Project Categories: Monitoramento de Fauna

Monitoramento de Ictiofauna na PCH do Rio Chapéu

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Ano de inicio: 2015

Status: Concluído

Tipo de empreendimento: Pequena Central Hidrelétrica – PCH Barra do Rio Chapéu

Localização: Santa Lima Rosa

Estado: SC

Serviços Executados

Monitoramento de Fauna

A Eletrosul contou com os serviços da Ecossis para a execução do Monitoramento de Ictiofauna da PCH Barra do Rio Chapéu, pelo período de 24 meses, atendendo ao seguinte:

  • Acompanhamento dos efeitos produzidos pelo empreendimento sobre as comunidades de peixes;
  • Avaliação qualitativa (riqueza) e quantitativamente (abundância) as espécies capturadas;
  • Comparação da comunidade ictiofaunística entre os diferentes pontos de coleta por meio de índices de diversidade alfa (Shannon) e beta (Jaccard ou Sorensen) e análises de agrupamento;
  • Classificação das espécies quanto à estratégia alimentar e reprodutiva (guildas tróficas e reprodutivas);
  • Aferição dos dados biométricos (massa e tamanho) dos espécimes coletados durante o Monitoramento de Ictiofauna;
  • Descrição dos pontos de coleta quanto à complexidade estrutural, substrato das margens e leito do rio, vazão, estado de conservação da mata ciliar, uso de solo do entorno e proximidade com potenciais fontes de poluição a montante;
  • Identificação das espécies ameaçadas, raras e/ou endêmicas, bem como as espécies exóticas, com ênfase nas exóticas invasoras;
  • Depósito de exemplares em museu zoológico reconhecido.
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Programa de Monitoramento de Aves e Morcegos em LT da Copel no PR

Monitoramento de Aves e Morcegos em LT da Copel

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Ano de inicio: 2012

Status: Concluído

Tipo de empreendimento: Linha de Transmissão – LT Foz do Iguaçu – Cascavel Oeste

Localização: Cascavel, Santa Teresa do Oeste, Céu Azul, Matelândia, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha do Itaipu e Foz do Iguaçu

Estado: PR

Serviços Executados

Monitoramento de Fauna

Concluída em 2013, a Linha de Transmissão 525 kV Foz do Iguaçu – Cascavel Oeste está localizada no que é considerada a Mesorregião Oeste Paranaense. A LT previu 115 km de extensão e 525 KV de potência, projetando-se sobre oito municípios do Paraná.

A Ecossis executou o Programa de Monitoramento de Aves, visando diagnosticar os riscos de colisão de Aves e Morcegos na Linha de Transmissão da COPEL, a LT Foz do Iguaçu – Cascavel Oeste, que teve por finalidade interligar a SE Foz do Iguaçu-Furnas à SE Cascavel-Oeste-Copel, melhorando a confiabilidade do sistema elétrico do sul do país, criando uma alternativa para transportar a energia produzida em Itaipu.

As áreas por onde passa a linha de transmissão são habitadas por espécies adaptadas a ambientes alterados e impactados e a vegetação florestal do local encontra-se em estágios iniciais de regeneração, com matas ciliares restritas e vegetação alterada. Este programa foi proposto em função da necessidade de avaliar a existência ou não e, em caso positivo, a magnitude deste impacto de colisões sobre indivíduos da avifauna e da quiropterofauna da área de influência do empreendimento.

Os objetivos do Monitoramento realizado para a COPEL compreenderam:

  • Identificação das possíveis causas de morte (colisão ou eletrocussão);
  • Identificação das espécies que utilizam a Linha de Transmissão para descanso, forrageio e nidificação;
  • Determinação de possíveis diferenças entre os locais amostrados (diferenças espaciais);
  • Determinação de possíveis diferenças entre as diferentes épocas do ano (diferenças sazonais).

Através dos dados obtidos foi possível estimar o impacto de perdas populacionais expressivas e indicar medidas mitigatórias e compensatórias.

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Monitoramento de Ictiofauna para CERAN

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Ano de inicio: 2018

Status: Ativo

Tipo de empreendimento: Usinas Hidrelétricas – UHEs

Localização: Antônio Prado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Cotiporã, Flores da Cunha, Farroupilha, Nova Pádua, Nova Roma do Sul, Pinto Bandeira e Veranópolis

Estado: RS

O Complexo Energético Rio das Antas é composto pelas Usinas Hidrelétricas – UHEs: Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho. Atende mais de 630 mil famílias nos municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Cotiporã, Flores da Cunha, Nova Pádua, Nova Roma do Sul, Pinto Bandeira e Veranópolis, além de Carlos Barbosa, Caxias do Sul e Farroupilha.

