Categoria: Notícias de Mercado

Leilão de energia movimenta R$ 6,5 bilhões

Em leilão promovido nesta sexta-feira (14) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Ministério de Minas e Energia, foram negociados R$ 6,57 bilhões em contratos de energia. Serão 22 empreendimentos de nove estados, que deverão investir R$ 2,95 bilhões. Foram contratados 176,8 megawatts (MW) de energia ao preço médio de R$ 237,48 por megawatt-hora (MWh), que devem começar a ser fornecidos em 2027. O leilão foi operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, em São Paulo.

A hidrelétrica foi a fonte com maior número de empreendimentos contratados, 12, dos quais nove são pequenas centrais. As usinas estão situadas nos estados de Santa Catarina, de Goiás, do Paraná e de Mato Grosso.

Foram contratados também quatro empreendimentos de energia solar em Minas Gerais e na Paraíba. Bahia e Rio Grande do Norte terão três projetos de energia eólica. A biomassa de cana-de-açúcar será responsável pela geração de eletricidade em duas usinas em Goiás. E São Paulo vai ter um empreendimento que fornecerá energia a partir de lixo urbano.

Os preços ofertados ficaram, em média, 26,38% abaixo do teto do leilão. O maior deságio foi das usinas de biomassa, que ofereceram preços 40% menores do que o teto. As usinas solares foram contratadas por valores 38,78% abaixo do preço máximo. A energia eólica foi negociada por valores 26,9% menores do que o inicial. As hidrelétricas ofereceram preço 20,46% abaixo do teto. A usina a partir de resíduos sólidos urbanos fechou contrato com preço praticamente igual ao máximo, com deságio de apenas 0,01%.

Do total contratado, 87,3 megawatts são de hidrelétricas; 51,8 MW de fontes solares; 23,5 MW de usinas eólicas; 13 MW de biomassa e 1,2 MW de geração a partir de resíduos sólidos.

Fonte Agência Brasil

Leia a notícia original: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-10/leilao-de-energia-movimenta-r-65-bilhoes

Saiba Mais

Começou o COP27 no Egito; veja o que esperar

Começou neste domingo (6/11) a cúpula internacional do clima COP27, em Sharm el-Sheikh, no Egito. Devem estar presentes mais de 30 mil delegados, de cerca de 200 países.

A reunião acontece no Centro Internacional de Convenções da cidade até o dia 18 de novembro. O objetivo é discutir detalhes sobre como desacelerar as mudanças climáticas e ajudar países que já sentem seus impactos.

A COP27 é a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Ela reúne representantes oficiais de governos e da sociedade civil.

As COPs são as maiores e mais importantes conferências anuais relacionadas ao clima.

A primeira delas aconteceu em 1994, após 197 países assinarem um tratado se comprometendo a estabilizar as concentrações de gases do efeito estufa. O tratado foi assinado na conferência ECO-92, que aconteceu no Rio de Janeiro, organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O que esperar da COP27

De acordo com a ONU, a determinação do planeta em combater o aquecimento global deve ser posta em xeque, à medida que acontecem inundações no Paquistão, África do Sul e Nigéria, ondas de calor são registradas no Ártico e em toda a Europa e secas recordes acontecem no oeste dos Estados Unidos e na França.

Um relatório da ONU divulgado em outubro mostrou que a maioria dos países está atrasada em seus compromissos existentes de reduzir a produção de carbono, com as emissões globais de gases de efeito estufa a caminho de aumentar 10,6% até 2030 em comparação com os níveis de 2010.

Apenas 24 dos quase 200 países participantes das negociações da COP27 apresentaram planos de redução de emissões novos ou atualizados desde a conferência climática da ONU do ano passado em Glasgow, na Escócia. Na ocasião, todos se comprometeram a fazê-lo, de acordo com a agência climática da ONU.

De acordo com a coordenação, a COP27 será sobre “sair das negociações e planejar a implementação” de todas as promessas feitas.

Nesse contexto, grande parte dos países está lidando com as consequências da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, além dos preços crescentes dos alimentos e combustíveis, juntamente com a desaceleração do crescimento econômico.

Como apontou a agência Reuters, a tensão nas relações este ano entre os principais emissores de gases de efeito estufa, China e Estados Unidos, preocupa especialistas em relação às expectativas para a conferência.

