Autor: Tamiris Carvalho

RESPONSABILIDADE-SOCIOAMBIENTAL

26ª Conferência das Partes (COP – Conference of the Parties)

A 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26), principal cúpula da ONU para debate sobre questões climáticas, teve início no dia 1º de novembro e vai até o dia 12 de novembro deste ano, em Glasgow, na Escócia. 

Nas edições anteriores, quase duzentos países tentavam chegar a um consenso sobre temas específicos – e, por várias vezes, as negociações fracassaram. 

A grande expectativa em torno da COP26 é a regulamentação do artigo 6 do Acordo de Paris. Se os quase 200 países chegarem a um consenso, teremos um mercado global de carbono, e que possibilitaria a transferência de renda de países que emitem muito carbono para países que geram créditos de carbono. 


Quais são as negociações oficiais dos países signatários? 

Para a realização da COP-26, os países signatários do Acordo de Paris deverão apresentar dados sobre a evolução das ações necessárias para o comprimento de metas, bem como propostas mais rígidas para reduzir as emissões até 2030. As negociações oficiais começam duas semanas antes da COP-26, sendo que as questões são inicialmente discutidas pelos funcionários de cada governo, depois pelos chefes de estado. Dentre os temas em debate este ano estão:  

  • Mecanismos que permitam que os países comprem créditos de carbono de outras nações; 
  • Financiamento para perdas e danos sofridos por nações mais vulneráveis;  
  • Cumprimento da meta de investimentos em US$ 100 bilhões para ações voltadas à transição energética;  
  • Entendimento acerca da importância da valorização da natureza (florestas, ecossistemas e áreas agrícolas responsáveis), que podem absorver carbono e contribuir para reduzir os impactos climáticos. 

As negociações oficiais acontecem ao longo de duas semanas. A primeira inclui negociações técnicas por funcionários do governo, seguidas por reuniões ministeriais de alto nível e chefes de Estado, na segunda semana, quando as decisões finais serão tomadas – ou não.  

São quatro os principais pontos a serem discutidos durante a conferência de acordo com o anfitrião, o Reino Unido:  

  1. Garantir que o mundo elimine as emissões de carbono até meados do século e mantenha a meta de não ultrapassar o aumento da temperatura global em 1,5°C;
  2. Adaptação para proteger as comunidades e habitats naturais;
  3. Mobilizar finanças;
  4. Trabalho conjunto.

Além das negociações formais, a COP26 irá estabelecer novas iniciativas e coalizões para o cumprimento das ações climáticas. 

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Congresso LASE 2021 – Evento do setor energético

As atividades presenciais do 12º LASE, um dos maiores congressos brasileiros na área do setor ambiental, foram realizadas entre os dias 24 e 26 de novembro de 2021, no Hotel Blue Tree Premium Morumbi, na capital paulista. Com o intuito de facilitar maior participação de público, este ano o LASE/VIEX, ocorreu no formato híbrido.

O evento reuniu cerca de 250 participantes, entre eles diretores e gerentes nas áreas ambiental, social, jurídica e técnica das empresas de energia, consultores e especialistas, autoridades dos governos e órgãos ambientais.

A Ecossis Soluções Ambientais marcou presença no evento com seu diretor executivo, Gustavo Leite, que destacou a importância do debate neste momento em que o Brasil passa por um momento de forte alta nos preços da energia (com a bandeira vermelha ativada). Para ele, o principal desafio é encontrar equilíbrio entre a geração e distribuição de energia, considerando os quesitos do licenciamento e impacto ambiental, sem deixar de lado a celeridade e a economicidade deste tipo de geração distribuída.

Leite também observou que o evento trouxe na pauta questões fundamentais para a tomada de decisões estratégicas de mercado. “Hoje, o desempenho sócioambiental das empresas define suas políticas internas e compromete negócios e investimentos, por isso as lideranças precisam cada vez mais estar atentas nas métricas de eficiência e efetividade de seus programas ESG”. Para Leite, não há dúvidas que os temas ESG estão mudando a forma de fazer negócios.

 

Neste contexto, a Ecossis desenvolveu para o mercado serviços de consultoria para o desenvolvimento de instrumentos de governança, riscos e compliance em ESG, considerando cada segmento de atuação.