A Ecossis realiza para a CERAN – Companhia Energética Rio das Antas, serviços técnicos para o Monitoramento de Ictiofauna.

Dentre os serviços que compõe o projeto de Monitoramento de Fauna, a Ecossis monitorou as alterações na área dos reservatórios, acompanhou o recrutamento de novos indivíduos às populações naturais, propôs ações de conservação compatíveis com os resultados do monitoramento, avaliou e monitorou os trechos de vazão remanescente dos reservatórios.

O Plano de Monitoramento da Ictiofauna tem como objetivo, a partir dos resultados alcançados desde 2002, acompanhar as modificações na estrutura da ictiocenose e nas populações de peixes decorrentes da implantação e operação das UHEs, abrangendo os processos de reorganização da biota aquática e a retroalimentação das atividades de mitigação e manejo, indicando tendências como depleções populacionais de algumas espécies exóticas, mortandades, predação excessiva, falhas no recrutamento, problemas no crescimento, etc.

As informações obtidas através deste projeto, como localização, dimensão e caracterização das áreas de desova são básicas para ações de manejo que visem o aumento da produção pesqueira e a preservação de espécies.

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Monitoramento de Ictiofauna para CEDAE do RJ

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Ano de inicio: 2018

Status: Concluído

Tipo de empreendimento: Reservatório para Abastecimento Público – Barragem de Imunana

Localização: Rio de Janeiro

Estado: RJ

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro – CEDAE é responsável pela captação de água bruta, tratamento convencional e abastecimento da população dos municípios de Itaboraí, São Gonçalo e Niterói/RJ. A Ecossis realizou, na área de abrangência da Barragem de Imunana, o monitoramento quantitativo e qualitativo da ictiofauna. As análises se deram através da diversidade de espécies, reprodução, existência de espécies exóticas e nativas, relação de crescimento e proporção entre as mesmas nos parâmetros tempo e espaço, além de ações de manejo.

Para a realização do monitoramento da Área de Influência Direta – AID da Barragem do Imunana, foi elaborado um plano de trabalho, contendo 4 campanhas trimestrais, seguidas de relatórios individuais e um relatório final. A execução teve início no ano de 2018, e finalizada em janeiro de 2020. Durante este período, foram realizadas as atividades de captura de indivíduos e aferição das medidas biométricas. Todos os peixes coletados foram identificados em campo e, sempre que possível, devolvidos à água. Os dados coletados e analisados foram enviados para a avaliação espacial e temporal, considerando: riqueza real e estimada; abundância e abundância relativa; Índice de Captura por Unidade de Esforço – CPUE; diversidade; e similaridade. Todos os parâmetros verificados entre as campanhas foram comparados e avaliados, gerando gráficos com o comportamento das variáveis ao longo do monitoramento.

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Programas Ambientais para Transmissora de Energia Porto Velho

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Ano de inicio: 2012

Status: Finalizado

Tipo de empreendimento: Linha de Transmissão

Localização: Porto Velho  Estado: RO

Ecossis Soluções Ambientais, empresa de assessoria e consultoria ambiental, executou diversos programas ambientais para Porto Velho – Transmissora de Energia. 

A Porto Velho – Linha de Transmissão, localizada no município de Porto Velho-Rondônia, para realizar o processo de obtenção da Licença de Instalação – LI e Licença de operação – LO da Subestação Coletora Porto Velho (525/230 kV) e, da Linha de Transmissão SE Coletora Porto Velho – SE Porto Velho (230kV), contratou a Ecossis Soluções Ambientais para realizar todos os programas ambientais exigidos pelos órgãos licenciadores e atender as exigências legais e instruções expedidas. 

Os programas ambientais executados foram Monitoramento de Fauna, Programa de Educação Ambiental e Programa de Comunicação Social, como parte do processo de licenciamento ambiental e manutenção da Licença de Operação da Subestação Coletora Porto Velho e da Linha de Transmissão SE Coletora Porto Velho,  localizadas no município de Porto Velho-RO. 

