Laudos limnológicos consistem no estudo das massas d’água continentais, independentemente de suas origens, dimensões e concentrações salinas. Ou seja, trata-se do estudo de corpos hídricos como rios, lagos, estuários, e até água acumulada em vegetais como bromélias.
Estes estudos avaliam a correlação e a dependência dos organismos vivos existentes nestes corpos hídricos com o ecossistema do entorno. Devido as diversas interações ocorrentes, que determinam a distribuição e abundância dos organismos ali presentes, a limnologia ramificou-se em áreas específicas, podendo se destacar:
- Limnologia Física, que trata dos parâmetros físicos da água, como temperatura, cor, condutividade elétrica;
- Limnologia Química, tratando dos parâmetros químicos d’água, como o pH, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica e demanda química de oxigênio (DBO e DQO), dentre outros;
- Limnologia Aplicada, voltada para o estudo da biologia da pesca, aquicultura, produtividade pesqueira, produtividade primária, etc.;
- Limnologia de Reservatórios, a mais nova especialização desta ciência, desenvolvida em vista do grande número de barragens construídas para os mais diferentes propósitos, e que visa o estudo dos impactos gerados tanto sobre os seres vivos como sobre a qualidade e quantidade das águas.
Ainda, estudos limnológicos são de suma importância para o conhecimento da biodiversidade aquática dos corpos hídricos continentais, possibilitando verificar suas tendências e características ao longo do tempo, principalmente no que tange a análise de processos de eutrofização e estoque de peixes.
Deste modo, estes laudos tornam-se fundamentais para o monitoramento e recuperação de ecossistemas aquáticos.
Quando e por que os Laudos limnológicos são necessários?
Laudos limnológicos são geralmente requeridos para empreendimentos que causarão alguma interferência sobre corpos hídricos continentais, sendo a instalação de barragens o melhor exemplo.
Como é realizado?
Para o conhecimento das condições do corpo hídrico estudado, geralmente são realizadas coletas de água em diferentes pontos da coluna d’água (superfície, meio e fundo) com posterior análise em laboratório de uma série de parâmetros físicos, químicos e biológicos.
No tocante a estas últimas análises, a simples presença ou ausência de uma série de organismos, denominados bioindicadores, podem inferir uma série de aspectos acerca da qualidade do corpo hídrico.
Destaca-se neste quesito algumas cianobactérias tóxicas, indicativas de ambientes artificialmente eutrofizados, causados pelo lançamento excessivo de matéria orgânica no corpo hídrico. Além destes organismos diminutos, geralmente coletados em frascarias, outros organismos atuam como bioindicadores, como a fauna ictiológica e macrófitas aquáticas.
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