Autor: Tamiris Carvalho

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Resultados da aplicação do PACUERA UHE São João

No dia 06 de fevereiro de 2021, foi exibida uma reportagem, no Jornal do Almoço RS da RBS TVfalando sobre a Praia Missioneira de Roque Gonzales – praia de águas límpidas que surge com a construção da represa para Usina Hidrelétrica Passo do São João. 

Ecossis elaborou, em 2010, o Plano Ambiental Conservação e uso do entorno de Reservatório – PACUERA para a UHE Passo São João, que aproveita o potencial hidrelétrico do Rio Ijuí e gera até 77 megawatts (MW), energia que atende ao consumo de aproximadamente 580 mil habitantes. 

No decorrer das obras, foram desenvolvidos vários programas ambientais, que contemplaram ações como a recuperação de áreas degradadas, reposição florestal e de conservação de espécies ameaçadas da fauna local.  

Uma das proposições feitas pela Ecossis no desenvolvimento do PACUERA, foi a criação do balneário retratado na reportagem 

É uma satisfação para toda a equipe da Ecossis ver o resultado sendo colocado em prática trazendo efetivas melhorias para o meio ambiente, para a comunidade e para nossos clientes. 

E é com muito orgulho que compartilhamos com todos este vídeo, que demonstra com mais clareza o potencial do que a Ecossis se propõe a fazer.

Plano Ambiental Conservação e uso do entorno de Reservatório – PACUERA é apenas um dos mais de 70 serviços que a Ecossis oferece. 

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Levantamento e Interpretação da DBO

Você sabe o que é DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio e seus resultados?

A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) é um dos diversos parâmetros utilizados na avaliação da qualidade da água, determinado em laboratório sob condições específicas.

Mas o que é de fato a DBO? O que é uma “Demanda Bioquímica de Oxigênio”?

A DBO é a quantidade de oxigênio necessária para a oxidação da matéria orgânica, isto é, é a quantidade oxigênio utilizada na transformação da matéria orgânica em inorgânica estável. Sua quantificação se dá, geralmente, por ensaio laboratorial DBO5,20 (5 dias em temperatura de incubação 20ºC) (CETESB, 2011).

Importante ressaltar que é imprescindível respeitar o prazo máximo entre a tomada da alíquota e a análise em laboratório (24h ou 48h [Standard Methods, 2005]). A alíquota deve ser coletada em frasco de plástico ou vidro, preservada com resfriamento (4ºC +/- 2ºC), sem adição de preservantes químicos.

Em um corpo hídrico, há matéria biodegradável e não biodegradável. A matéria biodegradável é o tipo de matéria que pode ser decomposta pelos microrganismos presentes na água. No entanto, a não biodegradável os microrganismos não conseguem decompor, e então permanece inalterada. Esta última não é avaliada no ensaio de DBO5,20.

Já que este parâmetro possui condições específicas, como o interpretamos? DBO alta, DBO baixa, DBO média, quais são as classificações? Existem leis que norteiem nossa interpretação?

Vamos lá!

A CONAMA nº 357/2005 organiza as diretrizes deenquadramento. Por esta Resolução, para águas doces, temos a DBO5,20 classe 1 para até 3 mg/L O2, classe 2 até 5 mg/L O2, classe 3 até 10 mg/L O2. Este parâmetro é bastante utilizado para análise de águas que possuem despejos de origem orgânica, isto é, águas que recebem em seus corpos despejos residuários por falta de esgotamento sanitário doméstico e industrial. Isto influencia diretamente o equilíbrio entre fauna, flora e meio ambiente, resultando na diminuição de oxigênio (aumento na mortandade de peixes) e aumento de plantas aquáticas na superfície, entre outros problemas.

Por esta Resolução, para águas doces, temos a DBO5,20, classe 1 para até 3 mg/L O2, classe 2 até 5 mg/L O2, classe 3 até 10 mg/L O2. Resolução CONAMA nº 357/2005.