Na execução deste projeto foram realizadas diversas atividades, como:

  • Acompanhamento de vistorias técnicas;
  • Realização de palestras educativas e cursos aos moradores próximos ao empreendimento e funcionários envolvidos no mesmo;
  • Realização de companhas semestrais de monitoramento de fauna, contemplando a sazonalidade da região;
  • A divulgação das atividades do Programa de Comunicação Social por meio de placas de sinalização e informativos. 
  • Acompanhamento de todas as atividades de manutenção da faixa de servidão, orientando a empresa quanto às exigências legais e da Licença de Operação. 

Todas as atividades foram acompanhas pela equipe técnica especializa da Ecossis, que apresentou relatórios durante toda a execução dos Programas, contendo todos os dados, resultados e análises dos programas executados.

As exigências dos processos de licenciamento ambiental e manutenção da Licença de Operação, dos órgãos fiscalizadores, foram atendidas e o projeto entregue com sucesso. 

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INFRAERO

Gerenciamento do Risco de Fauna para INFRAERO

INFRAERO

Ano de inicio: 2019

Status: Concluído

Tipo de empreendimento: Aeroporto Internacional de Bagé – Comandante Gustavo Kraemer

Localização: Bagé

Estado: RS

Serviços Executados

Monitoramento de Fauna

Contratada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO, a Ecossis desenvolveu o Plano de Identificação do Perigo da Fauna – IPF e o Programa de Gerenciamento do Risco da Fauna – PGRF no Aeroporto Internacional de Bagé, que opera apenas voos domésticos e está localizado a aproximadamente 10 km de distância da sede municipal.

O gerenciamento do risco de fauna tem por objetivo monitorar os impactos decorrentes da instalação e operação de empreendimentos sobre as comunidades biológicas adjacentes. Através dele, se torna possível avaliar e entender as alterações às quais estão submetidas as comunidades de fauna estudadas, e assim, planejar e colocar em prática ações que visam minimizar e mitigar problemas ambientais provocados por empreendimentos potencialmente impactantes.

No Plano de Identificação da Fauna elaborado pela Ecossis para o aeroporto internacional de Bagé foi abordado preliminarmente o problema, identificadas as espécies de fauna presentes no aeródromo e no seu entorno, embasando a definição das ações de mitigação. Na sequência, foi estruturado o Programa de Gerenciamento do Risco da Fauna – PGRF, definindo metodologias e procedimentos de gerenciamento permanente do risco provocado às operações aéreas. Os trabalhos tiveram duração de 12 meses e foram realizados em conformidade com os requisitos legais estabelecidos no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC nº 164/2014, de modo a minimizar o risco de colisões entre a fauna e aeronaves no sítio aeroportuário, mantendo o nível adequado de segurança.

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Monitoramento Ambiental para a CORSAN

Monitoramento Aquático para Corsan

Monitoramento Ambiental para a CORSAN

Ano de inicio: 2018

Status: Concluído

Tipo de empreendimento: Barramento para Abastecimento Público no Arroio Passo do Portão

Localização: Glorinha

Estado: RS

Serviços Executados

Monitoramento de Fauna

A CORSAN – Companhia Riograndense de Saneamento contratou a Ecossis para realizar o Monitoramento de Invertebrados Aquáticos Bentônicos do Arroio Passo do Portão, localizado no município de Glorinha/RS. O objetivo deste monitoramento foi caracterizar a estrutura e funcionamento da comunidade de invertebrados aquáticos bentônicos, gerando subsídios para avaliar previamente os potenciais impactos que são causados a este grupo faunístico pela implantação de barramento definitivo, e propondo medidas para sua conservação.

A área onde foi realizado o estudo compreende o Arroio Passo do Portão, sendo 2 (dois) pontos de coleta e monitoramento a montante e 2 (dois) pontos a jusante do barramento de nível provisório, de enrocamento, junto à captação de água bruta no município de Glorinha, bacia hidrográfica do Rio Gravataí, Área de Proteção Ambiental – APA do Banhado Grande. As ações realizadas durante a execução deste projeto, entre dezembro de 2018 e dezembro de 2020, foram:

