Dia: 23 de abril de 2021

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Plano de Amostragem: Por e para quê?

Artigo escrito por:  Marcio Pagano Aragona Engenheiro Hídrico pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) / Engenheiro de Segurança do Trabalho pela Universidade de São Paulo (USP) / Graduação-Sanduíche em Environmental Resources Engineering pela Humboldt State University (HSU). Analista Ambiental da ECOSSIS Soluções Ambientais.

 

Estabelecer um Programa de Amostragem é estabelecer um plano de atividades e como ela será feita. Assim como determinamos nossos objetivos pessoais e profissionais e deles dependemos saber a sua viabilidade, isto também se aplica para os Programas de Amostragem. Mas do que dependem estes programas?

Definir um Programa de Amostragem é ter a intenção/necessidade de se caracterizar um determinado local conforme certas variáveis. Isto se inicia primariamente através do entendimento de forma integral do seu objetivo e de que forma ele será atingido. Qual a sua natureza? Em que local será desenvolvido? Quais as características deste local? (CETESB,2011).

É trabalho de equipe.

Equipe multidisciplinar, equipe composta por profissionais com experiências diversificadas, habilidades variadas, uns com mais tempo no ramo, outros com menos. Porém, é esta mistura e o aprendizado constante que, dia após dia, prepara e insere no mercado profissionais mais preparados para a diversidade de enfretamentos e problemas, esperados ou inesperados. Quem é você na sua equipe?

Existem programas de amostragem de água, de solos, de gases, do ar e etc. Uma infinidade de estudos. Uns mais complexos, outros menos, dependendo do que será realizado. Em comum, todos eles com metodologias definidas. Os parâmetros definidos para caracterizar o local também são particulares de cada projeto. Infelizmente não há uma receita de bolo. Há sim, orientações, leis e normas, que norteiam nossas decisões.

O ambiente é vivo, dinâmico, isto é, ele muda, e nos exige adaptações. Desta forma, é importante no momento em que a equipe planeja o programa, de tratar este cada projeto de forma particular, de se atentar para o estabelecimento claro de objetivo a todos os envolvidos, de trabalhar o gerenciamento de riscos, a logística, os materiais e métodos aplicados, e por fim, e não menos importante, trabalhar a organização.

O desenvolvimento das atividades, independentemente para quê ou para quais áreas de estudos, devem ser desenvolvidas em segurança. Segurança é um valor. Valor não se passa por cima nem se deixa de lado. Lembre-se, a engenharia de segurança é indissociável das demais engenharias. Sejam os riscos inerentes às atividades, estes devem ser controlados e gerenciados. Isto posto, mãos à obra.

Produto de qualidade é fruto da organização. O planejamento é mesmo indispensável. Não tem jeito. Inescapável. É dele que dependem os ensaios laboratoriais, a interpretação dos dados gerados, a elaboração de relatórios, as tomadas de decisão. É dele que se extrai a relação custo benefício, a organização financeira do projeto, isto é, a sua sobrevida em caso de extensão e continuidade (CETESB, 2011). Planeje! Tenha métodos, tenha consistência. Já dizia Taiichi Ohno “Onde não há padrão, não pode haver melhoria!”.

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Reunião do Programa de Apoio às Comunidades de Pesca

No dia 12 de abril de 2021, aconteceu uma reunião do Programa de Apoio às Comunidades de Pesca (PACP). Participaram representantes do núcleo ambiental da CODEBA, das associações de pescadores de São Miguel e técnicos da Ecossis, empresa responsável pelo Plano de Controle Ambiental do Porto de Ilhéus.

A reunião foi realizada por videoconferência devido à pandemia de Covid-19. Como resultado, foram escolhidos temas para as oficinas do programa, como mapeamento de problemas dos pescadores, incluindo assoreamento, descarte de esgoto e impactos da dragagem.

As lideranças participaram ativamente, levantando questões e compartilhando suas experiências. A expectativa é de que as reuniões sigam de forma remota até que o retorno das oficinas presenciais seja seguro.

Essas ações integram o Plano de Controle Ambiental da CODEBA e cumprem as exigências da licença ambiental do Ibama.

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Japão aprova plano de despejo de água contaminada no oceano

Fonte: BBC News Mundo

O Japão aprovou dia 13 de abril de 20201 um polêmico plano para despejar no mar mais de um milhão de toneladas de água contaminada da usina nuclear de Fukushima, que foi destruída por um tsunami em 2011. A água será tratada e diluída para que os níveis de radiação fiquem abaixo do limite aceitável para a liberação.

O governo japonês diz que o despejo dessa água começará em dois anos. A aprovação final vem após anos de debate e deve levar décadas para ser concluída.

Atualmente, a água radioativa é tratada por meio de um complexo processo de filtração que remove a maioria dos elementos radioativos. Mas não consegue filtrar todos: o trítio, por exemplo, ainda fica presente.

O material pode causar perigo de radiação quando ingerido através de alimentos ou água, mas não é prejudicial em pequenas quantidades, em seguida, a água é armazenada em grandes tanques. O problema é que a operadora da usina, Tokyo Electric Power Co (TepCo), está ficando sem espaço. Até 2022, esses tanques devem estar repletos.

O Japão argumenta que o despejo de águas residuais é seguro, pois ela é processada para remover quase todos os elementos radioativos e, em grande parte, permanecerá diluída. O plano é apoiado pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), que afirma que o lançamento é semelhante ao descarte de esgoto em outras usinas ao redor do mundo.

Grupos ambientalistas como o Greenpeace e  a indústria pesqueira do país há muito tempo expressam sua oposição ao descarte dessa água no oceano.

A decisão também atraiu críticas de vizinhos dos japoneses. Antes de o plano ser aprovado, o chanceler sul-coreano disse lamentar a decisão.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, também pediu ao Japão que “aja com responsabilidade”.

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Google Earth mostra destruição da Terra daqui 36 anos

Fonte: André Lucena, OLHARDIGITAL.COM.BR

Google Earth anuncia ferramenta que mostra destruição da Terra ao longo dos últimos 36 anos.

O recurso Timelapse do Google Earth, que estava oculto no desktop e nos celulares Android, foi anunciado oficialmente pela empresa nesta quinta-feira (15). Na ferramenta é possível comparar imagens registradas por satélites entre 1984 e 2020 graças a dados da Nasa e da ESA (European Space Agency), em parceria com universidades americanas.

“Nesta página, você encontrará uma seleção selecionada de vídeos que destacam diferentes tipos de mudança planetária, incluindo expansão urbana, impactos de mineração, meandros de rios, o crescimento das megacidades, o desmatamento e a expansão agrícola. O objetivo é educar, informar e inspirar as pessoas para a reflexão sobre os cuidados com a casa de toda a humanidade”, informa o site do recurso Timelapse do Google Earth.

É possível selecionar o tour através de temas como expansão urbana, mudança florestal, água, infraestrutura e agricultura, além de poder navegar por regiões como Antártica, América Latina, América do Norte, EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e APAC (Ásia-Pacífico).

É possível navegar pelo g.co/Timelapse, acessando o Google Earth ou assistindo aos vídeos em 2D e 3D, no formato MP4, pelo g.co/TimelapseVideos.

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