Autor: Sabrina Ortacio

Ecossis fará estudo ambiental de projeto contra cheias na bacia do Sinos

 

Foto: Ricardo Rodrigues

 

No último dia 5 de julho, foi aprovado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) o termo de referência para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) e do Projeto Básico Ambiental (BPA) para a construção do sistema de proteção contra cheias na bacia hidrográfica do rio dos Sinos. Com isso, também foi assinada a ordem de início dos serviços, permitindo que a Ecossis Soluções ambientais dê início aos estudos de impacto ambiental.

O projeto é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur), por meio da Metroplan, e compreende os municípios de Canoas, Esteio, Nova Santa Rita, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Rolante, Igrejinha e Três Coroas.

Para o titular da Sedur, Rafael Mallmann, “O projeto de construção do dique para a contenção de cheias na bacia hidrográfica do Sinos é um exemplo concreto do compromisso do governo estadual com a segurança e o bem-estar da população, além de representar um importante avanço na gestão de riscos e desastres naturais”, afirmou.

O biólogo e diretor executivo da Ecossis, Gustavo Leite diz que, neste momento de recentes transições de governos, falar em questões ambientais é algo fundamental para o futuro. Ele avalia que nos últimos anos houve uma estagnação das pautas ambientais junto ao governo federal e faltaram priorizações do setor no governo gaúcho. Ele ainda faz um alerta para a questão das estatizações em órgãos de planejamento. “É algo preocupante, pois pensar o meio ambiente não é só através de novas leis, é preciso ter planejamento”, disse.

Segundo ele, esse trabalho pode viabilizar os futuros projetos de recuperação ambiental do sistema hídrico; bom como, dar segurança na oferta de água e na gestão de enchentes. A Bacia do Rio dos Sinos, de acordo com o executivo, vem sofrendo alternâncias de estiagem e alagamentos, além de enfrentar erosão, drenagem de “águas planas”, e degradação do ambiente natural.

Com investimento de aproximadamente R$ 400 mil, o estudo subsidiará o processo ambiental e de licenciamento do sistema de proteção contra cheias, apresentando diretrizes e orientando a execução do projeto. A conclusão dos estudos ambientais deve ocorrer em até 12 meses.

Fonte: Ascom Sedur

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Projeto ambiental conduzido pela Ecossis é destaque no Jornal do Comércio

O caderno Cidades, do Jornal do Comércio (Porto Alegre), destacou a assinatura do documento que permite a Ecossis iniciar os estudos ambientais em um projeto de contenção contra cheias na Bacia dos Sinos. A iniciativa foi oficializada no dia 5 de julho. O projeto é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur), por meio da Metroplan, e compreende os municípios de Canoas, Esteio, Nova Santa Rita, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Rolante, Igrejinha e Três Coroas.

 

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Presidente da COP28 apresenta plano para triplicar energia renovável até 2030

Durante a COP28, conferência sobre mudanças climáticas da ONU que será realizada em novembro, os países precisarão encarar o quanto estão atrasados em relação às metas e concordar com um plano para entrar no caminho certo, disse nesta quinta-feira (13) o presidente da cúpula, Sultan al-Jaber, dos Emirados Árabes.

Em discurso de apresentação do plano do país para a cúpula, a ser realizada em Dubai, Jaber afirmou que o evento também deve render metas internacionais para triplicar energia renovável, dobrar a economia de energia e a produção de hidrogênio até 2030.

“Precisamos ser brutalmente honestos sobre as lacunas que precisam ser preenchidas, as causas profundas e como chegamos aqui hoje”, afirmou Jaber em reunião em Bruxelas com ministros e autoridades de países como Brasil, China, Estados Unidos e membros da União Europeia.

“Então precisamos aplicar uma resposta abrangente, voltada para o futuro e orientada para ações para abordar essas lacunas de forma prática”, disse.

A COP28 será a primeira avaliação formal do progresso dos países em direção à meta do Acordo de Paris de limitar a mudança climática a 1,5°C de aquecimento. As atuais políticas e promessas dos países não atingiriam esse objetivo.

