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Plano de Manejo de Unidades de Conservação

As Unidades de Conservação (UCs) são áreas instituídas pelo Poder Público (municipal, estadual ou federal) para a proteção da fauna, flora, microorganismos, corpos d’água, solo, clima, paisagens, e todos os processos ecológicos pertinentes aos ecossistemas naturais.

As UCs possuem diversas categorias, dentre elas destacam-se:

  • Os parques nacionais/estaduais/municipais;
  • As estações ecológicas;
  • Reservas extrativistas;
  • Áreas de Proteção Ambiental (APA);
  • Entre outras, conforme consta no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei nº. 9.985/00).

Para que servem as Unidades de Conservação?

De modo geral, as Unidades de Conservação servem para proteger a diversidade biológica e os recursos genéticos associados, contribuindo para o equilíbrio climático e manutenção da qualidade do ar, garante alimentos saudáveis e diversificados, serve de base para produção de medicamentos, implantação de áreas verdes para lazer, educação, cultura e religião e, para fornecimento de matéria-prima para diversos usos.

Ou seja, as Unidades de Conservação são essenciais para a manutenção e proteção dos recursos naturais que garantem diversidade biológica.

De acordo com informações do Ministério do Meio Ambiente, a criação de unidades de conservação (UC) no Brasil é pautada nas metas da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que estabelece que 10% da área de cada bioma brasileiro deve ser protegido.

Qual a Legislação Vigente?

Em 2000, Brasil instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC (Lei nº 9.985/2000), que estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação, e para tanto, determina a elaboração do documento técnico denominado Plano de Manejo (PM).

O Capítulo I, Art. 2º, inciso XVII da Lei nº 9.985, conceitua Plano de Manejo como:

Documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma Unidade de Conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da Unidade”.

Neste sentido, o Plano de Manejo, também denominado de Plano de Gestão na literatura técnica sobre o tema, orienta as formas de uso da área, o manejo dos seus recursos naturais, bem como a implantação de estruturas físicas e recursos humanos necessários à gestão da unidade.

Tendo como principal instrumento de gestão o zoneamento interno e a implantação da zona de amortecimento, que por sua vez serve como um instrumento de integração com as comunidades circunvizinhas.

Em termos de abrangência, o PM abrange a área total da Unidade de Conservação, sua zona de Amortecimento (entorno de uma UC, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições, com o objetivo de minimizar os impactos negativos sobre a unidade) e os corredores ecológicos (fragmentos de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligados a Unidades de Conservação, que possibilitam o fluxo de genes e o movimento da biota).

Quais são as etapas do plano de manejo?

A elaboração de um plano de manejo envolve três etapas fundamentais, quais sejam: organização do planejamento, o diagnóstico da área e o planejamento propriamente dito.

Para tanto, tem-se como principal marco referencial o Roteiro Metodológico de Planejamento do Ibama, voltado para Parques Nacionais, Reservas Biológicas e Estações Ecológicas, mas que também serve para orientar o planejamento das demais unidades de conservação.

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Licenciamento Ambiental

Licenciamento Ambiental

Como o licenciamento ambiental funciona?

O Licenciamento Ambiental é uma ferramenta que estabelece procedimentos apropriados e práticas para a instalação e operação de determinada atividade utilizadora de recursos naturais ou potencialmente poluidora.

Essa ferramenta é utilizada pelos órgãos de meio ambiente das esferas federais, estaduais e municipais e apresenta as diretrizes e ações, que busquem identificar o tipo, tamanho e duração do impacto de determinada atividade, propor medidas de redução e mitigação e, por fim, compensação.

É importante ressaltar que qualquer atividade, seja ela uma indústria ou uma prestadora de serviços, pode estar sujeita ao licenciamento ambiental. Para isso, basta recorrer aos órgãos ambientais para se certificar se é ou não exigido no seu caso.

Ou então contratar uma consultoria para se certificar com mais precisão do que é necessário em termos de meio ambiente para sua situação.

Pois muitas vezes, os órgãos de controle ambiental prestam orientação somente referente àquilo que tutelam, onde pode haver algumas sutilezas da sua atividade que acarretem num processo ambiental distinto.