Quando focamos nos corpos hídricos, quanto mais se afastam os valores de DBO da classe 1, piores são as suas condições. Quando focamos em estações de tratamento de esgoto, este parâmetro auxilia diretamente no controle de eficiência das estações (CETESB, 2011) O ensaio de DBO, por si só, não consegue caracterizar a qualidade dos recursos hídricos e do ambiente em que está inserido, e se analisado de forma solitária, pode incumbir em erros de interpretação técnica. Desta forma, a combinação deste parâmetro com outros, por exemplo, pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, etc. é a mais aconselhada e trará uma avaliação mais fidedigna do local, de acordo com os objetivos propostos.

REFERÊNCIAS: COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CETESB. Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras: Água, Sedimento, Comunidades Aquáticas e Efluentes Líquidos. São Paulo: CETESB; Brasília: ANA, 326p., 2011.

Escrito por: ARAGONA, Marcio Pagano – Engº. Hídrico (Analista Ambiental na Ecossis Soluções Ambientais).

 

Case de referência: Avaliação da Qualidade da Água para CETESB

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Ecossis e CODESP se reúnem para alinhamento de ações

Na segunda-feira do dia 01 de março de 2021, o Sociólogo da Ecossis Ivan Masafret, reuniu-se com representantes da CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo, para alinhamento e   apresentação da equipe que irá atuar na execução do Programa de Educação Ambiental Controle de Segurança do Porto de Santos. 

Durante a reunião também foi tratado sobre as atividades de campo (levantamento de dados primários para compor diagnóstico socioeconômico) e alinhamento sobre possibilidades e limites de ações do PEA – Programa de Educação Ambiental em situação de pandemia. 

Nosso Sociólogo também se reuniu com uma das lideranças da comunidade local e com representantes da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo. 

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Você sabe como são feitas as coletas de água?

Diferente do que muitos podem imaginar, não é somente encher uns “potinhos” de água de qualquer maneira. Há uma metodologia específica e uma série de cuidados que devem ser tomados para não influenciar no resultado final da análise.

No Brasil, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) elaboraram um Guia, que se tornou referência nacional em apoio às ações do Programa Nacional de Avaliação de Qualidade das Águas (PNQA). Nele podem ser consultadas metodologias para coletas de água, sedimentos, comunidades aquáticas e efluentes líquidos, assim como todos os materiais necessários para realizar as coletas e a preservação necessária para cada tipo de amostra.

Segundo CETESB (2011), a técnica a ser adotada para a coleta de amostras depende da matriz a ser amostrada (água superficial, em profundidade, subterrânea, tratada, residuária, sedimento, biota aquática, entre outras), do tipo de amostragem (amostra simples, composta ou integrada) e, também, dos ensaios a serem solicitados (ensaios físico-químicos, microbiológicos, biológicos e toxicológicos).

Para coletas de águas superficiais, o equipamento usado é o balde em aço Inox AISI 316L polido, para evitar incrustações nas costuras de solda, e apresentar volume adequado para a finalidade da amostragem (CETESB, 2011).

Todos os equipamentos devem estar devidamente limpos e higienizados antes da coleta e as boas práticas de campo devem ser respeitadas para evitar a contaminação da amostra. Após seguir todos os passos da metodologia, as amostras são acondicionadas em caixas térmicas com gelo e levadas ao laboratório para análise.

E aí, gostou do conteúdo?

Para mais informações sobre coletas e preservação de amostras, acesse nosso acervo bibliográfico e faça o donwload do Guia Nacional de Preservação de Amostras.

Escrito por: NOSCHANG, Anderson A., Engº. Hídrico (Analista Ambiental na Ecossis Soluções Ambientais)

Referência: Guia nacional de coleta e preservação de amostras: água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos / Companhia Ambiental do Estado de São Paulo; São Paulo: CETESB; Brasília: ANA, 2011.

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PROGRAMA DE APOIO ÀS COMUNIDADES DE PESCA – PACP

No dia 22 de fevereiro de 2021, foi realizada remotamente a 2ª reunião do Programa de Apoio às Comunidades de Pesca – PACP do Porto de Ilhéus/ CODEBA, com a participação de lideranças das comunidades envolvidas com a pesca. A reunião teve o intuito de executar o Diagnóstico Socioambiental participativo do Programa e consequentemente estabelecer os temas a serem trabalhados nas oficinas do referido programa. 

