Categoria: Responsabilidade Socioambiental

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Plano nacional de resíduos sólidos prevê fim dos lixões em 2024

Na busca pelo fim do descarte inadequado no Brasil, a política nacional de resíduos sólidos determinava que nenhuma cidade tivesse lixão a céu aberto, até 2014. Sem condições de cumprirem as regras, os municípios tiveram um novo prazo, que acabou em agosto de 2022. Agora, com o Planares, Plano Nacional de Resíduos Sólidos, os lixões e aterros controlados devem acabar em 2024. O Diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, acredita que esse processo ainda é lento, no país.

“Tem uma ausência de priorização política, faltam os recursos necessários para viabilizar essa implementação para custear essa operação. Então, mostra-se como bastante urgente que a gente reverta esse quadro, sensibilizando as autoridades locais para essa necessidade. Orientando a aplicação de recursos e investimentos para a disponibilização dessas infraestruturas necessárias”.

Para o ano que vem, o plano prevê que todas as cidades cobrem uma taxa pelos serviços de manejo de resíduos, como forma de frear o excesso de lixo. A professora da Faculdade de Engenharia Civil e Arquitetura da Unicamp, Emília Rutkowski, destaca que as políticas nacionais trazem orientações, mas os planos de resíduos devem ser elaborados pelos municípios.

“Cada uma dessas instâncias também deveriam ter seus planos municipais. E é no plano que você detalha quais serão os procedimentos para os próximos cinco ou dez anos, em relação a essa questão. Mas o plano que não é feito com a participação de todos os segmentos da sociedade civil. Isso implica não só o cidadão, mas também as cooperativas de catadores, os empresários e as indústrias com o poder público está fadado a ter dificuldades de ser implementado”.

Wagner Andrade, diretor executivo da organização não governamental,  Menos 1 Lixo, também reforça a ideia de que os municípios precisam assumir o papel na cadeia dos resíduos.

“O primeiro passo de fato é a criação de uma infraestrutura real pelo poder público nos municípios do Brasil para se inserirem nessa cadeia da reciclagem, criando operações de coleta seletiva, colocando caminhões, colocando recursos para que esse serviço aconteça nos municípios”.

No geral, os especialistas ouvidos acreditam que, para as leis e regras funcionarem, é preciso que a população seja tratada como agente participativo, na elaboração e na execução de políticas sobre o assunto; e o poder público oferecer condições de colocar as medidas em prática.

 

Fonte: Agência Brasil

Leia a notícia original em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/geral/audio/2023-04/fim-dos-lixoes-em-2024

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Seminário Cidade Bem Tratada reuniu representantes de entidades e empresas em prol do meio ambiente

 

A 11ª edição do evento, que debateu a situação das águas, energia renovável e tratamento de resíduos sólidos, ocorreu nos dias 8 e 9 de maio, em Porto Alegre. Foto: Matheus Bellini

 

A edição 2023 do Seminário Cidade Bem Tratada retomou os painéis presenciais durante os dias 8 e 9 de maio. Realizado desde 2012, coloca em debate a situação atual das águas, energias renováveis e resíduos sólidos, e especialmente a pauta de como uma cidade pode se desenvolver com total respeito à natureza. A realização é da Fundação Mata Atlântica e Ecossistemas com patrocínio da Ecossis Soluções Ambientais. O seminário ocorreu no Auditório Sede do Ministério Público, em Porto Alegre.

Conforme o biólogo e diretor executivo da Ecossis Soluções Ambientais, Gustavo Duval Leite, “foi uma experiência muito positiva para gerar conexões que visam a problemática e soluções ambientais”, disse. A programação do evento destacou uma série de atividades com foco em assuntos como a política nacional de resíduos sólidos; cidades ecointeligentes: a tecnologia como aliada na busca de soluções ambientais para as cidades; soluções baseadas na natureza: com o objetivo de enfrentar e minimizar as mudanças climáticas; e mobilidade e energia descarbonizadas.

Entre os convidados palestrantes, nomes como a promotora de justiça Annelise Steigleder; a pedagoga e fundadora do Projeto Pró-CREP – Cooperativa de Triagem de Resíduos Sólidos, de Palhoça (SC), Hélia Alice dos Santos; o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias do Vidro (Abividro), Lucien Belmonte; o engenheiro florestal e coordenador da Divisão de Infraestrutura e Saneamento Ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul (Sema/RS), Walter Souza; a co-fundadora e diretora de Operações da Grilo Mobilidade – Inovação da mobilidade por meio de transporte descarbonizado, Leronor Moura; e o CEO da TrashIn – Inovação na gestão de resíduos por meio da tecnologia, Sergio Finfger.