Os serviços relacionados à consultoria ambiental, que aplicam-se no processo de licenciamento ambiental, são os mais diversos. Porém, podemos encaixá-los conforme a etapa do licenciamento ambiental.

A regra geral do licenciamento ambiental prevê o Licenciamento Prévio, de Instalação e de Operação, onde aspectos distintos são abordados em cada etapa, com serviços de consultoria igualmente distintos.

Sua operação pode realizar o licenciamento de regularização (onde já existe uma atividade sendo executada, porém com algum aspecto ainda não regularizado), de ampliação, onde sua atividade já esteja licenciada. Mas é desejado uma ampliação da mesma, e o processo completo, desde sua fase embrionária.

Vamos conversar mais sobre este último caso, pois é o mais completo e permitirá que os demais sejam compreendidos por analogia a este.

Licença Prévia – LP

Tudo inicia-se pelo Licenciamento Ambiental Prévio, a chamada LP (alguns órgãos ambientais adotam siglas distintas para o mesmo documento, por exemplo: LAP). Neste momento, o objetivo principal é buscar responder se determinada atividade pode ser desenvolvida em determinado local e sob quais condições.

Para isso existem os chamados Termos de Referência – TR, que são documentos emitidos pelos órgãos ambientais que listam os estudos e documentos necessários para que estes possam emitir seu parecer sobre a viabilidade – ou não – de determinada atividade em determinado local.

Estes estudos e documentos listados no TR, podem culminar em simples juntadas de documentos, passando por alguns pareceres e laudos técnicos simplificados à complexos estudos, tais como EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente).

Esta exigência varia bastante e está, em geral, relacionada ao porte da atividade, tipo, localização, se há ou não estudos anteriores sobre o local, se existe um Zoneamento ou restrição legal para a região ou atividade.

Como regra, os estudos visam esclarecer quais serão os impactos que a atividade proposta irá acarretar no ambiente que se visa instalar. Impactos, estes, no meio natural, econômico e social. Para responder tais perguntas diversos tipos de serviços podem ser necessários, tais como:

  • Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA);/
  • Relatório Ambiental Simplificado (RAS);/
  • Plano Básico Ambiental(PBA);
  • Estudo Ambiental Simplificado (EAS);
  • Relatório de Detalhamento dos Programas ambientais (RDPA);
  • Projetos de recuperação de Área Degradada (PRAD);
  • Programas de Educação Ambiental;
  • Inventário Florestal;
  • Laudos Ambientais de Fauna;
  • Estudos Socioeconômicos;
  • Plano Ambiental de conservação e Uso do entorno de Reservatório Artificial (PACUERA);
  • Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS e da Construção Civil – PGRSCC ou da Saúde – PGRSS).

Estes estudos podem estar agrupados sob forma de documentos mais complexos, como Relatório Ambiental Simplificado – RAS (o qual também possuí inúmeras variações de siglas), EIA-RIMA, os quais incorporam ainda informações de SIG – Sistema de Informações Geográficas, de proposições de alternativas tecnológicas e locacionais, mas também medidas que visem reduzir o impacto, mitigar ou compensar o impacto a ser gerado pela atividade, seja durante sua implantação ou operação futura.

Após identificar esses aspectos, é necessário estabelecer controles e propostas de ações que serão capazes de minimizar os impactos ambientais e ao mesmo tempo monitorá-los. Esta proposição deverá ser apresentada e aprovada pelos órgãos de controle ambiental e serão parte da próxima etapa do licenciamento: o Licenciamento de Instalação.

Licença de Instalação

Com a licença prévia em mãos, é possível dar início ao processo de licenciamento ambiental de instalação, onde deverão ser efetivamente executadas aquelas ações identificadas como necessárias para o desenvolvimento sustentável da atividade em determinado local.

Dentre estas ações, pode haver uma infinidade de ações, que variam de acordo com as características ambientais, econômicas e sociais da região, da natureza da atividade proposta e do porte da mesma. Podemos citar aqueles mais comuns e recorrentes em um licenciamento:

  • Plano de Compensação Ambiental;
  • Plano de Controle de Ruídos;
  • Plano de Gerenciamento dos Resíduos;
  • Programa de Educação Ambiental;
  • Programas de Monitoramento de: Água superficial, De fauna, De flora, Poluíção Atmosférica, Efluentes, Arqueológico, Etc.