Estiveram presentes a presidente da Associação de Pescadores e Marisqueiras de São Miguel, o presidente da ONG Grupo Amigos da Praia, um pescador da Comunidade de São Miguel, o presidente da Associação dos Produtores e Armadores de Pesca de Camarão e Peixes Diversos de Ilhéus, bem como a equipe técnica da Ecossis Soluções Ambientais, composta por um sociólogo, assistente social, biólogo e analista ambiental.

Abaixo registro de reunião de alinhamento entre a equipe técnica da Ecossis e CODEBA.

A reunião atingiu o objetivo de apresentar para os participantes o que é o PACP, sua finalidade e características, além disso foi possível fortalecer a comunicação com as lideranças comunitárias, estimular a participação, sanar dúvidas e provocar a reflexão sobre a necessidade de readaptação das ações diante do cenário de saúde pública. 

Este programa faz parte do Plano de Controle Ambiental, realizado pela Ecossis no Porto de Ilhéus. 

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MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS – PQASBA

Durante o mês de fevereiro de 2021, Ecossis realizou o acompanhamento do Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas, Sedimentos e Biota Aquática, juntos às associações e colônias de pescadores no Porto de Ilhéus. 

Supervisor Ambiental do programa , técnico da EcossisSr. Albérico Souza realizou visita na Colônia Z-19 no dia 26/02/2021 com aplicação do questionário para diferentes pescadores. Essas entrevistas têm sido realizadas desde setembro/2020 com intuito de levantar espécies de peixes que possuem fins comerciais e que são mais pescadas, pontos que devem ser monitorados e levantamento das técnicas mais eficientes a serem usadas na amostragem da ictiofauna. 

Estas ações fazem parte do Plano de Controle ambiental executado pela Ecossis no Porto de Ilhéus. 

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Um ano de execução do Plano de Controle Ambiental no Porto de Ilhéus

Chegamos ao final do primeiro ano de execução do PCA do Porto de Ilhéus/ CODEBA, onde foram realizadas quatro campanhas de monitoramento de material particulado e ruídos, sendo a última campanha concluída em fevereiro de 2021. 

 

 

PROGRAMA MONITORAMENTO DE MATERIAL PARTICULADO 

Foram instalados 02 amostradores de grande volume (HI-VOL), em diferentes pontos do Porto de Ilhéus. Os equipamentos foram instalados no dia 24/02/2021 e o monitoramento ocorreu durante 24h, sendo a coleta das amostras e dos equipamentos realizada no dia 25/02/2021. Os equipamentos foram posicionados próximos de locais com maior movimentação de veículos e das principais instalações operacionais, como o pátio de operação, cais e armazéns de cargas. Esse monitoramento atmosférico coincidiu com a operação de cacau. 

PROGRAMA MONITORAMENTO DE RUÍDOS 

As medições de ruído foram realizadas conforme critérios estabelecidos na Norma NBR 10.151, sendo amostradas em período diurno e noturno, em cinco dias de esforço amostral. O monitoramento foi realizado em 05 diferentes pontos, sendo 01 dentro do Porto, 01 na entrada do Porto, 01 no moinho, 01 no eixo principal que dá acesso ao porto e 01 na Avenida Soares Lopes. 


 

Mesmo com a pandemia da Covid-19, o primeiro ano de execução do Plano de Controle Ambiental – PCA do Porto de Ilhéus foi satisfatório, sendo realizadas 04 campanhas de monitoramento de ruídos e material particulado, além das campanhas de monitoramento de qualidade da água, sedimentos e biota aquática e outras ações executadas. Para o ano 2021 a expectativa é que as ações para melhorar a gestão e desempenho ambiental do Porto de Ilhéus sejam ainda mais frequentes e abrangentes. 

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Catálogo com todos ecossistemas do mundo

Visando a conservação da natureza a nível global, mais de 100 pesquisadores de 85 instituições científicas elaboraram um catálogo pioneiro para contemplar todos os ecossistemas do mundo. 