Os dois países, que já disputavam protagonismo mundial, viram a guerra na Ucrânia e a pandemia acelerarem a rivalidade entre chineses e americanos. As sanções internacionais à Rússia fizeram Moscou se aproximar de Pequim, e a China reduziu sua dependência do Ocidente.

De acordo com a Reuters, o gás natural também pode ser destaque na COP, dada a sua importância para o continente anfitrião, o Egito. Os países africanos ricos em petróleo argumentam que têm o direito de desenvolver seus recursos, especialmente porque a Europa busca novos fornecedores para substituir a Rússia.

Fonte: CNN Brasil

Saiba Mais

Política e Agenda Ambiental

A política ambiental está inserida nas ações da CODEBA, como sendo uma das suas funções institucionais. As suas atividades são gerenciadas a partir de um Sistema Integrado de Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho, implantado com o objetivo de adequar e monitorar procedimentos e operações da empresa visando a conservação ambiental, assim como a prevenção de eventos que possam a vir ocasionar danos ao meio ambiente e a segurança dos seus funcionários e das comunidades localizadas em torno das suas unidades operacionais.

O compromisso ambiental da CODEBA está consonante com a decisão estratégica que impõe o desenvolvimento sustentável como diretriz no planejamento e execução das suas ações. O objetivo é aprimorar as práticas operacionais e de gestão no sentido de que as atividades da empresa sejam desempenhadas com o máximo de segurança e visando a preservação da vida em seu contexto mais amplo (social, econômica, fauna, flora e os sítios e áreas de influências onde se localizam as suas unidades operacionais).

Para alcançar os objetivos propostos pela política ambiental foram definidas como ferramentas essenciais:

  •  a implementação contínua de programas de educação, capacitação e comunicação;
  • a interatividade com os diversos órgãos ambientais federais, estaduais e municipais, instituições privadas e organismos do terceiro setor, na definição de estratégias e ações conjuntas visando a proteção do patrimônio ambiental;
  • busca pela atualização tecnológica e de procedimentos que visem otimizar ainda mais o sistema de prevenção, segurança e saúde nas suas unidades operacionais;
  • monitoramento e avaliação periódica, através do ciclo de melhoramento contínuo, do cumprimento da presente política ambiental.


AGENDA AMBIENTAL INSTITUCIONAL – Porto de Ilhéus

A Agenda Ambiental Institucional – Porto de Ilhéus, aprovada pela Diretoria executiva no ano de 2022, pode ser consultado por meio do link a seguir:

AGENDA AMBIENTAL LOCAL – Porto de Ilhéus

A Agenda Ambiental Local – Porto de Ilhéus, aprovada pela Diretoria executiva no ano de 2022, pode ser consultado por meio do link a seguir:

AGENDA AMBIENTAL INSTITUCIONAL – Porto de Salvador e Aratu-Candeias

A presente Agenda Ambiental Institucional foi estabelecida em 2012 e vem sendo atualizada pela Diretoria Executiva da CODEBA, que em sua 20ª reunião ordinária aprovou esta versão. Ela tem aderência à missão da Companhia e deve ser parte integrante do Sistema de Planejamento Estratégico da Secretaria Nacional de Portos – SNP e do Plano Nacional de Logística Portuária – PNLP.

Missão da Companhia:

Disponibilizar, administrar infraestrutura e serviços portuários, com eficiência e responsabilidade patrimonial, social e ambiental.

Esta Agenda prioriza o cumprimento das seguintes ações:

1. Quanto à promoção da Sustentabilidade Ambiental dos Portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus;

  • Realização de ações com vistas a melhoria do desempenho ambiental dos Portos da CODEBA no sistema IDA-ANTAQ para atingimento da meta estabelecida pela SNP;

2. Quanto à promoção do zoneamento das áreas portuárias, considerando a interação das atividades portuárias com o meio ambiente;

  • Integração do PDZ – Plano de Desenvolvimento e Zoneamento dos Portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus com os aspectos ambientais referentes às diversas áreas dos Portos da Companhia;

