Descarte irregular de lixo traz prejuízos ao cidadão e ao meio ambiente
A coleta de descartes irregulares consumiu exatos R$ 7.019.863,63 dos cofres públicos do Distrito Federal nos três primeiros meses de 2023. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu, de janeiro a março, 160.089 toneladas de resíduos nas vias da capital do país. Para além do prejuízo financeiro, a prática de jogar lixo nas ruas traz impactos ambientais, transtornos à população e problemas para a saúde pública.
Pequenas embalagens de alimentos, papéis e tocos de cigarro descartados irregularmente, por exemplo, podem provocar alagamento nas ruas. Levados pelo vento e pela chuva, esses materiais acabam entupindo bocas de lobo, impedindo a drenagem da água. Só neste primeiro trimestre, 5.706 toneladas de resíduos leves foram recolhidos com varrição e catação em áreas públicas, um custo de pouco mais de R$ 3,5 milhões.
“Já os materiais volumosos, como móveis velhos e restos de construção civil, atraem animais peçonhentos como os escorpiões e propiciam o acúmulo de água, colaborando para a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito causador de doenças como dengue, chikungunya e zika”, explica a engenheira ambiental do SLU Mayara Menezes. “Além disso, alguns resíduos podem se decompor e contaminar o solo”, completa.
A retirada de móveis abandonados em áreas públicas é feita de forma manual – os garis do SLU coletaram 5.497 toneladas de volumosos nos primeiros três meses do ano, quase R$ 480 mil de gasto. “Os restos de construção civil, no entanto, dependem de uma pá carregadeira para serem recolhidos”, conta Mayara. A coleta mecanizada rendeu, no mesmo período, 149.886 toneladas de entulho, com um prejuízo de R$ 3 milhões aos cofres públicos.
“Toda a verba gasta com o descarte irregular poderia ser investida em outros serviços, como educação ambiental e implantação de novos equipamentos públicos. Para isso, bastaria a população se conscientizar e dar a destinação correta para os resíduos”, ressalta a engenheira ambiental. “Por isso, a educação e a fiscalização são tão importantes”, garante.
O Governo do Distrito Federal oferece muitas opções para o cidadão interessado em preservar o meio ambiente e as contas públicas com uma boa gestão dos resíduos sólidos urbanos. Além das coletas seletiva e convencional, vários equipamentos públicos dedicados ao recebimento de resíduos estão espalhados por todo o DF. A população tem mais de 880 opções para dar a destinação correta ao lixo.
Fonte: Jornal de Brasília
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Energia solar deverá fazer parte do Minha Casa, Minha Vida
Em entrevista ao Canal Solar, Adalberto Maluf, secretário nacional do Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, esclareceu que o Governo Federal tinha a disposição de vetar a energia solar na retomada do programa Minha Casa, Minha Vida, porém retrocedeu em sua decisão.
“Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, realmente tinha essa primeira disposição do governo de vetar tanto o artigo 37 quanto o artigo 38 da MP da Minha Casa, Minha Vida. Mas, após a intervenção do Ministério de Meio Ambiente junto aos demais ministérios, o Ministério do Meio Ambiente obteve apoio para que o artigo 38 – da redução de 50% do custo de disponibilidade – não fosse vetado, que aos olhos do MMA, seria mais importante para garantir com que as populações mais carentes possam também gerar energia para elas. Por isso, houve um compromisso do governo de não vetar o artigo 38”, relatou Maluf.
“Já o artigo 37, da venda de excedentes de energia, por mais importante que a gente considere a medida e veja muito mérito na inserção dela, nós consideramos que ela precisava de um debate muito mais maduro com todos os entes do setor elétrico brasileiro, e não seria com uma emenda que a gente ia fazer uma mudança tão importante no setor”, concluiu.
Horas atrás, conforme noticiado pelo Canal Solar, Jader Filho, ministro das Cidades, afirmou que a energia solar havia sido um dos vetos. “Houve diversos vetos. O que posso falar especificamente é que a questão da energia solar foi um dos vetos que aconteceram, outro foi do seguro estruturante e a questão dos cartórios também foi vetada. Então terão alguns outros vetos, mas não serão muito mais que isso. Os principais são esses três”, disse o ministro ao G1.