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Retirada de água do meio ambiente atinge 4,1 trilhões de m³ em 2020, informa IBGE

Em 2020, aproximadamente 4,1 milhões de hectômetros cúbicos (hm³) de água, correspondentes a 4,1 trilhões de metros cúbicos, foram retirados do meio ambiente no Brasil pelas atividades econômicas e pelas famílias para uso próprio e distribuição. Cada hectômetro cúbico equivale a 1 milhão de metros cúbicos.

Desse volume, a atividade econômica eletricidade e gás foi a que mais contribuiu para o volume total de retirada. A explicação é a grande quantidade de água turbinada pelas hidrelétricas e a participação majoritária delas na geração elétrica brasileira. No mesmo ano, a participação da hidroenergia na retirada atingiu 85,1%. No entanto, apesar de o volume de água captado pela atividade ser, em sua maior parte, utilizado, há também o retorno na mesma quantidade e qualidade, o que é chamado de uso não consuntivo.

A retirada total de água inclui a que ocorre para atendimento próprio, como também a captação para fins de distribuição.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na terceira edição da pesquisa Contas Econômicas Ambientais da Água: Brasil – 2018 a 2020, realizada em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

Conforme o pesquisador responsável pelo levantamento no IBGE, economista Michel Lapip, como a matriz energética brasileira é baseada principalmente em hidroenergia, os volumes de água necessários para gerar energia elétrica são enormes. Para o funcionamento das turbinas, as águas saem das barragens ou do leito do rio e depois da geração de energia retornam aos reservatórios.

“Essa água que passa nas turbinas é considerada água retirada por mais que ela seja devolvida, o que é considerado uso não consultivo. A água retirada é devolvida para o meio ambiente na mesma quantidade, mas não deixa de ser uma retirada”, explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ainda em 2020, na atividade esgoto e atividades relacionadas, a retirada representou 0,9% do total. O volume equivale à coleta de água da chuva escoada pelas redes pluviais que, segundo o IBGE, foi registrada com volume igual tanto em retirada quanto em retorno ao meio ambiente. A pesquisa indicou que as famílias foram as que mais usaram água de distribuição (59,4%) e serviços de esgoto (59,8%). No ano, o uso per capita de água pelas famílias ficou em 117,5 litros diários (litros/habitante/dia).

Já o total captado somente nas retiradas de águas superficiais e águas subterrâneas pelas atividades econômicas para uso consuntivo, alcançou 71,2 mil hm³. Nesse caso, a atividade com a maior participação na retirada foi a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (58,2%).

“Diferentemente da atividade de eletricidade e gás, esse setor tem o consumo da água e não devolve toda para o meio ambiente. Também é o setor que mais consome entre as atividades econômicas. Essa é uma característica recorrente”, disse o economista.

Na sequência ficaram as atividades de captação, tratamento e distribuição de água (27,9%) e de indústrias de transformação e construção (8,4%).Conforme o conceito da ANA, o uso consuntivo é o que retira água do manancial para destinação a áreas como a irrigação, utilização na indústria e o abastecimento humano.

Adição

Com 56,2%, a água da chuva foi a principal forma de adição ao estoque total de água do Brasil em 2020, que alcançou 24,9 milhões de hectômetros cúbicos. Em sentido contrário, a redução do estoque de água no mesmo ano ficou em 25,9 hm³. A saída de água (46,8%), que pode ser para o mar, para outros países ou para outros recursos do território, foi a maior participação no total.

A Região Norte teve 87,1% de participação na entrada de água para o estoque do país e foi a que mais contribuiu para o total. “O Norte, dentro da Amazônia, tem quase toda a reserva de água do Brasil” – a região tem maior contribuição na entrada, mas a menor retirada.

Por regiões, o maior uso per capita (144,3 litros) ficou com o Sudeste, enquanto o menor uso foi no Norte, com 78,7 litros por habitante/dia. “Considerando ainda as famílias, a participação do volume de esgoto coletado pela rede de esgotamento sanitário em relação ao volume de água usado é maior, em 2020, na Região Sudeste, com aproximadamente 71%”. revelou a pesquisa, destacando que a na Região Norte, “apenas 16% da água utilizada pelas famílias, aproximadamente, retornaram ao meio ambiente por meio da rede de coleta”.

O pesquisador informou que não é possível fazer comparação com a edição anterior, porque houve mudanças metodológicas, na medida em que a ANA melhorou o modelo das informações com relação a estoques. “A metodologia mudou e o grau de precisão das estimativas está maior. Por isso, a gente não fez a comparação”.