A Tipologia Global de Ecossistemas foi realizada e publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e mapeia os 108 principais tipos de ecossistemas com base em suas funções, características e composição, assim como sua distribuição global e os processos que os sustentam. O objetivo é permitir abordagens mais coordenadas e eficazes de conservação das áreas mais ameaçadas. 

A classificação é dividida entre quatro reinos principais – terrestre, marinho, água doce e subterrâneo – e seis de transição, que são produzidos a partir do encontro entre os reinos principais, como por exemplo o encontro entre águas continentais e oceânicas, onde existem ecossistemas estuarinos e de baías. A tipologia abrange até mesmo ecossistemas moldados por humanos, como pastos, plantações, represas e áreas urbanas. 

Este guia vai permitir a definição e monitoramento de metas globais de conservação, esta nova ferramenta também apoiará a Lista Vermelha de Ecossistemas, instrumento da IUCN para avaliar os riscos de colapso enfrentados pelos ecossistemas de todo o mundo, e o Sistema de Contabilidade Econômica-Ambiental (SEEA), iniciativa das Nações Unidas para estimar a contribuição econômica dos serviços ecossistêmicos. 

Além da publicação científica, o esforço de pesquisa também produziu uma plataforma interativa que apresenta a tipologia e permite a navegação entre os diferentes ecossistemas catalogados, suas funções e biodiversidade associada. 


Faça o download agora mesmo.

IUCN Global Ecosystem Typology 2.0

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SEMA lança mapa das áreas de areais do RS

A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio grande do Sul – SEMA, disponibilizou um mapa atualizado das áreas de arenização no sudoeste do Estado. A base georreferenciada apresenta tanto áreas de areais expostos quanto áreas suscetíveis a sua formação e foi construída por meio de estudos técnicos realizados para o Relatório do Diagnóstico e Prognóstico dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Ibicuí de 2011, abrangendo os municípios de São Francisco de Assis, Alegrete, Rosário do Sul, Quaraí, Maçambará, Manoel Viana, Itaqui, Cacequi, São Borja e Unistalda. 

O diretor do Departamento de Biodiversidade (Dbio) da Sema, Diego Pereira explica que o mapa irá colaborar com estudos técnicos existentes, bem como na tomada de decisão para gestão ambiental do território. “A espacialização destas áreas auxilia universidades, pesquisadores e técnicos por meio do acesso aos dados atualizados. Além disso, também auxilia no desenvolvimento do turismo ecológico e cultural nesta região, que detém paisagens singulares, inclusive com a presença de espécies raras e ameaçadas de extinção”, afirma. 

A metodologia para identificação das áreas de arenização foi desenvolvida pela Divisão de Controle e Monitoramento Ambiental do Dbio. 


Faça o download clicando aqui. 

Metodologia da Arenização

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Infra Week – Leilões de concessões de Infraestrutura

Ocorreu hoje, 07 de abril de 2021, o Infra Week, sequência de Leilões de concessões de Infraestrutura, com aeroportos, terminais portuários e uma ferrovia, que serão concedidos à iniciativa privada.

O grupo CCR, que atua em rodovias pedagiadas por todo o país foi o grande vencedor do Bloco Sul e do Bloco Central da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC.
O bloco Sul é formado por quatro aeroportos do Paraná, Afonso Pena e Bacacheri, em Curitiba, José Richa, em Londrina, e o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, Joinville e Navegantes, em Santa Catarina, e aeroporto de Uruguaiana, Bagé e Pelotas, no Rio Grande do Sul. O Bloco Central, é formado pelos terminais de outras quatro capitais, São Luís, Teresina, Palmas e Goiânia, além de Petrolina (PE) e Imperatriz (MA).

A Ecossis Soluções ambientais que já teve a honra de trabalhar em diversos aeroportos da Infraero e aeroportos privados pelo Brasil, desenvolvendo estudos de Monitoramento de Risco e Colisão, Monitoramento de Fauna, Licenciamentos, Inventários Florestais entre outros serviços, parabeniza a empresa CCR @CCR S.A. pela conquista e temos certeza que a CCR contribuirá para o processo de modernização e melhorias de nossos terminais.

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