Estes monitoramentos são requeridos com base nas exigências legais de cada ramo de atividade e essas propostas poderão vir a compor a Política Ambiental da empresa, a qual é facultativa. Mas uma excelente metodologia para organizar e controlar os requisitos de meio ambiente da mesma.

A elaboração e execução destes estudos, programas e monitoramentos, são realizadas por empresas de consultoria ambiental, devidamente registrada no IBAMA.

Nos Conselhos Profissionais devem ser formadas por equipes multidisciplinares que são profissionais especializados em diversas áreas do conhecimento ligadas ao meio ambiente, tais como arqueólogos, biólogos, geólogos, geógrafos, sociólogos e engenheiros e outros.

Ao término da instalação da atividade ou da execução das obras, os impactos ambientais mudam e passam a ser muito mais correlacionados à operação da empresa do que vinculado à instalação. Neste momento é que se dá então a fase de Licença de Operação.

Licença de Operação

Após superada a etapa prévia e de instalação, agora resta somente a Licença de Operação, aquela mais almejada pois, é esta que, efetivamente, autoriza a operação da atividade.

Durante esta fase será necessário comprovar não somente a execução dos programas e projetos propostos nas etapas anteriores do licenciamento ambiental, mas também e, principalmente, comprovar os resultados dos mesmos!

E é aqui que se torna clara a necessidade de levar a questão ambiental efetivamente a sério. Aqui, contar com uma consultoria ambiental com experiência comprovada, sólida no mercado e detentora do knowhow será necessário para garantir que os resultados ambientais sejam atingidos e consequentemente, os objetivos da empresa também sejam uma prerrogativa para que o empreendimento possa entrar em operação nas condições e prazos previstos.

Em resumo, os serviços de consultoria ambiental da etapa a seguir se resumem a monitorar as atividades e criar um elo de comunicação entre a empresa e os órgãos ambientais. Depois, apresentando relatórios dos resultados obtidos, recomendando estratégias ambientais, respondendo ofícios e executando os programas e ações previstas na Licença de Operação – LO.

Em geral, estes serviços são prestados de forma continuada, podendo ou não envolver todos aspectos ambientais da empresa e são realizados sob forma de contratos mensais, que proporcionem uma economia de escala, segurança jurídica e suporte técnico contínuo à empresa, sem acarretar custos internos permanentes de instalação de um setor de meio ambiente ou mesmo de um gestor de meio ambiente.

Com todas as etapas superadas e os procedimentos de execução e acompanhamento das condicionantes estabelecidas na licença de operação definidos, teremos o ambiente preparado para a criação de um Sistema de Gestão Ambiental Corporativo – SGA.

A Ecossis já realizou e realiza inúmeros processos de Licenciamento Ambiental para os mais diferentes setores (energia, indústria, mineração, infraestrutura e saneamento, óleo e gás, etc).

Realizamos para a SPH – Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado do Rio Grande do Sul, o licenciamento ambiental das Hidrovias do Estado. Assim como, para a SULGÁS – Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul, foram realizados diversos estudos técnicos ambientais para manter os licenciamentos ambientais de implantação e operação das redes de distribuição de gás natural.

Entre em contato e saiba mais sobre como a Ecossis pode te ajudar! 

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Relatório Ambiental Simplificado – RAS

RAS e EAS são estudos simplificados que surgiram a partir da necessidade de se estabelecer um procedimento mais rápido para o licenciamento de empreendimentos de impacto ambiental de pequeno porte.

Trata-se de estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentados como subsídio para a concessão da licença prévia requerida, que conterá, dentre outras, as informações relativas ao diagnóstico ambiental da região de inserção do empreendimento, sua caracterização, a identificação dos impactos ambientais e das medidas de controle, de mitigação e de compensação (CONAMA n° 279, 2001).

Elaborado no momento da solicitação da Licença Prévia e com equipe multidisciplinar, possui um termo de referência mais compacto em comparação ao EIA/RIMA, sendo muitas vezes elaborado apenas com dados secundários e visitas a campo. Não exige a sazonalidade da captura de fauna, além de não necessitar obrigatoriamente da Audiência Pública.