Os movimentos climáticos de seca e abundância de chuva podem influenciar os estoques e retiradas de água, além dos desempenhos das atividades. “Se a chuva for demais, estraga a agricultura e o contrário ocorre quando há escassez de chuva. O setor de hidroenergia vai gerar menos e acionar mais as termoelétricas”, comentou.

Dados econômicos

A pesquisa mostrou que também em 2020, a cada R$ 1,00 gerado pela economia do país havia o consumo de 6,2 litros de água. Indicou ainda que o valor adicionado bruto (VAB) da atividade econômica água e esgoto somou R$ 48,2 bilhões e que o valor da produção de água de distribuição e serviços de esgoto ficou em R$ 74,5 bilhões. Nesse total, a participação da água de distribuição atingiu 65,7%. O custo médio da água utilizada na atividade agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura chegou a R$ 0,11/m³, “levando-se em conta os perímetros públicos de irrigação (PPI)”, completou o IBGE.

Pesquisa

De acordo com o IBGE, as Contas Econômicas Ambientais da Água: Brasil apresentam indicadores físicos e monetários sobre a oferta e a demanda de água no país com resultados para as cinco grandes regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste – e o Brasil.
Fonte: O Dia

 

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Energia renovável para quem está no escuro na Amazônia

Após quatro anos de retrocessos socioambientais, o primeiro semestre deste ano também tem sido marcado por discussões controversas na área. Uma delas é a volta da pressão para a exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas, área sensível ainda a ser investigada pela ciência. Essas perfurações podem causar um impacto negativo para quem vive na região amazônica e que ainda está à margem de serviços básicos do Estado. Ou seja, debate-se o investimento para explorar petróleo, uma das matrizes energéticas, mas viram-se as costas para o fato de ainda um milhão de moradores da região viverem literalmente no escuro. 

Quase um milhão de pessoas em terras indígenas, territórios quilombolas, unidades de conservação ou assentamentos rurais estão sem acesso ao serviço público de energia elétrica e de qualidade dentro da Amazônia Legal. Enquanto se debate a extração de petróleo do mar, ação que exige investimento e tecnologia, 220 mil residências, escolas ou postos de saúde em terra seguem sem luz, segundo o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal – Mais Luz para a Amazônia (MLA). 

Em maio, o Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) divulgou um estudo avaliando o que seria necessário para cumprir a meta de universalização do acesso público à energia elétrica proposta pelo MLA, empregando energia renovável. Segundo os dados, mais de três milhões de equipamentos – painéis, inversores e baterias – deveriam ser instalados para atendimento de um consumo mensal de 45 kWh, com baterias de íon-lítio para armazenamento da energia elétrica gerada. No cenário de consumo de 180 kWh/mês, utilizando baterias de chumbo-ácido, deveriam ser instalados 12 milhões de equipamentos. 

Ao final da vida útil dos sistemas, o estudo estimou que serão produzidas entre 71 mil e 237 mil toneladas de resíduos decorrentes dos equipamentos a ser instalados. Apenas o consumo mensal de 180 kWh poderá gerar o que equivale a quase que o dobro das mais de três mil toneladas de resíduos eletrônicos coletados em todo o Brasil em 2021. Vale ressaltar que essa geração de resíduos e a quantidade de equipamentos estão subestimadas, pois o cálculo desconsidera alguns componentes, cabos elétricos e embalagens. 

Somado a isso, a Política Nacional de Resíduos Sólidos favorece pontos de recebimento em áreas urbanas com maior densidade demográfica, infraestrutura de serviços e atividades econômicas desenvolvidas – e não em áreas isoladas. Infelizmente, a logística reversa para esses componentes é praticamente inexistente nos municípios da Amazônia Legal, onde somente 58 dos 808 oferecem o serviço. O que evidencia a falta de estrutura governamental e o baixo compromisso do setor privado para reduzir o impacto dos resíduos ao meio ambiente e à saúde humana. 

Esse recorte, em números, do interior do país evidencia um problema histórico brasileiro: como se produz energia por aqui e a quem se destina? Ou seja, enquanto debate-se o emprego de recursos para extrair o petróleo do mar, as populações que vivem em harmonia com a preservação ambiental seguem à margem dos seus direitos como cidadãos. 

A universalização do acesso ao serviço público de energia elétrica em regiões remotas da Amazônia é uma questão de desenvolvimento e exige um programa robusto de políticas públicas envolvendo os moradores, o Estado, a cadeia solar fotovoltaica e de armazenamento e organizações da sociedade civil. É essencial promover a inovação contínua, capacitação técnica e científica de profissionais locais. Também, estimular a entrada de novos participantes na cadeia de implementação desses sistemas remotos.  

