Autor: Caroline Fontella

Ecossis e Nova Engevix apresentam estudos ambientais à Sanepar

Ecossis e Nova Engevix apresentam os Estudos de Alternativas e de Impactos Ambientais à Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e ao Instituto Água e Terra (IAT), em projeto realizado em consórcio.

No dia 17 de junho de 2025, a Ecossis Soluções Ambientais, em consórcio com a Nova Engevix, realizou a apresentação dos Estudos de Alternativas e de Impactos Ambientais elaborados para empreendimento da Sanepar na Bacia do Rio da Várzea.

Estudo detalhado e abordagem integrada

A apresentação foi feita ao IAT, órgão ambiental do Estado do Paraná, responsável pela análise técnica e emissão das autorizações ambientais. Essa etapa integra o processo de licenciamento ambiental necessário para a implantação do empreendimento.

Durante a apresentação, foram expostos os principais pontos dos estudos, incluindo:

  • Estudo de alternativas: estudo de concepção, hidrologia, qualidade da água, topografia, estudos geológicos e geotécnicos, sondagens, levantamento de interferências, estudo prévio das bacias e análise multicritério para subsidiar a definição da alternativa escolhida.
  • Caracterização do empreendimento: descrição técnica das estruturas, áreas de implantação e métodos de execução.
  • Diagnóstico ambiental: análise dos meios físico, biótico e socioeconômico na área de influência.
  • Avaliação de impactos ambientais: identificação dos impactos diretos e indiretos, positivos e negativos, com suas respectivas magnitudes.
  • Medidas mitigadoras e compensatórias: ações propostas para minimizar e compensar os impactos identificados.
  • Programas de controle e monitoramento: indicadores e metodologias para acompanhar o desempenho ambiental durante a implantação e operação.

A atuação em consórcio entre a Ecossis e a Nova Engevix garantiu uma abordagem multidisciplinar, técnica e integrada, oferecendo à Sanepar uma solução sólida e alinhada às boas práticas ambientais.

Compromisso com o desenvolvimento sustentável

O projeto reforça o compromisso da Sanepar, da Ecossis e da Nova Engevix com o licenciamento responsável, a transparência nos processos ambientais e a eficiência na execução de obras de saneamento, em conformidade com os critérios estabelecidos pelo IAT e demais órgãos reguladores.

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Ecossis realiza vistoria técnica no Parque Eólico Coxilha Negra (RS)

Ecossis realiza vistoria técnica em Monitoramento de Fauna no Parque Eólico Coxilha Negra (RS)

A Ecossis Soluções Ambientais realizou entre os dias 25 e 27 de junho de 2025 uma vistoria técnica no Parque Eólico Coxilha Negra (PECN), localizado em Santana do Livramento/RS, como parte do projeto de Monitoramento de Fauna do Parque Eólico Coxilha Negra, da Eletrosul.

A atividade teve como objetivo acompanhar as ações de campo da equipe técnica envolvida no monitoramento da fauna silvestre durante as fases de implantação e operação do empreendimento.

Participaram da vistoria os profissionais Fernando Gil,  Ronaldo Plá, Sandro Moreira e Suzielle Paiva, reforçando o comprometimento com a excelência na execução e fiscalização ambiental das atividades em campo.

Importância do Monitoramento de Fauna em Parques Eólicos

O monitoramento ambiental contínuo é essencial para:

  • Identificar e avaliar impactos sobre a fauna local;
  • Acompanhar a presença de espécies raras ou ameaçadas;
  • Propor medidas de mitigação e conservação;
  • Garantir que o empreendimento atue em conformidade com o licenciamento ambiental.

A atuação da Ecossis neste projeto representa mais um passo na direção de uma transição energética responsável, assegurando que os avanços em energia renovável ocorram com o devido respeito à biodiversidade e à legislação ambiental vigente.

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Energia eólica offshore: a força dos ventos do mar

A energia eólica offshore é uma das fontes mais promissoras para impulsionar a transição energética global. Ao utilizar ventos fortes e constantes do ambiente marinho, essa tecnologia apresenta alto potencial de geração elétrica com menor impacto visual e sonoro sobre aéreas habitadas.