“Não podemos fazer um balanço sem sentido. Trata-se da responsabilidade de nossas atualizações anteriores, presentes e futuras”, disse o ministro canadense do Clima, Steven Guilbeault, na reunião.

A avaliação na COP28, chamada de “global stocktake”, aumentará a pressão sobre os principais emissores para atualizar suas ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Jaber que é chefe da Adnoc, empresa estatal de petróleo dos Emirados Árabes Unidos —fato que gerou revolta entre ambientalistas e políticos, que questionam sua disposição para tomar medidas contra combustíveis fósseis—, disse que todos os governos devem atualizar suas metas de redução de emissões até setembro, o que os Emirados Árabes Unidos fizeram no mês passado.

Jaber afirmou também que a COP28 visa estabelecer ainda um fundo prometido para compensar os países mais pobres por danos irreparáveis causados pelas mudanças climáticas.

Os países finalmente concordaram nas negociações climáticas da ONU do ano passado, na COP27, no Egito, em formar o fundo de perdas e danos, mas deixaram as decisões mais difíceis para depois, incluindo quais países deveriam pagar por ele.

 

Fonte: Folha de São Paulo

Leia a notícia original em: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2023/07/presidente-da-cop28-apresenta-plano-para-triplicar-energia-renovavel-ate-2030.shtml

 

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Dia do Protetor de Florestas: a jornada de riscos e devoção de quem protege a natureza

A agente ambiental Gracicleide dos Santos Braga cumpria uma missão nas águas do Parque Nacional do Cabo Orange, no Amapá, quando infratores ambientais dispararam tiros contra ela e sua equipe. Escapou por pouco. No Maranhão, o analista ambiental Roberto Cabral descia de um helicóptero sobre a terra indígena Araribóia, no município de Arame, quando foi alvejado no braço por um tiro de espingarda de madeireiros que saqueavam a floresta.

Os episódios vividos pelos fiscais do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) ilustram uma rotina de riscos, exaustão e, muitas vezes, precariedade que costuma marcar o cotidiano de quem faz da proteção ambiental o seu propósito na vida.

Neste 17 de julho, quando é comemorado o Dia do Protetor de Florestas, agentes do meio ambiente de todo o país vivem um misto de alívio e expectativa. Depois de quatro anos de esvaziamento promovido pela gestão de Jair Bolsonaro, um período marcado pela letargia operacional dos órgãos federais e a perseguição ferrenha aos servidores, o momento é visto como de retomada.

— Sobrevivemos, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas. O momento é de reorganização e de valorização do agente ambiental. As pessoas são o principal ativo na defesa do interesse público — diz Jair Schmitt, diretor de proteção ambiental do Ibama, que está no órgão desde 2002.

O dia a dia não é fácil. Com menos da metade do quadro funcional que tinha uma década atrás, o Ibama cuida de todo o território nacional com apenas 2.920 servidores, incluindo funções administrativas. Em campo, efetivamente, são menos de 700 funcionários. Do total do quadro, um terço são mulheres. Entre elas, está Gracicleide dos Santos Braga.

Agente ambiental desde 2005, Gracicleide está baseada em Macapá. Já passou por várias unidades estaduais e recebeu convite para trabalhar em Brasília, mas achou importante ficar na Amazônia, onde vive com três filhos. Mais do que lidar com o crime organizado que saqueia a floresta, ela encara o desafio de ser a minoria em uma profissão marcada pela presença masculina.

— A gente sabe que o universo da fiscalização é masculino. Então, é um desafio diário, mas fico feliz por ter encontrado um ambiente de acolhimento aqui — diz.

Hoje, as quatro divisões técnicas da superintendência do Ibama no Amapá são comandadas por mulheres.

Paraense, nascida na Ilha de Marajó, Gracicleide diz que a profissão impõe custos pessoais.

— A mulher tem uma situação diferente nesta profissão. A maioria vive sozinha, porque o cargo exige muito deslocamento e dedicação. Os homens, de maneira geral, não sabem lidar com isso. Acham que apenas as mulheres devem se adaptar às suas rotinas, não há compreensão — diz ela. — Acontece que a minha vida toda sempre foi trabalhar pela proteção ambiental. Seguirei assim.