No II Encontro Energia e Comunidades, realizado em maio na cidade de Belém (PA), lideranças da Amazônia brasileira, representantes de governos, do terceiro setor, pesquisadores e empresas debateram a universalização da energia elétrica para comunidades tradicionais. Como resultado, as cerca de 250 lideranças escreveram um documento com demandas e recomendações sobre como querem a energia elétrica em suas residências. “Nos deixa indignados a energia estar disponível para os invasores dos nossos territórios e não estar para nós que fazemos a proteção”, diz o documento. 

É necessária uma política energética integrada, tanto para discutir a exploração de petróleo em uma área extremamente sensível, quanto para levar energia para quem está sem e já considerando reduzir os possíveis impactos dessa ação. Antes da chegada de qualquer empreendimento, as populações locais precisam e querem ser consultadas sobre o uso do território, visto que estão cansadas da exploração e destruição do meio onde vivem. Não se pode olhar para o mar de costas para o que há de mais rico no Brasil. 

 

Fonte: Le Monde Diplomatique Brasil

Leia a notícia original em: https://diplomatique.org.br/energia-renovavel-para-quem-esta-no-escuro-na-amazonia/ 

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Ecossis marca presença no festival Jojow 2023

A 6a edição do Festival Jojow, promovido pela Escola João Paulo I, na zona sul de Porto Alegre, contou novamente com a presença do diretor-executivo da Ecossis, Gustavo Leite. O evento ocorreu entre os dias 27 de maio e 2 de junho, e realizou diversas ações em prol da Semana do Meio Ambiente, com caráter educacional e norteado pelos quatro pilares pedagógicos da Escola – Conhecimento, Trabalho, Afeto e Autonomia.

Reunindo arte, ciência e tecnologia em espaços de inovação, o evento integrou os membros da comunidade escolar em atividades teóricas e práticas. Gustavo Leite ministrou uma palestra para alunos do 4.º ano B, com destaque para os temas plástico e oceanos. A apresentação foi feita por meio de uma publicação escrita e ilustrada pelo diretor, chamada “Tortuise e seus amigos em: meu mar não é de plástico”. Além da exposição em sala de aula, que durou cerca de 30 minutos, o diretor interagiu com a turma, propondo uma ação cognitiva.

A participação no Festival Jojow faz parte das ações de Responsabilidade Social (RSE) da Ecossis. Todas as iniciativas de RSE tem o objetivo de promover a conscientização ambiental e o desenvolvimento sustentável da sociedade em que está inserida, tendo como principais meta incentivar atividades na área da responsabilidade socioambiental, por meio de projetos que contribuam com a qualidade e com a sustentabilidade nos serviços oferecidos pela empresa; disseminar a cultura da responsabilidade socioambiental para o público alvo; e apresentar as ações e aplicações desenvolvidas pela ECOSSIS no Balanço Social.

 

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Ecossis realiza entrega de doações da Campanha do Agasalho 2023

Neste inverno, os moradores do Lar da Amizade terão uma temporada mais quentinha. A instituição recebeu, no dia 13 de junho, diversas peças arrecadadas durante uma campanha conduzida pela Ecossis Soluções Ambientais. Desde sua fundação, em todos os invernos a empresa promove a Campanha do Agasalho, com a finalidade de ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade neste período em que as temperaturas historicamente ficam mais baixas.

Ao todo, a Ecossis arrecadou, entre 18 de maio e 12 de junho, 144 peças. O foco foi arrecadar mantas, cobertores, lençóis, tolhas, e também acessórios como toucas, mantas, meias e luvas.

O Lar da Amizade, localizado na zona Sul da capital gaúcha, foi criado em 1983, e abriga idosos, deficientes visuais e pessoas com outras deficiências leves. Seu objetivo é assistir e encaminhar essas pessoas que, pelos mais diversos motivos, precisam de um espaço temporário para viver.

Confira abaixo alguns registros realizados no dia da entrega.

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Entenda como responsabilidade e inclusão social entram no debate sobre sustentabilidade

Atualmente, falar sobre desenvolvimento sem citar sustentabilidade é praticamente impossível. Isso porque devemos ter uma visão de longo prazo do que queremos para a sociedade. Sabemos que de nada adianta ter uma sociedade desenvolvida economicamente, mas com o meio-ambiente em colapso. Por isso, as pessoas estão cada vez mais se preocupando com os impactos das suas atividades no planeta, com o uso de recursos naturais, com a igualdade de gênero, a inclusão, a diversidade, entre diversos outros pontos.