Diante das declarações e afirmações feitas a respeito do programa Minha Casa, Minha Vida, o setor aguarda confirmação do que irá acontecer por meio da publicação no DOU (Diário Oficial da União), prevista para sair até amanhã (14).
Fonte: Canal Solar
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O papel da sustentabilidade corporativa
Na área de negócios, o termo “sustentabilidade” agora é um conceito muito amplo, que demanda estratégias variadas para atingir o que, segundo analistas do Gartner, deve ser a meta do planejamento sustentável: criar valor de longo prazo para os stakeholders, considerando impactos sociais, econômicos e ambientais em decisões estratégicas e operacionais.
Na pauta das empresas, as principais ações estão voltadas para as políticas de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance – Ambiente, Social e Governança Corporativa). E, nesse guarda-chuva, qual é o papel da sustentabilidade corporativa, conceito que vem ganhando espaço no mundo dos negócios? Aparentemente, segundo a definição da ONU, os objetivos são os mesmos: entrega de valor no longo prazo em termos financeiro, ambiental, social e ético.
Mas analistas apontam as diferenças. Em linhas gerais, a sustentabilidade corporativa tem como foco a melhoria da empresa, enquanto as práticas ESG visam reduzir riscos financeiros. E como atingir esses objetivos?
A sustentabilidade corporativa está ligada ao modelo de negócio e inovação, à administração estratégica da sustentabilidade. O objetivo é implementar processos e entregar produtos sustentáveis, monitorar e controlar os indicadores e, assim, ter acesso a novos mercados, envolvendo os stakeholders.
Já as ações ESG, além dos benefícios ambientais, sociais e de governança, são mais orientadas a produtos financeiros, facilitando a captação de dinheiro no mercado. Para isso, é preciso abrir um canal de comunicação com os shareholders com a publicação de relatórios de sustentabilidade e informações transparentes.
Os três pilares fundamentais
A sustentabilidade corporativa está baseada em três pilares: o ambiental, a responsabilidade social e o econômico. São os três Ps originais (People, Planet, Profit), criados pelo defensor da sustentabilidade corporativa John Elkington na década de 1990. Eles eram uma forma de enfatizar a crescente importância da equação resultado econômico-financeiro X resultado social X resultado ambiental, em vez do lucro convencional e único.
O quarto P – Propósito (Purpose) – foi adicionado nos últimos anos para refletir o interesse de um número crescente de consumidores no propósito organizacional de uma empresa e a diferença que ela deseja fazer em sua comunidade (ou na comunidade global mais ampla) no que diz respeito aos impactos sociais e ambientais.
Porque implementar modelos sustentáveis
Segundo o Gartner, líderes empresariais de organizações com programas de sustentabilidade em vigor relatam uma série de benefícios. Eles dizem que essas estratégias ajudam a proteger a empresa de impactos disruptivos e atenuar os aumentos de custos. Além disso, 83% dizem que as atividades do programa criaram diretamente valor de curto e longo prazo para sua organização.
A sustentabilidade corporativa, assim como os princípios ESG, são imperativos para os negócios, essenciais para o sucesso de longo prazo, garantindo que os mercados forneçam valor para toda a sociedade, e é uma preocupação crescente entre os investidores que buscam não apenas o lucro econômico, mas também o bem social, assim como entre clientes preocupados com as suas pegadas de carbono.
Então, para impulsionar a sustentabilidade no DNA corporativo, as empresas devem se comprometer no nível mais alto, relatar anualmente seus esforços e se envolver localmente onde têm presença. Esse deve ser o novo modelo de negócio.
Fonte: Diário do Comércio
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Biocombustível: BNDES amplia recursos de programa voltado ao RenovaBio
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a dotação complementar de R$ 1,5 bilhão para a linha de crédito voltada à política brasileira de estímulo aos biocombustíveis, RenovaBio. Com a ampliação, o orçamento total para o programa passa a ser de R$ 3,5 bilhões até o fim de 2024. “Com a redução da taxa inicial de juros e a definição de metas de acordo com o nível de eficiência energética do cliente, mudanças implementadas para o biênio 2023-24, estamos conseguindo atingir uma parcela ainda maior do setor de biocombustíveis”, afirmou, em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
O crédito ambiental, social e governança (ASG, na sigla criada pelo BNDES) para o setor de biocombustíveis foi um incentivo criado pelo BNDES em janeiro de 2021. Até o início de 2023, o sistema havia aprovado 13 operações de financiamento na soma de R$ 1,1 bilhão. Segundo o banco, mais de R$ 1 bilhão já foi desembolsado e outras operações são analisadas pela instituição financeira. A expectativa é de que o conjunto de usinas apoiado pelas operações já contratadas será capaz de evitar emissões de 3,4 milhões de toneladas de carbono por ano, volume 14% maior ao verificado antes dos financiamentos.