Caberá ao órgão ambiental licenciador definir qual instrumento será utilizado no momento da solicitação da LP, seja um RAS, EAS ou EIA/RIMA.

Quais são os principais objetivos de um RAS e um EAS?

Os Estudos Ambientais Simplificados (RAS e EAS), assim como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), têm como objetivo oferecer elementos para a análise da viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou efetivamente causadoras de degradação do meio ambiente. Para esse caso, com impacto ambiental de pequeno porte.

É um estudo exigido na fase de licença prévia, onde objetiva a emissão desta.

Como é estruturado um RAS/EAS?

A estruturação destes estudos pode variar de estado para estado, onde deve ser observada a exigência do órgão ambiental fiscalizador responsável pelo licenciamento. Segundo a Resolução nº 279/01 do CONAMA o conteúdo mínimo de Estudos Ambientais Simplificados deve ser o seguinte:

1. Descrição do Projeto:

  • Objetivos e justificativas, em relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais;
  • Descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, considerando a hipótese de não realização, especificando a área de influência.

2. Diagnóstico e Prognóstico Ambiental:

  • Diagnóstico ambiental;
  • Descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios para sua identificação, quantificação e interpretação;
  • Caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, considerando a interação dos diferentes fatores ambientais.

3. Medidas de Controle:

  • Medidas mitigadoras preventivas e corretivas, identificando os impactos que não possam ser evitados;
  • Recomendação quanto à alternativa mais favorável;
  • Programa de acompanhamento, monitoramento e controle.

Que Lei regulamenta estes estudos?

O licenciamento ambiental é um instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente – Lei Federal nº 6938, de 31 de agosto de 1981, que configura uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente.

Por meio da Resolução CONAMA n°. 279, de 27 de junho de 2001, foi estabelecido o Estudo Ambiental Simplificado.

Considerando a necessidade de estabelecer procedimento simplificado para o licenciamento ambiental, com prazo máximo de sessenta dias de tramitação, dos empreendimentos com impacto ambiental de pequeno porte, necessários ao incremento da oferta de energia elétrica no País, nos termos do Art. 8o, § 3º, da Medida Provisória nº 2.152-2, de 1º de junho de 2001;

Como a Ecossis pode ajudar a sua empresa?

A Ecossis possui equipe especializada e multidisciplinar capaz de avaliar todas as variáveis ambientais dos empreendimentos, caracterizando todos os possíveis impactos ambientais a ele relacionado, identificando e planejando estratégias para a execução das ações mitigatórias, orientando para o atendimento com sucesso das condicionantes do Licenciamento.

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batimetria

Batimetria

A batimetria ou mapeamento batimétrico é a mensuração da profundidade das massas de água (lagos, rios, canais, reservatórios, etc.) para determinação da topografia do seu leito. Através deste estudo é possível analisar a morfologia de relevos submersos, ajudando a traçar o perfil topográfico de determinada região.

Quais são os principais objetivos da Batimetria?

A batimetria serve para mensurar o volume e a profundidade de rios, lagos, reservatórios, oceanos. É possível ainda, verificar o assoreamento (sedimentos depositados no fundo), calcular sua capacidade volumétrica e o volume da massa d’água, permitindo verificar variações de volume, área inundada e volume de dragagem.

A batimetria pode servir para monitorar o ambiente aquático, auxiliar em projetos de engenharia como construções, localização de tubulações, turbinas eólicas, pontes. Portanto, é usada também para executar estudos para exploração marinha, pesquisas arqueológicas submarinas e estudos oceanográficos e hidrográficos

Como a Ecossis pode ajudar a sua empresa?

A Ecossis Soluções Ambientais possui, além de uma equipe técnica altamente capacitada, o equipamento ADCP M9 da SonTek, que além de medir a vazão é capaz de realizar o serviço de batimetria de forma altamente eficaz. O software HydroSurveyor é um sistema projetado para coletar dados batimétricos, perfil da velocidade da coluna d´água e dados de rastreamento acústico do fundo como parte de um levantamento hidrográfico.

Conheça mais serviços da Ecossis.