Essa preocupação interfere diretamente nas relações de consumo, pois os consumidores valorizam mais as empresas que também estão preocupadas com o meio-ambiente. O público tem se mostrado cada vez mais atento e exigente em relação às práticas sustentáveis das empresas e também às práticas de inclusão social de um negócio. Essa preocupação socioambiental se tornou um fator decisivo para boa parte dos clientes e afeta diretamente o posicionamento das marcas no mercado.

Adoção de práticas ESG

Segundo uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), 87% dos consumidores brasileiros preferem adquirir produtos de empresas sustentáveis. Além disso, 70% deles preferem pagar mais caro por produtos ou serviços que sigam princípios de desenvolvimento sustentável.

Além da consciência ambiental, é por isso também que muitas empresas estão adotando as práticas ESG. A sigla, em inglês, representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa(Environmental, Social and Governance) nas empresas. O objetivo do compromisso é mais do que apenas evitar a deterioração dos recursos naturais, mas também combater a ausência de práticas corporativas voltadas para as políticas sociais e a falta de uma gestão íntegra.

Preocupação social

O pilar Social – o S da sigla ESG – diz respeito ao impacto das decisões e atividades de uma organização sobre a sociedade e o meio ambiente. O principal foco das ações sociais são as pessoas e seus grupos de representação: colaboradores e outros stakeholders, comunidades próximas à empresa, governos e até mesmo o público internacional.

Desenvolver políticas e iniciativas sociais relevantes é um desafio que depende de uma atenção focada nas demandas dos públicos para conciliar a atuação da empresa com práticas que respeitem os direitos humanos e a dignidade das pessoas. O primeiro passo é observar todas as normas e leis de segurança sociais e trabalhistas na própria empresa e sua cadeia produtiva.

Boas práticas sociais

Devemos trabalhar para ter um ambiente empresarial saudável, que preze pelo bem-estar de seus colaboradores, pelo aprendizado e que promova ações sustentáveis. É relevante também promover atitudes mais inclusivas no ambiente de trabalho. Por isso, o empreendedor deve ter em mente que a diversidade e a inclusão são indispensáveis no desenvolvimento do negócio. Essa inclusão deve levar em conta tanto os colaboradores, como os clientes.

O que o empreendimento faz para minimizar os impactos causados ao meio ambiente, como são as relações de trabalho e qual é o tratamento dedicado a pessoas com algum tipo de deficiência são exemplos de como a conduta da empresa pode influenciar os seus negócios.

Entre as boas práticas sociais que uma empresa pode adotar estão políticas de inclusão e diversidade; promoção do bem-estar no ambiente de trabalho; executar ações positivas para a comunidade local; contribuir para projetos sociais desenvolvidos pela comunidade; e auxiliar no desenvolvimento intelectual dos funcionários e colaboradores.

Fonte: G1

Leia a notícia original em https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/falando-de-sustentabilidade/noticia/2023/06/19/entenda-como-responsabilidade-e-inclusao-social-entram-no-debate-sobre-sustentabilidade.ghtml

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Energias renováveis

A energia renovável é aquela gerada e fornecida de modo a atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazerem às suas necessidades. É uma energia que sempre se renova, é sustentável e não produz gases de efeito estufa. Ela é uma energia muito antiga, não se esgota e se apresenta como fonte alternativa, garantindo a sustentabilidade ambiental.

Por ser extraída dos recursos naturais, e estes estão sempre se renovando, a energia renovável é uma ótima alternativa para o meio ambiente. Conforme definição da Agência Internacional de Energia, ela se deriva de processos naturais que se repõem constantemente, e está no centro da transição para um sistema de energia menos intensivo em carbono e mais sustentável. As energias renováveis cresceram rapidamente nos últimos anos, acompanhadas de fortes reduções de custos para a energia solar e a energia eólica em particular.

Como o próprio nome diz, renovável é a energia cujos recursos naturais utilizados na sua produção estão em constante renovação na natureza, como o sol, vento e ondas do mar. A renovação constante evita o desgaste do ambiente natural, e não há a produção de gases de efeito estufa, que agridem a saúde da população.

O tema das energias renováveis tem se revelado de grande importância para as relações econômicas mundiais, atuando até nas transformações geopolíticas, pois, além da questão ambiental, da redução dos gases de efeito estufa na atmosfera, tem-se o aumento da qualidade de vida e, ainda, a geração de empregos no mundo.

Também, elas oferecem a oportunidade de energia com inegáveis benefícios econômicos, sociais e de menor impacto ambiental. Os benefícios econômicos estariam na obtenção fácil da matéria-prima usada para esse tipo de energia; e quanto aos benefícios sociais estaria o aumento da qualidade de vida da população, já que não causam poluição ambiental nem degradam tanto o meio ambiente, além de promoverem o aumento dos empregos.

