Prevenção contra incêndios florestais em pauta
O Ibama inaugurou, recentemente, a Central de Logística e Apoio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo). Localizado na área da sede do Instituto em Brasília, o prédio é composto por sala de monitoramento em tempo real, salas de crise e de operações, almoxarifado e oficina de equipamentos, além de espaços destinados a atividades administrativas.
O projeto das instalações é resultado de um contrato de colaboração financeira assinado em 2014 pelo Ibama e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A maior parte dos recursos para a realização da obra foi oferecida pelo Fundo Amazônia. A edificação incorpora diversos elementos de sustentabilidade, como estação de tratamento e reuso de água, aproveitamento da luz solar, luminárias com células fotovoltaicas e telhado verde. Todo o processo de construção teve apoio do Exército Brasileiro.
De acordo com a coordenadora-geral do Prevfogo, Flávia Leite, a central resultará em mais agilidade para a distribuição e manutenção de equipamentos e permitirá reduzir custos de aquisição e prestação de serviços. “Também vai trazer eficiência ao pronto atendimento das demandas, principalmente no período considerado crítico para o combate aos incêndios florestais, de julho a novembro”, disse.
Ecossis desenvolve projeto de prevenção “`as queimadas no Nordeste
A iniciativa executada pela Ecossis para a CHESF – Companhia Hidrelétrica do São Francisco o Programa de Educação Ambiental e o Projeto Piloto de Prevenção, Monitoramento e Controle de Queimadas, compreende 19 municípios, do Ceará até a Paraíba. O objetivo do Programa de Educação Ambiental foi desenvolver ações com o envolvimento da população local, sensibilizando e mobilizando para a participação em diversas ações.
O Projeto de Controle de Queimadas, através de ações de Educação Ambiental específicas, tem como objetivo promover a redução das queimadas e desenvolver uma consciência de preservação e sustentabilidade nos seus espaços territoriais. A partir das atividades, foi possível obter diferentes resultados, como a criação de uma consciência coletiva de respeito e envolvimento nas questões socioambientais, com foco na sustentabilidade dos seus espaços, aproximando as comunidades da Área de Influência e os técnicos da CHESF, reduzindo, assim, os desligamentos provocados por ações antrópicas, como queima, vandalismo e uso de pipas.
Brasil retoma papel central na Conferência da ONU
São Paulo – A Organização das Nações Unidas sedia esta semana, em Nova York, a Conferência da ONU sobre a Água. O evento, considerado o mais importante sobre o tema deste século, começa nesta quarta (22), Dia Mundial da Água, e vai até sexta (24). O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou delegação que, ao lado de lideranças e entidades de todo o planeta, vai debater compromissos voluntários em torno do uso sustentável da água e seus impactos.
De acordo com a ONU, o objetivo do encontro é deliberar ações conjuntas por parte dos países para alcançar os objetivos e metas acordados internacionalmente sobre o tema. Incluindo os que estão presentes na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Um dos principais resultados esperados é o lançamento da Agenda de Ação da Água. O documento representará os comprometimentos dos governos, instituições e comunidades locais.
A delegação brasileira
A comitiva do governo brasileiro será coordenada pelo secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco. Ao todo, a delegação que representará o governo Luiz Inácio Lula da Silva é composta por 50 integrantes. São 15 representantes do MMA, sendo 11 deles da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA).
O Itamaraty também marcará presença com seis integrantes. Representantes dos ministérios das Cidades, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome também estão no grupo. Completam a delegação membros do Ministério Público Federal (MPF), parlamentares federais e estaduais e companhias de saneamento.
A composição do grupo atende a uma mobilização encabeçada pelo Instituto Água e Saneamento (IAS) e mais de 120 organizações da sociedade civil, que cobravam a representação do Brasil no evento. O professor da Faculdade de Geografia da USP Wagner Ribeiro, analista de meio ambiente da Rádio Brasil Atual, integra a delegação. Confira o comentário de Ribeiro sobre a importância da conferência, e da participação do Brasil, na edição desta quarta do Jornal Brasil Atual.
O que está na pauta
De acordo com a diretora executiva do IAS, Marussia Whately, o Brasil deve firmar compromissos ante o planeta por sua importância na pauta e por sua condição de país-membro da ONU. Principalmente na área do saneamento básico – a meta do país é a inclusão total das populações historicamente excluídas até 2033.