Fonte: Época Negócios
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“O Brasil voltou a ser sinônimo de sustentabilidade”, diz presidente da APEX em evento sobre transição energética
Durante encontro de lideranças do setor de energia para discussão da transição energética, nesta terça (2), no Rio de Janeiro, em entrevista à CNN, Jorge Viana, presidente da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), disse confiar no potencial brasileiro de destaque na energia limpa.
“O Brasil talvez seja o único país do mundo que vem fazendo a transição energética há muito tempo, primeiro pelo potencial hidrelétrico, depois pelo extraordinário potencial geração de energia eólica solar e de biomassa”, disse Viana, que fez parte da abertura do evento promovido pela Engie Brasil.
O líder da Apex também citou o protagonismo brasileiro no hidrogênio verde. “O Brasil tem reduzido o desmatamento e voltou a ser sinônimo de sustentabilidade sendo protagonista do tema, obviamente também na geração de energia limpa, com a chegada do hidrogênio verde. Talvez seja um dos poucos países que vai poder rapidamente exportar energia para o mundo inteiro”, finaliza.
Durante os painéis, aconteceram debates desde a “descarbonização” da indústria até como realizar uma transição energética justa dentro da complexidade social do Brasil, além de questões sobre o papel do país na liderança mundial da transição energética.
“O Brasil é a ‘Disneylândia’ do setor sustentável na área de energia renovável, temos todos os recursos, como, vento e água. A gente precisa de medidas para que novas fontes sejam integradas ao sistema e também precisa refinar a regulamentação para que não tenha mais subsídios que não sejam necessários. Chegou a hora do Brasil ser protagonista”, afirma Maurício Bähr, CEO da ENGIE Brasil.
Investimentos são aliados do avanço da ampliação da matriz energética brasileira, possibilitando que o campo das fontes renováveis se intensifique cada vez mais. Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, acredita que o Brasil não pode perder a oportunidade com o tema debatido mundialmente.
“O BNDES é fundamental, financiou 70% da geração de energia no país. No planejamento do setor de energia, são investimentos de bilhões e numa economia como a brasileira, os projetos podem desmontar no meio do caminho. Não podemos perder a janela de oportunidade de ser protagonista da transição energética. Em 2022, o mundo investiu US$ 24 trilhões [cerca de R$ 125 trilhões] somente em energia renovável. Já o Brasil tem o ‘Fundo Clima’ e precisa ser mais ousado com recursos”, diz a executiva.
Mesmo com a expansão de outras fontes, as hidrelétricas ainda são o ‘porto seguro’ da segurança energética do Brasil e também foi citado nos debates, lembrou a Heloísa Borges, diretora de Estudos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
“Se a gente tem um cenário que provoca um regime de seca muito acelerado, precisamos migrar para outra fonte. A hidroeletricidade pode crescer, mas fazemos escolhas enquanto país, por exemplo não avançar mais nas hidrelétricas com grandes reservatórios, por questão ambiental”, diz Heloísa.
Fonte: CNN
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Marina Silva critica investimento em energia fóssil: “Grande prejuízo”
Em uma coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (7), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede-SP), enfatizou a importância de decisões informadas em relação à Amazônia e alertou contra ações precipitadas que poderiam ter consequências irreversíveis. Ao lado do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, Marina ressaltou a necessidade de abordagens baseadas em evidências para enfrentar os desafios relacionados ao bioma amazônico.
“Qualquer atitude que não considere o que a ciência está dizendo pode cometer erros que são irreversíveis e com grande prejuízo”, afirmou, destacando a importância crítica da tomada de decisões com base em fatos. Suas observações vêm em um momento crucial, logo antes de uma reunião com seus colegas de outros oito países amazônicos para discutir preocupações ambientais regionais.