A energia renovável se apresenta de forma cíclica, e suas fontes podem ser utilizadas para a geração de eletricidade, geração de calor, produção de combustíveis e outros. Em países em desenvolvimento, as fontes renováveis contribuem para uma matriz energética diversificada e auxilia no crescimento. Fontes de energia renovável, como o vento, sol e biocombustíveis, podem e devem ser usadas para a preservação do planeta e melhor qualidade de vida de seus habitantes.

As energias renováveis, se forem mais bem aplicadas, apresentam um grande potencial para a questão energética mundial. O sol, vento, biomassa e ondas dos mares estão presentes em todo o mundo, precisando apenas de uma vontade maior dos governantes para serem aplicadas. A exploração da água, vento e energia solar direta não modifica o ambiente, pois não causa mudança na composição molecular ou atômica da matéria, não degrada tanto o meio ambiente. Se alguma mudança é ocasionada, seriam produzidos apenas alguns resíduos.

Nunca se investiu tanto em fontes limpas e renováveis. Novas tecnologias e modelos de negócio abrem espaço principalmente para o sol, o vento e a biomassa. Assim, cada dia mais temos que utilizar as energias renováveis para o bem de todos.

 

Fonte: Itatiaia

Leia a notícia original em: https://www.itatiaia.com.br/colunas/cristiana-nepomuceno/2023/06/29/energias-renovaveis

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O papel da educação ambiental na promoção da sustentabilidade

A educação ambiental desempenha um papel essencial na promoção da sustentabilidade, pois conscientiza e amplia a compreensão dos desafios ambientais. Ao fornecer conhecimento e aumentar a consciência, capacita as pessoas a adotarem práticas sustentáveis, incentivando uma mudança de comportamento em direção a um futuro mais consciente e equilibrado.

Conscientização e compreensão dos problemas ambientais.

Ao abordar temas como poluição, mudanças climáticas e perda de biodiversidade, a educação ambiental cria um senso de urgência e compreensão sobre a importância de agir em prol da sustentabilidade. Além disso, ela promove uma visão holística e ampla das questões ambientais, permitindo que as pessoas compreendam a interdependência entre os seres humanos e o meio ambiente. Essa compreensão fortalece a consciência de que nossas ações têm um impacto direto na saúde do planeta, incentivando a adoção de práticas sustentáveis e a busca por soluções para preservar e proteger o meio ambiente para as futuras gerações.

Engajamento e participação ativa.

O engajamento e a participação ativa das pessoas em projetos e ações de preservação e conservação ambiental são fundamentais. Através do conhecimento adquirido, a educação ambiental inspira indivíduos a se envolverem em iniciativas práticas, como mutirões de limpeza, plantio de árvores e recuperação de ecossistemas. Essas atividades não só ajudam a mitigar os impactos ambientais, mas também fortalecem o senso de comunidade e a responsabilidade ambiental. Ao impulsionar a participação em projetos concretos, a educação ambiental capacita as pessoas a se tornarem agentes de mudança, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a construção de um futuro mais sustentável.

Conexão entre o local e o global.

A educação ambiental também promove a conexão entre o local e o global. Ao fornecer conhecimentos sobre a interconexão entre nossas ações e o bem-estar do planeta, capacita as pessoas a adotarem práticas sustentáveis em seu cotidiano. Além disso, destaca-se o papel das empresas na promoção da sustentabilidade, e a educação ambiental pode ajudar a conscientizar e capacitar os funcionários para serem sustentáveis não apenas no ambiente de trabalho, mas também em suas vidas pessoais. Com a educação ambiental como base, podemos construir um futuro consciente e sustentável, no qual as ações individuais e coletivas contribuam para a preservação do meio ambiente em escala local e global.

A educação ambiental desempenha um papel essencial na promoção da sustentabilidade e na construção de um futuro consciente. Ela conscientiza sobre os problemas ambientais, capacita para ações sustentáveis e estimula o engajamento em projetos de preservação. Compreender a interdependência entre seres humanos e meio ambiente e agir local e globalmente são fundamentais para enfrentar os desafios ambientais. A educação ambiental é um caminho para desenvolver uma consciência coletiva e adotar práticas que preservem o planeta para as gerações futuras.

Conheça um pouco mais sobre o projeto educativo e de conscientização sobre a mudança do clima, desenvolvido pela Climatempo, e saiba como fazer parte dessa iniciativa: Projeto Clima do Futuro.