Um dos principais painéis do 12º LASE/VIEX trouxe como tema a “Vocação e protagonismo brasileiro para a transição energética”, com a participação de Eduardo Bim, Presidente do IBAMA; Elisângela Almeida, Superintendente de Meio Ambiente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); Jean-Paul Prates, Senador da República (PT-RN); e Maria Ceicilene Aragão Martins, Assessora Especial de Meio Ambiente, Ministério de Minas e Energia.

“Cerca de 85% da matriz energética brasileira hoje é renovável e temos um recorde de produção energia eólica no Brasil”, informou Maria Ceicilene Aragão Martins. De acordo com a assessora do Ministério de Minas e Energia o gás também tem feito a diferença, sendo que a expectativa para próxima década é duplicar a produtividade neste segmento. “Temos trabalhado ainda no programa de hidrogênio, pois acreditamos na diversidade dessa fonte para atender o mercado interno e externo”, informou Ceicilene. Sobre energia nuclear ela afirmou que o governo pretende reativar Angra dos Reis e investir em mais oito usinas no decorrer dos próximos anos. Na contramão da pauta mundial para diminuir a produção de carvão, a assessora disse que o governo está trabalhando em seu desempenho através do programa “Uso Sustentável do Carvão Mineral Nacional”. Segundo ela, com responsabilidade social, os objetivos são a sustentabilidade ambiental, manutenção da atividade econômica da atual indústria carbonífera e substituição de termelétricas antigas por novas e modernas a carvão nacional.

Elisângela Almeida, Superintendente de Meio Ambiente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); fez uma análise de transição energética no Brasil. Ela lembrou que, a partir da década de 1970, a estrutura estatal do setor começou a deteriorar-se e se agravou nos anos 80 por vários motivos, inclusive pela crise econômica do país.
Ela ainda destacou que na década de 1990, o Brasil também passou por uma mudança de foco dos grandes empreendimentos hidroelétricos. Segundo a superintendente, o governo voltou sua atenção para os empreendimentos de menor porte, como as pequenas centrais hidrelétricas (PCH), e para as termelétricas. Ela também mencionou as mudanças que ocorriam no final dos anos 90 no cenário internacional – envolvendo o ritmo e a intensidade dos financiamentos a serem aplicados na viabilização de projetos de longo prazo.

Já presidente do Ibama, Eduardo Bim, falou sobre um dos assuntos mais esperados: a agilidade na análise dos processos de licenciamento. “Sabemos que o atraso de dias, significam milhões, por isso queremos trabalhar para trazer segurança jurídica para os investidores”, destacou. Sobre o cenário do mercado hidrelétrico, Bim garantiu que o IBAMA está se preparando para trazer mais planejamento para as empresas com menos intercorrências nos processos de licenciamento. “Processo no IBAMA é para andar, quero trazer mais eficiência para a gestão pública e por isso vamos trabalhar na pluralidade”, disse ele, destacando ainda que o Instituto está capacitado para isso.

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Leia também:

Ecossis no LASE e Congresso Ambiental 2020

Autor: Sabrina Ortácio.

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CODEBA atinge recordes de Desenvolvimento Ambiental Portuário

A Ecossis Soluções Ambientais está comemorando os resultados recordes no Índice de Desenvolvimento Ambiental Portuário (IDA) atingidos pela Companhia Docas da Bahia (CODEBA), um de seus principais clientes no setor de infraestrutura e saneamento. Pelo terceiro ano consecutivo, a Companhia segue em crescimento em gestão ambiental entre os portos públicos e ainda atingiu a marca histórica na movimentação de cargas no mês de novembro.

O IDA foi implementado em 2012 pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e é composto por 38 indicadores relacionados à conformidade legal vigentes no país e a boas práticas em gestão ambiental, saúde e segurança de operações.

“Para nós é uma honra fazer parte deste momento consagrado da CODEBA, contribuindo diretamente com os resultados inéditos”, destaca Gustavo Leite, diretor executivo da Ecossis. A empresa gaúcha foi responsável pela execução do Plano de Controle Ambiental (PCA) no Porto de Ilhéus, que gerou um aumento de 20% de movimentação em 2021, comparado ao ano anterior, conforme dados divulgados pela ANTAQ.