3. Quanto à promoção e estruturação do Setor de Gestão Ambiental, Segurança e Saúde no Trabalho;

  • Manutenção de estrutura técnica, de acordo com a Portaria SEP nº 104, para o cumprimento da Política Ambiental;
  • Regularização ambiental dos portos administrados pela Companhia e licenciamento de novos empreendimentos;
  • Adoção, pelos dirigentes e gestores, de uma cultura voltada para a inovação e sustentabilidade socioambiental, bem como ao cumprimento das legislações –  ambiental de saúde e segurança no trabalho;
  • Implantação do plano de capacitação para a gestão ambiental, saúde e segurança no trabalho realizando ações de educação e treinamento voltadas para os empregados e gestores da Sede e Portos da CODEBA;
  • Aperfeiçoamento, nos contratos de ocupação, obras e prestação de serviços, das cláusulas de proteção ao meio ambiente e à segurança do trabalhador, estabelecendo punições pertinentes ao seu não cumprimento;
  • Implantação de planos e programas contidos nas licenças ambientais dos Portos e outros exigidos pelas legislações vigentes;
  • Atualização do orçamento para a gestão ambiental, compatibilizando-o com as ações constantes nos Planos de Controle Ambiental e seus Programas, em apreciação pelo IBAMA;
  • Inserção de variável ambiental no planejamento portuário, desenvolvendo métodos para padronização de composição de custos de serviços especializados em meio ambiente e aprimoramento da integração entre o planejamento e a execução das obras portuárias com o licenciamento ambiental;
  • Difusão de conceitos, divulgação de procedimentos e outras informações de cunho ambiental, utilizando-se os recursos de comunicação disponíveis (internet, intranet e outros), para os públicos internos e externos, bem como aperfeiçoamento dos canais de comunicação da Companhia;
  • Estabelecimento de parcerias e vínculos com universidades e outras instituições técnicas e científicas que objetivem a melhoria da qualidade ambiental dos serviços portuários;
  • Realização de ações que venham a remediar os passivos e corrigir as não conformidades ambientais, considerando as normas técnicas e legislações vigentes;
  • Implantação das ações de boas práticas de gestão ambiental, de segurança e saúde no trabalho nos Portos referentes ao controle de vetores, ao gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes líquidos, mitigação e adaptação dos portos às mudanças do clima e contingências em situações de riscos à saúde;
  • Realização de ações preventivas que auxiliem na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais;
  • Integração entre o planejamento e a execução das obras portuárias com o licenciamento ambiental.

Após aprovação, pelo IBAMA, do Plano de Controle Ambiental – PCA de cada Porto e respectivos Programas, a presente Agenda Ambiental Institucional deve ser rediscutida e revisada anualmente, de forma a envolver toda a Companhia e ter sua versão atualizada e ajustada aos Planos e Programas que integram o PCA.

A seguir serão mobilizados os principais entes da comunidade portuária, órgãos reguladores, exploradores e órgãos intervenientes, para discussão e aprovação de uma Agenda Ambiental Local, para cada Porto administrado pela CODEBA.

A Agenda Ambiental Institucional da CODEBA tem suas atividades acompanhadas pelos gestores, através da atualização dos Planos de Ação dos respectivos planos e programas.

Fonte: Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba)

Leia a notícia original: https://www.codeba.gov.br/eficiente/sites/portalcodeba/pt-br/site.php?secao=meio_ambiente_politica_e_agenda_ambiental&sm=menu_esquerdo_meio_ambiente

Saiba Mais

Tempo de decomposição dos materiais

Você sabia que o tempo de decomposição dos materiais no meio ambiente é diretamente influenciado por suas características, podendo variar de alguns meses a centenas de milhares de anos? Por conta da imensa variedade de materiais, composições químicas e utilidades nas atividades humanas, existem uma série de normas que definem a classificaçãocaracterísticas e identificação por cores, de forma a facilitar a correta separação e destinação dos materiais, reduzindo potenciais impactos duradouros à natureza e às pessoas.