Fonte: Terra

Leia a notícia original em https://www.terra.com.br/planeta/meio-ambiente/o-papel-da-educacao-ambiental-na-promocao-da-sustentabilidade,d6407040d922432f07906e2f9f49cb6am0uwi6iy.html

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Dia do Protetor de Florestas: a jornada de riscos e devoção de quem protege a natureza

A agente ambiental Gracicleide dos Santos Braga cumpria uma missão nas águas do Parque Nacional do Cabo Orange, no Amapá, quando infratores ambientais dispararam tiros contra ela e sua equipe. Escapou por pouco. No Maranhão, o analista ambiental Roberto Cabral descia de um helicóptero sobre a terra indígena Araribóia, no município de Arame, quando foi alvejado no braço por um tiro de espingarda de madeireiros que saqueavam a floresta.

Os episódios vividos pelos fiscais do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) ilustram uma rotina de riscos, exaustão e, muitas vezes, precariedade que costuma marcar o cotidiano de quem faz da proteção ambiental o seu propósito na vida.

Neste 17 de julho, quando é comemorado o Dia do Protetor de Florestas, agentes do meio ambiente de todo o país vivem um misto de alívio e expectativa. Depois de quatro anos de esvaziamento promovido pela gestão de Jair Bolsonaro, um período marcado pela letargia operacional dos órgãos federais e a perseguição ferrenha aos servidores, o momento é visto como de retomada.

— Sobrevivemos, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas. O momento é de reorganização e de valorização do agente ambiental. As pessoas são o principal ativo na defesa do interesse público — diz Jair Schmitt, diretor de proteção ambiental do Ibama, que está no órgão desde 2002.

O dia a dia não é fácil. Com menos da metade do quadro funcional que tinha uma década atrás, o Ibama cuida de todo o território nacional com apenas 2.920 servidores, incluindo funções administrativas. Em campo, efetivamente, são menos de 700 funcionários. Do total do quadro, um terço são mulheres. Entre elas, está Gracicleide dos Santos Braga.

Agente ambiental desde 2005, Gracicleide está baseada em Macapá. Já passou por várias unidades estaduais e recebeu convite para trabalhar em Brasília, mas achou importante ficar na Amazônia, onde vive com três filhos. Mais do que lidar com o crime organizado que saqueia a floresta, ela encara o desafio de ser a minoria em uma profissão marcada pela presença masculina.

— A gente sabe que o universo da fiscalização é masculino. Então, é um desafio diário, mas fico feliz por ter encontrado um ambiente de acolhimento aqui — diz.

Hoje, as quatro divisões técnicas da superintendência do Ibama no Amapá são comandadas por mulheres.

Paraense, nascida na Ilha de Marajó, Gracicleide diz que a profissão impõe custos pessoais.

— A mulher tem uma situação diferente nesta profissão. A maioria vive sozinha, porque o cargo exige muito deslocamento e dedicação. Os homens, de maneira geral, não sabem lidar com isso. Acham que apenas as mulheres devem se adaptar às suas rotinas, não há compreensão — diz ela. — Acontece que a minha vida toda sempre foi trabalhar pela proteção ambiental. Seguirei assim.

Essa entrega constante ao ofício já colocou o analista ambiental Roberto Cabral em situações inesperadas. Ele procurava uma casa para comprar em Brasília, onde vive, quando visitou uma propriedade e viu que a dona tinha um pássaro em situação irregular.

— Era um papagaio, não estava legalizado. Não podia me omitir. Não comprei a casa, multei a dona e recolhi o pássaro — conta.

Em outro imóvel, Cabral se deparou com dois jabutis no quintal da casa. Perguntou sobre os animais:

— A dona ironizou e disse que eu só não podia contar para o Ibama. Mostrei que eu era servidor, multei e apreendi os animais. O corretor de imóveis serviu como testemunha. Vejo que a fiscalização é necessária para conter o crime ambiental, mas é a educação que poderá vencer o crime. A gente precisa mudar como a sociedade vê a natureza.

Aumento da fiscalização

No cenário nacional, os resultados da fiscalização mais efetiva começam a aparecer. No primeiro semestre deste ano, 2.086 propriedades rurais na Amazônia tiveram parte de suas áreas embargadas, devido a desmatamento ilegal — aumento de 111% sobre a média do mesmo intervalo dos últimos quatro anos.

— Temos atuado de forma mais intensiva e continuaremos assim. Há um planejamento em curso e vamos persegui-lo — diz André Lima, secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente.

É esse trabalho vigilante o que estimula agentes como Gracicleide, que já começou a construir a próxima geração de fiscais ambientais. Seu filho Jorge, de 17 anos, disse que pretende seguir a trilha da mãe.

— Ele quer entrar nesse universo da carreira ambiental. Fico feliz, sei que ele tem orgulho do que faço — conta a agente.