A previsão que o Brasil faça sua fala ao plenário da ONU amanhã (23). Paralelamente, diversos painéis tratarão dos muitos temas ligados à questão da segurança hídrica. O Brasil terá destaque especial na construção de soluções sobre o tema Água para a Saúde, já a partir desta quarta. O encontro abordará o acesso a serviços de água, saneamento e higiene, incluindo os direitos humanos à água e ao esgotamento sanitário.
O Brasil também terá papel central no seminário Água para o Clima, Resiliência e Meio Ambiente, previsto para quinta. Entre os temas abordados estão mar, biodiversidade, clima, resiliência e redução de riscos de desastres.
Na sexta, o país encerra sua participação promovendo o evento “Das Metas aos Resultados – o Cenário da Água Recursos e Saneamento no Brasil”, organizado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. A mesa tratará da Gestão Integrada de Recursos Hídricos e o cenário do saneamento no Brasil para acelerar a implementação dos Objetivos da Década de Ação pela Água.
A água para o mundo
A avaliação geral da ONU é que muitos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) estão atrasados. E o progresso na implementação do ODS 6, que diz respeito à água e saneamento, é crucial para o alcance dos demais Objetivos. Particularmente os relacionados à saúde, alimentação, igualdade de gênero, educação, subsistência, indústria, clima e meio ambiente. A organização aponta que, ainda hoje, “bilhões de pessoas em todo o mundo ainda vivem sem água potável e saneamento gerenciados de maneira segura, embora o acesso aos dois serviços tenha sido definido há muito tempo como um direito humano”.
“Muitas fontes de água estão se tornando mais poluídas e ecossistemas que provêm água estão desaparecendo. As mudanças climáticas estão prejudicando o ciclo da água, causando secas e enchentes. Água é um assunto de todos e a Conferência é inclusiva e multisetorial”, destacou a ONU em comunicado.
A expectativa é que com a nova Agenda, os objetivos e metas globais relacionados à água sejam alcançados mais rápidos. A plenária e os Diálogos Interativos serão transmitidos ao vivo no site da ONU.
Fonte: Rede Brasil Atual
Leia a notícia original em https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/brasil-retoma-papel-central-na-conferencia-sobre-a-agua-da-onu/
Governo deve realizar novos leilões de linhas de transmissão em 2023
Paraíba – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), declarou, nesta quarta-feira (22/3), que o governo federal pretende realizar novos leilões de linhas de transmissão para ampliar a geração de energia renovável no país. Atualmente, a principal matriz energética do país é oriunda das hidrelétricas, seguida pelas termelétricas e parques eólicos.
“Vamos fazer mais de R$ 50 bilhões em leilões este ano, de linhas de transmissão a fim de escoar toda essa produção [de energia renovável] e continuar crescendo as energias limpas e renováveis no Brasil, para poder buscar tanto a segurança energética quanto a amortização tarifária”, declarou o ministro de Minas e Energia.
Alexandre Silveira participou da inauguração do complexo energético da empresa Neoenergia na Paraíba. O projeto conta com a geração de energia renovável proveniente de 136 aerogeradores e 28 mil painéis solares.
Durante o evento, o ministro destacou a importância do Nordeste para a transição energética e a geração de energia renovável.
“Nós vivemos um momento onde nós estamos integrando as políticas para fazer a verdadeira transição energética e nós sabemos das potencialidades do Nordeste, principalmente na eólica e solar”, destacou Silveira.
Complexo de energia associada
Com o início das atividades ainda em 2021, o complexo de energia associado conta com a geração por meio de 136 aerogeradores e 228 mil painéis solares instalados nos municípios de Santa Luiza, Areia de Baraúnas, São José de Sabugi e São Mamede.
Os parques de produção renovável estão instalados em áreas arrematadas pela empresa de produtores rurais. Para utilizar a terra, a Neoenergia paga cerca de 1 a 2% da produção de energia com base na delimitação do território.
Fonte: Metrópoles
Leia a notícia original em https://www.metropoles.com/brasil/governo-deve-realizar-novos-leiloes-de-linhas-de-transmissao-em-2023