Essa entrega constante ao ofício já colocou o analista ambiental Roberto Cabral em situações inesperadas. Ele procurava uma casa para comprar em Brasília, onde vive, quando visitou uma propriedade e viu que a dona tinha um pássaro em situação irregular.

— Era um papagaio, não estava legalizado. Não podia me omitir. Não comprei a casa, multei a dona e recolhi o pássaro — conta.

Em outro imóvel, Cabral se deparou com dois jabutis no quintal da casa. Perguntou sobre os animais:

— A dona ironizou e disse que eu só não podia contar para o Ibama. Mostrei que eu era servidor, multei e apreendi os animais. O corretor de imóveis serviu como testemunha. Vejo que a fiscalização é necessária para conter o crime ambiental, mas é a educação que poderá vencer o crime. A gente precisa mudar como a sociedade vê a natureza.

Aumento da fiscalização

No cenário nacional, os resultados da fiscalização mais efetiva começam a aparecer. No primeiro semestre deste ano, 2.086 propriedades rurais na Amazônia tiveram parte de suas áreas embargadas, devido a desmatamento ilegal — aumento de 111% sobre a média do mesmo intervalo dos últimos quatro anos.

— Temos atuado de forma mais intensiva e continuaremos assim. Há um planejamento em curso e vamos persegui-lo — diz André Lima, secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente.

É esse trabalho vigilante o que estimula agentes como Gracicleide, que já começou a construir a próxima geração de fiscais ambientais. Seu filho Jorge, de 17 anos, disse que pretende seguir a trilha da mãe.

— Ele quer entrar nesse universo da carreira ambiental. Fico feliz, sei que ele tem orgulho do que faço — conta a agente.

Indígenas na luta contra queimadas

Todos os anos, durante os seis meses mais secos que marcam a “temporada do fogo” na Amazônia, indígenas de centenas de aldeias, protetores históricos de suas terras, assumem uma função vital em tempos de queimadas criminosas: eles se tornam brigadistas contra os incêndios. Não se trata apenas de uma participação coadjuvante. Os indígenas formam hoje, em todo o Brasil, o maior contingente de brigadistas temporários do Ibama.

Em 2023, o Ibama aumentou em 17% o número de brigadistas, na comparação com o efetivo contratado no ano passado: são 2.101 agentes temporários em diversas partes do país. Desse total, mais da metade (52%) são indígenas.

Na terra Tenharim Marmelos, no Sul do Amazonas, entre os municípios de Humaitá e Manicoré, já é tradição a contratação de uma equipe de brigadistas indígenas para atuar no combate ao fogo. Uma base do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), divisão do Ibama, está localizada dentro da reserva demarcada, onde os agentes temporários são treinados, agrupados e deslocados para os pontos de queimada.

Com a contratação dos indígenas, os órgãos federais oferecem uma fonte de renda extra aos agentes temporários e, em contrapartida, passam a contar com o conhecimento das regiões e as habilidades dos povos originários da floresta para protegê-las das queimadas.

A parceria dos agentes ambientais com os indígenas também é prática intensa quando se trata da fiscalização de povos mais isolados, como acontece nos trabalhos realizados na região do Vale do Javari, no Amazonas.

Expedições de monitoramento e fiscalização da área realizadas por agentes ambientais e fiscais da Fundação Nacional do Índio (Funai) costumam ser feitas com o apoio fundamental de uma equipe formada pelos próprios indígenas. Era o que fazia, por exemplo, o indigenista Bruno Pereira, que foi assassinado no Vale do Javari, ao lado do jornalista inglês Dom Phillips, em junho do ano passado.

Inteligência a serviço da proteção

A realização de operações constantes dentro da floresta, no combate a madeireiros, garimpeiros e grileiros de terras, além do avanço ilegal do gado e da soja, continua a ser crucial para coibir as práticas proibidas. Mas é fora da mata que muitos agentes ambientais têm atuado no monitoramento constante dessas ações — sem o qual o trabalho de fiscalização se tornaria impossível.