Confira abaixo os diferentes materiais e seu tempo de decomposição na natureza:

Material Tempo de Decomposição
Aço Mais de 100 anos
Alumínio 200 a 500 anos
Baterias 100 a 500 anos
Borracha Indeterminado
Cerâmica Indeterminado
Chicletes 5 anos
Corda de nylon 30 anos
Couro 50 anos
Embalagens Longa Vida Até 100 anos (alumínio)
Esponjas Indeterminado
Fralda biodegradável 1 ano
Fralda descartável 450 a 600 anos
Filtros de cigarros 5 anos
Isopor 150 anos
Lata de aço 10 anos
Linha de pesca 600 anos
Louças Indeterminado
Luvas de borracha Indeterminado
Madeira pintada Mais de 13 anos
Metais (componentes de equipamentos) Cerca de 450 anos
Óleo lubrificante Não se decompõem
Óleo de cozinha Indeterminado
Palito de fósforo 2 anos
Panos 6 meses a 1 ano
Papel e papelão Cerca de 6 meses
Papel plastificado 1 a 5 anos
Plásticos (embalagens, equipamentos) Até 450 anos
Pilhas 100 a 500 anos
Pneus Indeterminado
Sacos e sacolas plásticas Mais de 100 anos
Tampinhas de garrafas 100 a 500 anos
Tecidos de algodão 1 a 5 meses
Vidros Indeterminado

 

Fonte Ambiente Brasil.

Leia a notícia original: https://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/reciclagem/tempo_de_decomposicao_dos_materiais.html

Saiba Mais

Aquecimento global já impacta infraestruturas viárias

Os efeitos do aquecimento global já podem ser notados em infraestruturas viárias, reduzindo a vida útil dessas construções. O alerta é do Bureau Veritas, líder mundial em Teste, Inspeção e Certificação (TIC), que atua na verificação de Obras de Artes Especiais (OAE), como viadutos, pontes, passarelas e túneis, em mais de 140 países.

Com a aceleração das mudanças climáticas, Grupo alerta para a revisão do cronograma preventivo para identificar as manifestações patológicas a tempo para manutenções corretivas.

“As OAE são expostas diariamente a agentes naturais e é necessário acompanhar a vida útil de cada uma, considerando as características dos materiais utilizados, as formas de construção e o clima da região onde estão construídas. O aquecimento global vem acelerando o surgimento de manifestações patológicas, exigindo maior atenção à manutenção preventiva para garantir estruturas duradouras e o desenvolvimento sustentável das cidades, além de evitar tragédias”, afirma Rafael Perez, diretor de Construção e Infraestrutura do Bureau Veritas.

As OAE’s são construídas para aguentar determinado nível de intempéries. Os parâmetros utilizados nos projetos, porém, não consideram a aceleração das mudanças climáticas, dificultando que sua vida útil acompanhe o crescimento urbano e o aumento do fluxo de veículos.

As chamadas manifestações patológicas incluem fissuras, trincas, rachaduras, corrosão de armadura, carbonatação, infiltrações e recalque, que podem aparecer naturalmente com o passar do tempo e de acordo com os materiais utilizados.

Entre os fatores que impactam diretamente na vida útil das OAE estão temperaturas cada vez mais altas, tempo seco ou intensificação das chuvas, concentração de gases de efeito estufa e elevação dos níveis do oceano. Mudanças incompatíveis com as características das regiões consideradas no desenvolvimento dos projetos.

A manutenção preventiva de OAE previne e minimiza impactos ambientais com melhor eficiência e custo-benefício. Ao identificar sinais de degradação, é analisado se o nível de deterioração é compatível com o tempo de vida da obra e realizadas inspeções e testes laboratoriais para encontrar a sua origem, identificando assim a melhor forma de reação visando mitigar consequências como interrupção de operações de estruturas viárias ou mesmo desabamentos.

 

Fonte Ambiental Mercantil.

Leia a notícia original: https://noticias.ambientalmercantil.com/28/11/2022/aquecimento-global-ja-impacta-infraestruturas-viarias-aponta-bureau-veritas/

Saiba Mais

COP tem avanço histórico, mas deixa pontos sensíveis sem resposta

O acordo para a criação de um fundo de perdas e danos voltados aos países “particularmente vulneráveis” aos efeitos das mudanças climáticas, anunciado na madrugada deste domingo, 20, ao fim da Conferência do Clima da ONU (COP-27), em Sharm El-Sheik, no Egito, é um avanço histórico sem precedentes. Terminadas as negociações no norte da África, no entanto, fica a pergunta: o quanto os países avançaram nas mudanças das causas que levaram o fundo a ser tão importante? Não muito, principalmente em relação ao corte de emissões de gases geradores do efeito estufa.