  • Caracterização da comunidade de invertebrados aquáticos bentônicos a montante e a jusante do barramento de nível provisório;
  • Determinação da riqueza e abundância relativa das principais famílias encontradas entre os pontos de monitoramento;
  • Determinação da densidade, diversidade de Shannon-wiener, equitabilidade de Pielou (J) e similaridade de Jaccard (J);
  • Avaliação das variações espaciais e temporais da composição, estrutura e funcionalidade da comunidade de invertebrados aquáticos bentônicos, comparando as variações de ocorrência nos distintos pontos amostrais;
  • Reconhecimento da variação temporal de parâmetros abióticos e sua relação com a comunidade de invertebrados aquáticos bentônicos;
  • Determinação dos potenciais impactos a este grupo faunístico pela implantação do barramento definitivo e;
  • Proposição de medidas para sua conservação.
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INFRAERO

Manejo de fauna aeroporto Santos Dumont-RJ

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Ano de inicio: 2020

Status: ATIVO

Tipo de empreendimento: Aeroporto

Localização: Rio de Janeiro  Estado: RJ

A Ecossis Soluções Ambientais iniciou em outubro de 2020, a execução do projeto de Manejo de Fauna no Aeroporto Santos Dumont, no município do Rio de Janeiro/RJ para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO. 

Construído na década de 30 sobre um aterro à beira da Baía de Guanabara, o aeroporto Santos Dumont foi o primeiro aeroporto exclusivamente civil a ser inaugurado no Brasil. Atualmente, é o segundo aeroporto mais movimentado do estado do Rio de Janeiro depois do Aeroporto Internacional do Galeão e o sétimo mais movimentado do Brasil, em 2018. 

Este complexo aeroportuário está instalado em uma área de 833 mil metros quadrados, contando com duas pistas de pousos e decolagens com capacidade para 29 operações por hora, e dois terminais de passageiros, sendo um terminal de embarque e outro para desembarque. Essa estrutura oferece a capacidade para atendimento de 9,9 milhões de passageiros por ano, segundo a Infraero. 

Diversas condições presentes no aeroporto e seu entorno podem favorecer a presença de fauna que, por sua vez, aumenta a probabilidade de sua interação com aeronaves. Dessas interações, as colisões entre fauna, notadamente aves, e aeronaves, são as que mais representam risco à segurança da Aviação Civil. 

Objetivando reduzir os riscos dessas colisões, faz-se necessária a execução de ações de Manejo de   Fauna, contemplando a proposição, a implementação e o monitoramento de medidas mitigadoras e preventivas com relação ao risco da fauna no aeroporto. 

As atividades previstas na execução deste projeto são: 

  • ATIVIDADES DE VISTORIA E DE MONITORAMENTO: Vistoria do sítio aeroportuário, identificação e vistoria dos potenciais focos atrativos de fauna, registros de dados qualitativos e quantitativos da fauna encontrada, identificação dos indivíduos da fauna envolvidos em colisões com aeronaves, vistoria da área de segurança aeroportuária (ASA). 
  • MANEJO E MONITORAMENTO DE FAUNA: Proposição de manejo direto e indireto da fauna e dos focos atrativos, levantamento censitário com foco em aves e de focos atrativos na ASA, análises (Indicadores do Risco de Fauna) 
  • AÇÕES DE MITIGAÇÃO DO RISCO DA FAUNA: Mapeamento, identificação e monitoramento de focos atrativos. 
  • AFUGENTAMENTO, CAPTURA, RESGATE E DESTINAÇÃODOS ANIMAIS; 
  • ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CAPACITAÇÕES: Confecção de Materiais informativos, realização de palestras, cursos, treinamento e capacitações. 

A duração prevista deste projeto é de 30 meses. 

Além das atividades e ações previstas no projeto, a Ecossis também contribuirá com a exposição “Nas Asas da Ciência – Um Voo pelas Ilhas Cagarras”, com tema central sobre a biodiversidade do Monumento Natural das Ilhas Cagarras (MONA Cagarras), que acontecerá no Aeroporto Santos Dumont no período de 21 de dezembro de 2021 a 21 de fevereiro de 2022.  

A exposição é uma parceria do Museu Nacional Do Rio de Janeiro, ICMBIO, Infraero, Instituto Ecossis, Projeto Ilhas do Rio e EMOB-Life. 