A prioridade do Ministério do Meio Ambiente, hoje, é integrar uma série de bases de dados já disponíveis, mas que, seja por falta de interesse político ou estratégico, não foram consolidadas pela gestão passada.

Secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente, André Lima conta que o trabalho está em fase de estruturação para automatizar aquilo que, hoje, é feito “na unha” pelos servidores.

Bases de informação como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) começaram a ser integradas aos dados georreferenciados das unidades de conservação ambiental e terras indígenas. A esse cruzamento, serão somados os alertas de desmatamento e de incêndios, além de informações do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor), que integra o controle da origem da madeira.

O que se pretende, no fim do dia, é ter uma fotografia detalhada do que vem acontecendo em campo, mostrando os principais indicativos de irregularidades que ocorrem dentro da floresta.

— Estamos concentrados nesse esforço tecnológico no momento, e os resultados já começaram a surgir — diz André Lima.

Entre janeiro e junho deste ano, o Ibama emitiu 2.086 termos de embargos de área contra propriedades rurais na Amazônia, devido a evidências de desmatamento ilegal — um aumento de 111% em relação à média desse mesmo período nos últimos quatro anos. Ao todo, 206 mil hectares de área foram bloqueados, tornando-se proibida qualquer atividade produtiva nesses terrenos. Se isso ocorrer, o proprietário rural é autuado novamente.

Todo trabalho foi feito por agentes de forma remota, sem a necessidade de se deslocar a todas as áreas. Como boa parte dos cadastros rurais trazem informações de contato de seus proprietários, estes foram notificados sobre os embargos por meio eletrônico. Quando isso não é possível, o Ibama envia cartas pelos Correios e faz publicação do polígono bloqueado no Diário Oficial da União.

— A realidade é que a figura do protetor ambiental acaba se confundindo com a de todo servidor público que atua na proteção do meio ambiente. Todo servidor que, em seu ofício, trabalha pela proteção ambiental, tem essa missão — diz Jair Schmitt, analista ambiental do Ibama. — Cada uma dessas pessoas, em sua posição de trabalho, tem valor inestimável para a sociedade, porque atua na posição de garantir a qualidade de vida do planeta, seja para agora ou para o futuro.

Fonte: O Globo

Leia a notícia original em https://oglobo.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/07/17/dia-do-protetor-de-florestas-a-jornada-de-riscos-e-devocao-de-quem-protege-a-natureza.ghtml

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Descarte irregular de lixo traz prejuízos ao cidadão e ao meio ambiente

A coleta de descartes irregulares consumiu exatos R$ 7.019.863,63 dos cofres públicos do Distrito Federal nos três primeiros meses de 2023. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu, de janeiro a março, 160.089 toneladas de resíduos nas vias da capital do país. Para além do prejuízo financeiro, a prática de jogar lixo nas ruas traz impactos ambientais, transtornos à população e problemas para a saúde pública.

Pequenas embalagens de alimentos, papéis e tocos de cigarro descartados irregularmente, por exemplo, podem provocar alagamento nas ruas. Levados pelo vento e pela chuva, esses materiais acabam entupindo bocas de lobo, impedindo a drenagem da água. Só neste primeiro trimestre, 5.706 toneladas de resíduos leves foram recolhidos com varrição e catação em áreas públicas, um custo de pouco mais de R$ 3,5 milhões.

“Já os materiais volumosos, como móveis velhos e restos de construção civil, atraem animais peçonhentos como os escorpiões e propiciam o acúmulo de água, colaborando para a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito causador de doenças como dengue, chikungunya e zika”, explica a engenheira ambiental do SLU Mayara Menezes. “Além disso, alguns resíduos podem se decompor e contaminar o solo”, completa.

A retirada de móveis abandonados em áreas públicas é feita de forma manual – os garis do SLU coletaram 5.497 toneladas de volumosos nos primeiros três meses do ano, quase R$ 480 mil de gasto. “Os restos de construção civil, no entanto, dependem de uma pá carregadeira para serem recolhidos”, conta Mayara. A coleta mecanizada rendeu, no mesmo período, 149.886 toneladas de entulho, com um prejuízo de R$ 3 milhões aos cofres públicos.

