Project Categories: Monitoramento de Fauna

Resgate e Monitoramento Fauna na Barragem Piraí

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Ano de inicio: 2022

Status: Em andamento

Tipo de empreendimento: Infraestrutura

Localização: Itu  Estado: SP

A Ecossis foi responsável pela implementação do programa de conservação e monitoramento na Barragem do Piraí, que será construída na divisa dos municípios de Indaiatuba e Salto, no Estado de São Paulo. A equipe técnica realizou ações para conservação, monitoramento, resgate e salvamento da fauna silvestre, além da implementação do programa de conservação e monitoramento da ictiofauna com resgate e salvamento.

Ainda está no plano de trabalho a apresentação da autorização de manejo in situ emitida pelo Departamento de Fauna da Secretaria de Meio Ambiente (defau/sma) de Salto, São Paulo, para as atividades de monitoramento, resgate e relocação da fauna, assim como autorização para o monitoramento de zooplânton, zoobentos e ictiofauna e para o manejo dos peixes eventualmente aprisionados nas ensecadeiras, para a Barragem do Piraí.

A Barragem

A Barragem do Piraí terá 415 metros de comprimento, 15 metros de altura, espelho d’água de 1,8 km² e capacidade para armazenar 9,7 bilhões de litros de água. A obra garantirá a regularização da vazão do manancial e a ampliação do volume de captação de municípios paulistas: Indaiatuba, Salto, Itú e Cabreúva

A contratação da implementação dos Programas e Subprogramas acima citados (assim como a realização de suas primeiras campanhas) e a apresentação das autorizações de manejo in situ para fauna e ictiofauna se fazem necessárias para que o Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí (CONIRPI) obtenha a Licença Ambiental de Instalação para o empreendimento. Já a execução e monitoramento se faz necessária para a obtenção da Licença Ambiental de Operação.

O Programa de Conservação e Monitoramento da Fauna Silvestre terá como objetivo principal orientar e estabelecer procedimentos para o salvamento e o resgate da fauna silvestre existente na área das obras da barragem, principalmente nas áreas em que ocorrerão limpeza dos terrenos e supressão da vegetação, conforme levantamento realizado quando do desenvolvimento do EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto Ambiental) deste empreendimento.

Entre os objetivos específicos estão:

– Adequar este Programa ao cronograma das atividades de limpeza dos terrenos e de supressão de vegetação;

– Propor Subprograma de Resgate à Fauna;

– Identificar os impactos e indicar as medidas mitigadoras preventivas, corretivas e compensatórias necessárias à fauna local existente.

São objetivos deste Subprograma de Resgate da Fauna Terrestre:

– Acompanhar as atividades de supressão de vegetação e demais atividades

impactantes à fauna terrestre local;

– Contribuir para o conhecimento a respeito do comportamento da fauna local quanto às alterações ambientais devido às obras da barragem;

– Minimizar o impacto sobre a fauna terrestre atingida pelas obras e operação da barragem;

– Contribuir para uma boa gestão ambiental das obras.

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Monitoramento Ambiental para a CORSAN

Monitoramento Fauna e Flora

Monitoramento Ambiental para a CORSAN

Ano de inicio: 2021

Status: Ativo

Tipo de empreendimento: Polo Petroquímico do Sul

Localização: Triunfo  Estado: RS

Serviços Executados

Monitoramento de Fauna

Ecossis realiza levantamento e caracterização da flora sazonal para Corsan 

 A Ecossis Soluções ambientais apresentou o relatório final referente às campanhas de Levantamento e Caracterização da Fauna e Flora Sazonal (2021 – 2022) do Sistema Integrado de Tratamento de Efluentes Líquidos (SITEL), do Polo Petroquímico do Sul, Triunfo/RS, operado pela Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN). As áreas abrangidas pelo estudo compreenderam uma totalidade de 860 hectares, com o objetivo de levantar e mapear as formações vegetais ocorrente  