Noticias do projeto:

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Manejo de Fauna Oleada na Baia de Sepetiba

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Ano de inicio: 2021

Status: ATIVO

Tipo de empreendimento: Comércio e Serviços

Localização: Rio de Janeiro  Estado: RJ

Serviços Executados

Monitoramento de Fauna

A Ocean Safer Monitoramento Ambiental Ltda contratou a Ecossis Soluções Ambientais, em maio de 2021, para realização do Plano de Manejo de Fauna Oleada simplificado, elaborado para resposta a derrames de óleo na área de influência do naufrágio da embarcação Avalon na baía de Sepetiba, no Estado do Rio de Janeiro. A ação ambiental foi formatada em acordo com o Plano Nacional de Ação de Emergência para Fauna Impactada por Óleo (PAE-Fauna) e o Manual de boas práticas – Manejo de fauna atingida por óleo do IBAMA/MMA.

O objetivo do Plano desenvolvido pela equipe técnica da Ecossis foi estabelecer os procedimentos para o manejo de fauna, definir equipes e estruturas mínimas, além das instalações necessárias para o recebimento dos animais atingidos no incidente de poluição por óleo.

Ficou definido que a equipe resposta para o atendimento das ações seria composta por um responsável técnico com formação em medicina veterinária, um supervisor organizacional de nível superior e um especialista em fauna (biólogo), preferencialmente com experiência em resgate e manejo de fauna oleada. A equipe poderia contar ainda com voluntários capacitados e devidamente treinados.

Para a Ecossis, o treinamento especializado é importante para garantir que haja um entendimento comum dos princípios que norteiam a resposta à fauna oleada para garantir as responsabilidades individuais e de grupo. Desta forma, todas as equipes passaram por treinamentos, e os que exercem funções de chefia, coordenação ou liderança deveriam possuir ainda treinamento em Sistema de Comando de Incidentes (SCI ou ICS). Ficou definido que todos os treinamentos deverão ocorrer concomitantemente a cada dois anos para a equipe que compõe o PAE-Fauna ou quando houver a inserção de novos membros.

LEVANTAMENTO PRÉVIO

A equipe da Ecossis destacou a importância de um levantamento prévio das espécies da fauna prioritárias existentes na região, contendo os hábitos das espécies vulneráveis, como por exemplo, o período de desova de tartarugas e rotas migratórias. Para os técnicos, também se faz necessário a avaliação do mapa de sensibilidade ambiental para resposta de emergência ao mar.

Foi identificado que a Baia de Sepetiba apresenta localidades com diferentes índices de sensibilidade do litoral. Diante desta informação, as equipes deveriam estar conscientes dos locais considerados mais sensíveis para realização das ações de manejo e resgate.

Após a mobilização foi definido como necessário a avaliação do local do incidente e os riscos para fauna, sendo importante a equipe estar ciente do plano de emergência, dos recursos disponíveis e quais ações deveriam ser adotadas. A resposta à fauna deverá ser implementada em função da análise do cenário acidental considerando informações sobre volume de óleo vazado e deriva do óleo, bem como índice de sensibilidade do litoral, vulnerabilidade ambiental das principais espécies na área.

MONITORAMENTO

Nas primeiras horas do acidente, por meio do monitoramento é possível manter o óleo distante dos animais. As espécies debilitadas que não apresentem indícios de contaminação por óleo, podem ser capturadas e conduzidas para avaliação em instalações veterinárias ou centros de triagem de animais silvestres que não estavam envolvidos no processo de reabilitação dos animais oleados, visando, por exemplo, evitar o risco de disseminação de moléstias infectocontagiosas. Neste caso, é necessário a realização de convênios e/ou parcerias com clínicas veterinárias especializadas da região da Baia de Sepetiba/RJ para o atendimento dos animais que necessitem de reabilitação que não estejam oleados.

O monitoramento de fauna deve ser contínuo enquanto houver óleo no ambiente. Não havendo registro, o monitoramento continua por mais 10 dias, podendo o prazo ser alterado mediante justificativa técnica ao Ibama.

No afugentamento, a equipe técnica da Ecossis explica que os animais são estimulados por meios visuais e sonoros a se afastarem dos locais de risco e se deslocarem para outros livres de contaminação. No caso de ninhos ou ovos de tartarugas, é autorizado o translocamento, quando necessário, sendo estes dispostos em locais não ameaçados, com consulta prévia ao da ação ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tendo em vista a autorização do manejo. Os equipamentos utilizados na captura são adequados à biologia e ecologia das espécies, como redes, puçás,

armadilhas, cordas, ganchos entre outros equipamentos de contenção de fauna.