“Toda a verba gasta com o descarte irregular poderia ser investida em outros serviços, como educação ambiental e implantação de novos equipamentos públicos. Para isso, bastaria a população se conscientizar e dar a destinação correta para os resíduos”, ressalta a engenheira ambiental. “Por isso, a educação e a fiscalização são tão importantes”, garante.

O Governo do Distrito Federal oferece muitas opções para o cidadão interessado em preservar o meio ambiente e as contas públicas com uma boa gestão dos resíduos sólidos urbanos. Além das coletas seletiva e convencional, vários equipamentos públicos dedicados ao recebimento de resíduos estão espalhados por todo o DF. A população tem mais de 880 opções para dar a destinação correta ao lixo.

 

Fonte: Jornal de Brasília

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Energia solar deverá fazer parte do Minha Casa, Minha Vida

Em entrevista ao Canal Solar, Adalberto Maluf, secretário nacional do Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, esclareceu que o Governo Federal tinha a disposição de vetar a energia solar na retomada do programa Minha Casa, Minha Vida, porém retrocedeu em sua decisão.

“Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, realmente tinha essa primeira disposição do governo de vetar tanto o artigo 37 quanto o artigo 38 da MP da Minha Casa, Minha Vida. Mas, após a intervenção do Ministério de Meio Ambiente junto aos demais ministérios, o Ministério do Meio Ambiente obteve apoio para que o artigo 38 – da redução de 50% do custo de disponibilidade – não fosse vetado, que aos olhos do MMA, seria mais importante para garantir com que as populações mais carentes possam também gerar energia para elas. Por isso, houve um compromisso do governo de não vetar o artigo 38”, relatou Maluf.

“Já o artigo 37, da venda de excedentes de energia, por mais importante que a gente considere a medida e veja muito mérito na inserção dela, nós consideramos que ela precisava de um debate muito mais maduro com todos os entes do setor elétrico brasileiro, e não seria com uma emenda que a gente ia fazer uma mudança tão importante no setor”, concluiu.

Horas atrás, conforme noticiado pelo Canal Solar, Jader Filho, ministro das Cidades, afirmou que a energia solar havia sido um dos vetos. “Houve diversos vetos. O que posso falar especificamente é que a questão da energia solar foi um dos vetos que aconteceram, outro foi do seguro estruturante e a questão dos cartórios também foi vetada. Então terão alguns outros vetos, mas não serão muito mais que isso. Os principais são esses três”, disse o ministro ao G1.

Diante das declarações e afirmações feitas a respeito do programa Minha Casa, Minha Vida, o setor aguarda confirmação do que irá acontecer por meio da publicação no DOU (Diário Oficial da União), prevista para sair até amanhã (14).

Fonte:  Canal Solar

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O papel da sustentabilidade corporativa

Na área de negócios, o termo “sustentabilidade” agora é um conceito muito amplo, que demanda estratégias variadas para atingir o que, segundo analistas do Gartner, deve ser a meta do planejamento sustentável: criar valor de longo prazo para os stakeholders, considerando impactos sociais, econômicos e ambientais em decisões estratégicas e operacionais.

Na pauta das empresas, as principais ações estão voltadas para as políticas de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance – Ambiente, Social e Governança Corporativa). E, nesse guarda-chuva, qual é o papel da sustentabilidade corporativa, conceito que vem ganhando espaço no mundo dos negócios? Aparentemente, segundo a definição da ONU, os objetivos são os mesmos: entrega de valor no longo prazo em termos financeiro, ambiental, social e ético.

Mas analistas apontam as diferenças. Em linhas gerais, a sustentabilidade corporativa tem como foco a melhoria da empresa, enquanto as práticas ESG visam reduzir riscos financeiros. E como atingir esses objetivos?

A sustentabilidade corporativa está ligada ao modelo de negócio e inovação, à administração estratégica da sustentabilidade. O objetivo é implementar processos e entregar produtos sustentáveis, monitorar e controlar os indicadores e, assim, ter acesso a novos mercados, envolvendo os stakeholders.

