambiente hoje. “Não podemos deixar para gerações futuras uma condição pior do que que nós recebemos, esse é o fundamento da sustentabilidade. Isto é, precisamos achar um meio de dar qualidade de vida a população atual, sem impedir que as pessoas daqui a 100 anos vivam no mesmo local com qualidade inferior”.
Para o especialista em ciência florestal, o cumprimento da lei e o respeito ao conhecimento científico são imprescindíveis para o alcance da sustentabilidade. “Cada ser humano tem que fazer a sua parte, economizando água e energia, ajudando a recuperar as áreas degradadas, evitando de consumir produtos oriundos de desmatamento, evitar o uso de água tóxica e tratar os esgotos. Em suma, cuidar da natureza para que a natureza cuide de nós, dos nossos filhos, dos nossos netos”.
Fonte: EsHoje
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Alckmin reforça liberação de R$ 1 bi para produção de energia fotovoltaica
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, na abertura do 15º Congresso da Micro, Pequena e Média Indústria, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que será liberado um total de R$ 1 bilhão no ano que vem para a produção de energia fotovoltaica e semicondutores.
Os recursos serão liberados no âmbito do novo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), que trata dos incentivos fiscais às indústrias de componentes eletrônicos, semicondutores e sobre proteção à propriedade intelectual das topografias de circuitos integrados.
“Incluímos no Novo Padis, que vai investir no ano que vem R$ 1 bilhão na redução de carga tributária para as áreas de semicondutores e energia fotovoltaica. Então será R$ 1 bilhão que o governo está disponibilizando para poder ajudar a cadeia de semicondutores, energia fotovoltaica”, disse.
Ele lembrou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá R$ 1,7 trilhão em investimentos em construção e em saneamento por todo o País.
Alckmin também falou sobre programa de renovação de frota que em um só dia, em junho, garantiu a venda no Brasil de 27 mil veículos. “Veja que quando você dá uma reduzidinha no imposto, a resposta é rápida através do crédito tributário”, observou Alckmin.
Fonte: Infomoney
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