LIMPEZA E LAVAGEM DE Fauna Oleada

Esta etapa do manejo é realizada com o uso de escova e detergentes e demanda grande quantidade de água aquecida (em temperatura que varia de acordo com a espécie), pressurizada e com fornecimento ininterrupto. Antes de iniciar a lavagem dos animais, é verificado se o ambiente possui drenagem ou sistema de captação para água com óleo e detergente, e que este resíduo seria destinado adequadamente. No enxágue, todo detergente é retirado dos corpos dos animais com água aquecida e pressurizada, garantindo conforto térmico, de acordo com a biologia da espécie. Após o enxágue, os animais passam pelo processo de secagem conforme as necessidades de cada espécie. A limpeza e a lavagem podem ser realizadas em qualquer unidade de manejo de fauna oleada, desde que a etapa de reabilitação ocorra nessa mesma unidade ou não haja necessidade de deslocamento.

REABILITAÇÃO E DESTINAÇÃO

A reabilitação é iniciada logo após a limpeza da fauna e consiste em uma ação planejada que visa à preparação de animais que serão reintegrados ao ambiente natural ou quando houver impossibilidade, destinados ao cativeiro. Todo o processo de destinação, seja para soltura, cativeiro, incineração ou coleções científicas credenciadas, é de responsabilidade do poluidor.

MONITORAMENTO PÓS-SOLTURA

A equipe técnica da Ecossis destaca que o monitoramento pós-soltura é de extrema importância para verificar a efetividade da reabilitação da fauna e pode ser realizado com uso de tecnologias disponíveis e adequadas à biologia da espécie. Durante todos os processos de reabilitação, um projeto de monitoramento deve ser encaminhado ao Ibama, que preveja: Marcação dos animais de acordo com a recomendação dos centros especializados do ICMBio; Equipamentos para rastreamento de animais via satélite – PTTs (Platform Transmitter Terminal), quando pertinente de acordo com recomendação do ICMBio; Recaptura de grupos faunísticos para exames clínicos para averiguação de concentração de contaminação pelo óleo. E ainda, o poluidor deverá encaminhar anualmente ao Ibama um relatório contendo os resultados do monitoramento dos animais. Os dados devem ser agrupados nas categorias sobrevivência, dispersão e observações comportamentais sendo acompanhados por informações gráficas e análise crítica

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Monitoramento avifauna, remoção de ninhos e palestras

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Ano de inicio: 2021

Status: ATIVO

Tipo de empreendimento: Energia

Localização: Santa Maria  Estado: RS

Serviços Executados

Monitoramento de Fauna

Em abril de 2021 a SPE Santa Maria Transmissora de Energia S/A contratou a equipe técnica da Ecossis Soluções Ambientais para dar início ao Programa de Monitorament Avifauna, Remoção de Ninhos e Palestras aos operadores da Linha de Transmissão 230 kV Santa Maria 2 – Santo Ângelo.

A Linha possui 160km de extensão, com um total de 322 torres de transmissão de energia elétrica, que fazem a interligação do sistema elétrico entre a Subestação Santa Maria 3 e a Subestação Santo Ângelo 2. As torres são do tipo autoportantes e estaiadas, distribuídas nos seguintes municípios do estado do Rio Grande do Sul: Entre Ijuis, Eugênio de Castro, Jóia, Júlio de Castilhos, Quevedos, Santa Maria, Santo Ângelo, São Martinho da Serra e Tupanciretã.

As etapas de trabalho foram definidas com o detalhamento das atividades, das metodologias a serem empregadas, documentação do responsável técnico e demais requisitos exigidos pela FEPAM. O Plano de Trabalho do Programa de Remoção de Ninhos, por exemplo, contemplou o detalhamento da metodologia a ser utilizada, e demais requisitos exigidos pela FEPAM. Já o Cronograma geral de execução apresentou o detalhamento do físico-financeiro de elaboração dos trabalhos.

