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Resgate de flora

Resgate de Flora

O resgate de flora envolve a remoção de espécimes vegetais de seu local de origem, e posterior replantio em área ecologicamente semelhante.

Toda a instalação de empreendimentos que envolva a supressão de vegetação nativa está condicionada, além da compensação ambiental, à proteção de espécimes importantes da flora existente na área a ser afetada. A isto, atrela-se o resgate da flora.

Seja através do seu transplante direto, ou pela coleta de sementes e mudas de diferentes indivíduos para posterior replantio, com o fim de preservar a diversidade genética do local impactado.

Os benefícios do resgate de flora

O resgate de mudas especificamente, também diminui os custos de instalação do empreendimento. De que forma? Como dito, a supressão da vegetação nativa é condicionada à compensação ambiental, em muitos casos, requerida na forma de plantios compensatórios de mudas.

O resgate de mudas diminuí o custo com a aquisição destas em viveiros. Além disso, as mudas resgatadas possuem maiores chances de sobrevivência quando comparadas as de viveiros, por terem se desenvolvido sob as condições e privações locais, o que acaba também por reduzir os custos com eventuais replantios, inerentes a todo plantio.

É quase regra a solicitação pelos órgãos ambientais licenciadores o transplante de dois grupos de vegetais:

  •  indivíduos de espécies com algum grau de ameaça de extinção, conforme as listas estaduais e/ou nacionais da flora ameaçada;
  • e os indivíduos de espécies protegidas por alguma legislação específica, caso das figueiras nativas no estado do Rio Grande do Sul, declaradas imunes ao corte pela Código Florestal Estadual (Lei nº 9.519/1992).

O porte dos espécimes a serem resgatados pode variar, desde indivíduos pequenos como bromélias, que se desenvolvem sobre os galhos de árvores, até o transplante de indivíduos de grande porte como figueiras. Para cada porte existente existe uma metodologia apropriada de remoção, acondicionamento e realocação dos espécimes.

As ferramentas e equipamentos envolvidos podem variar desde pequenas espátulas, passando por equipamentos de escalada, até o uso de retroescavadeiras e caminhões. A eficácia ou não dos transplantes está diretamente relacionada com o planejamento prévio das técnicas a serem empregadas ao longo do processo, devendo ser considerados os seguintes quesitos:

  • Identificação e Marcação dos Indivíduos;
  • Definição do Local do Replantio;
  • Equipamentos;
  • Podas;
  • Remoção do indivíduo;
  • Acondicionamento;
  • Transporte;
  • Replantio;
  • Irrigação
  • Tutoramento e Amarração;
  • Tratos Culturais.

O conhecimento da ecologia das espécies envolvidas no processo também é fundamental, havendo um rol de espécies pouco tolerantes a transplantes, com índices de sobrevivência não elevados, devendo os cuidados com estas serem redobrados.

Este serviço, em geral, está correlacionado à uma fase crucial da instalação do empreendimento, logo em seu início. E a realização de um serviço sem respeitar as normas de segurança, melhores práticas e sem um compromisso com o sucesso do resgate pode gerar transtornos, críticas da comunidade, multas, gastos para refazer o serviço, acidentes e até mesmo embargos à obra.

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