Marina Silva também falou da interconexão das questões ambientais globais. “Mesmo que consigamos reduzir desmatamento em 100%, se o mundo não parar com emissões por combustível fóssil, nós vamos prejudicar a Amazônia de igual forma”, alertou.
Petrobras e preocupações ambientais
As declarações da ministra coincidiram com os debates em curso em torno da potencial exploração de reservas de petróleo na região amazônica, especialmente nas proximidades da foz do Rio Amazonas. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) havia negado anteriormente o pedido da Petrobras para perfurar um poço de petróleo na região do Amapá devido a preocupações com a segurança ambiental.
Posteriormente, a Petrobras apresentou um pedido revisado para consideração, gerando discussões sobre as implicações ambientais de tal exploração. Em meio a essas discussões, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou apoio cauteloso às aspirações da empresa estatal, reconhecendo a necessidade de uma gestão ambiental responsável.
Marina destacou a necessidade de uma abordagem abrangente para a energia. “Mas não devemos ficar acomodados com essa equação. A China hoje já é o maior exportador de tecnologia para transição ecológica”, comentou. “No caso de países como o nosso, que temos geração de energia limpa, é investir nessa matriz energética limpa e segura”.
Fonte: Último Segundo
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Consumo de recursos naturais cresce três vezes mais rápido do que população, alerta especialista
Desde 1970, a ONG Footprint Network calcula o dia do ano em que a humanidade passa a demandar mais recursos naturais do que o planeta pode regenerar no período de 365 dias.
Este dia caiu em 30 de dezembro no primeiro cálculo. Mas, 53 anos depois, a biocapacidade mundial se encerra nesta quarta-feira (2).
Os fatores que antecipam esse esgotamento são vários, mas o crescimento do consumo é o principal.
“Alguns estudos vêm mostrando que, além de um crescimento populacional ao longo desses anos, a forma como as pessoas consomem é ainda maior. Ainda que a população venha a crescer, o consumo cresce três vezes mais rápido”, explicou à CNN Rádio Bruno Yamanaka, especialista de conteúdo do Instituto Akatu.
O Brasil tem um desempenho um pouco melhor do que a média mundial no uso de recursos, mas bem discreto. Segundo a Footprint Network, o dia da sobrecarga brasileiro ocorreria no próximo dia 12.
Por outro lado, apenas dez dias de vantagem em relação à média mundial significam uma má gestão dos recursos naturais num país como o Brasil.
“Pelo fato de a gente ter essa biocapacidade alta, estar perto da média mundial significa que estamos com um consumo intenso”, ressalta Bruno Yamanaka. “A gente tem uma oportunidade de aproveitar esses recursos de maneira mais consciente para trazer essa data cada vez mais para o final do ano.”
O especialista de conteúdo ainda avalia que a solução passa pelas esferas pública e privada.
Bruno Yamanaka disse notar uma preocupação cada vez maior dos consumidores com a responsabilidade ambiental das empresas.
Fonte: CNN Brasil
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Novo PAC prevê investimento total de R$ 1,7 trilhão, com R$ 371 bilhões em recursos da União
O governo federal anunciou nesta sexta-feira (11) que o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vai contar com R$ 1,7 trilhão em investimentos, sendo R$ 1,4 trilhão até 2026 e R$ 320,5 bilhões após 2026. O presidente Lula participa de evento, no Rio de Janeiro, para detalhar o programa.
Segundo informações do governo, o montante investido estará dividido da seguinte maneira: Orçamento Geral da União (OGU) direcionará R$ 371 bilhões; empresas estatais, R$ 343 bilhões; financiamentos somam R$ 362 bilhões; e setor privado, R$ 612 bilhões.
O novo PAC está organizado em nove eixos de investimento e cinco grupos de medidas institucionais.
O eixo que receberá maiores investimentos será Cidades Sustentáveis e Resilientes, com R$ 610 bilhões. Nesta seção estão contidas as moradias do Minha Casa Minha Vida, além de projetos para mobilidade urbana, gestão de resíduos sólidos e esgotamento.