O Programa previu diversas atividades operacionais necessárias entre elas, o monitoramento da avifauna, ao longo da extensão da linha de transmissão; a identificação e registro das informações e situações que podem causar a mortalidade de espécies da avifauna, assim como, apresentação de áreas com maior risco de acidentes como eletrocussões e colisões e, ainda a elucidação dos tipos de acidentes, espécies e número de indivíduos envolvidos. A equipe técnica também ficou responsável pela verificação da ocorrência de espécies raras, endêmicas e ameaçadas afetadas pelo empreendimento, além de realizar o acompanhamento das possíveis alterações geradas sobre a avifauna durante a operação do empreendimento e a avaliação da eficiência de sinalizadores instalados, assim como, a avaliação da necessidade ou não de instalação de novos sinalizadores.

Monitoramento avifauna e remoção de ninhos

A busca sistemática por ninhos ao longo da Linha de Transmissão 230 kv Santa Maria 3 – Santo Ângelo 2 ocorreu entre 4 e 15 de abril de 2022. Um total

de 27 ninhos foram identificados nas duas amostragens de 2021. Desse total, 8 estavam inativos, um havia sido extinto e 18 estavam ativos. Dos ninhos ativos, sete estavam situados nas estruturas das subestações de Santa Maria e Santo Ângelo. Outros 11 ninhos foram registrados nas torres da Linha de Transmissão, sendo dois deles configurando como status de ‘inseguro’ para a atividade.

Durante esta campanha, foi constatado que estes dois ninhos, juntamente com a vasta maioria dos ninhos registrados haviam sido removidos pela equipe de manutenção e, como informou um dos operadores da linha de Santo Ângelo, possivelmente derrubados diante dos fortes temporais que antecederam a presente vistoria.

Ficou estabelecido no Programa elaborado pela Ecossis que as campanhas serão anuais aliadas as do Monitoramento da Avifauna, respeitando-se os períodos não reprodutivos e não primaveris das espécies de aves. Em conjunto com profissionais da SMTE devem ser levantadas as informações de cada ninho previamente identificado e que interfira com as estruturas da linha de transmissão. De acordo com a demanda de ninhos identificados ao longo do ano, a campanha deverá contemplar o número de dias necessários para se percorrer todos os ninhos observados ao longo do traçado da LT.

EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

Durante as atividades a equipe da Ecossis realizou palestras de Educação e Conscientização Ambiental sobre o monitoramento da avifauna, voltadas para os trabalhadores da fase de operação. Todo o conteúdo foi apresentado pelo responsável técnico do projeto, o Biol. Dr. Maycon Gonçalves. A ideia foi demonstrar aos trabalhadores as características da comunidade de aves que podem oferecer risco à linha de transmissão; explicar como identificar e registrar informações e situações que causem a mortalidade de espécies da avifauna por colisão contra os cabos; além de orientar e educar os trabalhadores com relação ao manuseio e retirada de ninhos que possam estar interferindo no funcionamento normal ou oferecendo risco a segurança.

Nestas ocasiões, a equipe da Ecossis ainda explicou sobre protocolos que devem ser seguidos com orientação de profissional adequado durante atividades de manutenção da linha.

No terceiro encontro, as palestras estiveram focadas nos resultados consolidados das duas primeiras campanhas de amostragem realizadas em 2021. Além das características gerais da investigação do monitoramento de aves, que busca identificar aspectos relacionados aos sinalizadores e

comportamento da avifauna, foi apresentado aos operadores da empresa um mapa com a distribuição dos ninhos encontrados durante as duas campanhas iniciais. Especificamente, o foco da apresentação foi o aprimoramento de conceitos básicos de ecologia e conservação voltados as atividades do monitoramento da Linha de Transmissão. Nesse contexto, ressaltou-se a importância de reconhecer características conceituais básicas das comunidades biológicas (em especial as aves), como riqueza, abundância e diversidade.

RELATÓRIOS

Durante o período operacional do Programa, a equipe da Ecossis entregou relatórios contemplando todas as atividades executadas, os resultados obtidos e todas as informações pertinentes que necessitavam ser apresentadas à Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul – FEPAM. Esses Relatórios, após a aprovação da SMTE, foram protocolados junto à FEPAM.

Vale ressaltar que além do Relatório de Monitoramento a Ecossis se comprometeu em fornecer informações sobre o andamento das atividades periodicamente ou sempre que for solicitado. Ao final de todos os monitoramentos, a equipe técnica da Ecossis entregou o Relatório Final que contemplou a análise de todos os dados obtidos ao longo das campanhas, bem como a verificação da necessidade de continuidade dos monitoramentos.

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