A coordenação geral do PCA foi dos biólogos e diretores da empresa Gustavo Leite e Juliano Moreira. A equipe multidisciplinar envolvida no projeto foi formada por profissionais como o engenheiro ambiental, Jean da Silva Antônio; a engenheira sanitarista e ambiental, Juliana Oliveira; a engenheira hídrica, Nathalia Chites; o sociólogo Ivan Masafret; a assistente social, Mirian Santos; as geógrafas Carina Korb e Akemi Schuh; a advogada Karen Moreira; os biólogos Guidomar Soledade, Edirlan Santos, Débora Antonetti, Thyara Noely Simões, Rodrigo Torres, Winnie Silva e Albérico Souza; e o estudante de ciências biológicas, Juliano Lacerda.

Saiba mais sobre a CODEBA:

Atualmente, a CODEBA é vinculada à Secretaria de Políticas Portuárias do Ministério dos Transporte, Portos e Aviação Civil (SPP-MTPAC), regendo-se pela legislação relativa às sociedades por ações, no que lhe for aplicável. A Companhia tem por objeto social, em harmonia com os planos e programas da SEP, exercer as funções da Autoridade Portuária, previstas na legislação específica, e realizar a administração e exploração comercial dos portos organizados no Estado da Bahia.

Compete a CODEBA, entre outras atribuições, promover a realização de estudos, planos e projetos e realização de obras e serviços, de construção, ampliação, melhoramento, manutenção, operação dos portos e instalações portuárias sob sua jurisdição e responsabilidade. Como também apoiar à ANTAQ na fiscalização dos contratos de arrendamentos e das cessões de áreas e instalações portuárias.

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Ecossis desenvolve projeto de educação ambiental em Santos

A empresa pública Santos Port Authority (SPA), Autoridade Portuária de Santos S.A., contratou a Ecossis Soluções Ambientais para desenvolver o Programa de Educação Ambiental, os Subprogramas de Apoio à Pesca Artesanal, além das ações de Capacitação dos Trabalhadores do Porto, localizado no litoral paulista. A SPA é vinculada ao Ministério da Infraestrutura (Minfra) e responsável por exercer as funções de autoridade portuária no âmbito do Porto Organizado de Santos.

As ações da Ecossis foram iniciadas no local em janeiro de 2021, mas por conta da Pandemia as atividades foram retomadas somente em agosto de 2021, com adaptações em relação a situação sanitária junto as comunidades locais.

Dando continuidade as ações do programa, no dia 05 de fevereiro de 2022 a Ecossis realizou uma atividade de educação ambiental na Praia de Santos. O objetivo foi demonstrar o tempo de decomposição de diversos materiais na natureza e apresentar formas de reutilização e reciclagem destes materiais.

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Vale lembrar, que todas as ações realizadas pela equipe da Ecossis, respeitam os protocolos de segurança da COVID-19. A equipe segue acompanhando com atenção os índices de contaminação por Sars Cov-2 e sua variante OMICRON no Brasil e na região para que assim, possam programar suas ações futuras sem risco a comunidade e a equipe.

 


 

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Programa de Educação Ambiental para CODESP.

Noticias deste projeto

Ecossis e CODESP se reúnem para alinhamento de ações.
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Companhia Águas de Joinville

Setores: Infraestrutura e Saneamento

A Companhia Águas de Joinville é uma empresa pública de saneamento básico da prefeitura municipal da cidade responsável pelo tratamento e distribuição de água potável, além da coleta e tratamento de esgoto do município.

Criada em 2005, a Companhia Águas de Joinville faz a gestão de duas estações de tratamento de água (ETAs), 11 estações de tratamento de esgoto (ETEs), 13 reservatórios e cinco unidades de atendimento. A Companhia é formada, sobretudo, por profissionais comprometidos na busca pela excelência, que estudam e se aperfeiçoam constantemente.

A Ecossis está desenvolvendo o Plano de Manejo da Unidade de Conservação do Parque Ecológico Prefeito Rolf Colin para Companhia Águas de Joinville.


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Grupo CCR

Setores: Infraestrutura e Saneamento

Fundado em 1999, com atuação nos segmentos de concessão de rodovias, mobilidade urbana, aeroportos e serviços, o Grupo CCR é referência nacional e internacional. A companhia foi a primeira a ingressar no Novo Mercado da B3 (antiga BM&FBovespa).

O Grupo CCR é uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura e mobilidade da América Latina.

Com atuação nos segmentos de rodovias, mobilidade urbana, aeroportos e serviços, o Grupo CCR trabalha com quatro núcleos de negócios, responsáveis pela gestão tanto dos atuais quanto dos novos negócios.