Saiba mais sobre a Ecossis

Fundada em 2006 pelos biólogos Gustavo Leite e Juliano Moreira, a Ecossis Soluções Ambientais nasceu para atender à uma crescente demanda da sociedade por soluções ágeis e eficientes na área de meio ambiente. Este mesmos pilares norteiam a política, valores e princípios de trabalho até hoje em todos seus projetos.

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Medição de Vazão

A vazão é definida como sendo o volume de água que atravessa uma determinada seção em um certo intervalo de tempo. Para realizar esta medição existem diversos métodos, entre os mais utilizados estão: o mecânico e o acústico. O princípio básico dos dois métodos é similar, ambos utilizam das velocidades medidas em verticais ao longo da área da seção transversal do rio. O diferencial é a forma como a velocidade é determinada, o tempo que leva a medição, e o resultado gerado pelo equipamento, sendo o método acústico muito superior nestes quesitos.

Quais são os principais objetivos da Medição de Vazão?

Diante do atual cenário de escassez da água e considerando sua importância para diversos setores, para uma eficiente gestão dos recursos hídricos se faz necessária a quantificação deste bem. Para isso, é preciso ter conhecimento da descarga líquida ou vazão do ambiente hídrico.

A medição de vazão objetiva estimar o volume de água que atravessa determinada seção em um intervalo de tempo. Com estes dados é possível realizar estudos de disponibilidade hídrica, controle de poluentes, controle de cheias, sistemas de abastecimento de água (consumo, irrigação, entre outros).

Qual método é utilizado?

O ADCP (Acoustic Doppler Current Profiler) é um método acústico de medição de vazão que utiliza o efeito Doppler (mudança observada na frequência de uma onda qualquer resultante do movimento relativo entre a fonte e o observador) transmitindo pulsos sonoros de frequência fixa e escutando o eco que retorna das partículas em suspensão (sedimentos e plâncton). Este eco parece ao ADCP como se a fonte fosse a partícula em movimento, e o ADCP percebe o som refletido com sua frequência alterada uma segunda vez pelo efeito Doppler.

A Ecossis Soluções Ambientais conta com dois equipamentos de ponta que operam sob o princípio acústico doppler, sendo eles o FlowTracker 2 e o Riversurveyor M9, ambos da marca americana SonTek, capazes de gerar resultados de forma instantânea.

Equipamentos utilizados e suas especificações:

flowtracker

 

  • FlowTracker 2 (FT2) – é um medidor de vazão ADV® (Acoustic Doppler Velocimeter). O equipamento faz um cálculo automático de vazão, utilizando uma variedade de métodos analíticos internacionais, incluindo as normas ISO e USGS. É um equipamento portátil, prático e altamente preciso. Apresenta os resultados em tempo real, permitindo assim, um melhor controle de qualidade dos dados gerados. Oferece uma precisão sem precedentes, particularmente em baixas vazões e pequenas profundidades.

 

 

 

m9

 

  • Medidor de vazão Riversurveyor M9 – este medidor foi projetado com o objetivo de realizar as medições de vazão em vários tipos de aplicação em rios e canais abertos, com resultados precisos em tempo recorde de coleta.  O M9 combina múltiplas frequências acústicas para as mais precisas medições em canais rasos e profundos. O equipamento possui várias frequências acústicas fundidas com um controle preciso da largura de banda contribuem para medições profundas, robustas e contínuas, gerando também dados de batimetria através de seu feixe vertical (ecobatímetro).O M9 combina múltiplas frequências acústicas para as mais precisas medições em canais rasos e profundos. O equipamento possui várias frequências acústicas fundidas com um controle preciso da largura de banda contribuem para medições profundas, robustas e contínuas, gerando também dados de batimetria através de seu feixe vertical (ecobatímetro).O sistema é totalmente portátil e temos as opções de ser utilizado em embarcações em movimento ou em plataforma flutuante (Hydroboard), conforme condições locais e validação técnica.

Que Lei regulamenta estes estudos?

Não há lei específica que regulamente este estudo. Geralmente o serviço de medição de vazão está associado a um estudo específico, como por exemplo, qualidade da água, dispersão de poluentes, disponibilidade hídrica.

Como a Ecossis pode ajudar a sua empresa?

