Project Categories: Execução de Programas Ambientais

Monitoramento Vegetal na Usina São Jerônimo para CGTEE

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Ano de inicio: 2019

Status: Concluído

Tipo de empreendimento: Usina

Localização: São Jerônimo  Estado: RS

Serviços Executados

Monitoramento Vegetal

Avaliação Técnica de Recomposição da Mata na Usina São Jerônimo

Localizada na Região do Baixo Jacuí, à margem direita do rio, a usina Termelétrica São Jerônimo ocupa uma área de 79,33 hectares, no município de São Jerônimo, no Rio Grande do Sul. No local, também funcionam a área administrativa, o depósito de carvão para queima e dois depósitos de resíduos.

Em agosto de 2019, a Ecossis Soluções Ambientais, finalizou nesta região a Avaliação Técnica das Condições de Medra da Comunidade de Recomposição da Mata Ciliar.

A análise de vegetação contou com uma vistoria dos plantios e reconhecimento através de caminhamentos expeditos ao longo de todas as áreas, avaliando-se as condições de medra, caracterização dos indivíduos, aspecto geral dos plantios, ocorrência de predação ou ataque por parasitas e/ou insetos, e a caracterização geral das condições de regeneração das áreas. Foi realizado o registro fotográfico das atividades desenvolvidas, principalmente das espécies vegetais e de aspectos fisionômicos relevantes e fitossanitários vegetação.

Já na análise de solo, foram utilizadas as técnicas indicadas pela Embrapa e Sociedade Brasileira de Ciências do Solo, sendo que inicialmente a área foi limpa superficialmente a fim de retirar a camada vegetal. Após essa limpeza, foi realizada a abertura da cova com profundidade de 20 cm, onde foi coletada a amostra. A amostragem foi composta, sendo que foram coletadas amostras em ziguezague, misturadas em um balde devidamente esterilizado e posteriormente separado e acondicionado em potes plásticos o volume de amostra a ser enviado ao laboratório.

Sobre a situação do plantio, a equipe técnica da Ecossis constatou no campo o desenvolvimento pleno das mudas nas três áreas, exceto nas trilhas e estradas existentes em meio as matas utilizadas para acessar o rio Jacuí, e outras pequenas áreas como pesqueiros e nos locais onde foram depositados maior quantidade de cinzas e resíduos sólidos.

Após a vistoria, também ficou constatada uma boa condição de medra dos plantios realizados, onde grande parte das mudas plantadas configuram hoje árvores consolidadas incorporadas ao ambiente florestal, apresentando as respectivas áreas fisionomia de uma mata secundária jovem, onde a cobertura superior da floresta permite a regeneração do estrato inferior herbáceo-arbustivo e arbóreo que se encontra em pleno desenvolvimento. Para se ter uma ideia melhor, a altura média das árvores do plantio é de 5,0 m, sendo observado, entretanto, vários indivíduos com altura entre 5 e 12 m.

Em termos gerais, verificou-se uma boa regeneração ao nível do solo, com presença de camada espessa de serrapilheira, liberando minerais essenciais para o solo, servindo de alimento para as plantas, favorecendo desta forma o crescimento e suporte para a vegetação.

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Reposição florestal na empresa AGCO

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Ano de inicio: 2021

Status: ATIVO

Tipo de empreendimento: Indústria

Localização: Canoas  Estado: RS

A empresa AGCO do Brasil Soluções Agrícolas Ltda, localizada no bairro industrial do município de Canoas (RS) buscou os serviços ambientais da Ecossis, para o desenvolvimento do Projeto de Reposição Florestal Obrigatória (RFO). A proposta visou o cumprimento da medida de compensação vegetal (estabelecida na LPIA nº 135/2019, emitida pela FEPAM e Of. SEMA/FLORA-OFGSOL nº 04800 / 2021) referente ao manejo de vegetação nativa e exótica para ampliação da área operacional da empresa gaúcha.

O projeto começou a ser desenvolvido em fevereiro de 2022, seguindo as diretrizes de realizar o plantio de espécies arbóreas nativas; acompanhar e monitorar as mudas plantadas, e emitir relatórios técnicos e fotográficos periódicos.