A Ecossis está executando a Avaliação de Passivos Ambientais em duas rodovias federais a CCR ViaSul e a CCR ViaCosteira para o Grupo CCR.


Conheça mais sobre o Grupo CCR.

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MOTORMAC

Setores: Indústria e Serviços

Com mais de 45 anos de mercado, o Grupo Motormac é formado pelas empresas Distribuidora Cummins, Motormac Rental, Motormac Solar e a Distribuidora JCB, juntas, oferecem ao mercado múltiplas soluções em máquinas e equipamentos que mantém tudo em movimento.

As empresas do Grupo Motormac trabalham com o que há de mais moderno em máquinas, equipamentos, motores e reversores e redutores marítimos, todos fabricados por empresas líderes mundiais.

EspecializaçõesMotores Diesel Cummins, Peças e Serviços, Grupos Geradores Cummins (Diesel e Gás), Locação de Equipamentos, Centro de Formação IPAF – Treinamentos de Operação de Plataformas Elevatórias e Máquinas JCB


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METROPLAN

Setores: Infraestrutura e Saneamento

A Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional – Metroplan – é o órgão responsável pela elaboração e coordenação de planos, programas e projetos do desenvolvimento regional e urbano do Estado do Rio Grande do Sul.

É o órgão de gestão urbana e regional do Governo do Estado do Rio Grande do Sul que tem como objetivo promover o desenvolvimento integrado entre os municípios. Atua em gestão e planejamento no âmbito estadual e na medida de suas atribuições, predominantemente na Região Metropolitana de Porto Alegre, Aglomeração Urbana do Nordeste, Aglomeração Urbana do Litoral Norte e Aglomeração Urbana do Sul.

Atua no gerenciamento do Transporte Coletivo Intermunicipal nos municípios da Região Metropolitana (34 municípios) e Aglomerações Urbanas (34 municípios). Suas ações referem-se ao planejamento e controle operacional do sistema: horário, itinerário, condições da frota, urbanidade do pessoal de operação, cálculo tarifário e regulamentação do transporte de fretamento.

Podem ser considerados públicos da Metroplan o Governo do Estado, o Governo Federal, as Prefeituras de todas as regiões de atuação, a Prefeitura de Porto Alegre, as comunidades das regiões de atuação e as empresas do Transporte Coletivo Intermunicipal.


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MUNDIAL S.A

mundial
Setores: Indústria e Serviços

A Mundial S.A. surgiu da unificação de dois grandes grupos – a Eberle, fundada em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, em 1896, e a Zivi-Hercules que iniciou suas atividades em Porto Alegre, em 1931. Desde o final de 2003, a denominação do grupo passou a ser Mundial SA Produtos de Consumo, tais como: alicates, tesouras, cortadores, pinças, esmaltes e artigos para cuidados pessoais; facas, talheres e utensílios domésticos e botões e acessórios para a moda.

Desde a sua fundação, em 1896, a empresa passou por inúmeras transformações, buscando sempre adaptar seu portfólio de produtos e marcas às necessidades dos mercados em que atuava. A fusão dos negócios implementada em 2003 permitiu a individualização das operações por marca.


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Encontro com as marisqueiras – PCA Codeba

Na última segunda-feira (22/08/2022), aconteceu o 4° encontro com as marisqueiras do Programa de Apoio às Comunidade de Pesca (PACP) da CODEBA/Porto de Ilhéus.

Realizado no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS Norte), com apoio da Ecossis Soluções Ambientais, a atividade foi desenvolvida para o grupo de marisqueiras e pescadoras dos bairros São Miguel e Barra, do município de Ilhéus/BA.

Na oportunidade foi recebido o Sr. Guilhardes Júnior, professor de Direito na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e que possui uma atuação voltada para Meio Ambiente e Desenvolvimento.

A atividade teve como tema a “Lei de Seguro Defeso” e contou com uma participação ativa das integrantes.

A realização do Programa de Apoio às Comunidades de Pesca do Porto de Ilhéus é uma medida de mitigação exigida pelo licenciamento ambiental federal, conduzido pelo IBAMA.

 

 

Esta ação faz parte do Plano de Controle Ambiental para CODEBA realizado pelo Ecossis para a CODEBA iniciado em 2020.

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