De acordo com a Enel Green Power, os parques eólicos offshore (instalados no mar) apresentam uma série de vantagens em relação aos modelos terrestres, como:
– Maior produtividade devido à constância dos ventos
– Redução de restrições de uso do solo
– Possibilidade de grandes escalas de geração
– Menor interferência com atividade humanas urbanas e rurais
A instalação dessas estruturas exige tecnologias específicas, incluindo torres fixadas ao fundo do mar ou estruturas flutuantes, com como cuidados especiais com o licenciamento ambiental, considerando o impacto sobre ecossistemas costeiros e marinhos.

Oportunidade para o Brasil

O Brasil possui um dos maiores potenciais eólicos offshore do mundo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Com a emissão da primeira licença prévia para um projeto offshore pelo Ibama em 2025, o setor caminha para novos avanços.

A Energia eólica offshore representa uma aliança entre inovação, sustentabilidade e desenvolvimento econômico, e a Ecossis está preparada para apoiar empresas e órgãos públicos na viabilização técnica e ambiental desses projetos.

Fonte: Enel Green Power

 

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Ecossis monitora ictiofauna nas UHEs da CERAN

Ecossis monitora ictiofauna nas UHEs da CERAN

Entre os dias 30 de junho e 4 de julho de 2025, a Ecossis Soluções Ambientais realizou mais uma campanha de campo do Projeto de Monitoramento da Ictiofauna das Usinas Hidrelétricas operadas pela CERAN (Companhia Energética Rio das Antas).

A atividade foi conduzida nas UHEs Castro Alves (Nova Roma do Sul/RS), Monte Claro (Veranópolis/RS) e 14 de Julho (Cotiporã/RS), com o objetivo de acompanhar as alterações na estrutura da comunidade de peixes (ictiocenose) ao longo do tempo, durante a operação dos empreendimentos hidrelétricos.

O monitoramento é realizado em 9 pontos de coleta, onde são aplicadas metodologias como redes de espera, espinhel, peneirão e tarrafa para captura das espécies. A equipe registra parâmetros ambientais com auxílio de sonda multiparâmetros, incluindo temperatura da água, pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e transparência.

Além da identificação das espécies, são coletados dados de biometria, biomassa e conteúdo estomacal, diagnóstico macroscópico das gônadas (para avaliação do estágio reprodutivo) e análise da presença de espécies exóticas ou espécies bioindicadoras.
A equipe responsável pela atividade de campo foi composta por Débora Antonetti, Janaína Rosa e Fernando Gil,.

Este tipo de monitoramento é essencial para a avaliação da flutuação das populações frente aos barramentos e direcionamento de medidas de mitigação e manejo, promovendo a sustentabilidade dos empreendimentos e a conservação dos ecossistemas aquáticos.

 

 

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ODS e desempenho ambiental: como medir impactos reais nas empresas?

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, vêm guiando estratégias públicas e privadas rumo a um futuro mais equilibrado. Mas no dia a dia das empresas, surge uma dúvida essencial: como transformar esses objetivos em ações concretas e mensuráveis?

A resposta passa por indicadores de desempenho ambiental claros e integrados aos processos organizacionais. Monitorar emissões de gases de efeito estufa, consumo hídrico, gestão de resíduos e uso de energia renovável, por exemplo, é um passo fundamental para conectar os ODS à realidade da operação.

A chave está na correlação entre metas ambientais, ferramentas de controle e impactos positivos reais,  seja na eficiência dos recursos, no engajamento das partes interessadas ou na redução de riscos socioambientais.

Na Ecossis, atuamos junto a empresas e instituições para estruturar planos de ação ambiental alinhados aos ODS, com metodologias que geram dados rastreáveis, relatórios técnicos auditáveis e evidências que fortalecem compromissos ESG.

 

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Novo marco do Licenciamento ambiental no Brasil: o que está em jogo com a proposta

Projeto de lei propõe mudanças profundas e reacende o debate sobre sustentabilidade e crescimento econômico, segurança jurídica e proteção ambiental

Buscar maior eficiência e segurança jurídica no licenciamento ambiental tem sido uma demanda constante de empreendedores de diversos setores, hoje cientes da necessidade de atenção aos aspectos ambientais de seu negócio.

No entanto, especialistas alertam que qualquer tentativa de agilidade deve ser equilibrada com o rigor técnico necessário, especialmente em um país como o Brasil, marcado por uma diversidade ecológica e sociocultural única.