Já as ações ESG, além dos benefícios ambientais, sociais e de governança, são mais orientadas a produtos financeiros, facilitando a captação de dinheiro no mercado. Para isso, é preciso abrir um canal de comunicação com os shareholders com a publicação de relatórios de sustentabilidade e informações transparentes.

Os três pilares fundamentais

A sustentabilidade corporativa está baseada em três pilares: o ambiental, a responsabilidade social e o econômico. São os três Ps originais (People, Planet, Profit), criados pelo defensor da sustentabilidade corporativa John Elkington na década de 1990. Eles eram uma forma de enfatizar a crescente importância da equação resultado econômico-financeiro X resultado social X resultado ambiental, em vez do lucro convencional e único.

O quarto P – Propósito (Purpose) – foi adicionado nos últimos anos para refletir o interesse de um número crescente de consumidores no propósito organizacional de uma empresa e a diferença que ela deseja fazer em sua comunidade (ou na comunidade global mais ampla) no que diz respeito aos impactos sociais e ambientais.

Porque implementar modelos sustentáveis

Segundo o Gartner, líderes empresariais de organizações com programas de sustentabilidade em vigor relatam uma série de benefícios. Eles dizem que essas estratégias ajudam a proteger a empresa de impactos disruptivos e atenuar os aumentos de custos. Além disso, 83% dizem que as atividades do programa criaram diretamente valor de curto e longo prazo para sua organização.

A sustentabilidade corporativa, assim como os princípios ESG, são imperativos para os negócios, essenciais para o sucesso de longo prazo, garantindo que os mercados forneçam valor para toda a sociedade, e é uma preocupação crescente entre os investidores que buscam não apenas o lucro econômico, mas também o bem social, assim como entre clientes preocupados com as suas pegadas de carbono.

Então, para impulsionar a sustentabilidade no DNA corporativo, as empresas devem se comprometer no nível mais alto, relatar anualmente seus esforços e se envolver localmente onde têm presença. Esse deve ser o novo modelo de negócio.

 

Fonte: Diário do Comércio

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Biocombustível: BNDES amplia recursos de programa voltado ao RenovaBio

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a dotação complementar de R$ 1,5 bilhão para a linha de crédito voltada à política brasileira de estímulo aos biocombustíveis, RenovaBio. Com a ampliação, o orçamento total para o programa passa a ser de R$ 3,5 bilhões até o fim de 2024. “Com a redução da taxa inicial de juros e a definição de metas de acordo com o nível de eficiência energética do cliente, mudanças implementadas para o biênio 2023-24, estamos conseguindo atingir uma parcela ainda maior do setor de biocombustíveis”, afirmou, em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O crédito ambiental, social e governança (ASG, na sigla criada pelo BNDES) para o setor de biocombustíveis foi um incentivo criado pelo BNDES em janeiro de 2021. Até o início de 2023, o sistema havia aprovado 13 operações de financiamento na soma de R$ 1,1 bilhão. Segundo o banco, mais de R$ 1 bilhão já foi desembolsado e outras operações são analisadas pela instituição financeira. A expectativa é de que o conjunto de usinas apoiado pelas operações já contratadas será capaz de evitar emissões de 3,4 milhões de toneladas de carbono por ano, volume 14% maior ao verificado antes dos financiamentos.

 

Fonte: Época Negócios

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“O Brasil voltou a ser sinônimo de sustentabilidade”, diz presidente da APEX em evento sobre transição energética

Durante encontro de lideranças do setor de energia para discussão da transição energética, nesta terça (2), no Rio de Janeiro, em entrevista à CNN, Jorge Viana, presidente da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), disse confiar no potencial brasileiro de destaque na energia limpa.

“O Brasil talvez seja o único país do mundo que vem fazendo a transição energética há muito tempo, primeiro pelo potencial hidrelétrico, depois pelo extraordinário potencial geração de energia eólica solar e de biomassa”, disse Viana, que fez parte da abertura do evento promovido pela Engie Brasil.