Na sequência aparece Transição e Segurança Energética, com investimento total de R$ 540 bilhões, que abarcará o Luz para Todos, com o objetivo universalizar o atendimento no Nordeste e em comunidades isoladas na Amazônia Legal.
Novidade entre os eixos, Inclusão Digital e Conectividade terá como objetivo levar internet a escolas públicas e unidades de saúde, além de expandir as redes 5G e 4G. O investimento é de R$ 28 bilhões.
Haverá ainda R$ 53 bilhões em investimentos para Defesa, no intuito de aumentar a capacidade de defesa nacional do país. Confira abaixo os nove eixos e respectivas cifras:
- Cidades Sustentáveis e Resilientes: R$ 610 bilhões;
- Transição e Segurança Energética: R$ 540 bilhões;
- Transporte Eficiente e Sustentável: R$ 349 bilhões;
- Defesa: R$ 53 bilhões;
- Educação: R$ 45 bilhões;
- Saúde: R$ 31 bilhões;
- Água Para Todos: R$ 30 bilhões;
- Inclusão Digital e Conectividade: R$ 28 bilhões;
- Infraestrutura Social e Inclusiva: R$ 2 bilhões.
Já as medidas institucionais são atos normativos de gestão e planejamento para expansão dos investimentos públicos e privados. Elas estão organizadas em cinco grupos:
- Aperfeiçoamento do Ambiente Regulatório e do Licenciamento Ambiental;
- Expansão do Crédito e Incentivos Econômicos;
- Aprimoramento dos Mecanismos de Concessão e PPPs;
- Alinhamento ao Plano de Transição Ecológica;
- Planejamento, Gestão e Compras Públicas.
Fonte: CNN Brasil
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Economia Verde: O caminho para um futuro sustentável
A economia verde tem sido um termo cada vez mais presente nas discussões sobre o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente. Mas afinal, o que é a economia verde e como ela pode impactar o nosso futuro?
A economia verde refere-se a um modelo econômico que busca conciliar o crescimento econômico com a proteção ambiental e a promoção da equidade social. É um sistema baseado em atividades econômicas que valorizam e respeitam os recursos naturais, promovendo a sustentabilidade e a conservação dos ecossistemas.
Características
Uma das principais características da economia verde é a transição para uma produção e consumo mais eficientes, utilizando recursos de forma consciente e reduzindo o desperdício. Isso envolve o uso de energias renováveis, a implementação de práticas de reciclagem e reutilização, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a adoção de tecnologias limpas.
Além disso, a economia verde também busca promover a inclusão social e a criação de empregos verdes, ou seja, empregos que contribuem para a preservação do meio ambiente e para o bem-estar social. Isso inclui setores como energias renováveis, agricultura sustentável, transporte limpo, eficiência energética e gestão de resíduos.
Benefícios
Os benefícios da economia verde são diversos. Ela pode impulsionar o crescimento econômico de forma sustentável, gerando novas oportunidades de negócios e estimulando a inovação. Além disso, pode contribuir para a redução da pobreza e das desigualdades, melhorando a qualidade de vida das pessoas e garantindo a preservação dos recursos naturais para as gerações futuras.
No entanto, a transição para uma economia verde não é um processo simples. Requer o envolvimento de governos, empresas, sociedade civil e indivíduos. É necessário o desenvolvimento de políticas públicas que incentivem práticas sustentáveis, o investimento em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas e a conscientização da população sobre a importância de uma economia mais verde.
Alternativa sustentável
Felizmente, muitos países e organizações já estão adotando medidas nesse sentido. O investimento em energias renováveis está em ascensão, a economia circular está ganhando força e os esforços para reduzir as emissões de carbono estão se intensificando.
A economia verde é uma alternativa promissora para enfrentar os desafios do desenvolvimento sustentável e combater as mudanças climáticas. É um caminho que une a prosperidade econômica com a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida. Agora, mais do que nunca, é hora de abraçar essa transição e construir um futuro sustentável para todos.
Fonte: Pensamento Verde
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Empresas de saneamento levantam R$ 9,3 bilhões no mercado para expandir operações
As empresas de saneamento Aegea e Iguá levantaram cerca de R$ 9,3 bilhões em emissões de títulos de dívida junto a investidores nas últimas semanas, em busca de recursos para expandir as operações no país.