A proposta foi apresentada pela União Europeia quase no fim da conferência e sua discussão ocupou todo o sábado. Oficialmente, a COP terminou na sexta. O texto aprovado prevê a criação de um grupo de trabalho transacional para que o fundo seja efetivado até a próxima COP, no ano que vem. O documento trabalha com a perspectiva de que o financiamento seja feito por instituições financeiras multilaterais como o Banco Mundial. A chamada à participação dos países em desenvolvimento teve como alvo a China, que se recusava a participar como financiadora direta do fundo.

A definição de quem são os vulneráveis elegíveis consumiu grande parte da negociação. Por fim, o texto fala em países ameaçados pela subida do nível do mar, migrações em massa forçadas por desastres naturais e efeitos diretos das mudanças climáticas.

Entretanto, um ponto-chave da discussão sobre aquecimento global ficou de fora: o documento não traz definições sobre os cortes das emissões nem avanços em relação à conferência de Glasgow. Para observadores, o debate sobre combustíveis fósseis não apresentou resultados. “Do ponto de vista das causas, andamos pouco. Esta COP foi paquidérmica. Quando a gente fala de causas, estamos falando de combustíveis fósseis, que tivemos pequeno avanço no ano passado com menções explicitas no documento final da COP-26 e outras fontes de emissões”, diz Natalie Unterstell, integrante da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e presidente do Instituto Talanoa. “Infelizmente, não tivemos grandes anúncios sobre essa pauta aqui em Sharm El-Sheik e as decisões que tratavam sobre esse assunto ficaram um pouco aquém.”

Na avaliação de Natalie, a questão da adaptação dos países às mudanças climáticas teve avanço discreto que promete ser um impulso para decisões futuras. Já as perdas e danos, foco do fundo proposto pela UE, foi a boa notícia. Ainda assim, longe do necessário. “Não perdemos, mas está indo devagar.”

Acuada pela guerra na Ucrânia, a União Europeia não demonstrou interesse e engajamento nessa pauta. Outros grandes emissores e consumidores de combustíveis fósseis, como China e Estados Unidos, tampouco se comprometeram. Dessa forma, o documento final não trouxe nada sobre um novo e final passo para a eliminação do carvão e sobre os demais faz menção apenas à eliminação de “subsídios ineficientes”.

Assim, a conferência traz um avanço inegável, principalmente para os países insulares ameaçados de extinção pelo aumento do nível do mar, mas deixa pontos sensíveis em aberto para a próxima cúpula, que será realizada nos Emirados Árabes Unidos.

 

Fonte Estadão

Leia a notícia original: https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/cop-tem-avanco-historico-mas-deixa-pontos-sensiveis-sem-resposta/

Saiba Mais

Conferência da ONU busca deter a perda da biodiversidade

Firmar um acordo histórico para deter e reverter a perda da biodiversidade. Esse é o eixo central da Conferência da Biodiversidade (COP15), que começa hoje e se estende até o dia 19 de dezembro, na cidade de Montreal, no Canadá. Para debater o tema, o evento reunirá governos de todo o mundo para acordar um novo conjunto de metas e objetivos para guiar esta ação global até o ano de 2030.

Os ecossistemas que sustentam o planeta e suas espécies estão em declínio. Hoje, menos de 17% da terra e 8% dos oceanos em todo o mundo são áreas protegidas onde a biodiversidade está a salvo de desmatamento, exploração ou poluição. A vida na Terra depende de ar puro, alimentos e um clima habitável. A economia global também é dependente da natureza e do seu bem-estar. Mais da metade do PIB global, o equivalente a 41,7 trilhões de dólares, depende de ecossistemas saudáveis.

No entanto, já existem um milhão de espécies vegetais e animais ameaçadas de extinção, representando a maior perda desde os dinossauros. Existem cinco principais causadores diretos da perda da natureza: mudança no uso do mar e da terra; superexploração dos organismos; mudança climática; poluição; e espécies exóticas invasoras e suas causas subjacentes, como consumo e produção insustentáveis.

Com mais de 20 objetivos de propostas, a estrutura preliminar da COP15 abordará esses cinco temas.  O evento ocorre a cada dois anos e 2022 é particularmente importante, já que um novo quadro global de biodiversidade deverá ser adotado, e será o primeiro desde as Metas de Biodiversidade de Aichi em 2010.