Indígenas na luta contra queimadas

Todos os anos, durante os seis meses mais secos que marcam a “temporada do fogo” na Amazônia, indígenas de centenas de aldeias, protetores históricos de suas terras, assumem uma função vital em tempos de queimadas criminosas: eles se tornam brigadistas contra os incêndios. Não se trata apenas de uma participação coadjuvante. Os indígenas formam hoje, em todo o Brasil, o maior contingente de brigadistas temporários do Ibama.

Em 2023, o Ibama aumentou em 17% o número de brigadistas, na comparação com o efetivo contratado no ano passado: são 2.101 agentes temporários em diversas partes do país. Desse total, mais da metade (52%) são indígenas.

Na terra Tenharim Marmelos, no Sul do Amazonas, entre os municípios de Humaitá e Manicoré, já é tradição a contratação de uma equipe de brigadistas indígenas para atuar no combate ao fogo. Uma base do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), divisão do Ibama, está localizada dentro da reserva demarcada, onde os agentes temporários são treinados, agrupados e deslocados para os pontos de queimada.

Com a contratação dos indígenas, os órgãos federais oferecem uma fonte de renda extra aos agentes temporários e, em contrapartida, passam a contar com o conhecimento das regiões e as habilidades dos povos originários da floresta para protegê-las das queimadas.

A parceria dos agentes ambientais com os indígenas também é prática intensa quando se trata da fiscalização de povos mais isolados, como acontece nos trabalhos realizados na região do Vale do Javari, no Amazonas.

Expedições de monitoramento e fiscalização da área realizadas por agentes ambientais e fiscais da Fundação Nacional do Índio (Funai) costumam ser feitas com o apoio fundamental de uma equipe formada pelos próprios indígenas. Era o que fazia, por exemplo, o indigenista Bruno Pereira, que foi assassinado no Vale do Javari, ao lado do jornalista inglês Dom Phillips, em junho do ano passado.

Inteligência a serviço da proteção

A realização de operações constantes dentro da floresta, no combate a madeireiros, garimpeiros e grileiros de terras, além do avanço ilegal do gado e da soja, continua a ser crucial para coibir as práticas proibidas. Mas é fora da mata que muitos agentes ambientais têm atuado no monitoramento constante dessas ações — sem o qual o trabalho de fiscalização se tornaria impossível.

A prioridade do Ministério do Meio Ambiente, hoje, é integrar uma série de bases de dados já disponíveis, mas que, seja por falta de interesse político ou estratégico, não foram consolidadas pela gestão passada.

Secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente, André Lima conta que o trabalho está em fase de estruturação para automatizar aquilo que, hoje, é feito “na unha” pelos servidores.

Bases de informação como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) começaram a ser integradas aos dados georreferenciados das unidades de conservação ambiental e terras indígenas. A esse cruzamento, serão somados os alertas de desmatamento e de incêndios, além de informações do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor), que integra o controle da origem da madeira.

O que se pretende, no fim do dia, é ter uma fotografia detalhada do que vem acontecendo em campo, mostrando os principais indicativos de irregularidades que ocorrem dentro da floresta.

— Estamos concentrados nesse esforço tecnológico no momento, e os resultados já começaram a surgir — diz André Lima.

Entre janeiro e junho deste ano, o Ibama emitiu 2.086 termos de embargos de área contra propriedades rurais na Amazônia, devido a evidências de desmatamento ilegal — um aumento de 111% em relação à média desse mesmo período nos últimos quatro anos. Ao todo, 206 mil hectares de área foram bloqueados, tornando-se proibida qualquer atividade produtiva nesses terrenos. Se isso ocorrer, o proprietário rural é autuado novamente.

Todo trabalho foi feito por agentes de forma remota, sem a necessidade de se deslocar a todas as áreas. Como boa parte dos cadastros rurais trazem informações de contato de seus proprietários, estes foram notificados sobre os embargos por meio eletrônico. Quando isso não é possível, o Ibama envia cartas pelos Correios e faz publicação do polígono bloqueado no Diário Oficial da União.

— A realidade é que a figura do protetor ambiental acaba se confundindo com a de todo servidor público que atua na proteção do meio ambiente. Todo servidor que, em seu ofício, trabalha pela proteção ambiental, tem essa missão — diz Jair Schmitt, analista ambiental do Ibama. — Cada uma dessas pessoas, em sua posição de trabalho, tem valor inestimável para a sociedade, porque atua na posição de garantir a qualidade de vida do planeta, seja para agora ou para o futuro.

Fonte: O Globo

Leia a notícia original em https://oglobo.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/07/17/dia-do-protetor-de-florestas-a-jornada-de-riscos-e-devocao-de-quem-protege-a-natureza.ghtml

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