No dia 9 de agosto, a Aegea Saneamento e Participações informou a conclusão de uma captação de R$ 5,5 bilhões via debêntures. Segundo a empresa, foi a maior oferta incentivada de títulos de infraestrutura já realizada no país.
A emissão da Aegea se deu em duas séries, conduzidas pelas coligadas Águas do Rio 1 SPE e Águas do Rio 4 SPE, nos valores de R$ 3,49 bilhões e R$ 2,05 bilhões, respectivamente.
As debêntures da primeira série vão pagar juros reais (além da inflação) de 6,9% ao ano, e têm prazo de 10 anos e meio, enquanto as debêntures da segunda série terão juros reais de 7,2% ao ano e vencimento de 18 anos e meio anos.
Segundo a empresa de saneamento, a demanda pelas debêntures foi de R$ 9,6 bilhões, aproximadamente 1,74 vezes acima do valor da oferta.
Os títulos foram classificados como “debêntures azuis e sustentáveis”, com base no “Framework de Finanças Sustentáveis”, elaborado pela Aegea, que tem como base o guia de investimentos com o selo de sustentabilidade do IFC (International Finance Corporation), membro do Banco Mundial.
A Aegea vai utilizar os recursos para o pagamento futuro ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas aos investimentos para a ampliação e melhorias no sistema de abastecimento de água, bem como para a implantação, ampliação e melhorias do sistema de esgotamento sanitário nos municípios atendidos pela empresa no Rio de Janeiro.
A empresa de saneamento tem sido bastante ativa no mercado em busca de expandir a capilaridade.
No início de julho, a Aegea concluiu a aquisição da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) pelo valor de R$ 4,1 bilhões. A Corsan tem operação em 317 municípios do Rio Grande do Sul, totalizando uma população de cerca de 6 milhões de pessoas.
Ainda no mês passado, a Aegea também sagrou-se vencedora na licitação pública promovida pela Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) relativa à concessão para a prestação dos serviços públicos de esgotamento sanitário em 16 municípios paranaenses, abrangendo cerca de 600 mil habitantes.
Com a vitória, a Aegea iniciará suas operações no Paraná, passando a operar em 14 Estados do país e mais de 500 municípios, atendendo aproximadamente 31 milhões de pessoas.
“Esta conquista representa a concretização de mais uma importante etapa do planejamento estratégico da Aegea, que visa o seu crescimento qualificado e a contribuição para o desenvolvimento do saneamento básico no Brasil”, disse a empresa em comunicado.
IGUÁ CAPTA R$ 3,8 BILHÕES E TRAZ EX-CEO DA CORSAN PARA LIDERAR NOVA FASE
Já a Iguá Rio de Janeiro concluiu no final de junho a captação de R$ 3,8 bilhões em debêntures.
Os recursos serão direcionados ao pagamento de compromissos relacionados ao contrato de concessão celebrado com o Estado do Rio de Janeiro no início de 2022 para prestar serviços de saneamento nos municípios fluminenses de Miguel Pereira e Paty do Alferes.
A emissão também se deu em duas séries, de R$ 2 bilhões e R$ 1,8 bilhão. As debêntures da primeira série têm juros reais de 8,2% ao ano e prazo de 20 anos com amortizações em 36 parcelas semestrais e consecutivas a partir de novembro de 2025. Já as debêntures da segunda série têm juros de 7,97% ao ano, mais a inflação, e vencimento em 29 anos, com amortizações em 54 parcelas também a partir de novembro de 2025.
No início do mês, a Iguá informou uma troca no alto escalão, com a saída do CEO, Carlos Brandão, e a substituição pelo executivo Roberto Barbuti.
Segundo a empresa, a chegada do novo CEO “marca o início de uma nova fase, focada no crescimento sustentável e na ampliação da presença da Iguá”.
Antes de assumir o comando da Iguá, Barbuti esteve por quatro anos à frente da Corsan, e também passou por empresas do mercado financeiro como Bank of America, Merrill Lynch, Santander, UBS e Safra.
Tanto Iguá como Aegea são apontadas por fontes de mercado como candidatas em potencial para realizarem a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores no segundo semestre de 2023 ou no início de 2024.
Fonte: Folha de São Paulo
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