O projeto de lei que propõe um novo marco legal para o licenciamento ambiental, atualmente em debate no Congresso Nacional, representa uma mudança significativa na regulação de atividades com potencial de impacto ambiental.

A proposta tem atraído atenção por prever mecanismos de agilidade, uniformização de critérios e maior previsibilidade jurídica para empreendedores e órgãos licenciadores, isso é fato, mas até que ponto estamos preparados para esta abordagem?

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Direito Ambiental (IBDA), cerca de 40% dos empreendimentos no país enfrentam atrasos superiores a dois anos para obtenção de licença ambiental, o que reforça o argumento de que o modelo atual carece de ajustes estruturais.

O novo marco do licenciamento ambiental tenta unificar diretrizes no país, reduzindo conflitos entre estados e municípios.

Entre as mudanças, está a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), voltada a empreendimentos de baixo impacto, com processo mais ágil e baseado em critérios técnicos. Também são definidos prazos máximos para análise das licenças, com média de 12 meses, prorrogáveis mediante justificativa.

Além disso o texto propõe mudanças no critério de exigência do EIA/RIMA.

O modelo amplia a participação de setores como saúde e energia nas análises e prevê dispensa de licenciamento em casos excepcionais, como calamidade pública.

Por outro lado, proposta visa reforçar a fiscalização, com punições mais severas para quem operar sem licença ou em desconformidade.

Avaliação técnica e institucional      

Para o biólogo Gustavo Leite, CEO da Ecossis Soluções Ambientais, a proposta representa uma oportunidade de um debate sobre como modernizar o sistema, mas exige análise cautelosa para não se transformar em uma disputa em direções opostas.

“É inegável que todos querem maior eficiência e agilidade, e o modelo atual apresenta gargalos, especialmente em relação ao crescente volume de dados, sua qualidade, além de conflitos de competência e sobreposição de exigências. No entanto, é essencial que a reforma preserve os critérios técnicos e respeite a diversidade territorial e socioambiental do país”, aspectos que precisam ser contemplados nessa uniformização que se busca, afirma.

Leite destaca que, embora a padronização possa promover avanços em termos de governança, é fundamental garantir que os processos mantenham capacidade de resposta às diferentes realidades do Brasil.

“O Cerrado, a Amazônia e a Mata Atlântica, por exemplo, têm dinâmicas ambientais e sociais muito distintas. Um modelo único não pode desconsiderar isso.”

O licenciamento ambiental no Brasil tem origem no Código Florestal de 1934, mas ganhou contornos mais definidos com a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981), que estabeleceu o licenciamento como instrumento oficial de controle.

A Constituição de 1988 reforçou esse papel, atribuindo à União, estados e municípios a responsabilidade compartilhada pela proteção ambiental.

O que está em jogo

Segundo dados do IBGE (2023), mais de 70% dos municípios brasileiros possuem áreas de proteção ambiental e convivem com algum tipo de conflito entre conservação e expansão urbana ou produtiva.

Nesse cenário, o licenciamento é visto não apenas como um processo técnico, mas como instrumento de mediação de interesses e de planejamento territorial.

Para Gustavo Leite, o mais importante é que a revisão do marco priorize a questão técnica. “A modernização do licenciamento ambiental pode trazer avanços importantes, especialmente no que diz respeito à eficiência dos processos, maior competitividade e inclusive melhor proteção ambiental. O fundamental é que essas mudanças ocorram com responsabilidade e respaldo técnico, preservando o papel do licenciamento como instrumento estratégico para o desenvolvimento de uma nação”, afirma o CEO da Ecossis.

O projeto segue em análise na Câmara dos Deputados e ainda deve passar por ajustes antes de eventual votação no plenário, para seguir para a Presidência da República se manifestar.

A expectativa é que o tema continue mobilizando diferentes setores da sociedade, exigindo um debate qualificado, com base técnica, dados e participação pública, inclusive o STF já se manifestou que provavelmente avaliará o texto também.

A iniciativa de pautar sobre como melhorar o licenciamento ambiental é bastante louvável e isso precisa ser fomentado, mas com zelo para que não caiamos na armadilha de que a única solução para isso é uma disputa política e de interesses antagônicos, sem que se explore como se pode alcançar ambos os objetivos, conciliando o desenvolvimento e a sustentabilidade.

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