O líder da Apex também citou o protagonismo brasileiro no hidrogênio verde. “O Brasil tem reduzido o desmatamento e voltou a ser sinônimo de sustentabilidade sendo protagonista do tema, obviamente também na geração de energia limpa, com a chegada do hidrogênio verde. Talvez seja um dos poucos países que vai poder rapidamente exportar energia para o mundo inteiro”, finaliza.

Durante os painéis, aconteceram debates desde a “descarbonização” da indústria até como realizar uma transição energética justa dentro da complexidade social do Brasil, além de questões sobre o papel do país na liderança mundial da transição energética.

“O Brasil é a ‘Disneylândia’ do setor sustentável na área de energia renovável, temos todos os recursos, como, vento e água. A gente precisa de medidas para que novas fontes sejam integradas ao sistema e também precisa refinar a regulamentação para que não tenha mais subsídios que não sejam necessários. Chegou a hora do Brasil ser protagonista”, afirma Maurício Bähr, CEO da ENGIE Brasil.

Investimentos são aliados do avanço da ampliação da matriz energética brasileira, possibilitando que o campo das fontes renováveis se intensifique cada vez mais. Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, acredita que o Brasil não pode perder a oportunidade com o tema debatido mundialmente.

“O BNDES é fundamental, financiou 70% da geração de energia no país. No planejamento do setor de energia, são investimentos de bilhões e numa economia como a brasileira, os projetos podem desmontar no meio do caminho. Não podemos perder a janela de oportunidade de ser protagonista da transição energética. Em 2022, o mundo investiu US$ 24 trilhões [cerca de R$ 125 trilhões] somente em energia renovável. Já o Brasil tem o ‘Fundo Clima’ e precisa ser mais ousado com recursos”, diz a executiva.

Mesmo com a expansão de outras fontes, as hidrelétricas ainda são o ‘porto seguro’ da segurança energética do Brasil e também foi citado nos debates, lembrou a Heloísa Borges, diretora de Estudos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

“Se a gente tem um cenário que provoca um regime de seca muito acelerado, precisamos migrar para outra fonte. A hidroeletricidade pode crescer, mas fazemos escolhas enquanto país, por exemplo não avançar mais nas hidrelétricas com grandes reservatórios, por questão ambiental”, diz Heloísa.

 

Fonte: CNN

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Marina Silva critica investimento em energia fóssil: “Grande prejuízo”

Em uma coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (7), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede-SP), enfatizou a importância de decisões informadas em relação à Amazônia e alertou contra ações precipitadas que poderiam ter consequências irreversíveis. Ao lado do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, Marina ressaltou a necessidade de abordagens baseadas em evidências para enfrentar os desafios relacionados ao bioma amazônico.

“Qualquer atitude que não considere o que a ciência está dizendo pode cometer erros que são irreversíveis e com grande prejuízo”, afirmou, destacando a importância crítica da tomada de decisões com base em fatos. Suas observações vêm em um momento crucial, logo antes de uma reunião com seus colegas de outros oito países amazônicos para discutir preocupações ambientais regionais.

Marina Silva também falou da interconexão das questões ambientais globais. “Mesmo que consigamos reduzir desmatamento em 100%, se o mundo não parar com emissões por combustível fóssil, nós vamos prejudicar a Amazônia de igual forma”, alertou.

Petrobras e preocupações ambientais

As declarações da ministra coincidiram com os debates em curso em torno da potencial exploração de reservas de petróleo na região amazônica, especialmente nas proximidades da foz do Rio Amazonas. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) havia negado anteriormente o pedido da Petrobras para perfurar um poço de petróleo na região do Amapá devido a preocupações com a segurança ambiental.

Posteriormente, a Petrobras apresentou um pedido revisado para consideração, gerando discussões sobre as implicações ambientais de tal exploração. Em meio a essas discussões, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou apoio cauteloso às aspirações da empresa estatal, reconhecendo a necessidade de uma gestão ambiental responsável.

Marina destacou a necessidade de uma abordagem abrangente para a energia. “Mas não devemos ficar acomodados com essa equação. A China hoje já é o maior exportador de tecnologia para transição ecológica”, comentou. “No caso de países como o nosso, que temos geração de energia limpa, é investir nessa matriz energética limpa e segura”.

 

Fonte: Último Segundo

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