Contamos com uma equipe de profissionais capacitados e habilitados para utilização dos equipamentos. Cabe destacar que estes são os equipamentos também utilizados pela Agência Nacional de Águas (ANA) e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), pois geram dados de excelente qualidade e altamente confiáveis.

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Laudo Hidrológico

Estudos hidrológicos estão relacionados a distribuição, ocorrência e circulação da água na Terra. O estudo é baseado na caracterização fisiográfica e climatológica do ambiente com fins de determinar características para subsidiar projetos de engenharia, neste estudo é possível determinar as características como vazões, altura de nível e áreas de inundação.

Quais são os principais objetivos do Laudo Hidrológico?

Um laudo hidrológico serve para determinar a vazão de referência para avaliação de padrões de lançamentos de efluentes em corpos d’água; para avaliação dos riscos de inundação de determinada área; ou ainda, para determinar a disponibilidade hídrica para captação em um rio.

A elaboração de um laudo hidrológico tem como objetivo principal subsidiar serviços e projetos de engenharia e infraestrutura, para atendimento a licenças ambientais.

Que Lei regulamenta estes estudos?

Os laudos hidrológicos são geralmente requeridos por órgãos municipais ou estaduais. Cada órgão geralmente disponibiliza um Termo de Referência a ser seguido conforme cada situação específica.

Como a Ecossis pode ajudar a sua empresa?

A Ecossis Soluções Ambientais conta com equipe técnica multidisciplinar especializada e capacitada para atender as normas e procedimentos exigidos em projetos ambientais.

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Fundada em 2006 pelos biólogos Gustavo Leite e Juliano Moreira, a Ecossis Soluções Ambientais nasceu para atender à uma crescente demanda da sociedade por soluções ágeis e eficientes na área de meio ambiente. Este mesmos pilares norteiam a política, valores e princípios de trabalho até hoje em todos seus projetos.

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Monitoramento Efeito Estroboscópico – Shadow Flicker

O efeito de sombra causado pelos aerogeradores de empreendimentos eólicos é conhecido como efeito estroboscópico (shadow flicker). Este efeito pode ser prejudicial a saúde e alcançar longas distâncias, a depender da altura das estruturas e da orientação do sol. 

 

Quais são os principais objetivos do Monitoramento do Efeito Estroboscópico?

 

O monitoramento dos efeitos estroboscópicos causados pela sombra dos aerogeradores eólicos (Shadow Flicker) tem como principal objetivo garantir a inexistência de impactos sonoros e visuais, de modo a garantir o conforto acústico e a preservação da saúde da comunidade local próximas aos aerogeradores. As residências, escolas e outros locais com permanência humana prolongada, deverão estar a uma distância dos aerogeradores que as mantenha livres de impactos sonoros e de efeito estroboscópico, provocados pela operação dos parques eólicos.

 

Que Lei regulamenta este estudo?

 

Este tipo de monitoramento geralmente é solicitado pelo órgão ambiental, como condicionante dos processos de licenciamento ambiental e são baseados segundo às normas da ABNT, Resolução CONAMA nº 462, de 24/07/2014 e seguindo também os parâmetros e diretrizes do “Environmental, Health, And Safety Guidelines For Wind Energy”, Diretrizes Ambientais de Saúde e Segurança para Energia Eólica, do IFC – International Finance Corporation, para a avaliação do impacto dos efeitos gerados. 

 

Como é estruturado o Monitoramento do Efeito Estroboscópico?

 

O Monitoramento do efeito estroboscópico ou shadow flicker (termo em inglês), é estruturado através de vistorias ao complexo eólico, entrevistas com o moradores, execução de modelagens através de softwares específicos, análise e comparação dos resultados, proposição de medidas mitigadoras.

 

Como a Ecossis pode ajudar a sua empresa?

 

A Ecossis Soluções Ambientais conta com equipe técnica especializada e capacitada para atender todas as normas e procedimentos exigidos em Estudos e Projetos para Parques Eólicos em todo o território nacional.

 

Entre em contato e saiba mais!

O estudo do IFC esta disponível para download na imagem abaixo.

Conheça as Diretrizes Ambientais de Saúde e Segurança para Energia Eólica. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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