A cobertura vegetal terrestre e aquática é formada, na sua maior parte, por vegetação secundária e reflorestamento com eucaliptos, o que indica a intensa ação antrópica imposta aos ecossistemas naturais, em época anterior à instalação do SITEL na área. Os remanescentes vegetais originais mais significativos, embora muito alterados em sua fitofisionomia e composição florística, são constituídos por comunidades herbáceas higrófilas nos banhados, e por comunidades arbóreas encontradas às margens do rio Caí e do arroio Bom Jardim.s, dando suporte ao levantamento da fauna, nos limites territoriais do empreendimento denominado SITEL.  

Com a implantação do SITEL, a atividade agropecuária foi suspensa, oferecendo condições apropriadas à colonização por plantas primitivas, originando vegetação secundária. Esta reflete as condições ambientais e pode conduzir a uma comunidade semelhante à original. Na área de abrangência da vegetação pioneira, existe vegetação secundária em vários estágios de desenvolvimento, constituindo comunidades herbáceas, arbustivas e arbóreas. As comunidades herbáceas ocupam áreas não drenadas nas cercanias da faixa riparia do rio Caí. Espécies presentes espelham as modificações estruturais do solo devido ao avanço e retrocesso do lençol freático e das cheias do rio Caí: espécies herbáceas/arbustivas típicas pioneiras de grande poder de colonização, sendo algumas lianas anuais e bianuais.   

A partir dos dados obtidos durante as quatro campanhas sazonais confirma-se como acertada a setorização da área do empreendimento e inclusão das unidades de amostragem (pontos de amostragem) em distribuição equivalente, entre 8 e 10 pontos, no interior de cada um dos quatro setores (Áreas 1, 2, 3 e 4). Apesar de alguns atributos comuns em cada um destes setores, a principal característica que os diferencia é a predominância de um ou outro ecossistema. Assim, todos possuem desde áreas campestres (secas à permanentemente alagadas), passando por áreas de transição (ecótonos), até áreas florestais com maior ou menor ocorrência de espécies exóticas (agrupamentos de eucaliptos, notadamente). Ainda que a diversidade de espécies arbóreas presentes nas diferentes classificações florestais pode diferir, foi evidenciada uma similaridade nos diferentes setores (Áreas 1, 2, 3 e 4) e nos processos de sucessão vegetal para o local de estudo. Estas características, em combinação à coleção de espécies vegetais de ocorrência e aos dados obtidos nas campanhas de 2015-2016, servem para direcionar os planejamentos tanto quanto à gestão ambiental do empreendimento (com ênfase na vegetação, foco deste trabalho), quanto nas ações de manejo, principalmente quanto às espécies exóticas invasoras.   

Com relação à fauna, a abundância total registrada entre as áreas amostrais e campanhas de monitoramento foi de 668 indivíduos, pertencentes à vinte e duas (22) espécies, distribuídas entre quatro ordens da herpetofauna, e treze (13) famílias. Sendo cinco (05) famílias de anfíbia e oito (08) de reptília. Quanto às espécies, treze (13) são de anfíbios anura, seis (06) de répteis squamata (lagartos e serpentes), duas (02) de répteis testudines (tartarugas) e um (01) crocodilo. Entre os anfíbios, as espécies com maior frequência de ocorrência (FO% ≥25%) entre as áreas amostrais e campanhas de monitoramento foram: rã-boiadeira (Pseudis minuta), rãchorona (Physalaemus gracilis), perereca-do-banhado (Hypsiboas pulchellus) e perereca-dobanheiro (Scinax fuscovarius). Entre os répteis a espécie com maior frequência de ocorrência (FO% ≥25%) foram: lagarto-teiu (Salvator merianae), lagartixa-doméstica-tropical (Hemidactylus mabouia), cágado-de-barbelas (Phrynops hilarii), tigre-d’água (Trachemys dorbigni) e cobra-de-capim (Erythrolamprus poecilogyrus). 

 

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