Naquele ano, durante a COP10, governos se propuseram a cumprir as 20 Metas de Biodiversidade de Aichi até 2020, incluindo a redução pela metade da perda de habitats naturais, e implementação dos planos para consumo e produção sustentáveis. Entretanto, um relatório de 2020 da CDB aponta que nenhuma dessas metas foi totalmente atingida. Chegar a um acordo em Montreal — e cumpri-lo — é crucial para o futuro da humanidade e da natureza.  

Saiba Mais

Governo do RS faz leilão na B3 para alienação da Corsan

O consórcio Aegea, representado pela corretora Necton Investimentos, foi o vencedor do leilão para a alienação de ações da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), com uma proposta de R$ 4,1 bilhões, lance mínimo permitido para o certame.

O leilão foi realizado nesta terça-feira (20) em lote único, que englobava 630.050.221 ações de propriedade do estado, pela Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Rio Grande do Sul, na sede da B3 (BVMF:B3SA3), na capital paulista.

Com sede em Porto Alegre, a Corsan, era uma sociedade de economia mista, de capital aberto, com controle acionário exercido pelo estado do Rio Grande do Sul. A companhia atua em 317 municípios por meio da realização de estudos, projetos, construções, operações, exploração e ampliação dos serviços públicos de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário.

De acordo com o governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, a decisão de privatização ocorreu por conta do marco legal de saneamento e da necessidade de universalização nos próximos 10 anos.

“Em julho deste ano, trocamos a modelagem inicial, deixando para trás a oferta de ações e optando pela alienação integral, que se concretiza neste momento. O processo vai significar a qualificação no atendimento para mais de 6 milhões de pessoas em 317 municípios gaúchos. Será ainda um vetor de desenvolvimento econômico e, consequentemente, de desenvolvimento social”, disse o governador.

 

Fonte Investing

Leia a notícia original: https://br.investing.com/news/stock-market-news/governo-gaucho-faz-leilao-na-b3-para-alienacao-de-acoes-da-corsan-1068521

Saiba Mais

BNDES libera R$ 1 bi para fundo de infraestrutura

A diretoria do BNDES aprovou a contratação e subscrição de cotas de dois fundos de investimento com foco em infraestrutura geridos por empresas do grupo Vinci Partners: o fundo de crédito Vinci Crédito FI-Infra Institucional RF e o fundo de participações Vinci Climate Change FIP Multiestratégia (VICC). Com isso, o banco participará com até R$ 500 em cada um deles – totalizando até R$ 1 bilhão em aportes – e espera que sejam captados mais R$ 2 bilhões de capital privado.

Os recursos deverão ser investidos prioritariamente em projetos dos setores de energias renováveis e água e saneamento no VICC, e em projetos de geração renovável e transmissão, saneamento básico, logística, mobilidade urbana e telecomunicações no Vinci Crédito.

Os dois fundos estão entre os cinco selecionados por meio de chamada pública de infraestrutura lançada em janeiro deste ano pelo BNDES. A iniciativa busca desenvolver o mercado, acelerar o investimento privado e viabilizar melhorias de longo prazo na qualidade dos serviços do setor.

A participação do BNDES em cada fundo é limitada a R$ 500 milhões, totalizando um montante de até R$ 2,5 bilhões em aportes nos cinco fundos. Mas estima-se que R$ 5 bilhões de capital também sejam mobilizados para esses fundos de infraestrutura, alcançando cerca de R$ 7,5 bilhões em investimentos.

Fonte: Valor Econômico

Saiba Mais

Energia solar já é adotada por 14% dos pequenos negócios no Brasil

Um recente levantamento realizado pelo Sebrae em parceria com o IBGE mostrou que os donos de pequenos negócios no Brasil estão mais conscientes sobre as ações ligadas à sustentabilidade em seus empreendimentos. A Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios revelou que o uso de energia solar nos pequenos negócios já é realidade, e é adotado em 14% dessas empresas.

A pesquisa também mostrou que 74% das micro e pequenas empresas implementaram o controle do consumo de energia.

Essa, que é a prática de sustentabilidade mais aplicada no universo das MPE, foi adotada até mesmo pelos negócios de menor porte, como os microempreendedores individuais, com a adesão de 71% desse público.

Uma outra recente pesquisa, dessa vez divulgada pela plataforma Cupom Válido a partir de dados da Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), mostra que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de contas de luz mais caras do mundo. Nos últimos cinco anos, o custo da energia elétrica brasileira aumentou 47%, o que contribuiu para que o país subisse de posição na lista, ficando apenas atrás da Colômbia.

“Existe um potencial gigantesco a ser desbravado quando falamos de energia limpa. Compreender as vantagens da energia solar tanto em relação à economia quanto à sustentabilidade e respeito ao meio ambiente é crucial também para os pequenos negócios. Essa é a fonte de energia que mais gera empregos no mundo, além de ser uma das fontes energéticas mais estratégicas para acelerar o desenvolvimento sustentável do nosso país”, ressalta  o CEO da Elétron Energy, André Cavalcanti.

A empresa, com sede em Pernambuco e filiais em diversas capitais brasileiras, tem entre seus clientes negócios em diversos segmentos e em diferentes cidades do país.

Alternativas como o mercado de energia limpa compartilhada devem trazer profundas e importantes transformações no país nos próximos anos.

“Os donos de micro e pequenos negócios podem se beneficiar muito com a energia limpa compartilhada. Além de reduzir os impactos no meio ambiente e nas mudanças climáticas, essa tecnologia promove uma redução significativa na conta de luz todos os meses, sem necessidade de instalações de placas fotovoltaicas ou taxas de adesão”, explica o CEO da Juntos Energia, José Otávio Bustamante.

A empresa é a primeira do país a conseguir conectar usinas às redes das concessionárias lançando o modelo de portabilidade na geração de energia residencial e para pequenas e médias empresas.

Os dados revelados pela pesquisa do Sebrae também mostram que existe uma preocupação das MPE com outros aspectos da sustentabilidade, como o controle no consumo da água (que é observado por 65% das empresas), na gestão do consumo de papel (praticada por 62%) e na separação para a coleta seletiva de lixo (implementada em 55% das micro e pequenas empresas).

Confira os números da pesquisa do Sebrae:

  • 74% das micro e pequenas empresas implementaram o controle do consumo de energia.
  • 65% das MPE adotaram o controle do consumo de água.
  • A gestão do consumo de papel é adotada por 65% dos pequenos negócios.
  • 55% das MPE praticam a separação para a coleta seletiva de lixo.
  • O uso de energia solar é adotado em 14% dos pequenos negócios.

Elétron Energy

Presente no mercado desde 2012, a Elétron Energy oferece um ecossistema de soluções em energia, proporcionando eficiência e previsibilidade aos negócios. Com sede em Recife-PE e filiais em seis capitais brasileiras, o GRUPO ELÉTRON ENERGY é formado pela Elétron Gestão, Elétron Power, Elétron Energy, Mercúria Comercializadora e Juntos Energia. Em 2019 foi eleita a 2ª melhor empresa de Energia Elétrica do Brasil, e passou a fazer parte do fundo Americano de investimentos Alothon Group LLC. A Elétron integra o Pacto Global da ONU e também assume a responsabilidade de contribuir para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Site oficial: https://eletronenergy.com.br/

Juntos Energia

A Juntos Energia tem como fundadores José Otávio Bustamante e Rodrigo Protázio. O projeto nasceu a partir de um trabalho acadêmico de um curso criado pelas universidades de Harvard e MIT. Ao final do curso, 400 protótipos foram submetidos, e o modelo de painel solar híbrido criado por José Otávio acabou entre os 20 selecionados para aprofundar a prototipação ao Prototype Camp do MIT.

E foi através da troca com outros especialistas em geração de energia que o empreendedor decidiu criar um projeto baseado no modelo de negócio atual da empresa, focando no serviço de compartilhamento de energia.

O projeto venceu uma série de premiações e recebeu aceleração, mentoria e investimentos. Em 2021, foi incorporado pelo fundo de private equity americano Alothon Group e Elétron Energy, uma das maiores comercializadoras e geradoras de energia elétrica e de gás natural do Brasil.

Site oficial: https://juntosenergia.com.br/

Saiba Mais
Exibir perfil do(a) Ecossis Soluções Ambientais no Ariba Discovery