O projeto previu o plantio de 90 mudas de espécies arbóreas nativas em um terreno com maricazal localizado a oeste da planta da fábrica, situada à Rua Eurico Gaspar Dutra, do bairro São Luís. O cultivo foi destinado ao enriquecimento de um remanescente de vegetação nativa localizado ao sul do terreno.

Na escolha das espécies para a reposição, foram considerados aquelas que ocorrem naturalmente na região fitogeográfica das Formações Pioneiras, conforme o Inventário Florestal do Estado do Rio Grande do Sul.

A equipe da Ecossis recomendou a maior variedade de espécies tendo em vista o enriquecimento vegetal da gleba. Também foi destacado no projeto que os plantios deveriam ser executados em condições ambientais propicias para o estabelecimento das mudas, estando previstos para os meses de junho até agosto de 2022.

A fim de garantir o sucesso do projeto, ainda foram programados acompanhamentos mensais nos primeiros seis meses, a partir do plantio, com vistorias regulares no segundo ano. Em acordo com a proposta de trabalho, serão quatro vistorias anuais, com emissão de relatórios técnicos de acompanhamento. Após um ano, está previsto o replantio das mudas que apresentarem problemas de desenvolvimento e as que não sobreviveram.

Noticias do Projeto

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Proteção contra cheias na Bacia do Rio Gravataí

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Ano de inicio: 2021

Status: ATIVO

Tipo de empreendimento: Infraestrutura e Saneamento

Localização: Gravataí  Estado: RS

Mais um passo foi dado rumo às ações necessárias para conter enchentes que atingem a Bacia do Rio Gravataí. A região sofre com alternâncias de estiagem e alagamentos, além de enfrentar problemas de erosão, drenagem de águas planas, e degradação do ambiente natural. De acordo com dados de 2018 da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), a população desta bacia está estimada em 1,255 milhões de habitantes e a urbanização na região gerou alteração de 20km do leito, causando o maior conflito pelo uso das águas no RS.

Os estudos de impacto ambiental para avaliar interferências na Bacia foram desenvolvidos pela empresa Ecossis Soluções Ambientais, que venceu a licitação da Metroplan em 2021. As atividades tiveram início em julho do mesmo ano com objetivo da elaboração do Estudo de Impacto Ambiental – EIA e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA e o Projeto Básico Ambiental (PBA) para os sistemas de proteção de cheias (dique e sistemas associados) para o Rio Gravataí, contemplando obras de diques e pequenos barramentos na região.

Os estudos desenvolvidos pela equipe multidiciplinar da Ecossis seguiram uma ordem iniciada pela Identificação do empreendimento; Apresentação das alternativas técnicas e locacionais; Definição das áreas de influência direta e indireta, seguidos pelo Diagnóstico ambiental das áreas de influência; Elaboração de prognóstico considerando a implantação das alternativas técnicas, bem como a sua não implantação.

Também foi necessária a recomendação da alternativa proposta, a proposição dos programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos, além da proposição de programas capazes de minimizar e mitigar os impactos negativos da região, e potencializar os reflexos positivos.

A Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí está delimitada a leste e a sul pela Região Hidrográfica das Bacias Litorâneas, ao norte com a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, e a oeste pela Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba. Abrange parte da RMPA, incluindo os municípios de Porto Alegre, Canoas, Alvorada, Viamão, Cachoeirinha, Gravataí, Glorinha, Taquara e Santo Antônio da Patrulha.

Unidades de Conservação

No que diz respeito a Unidade de Conservação e Área de Proteção Ambiental do Banhado Grande, os estudos indetificaram os possíveis impactos no local e propuseram medidas mitigadoras.

Áreas de influência

Os estudos definiram os limites das áreas que sofrerão influência, direta ou indireta na região, considerando-se as características dos meios físico, biótico e socioeconômico, bem como o alcance dos impactos potenciais. Foram considerados os fatores ambientais que compõem a paisagem; os empreendimentos existentes; o uso e ocupação do solo; programas e projetos previstos, em andamento ou já desenvolvidos na região.

Clima e condições meteorológicas

A equipe da Ecossis caracterizou no estudo o clima das áreas de influência, destacando e avaliando as mudanças microclimáticas. O estudo foi baseado em uma série de dados históricos, obtidos em estações climatológicas presentes na bacia indicando a metodologia e parâmetros utilizados.

Qualidade das águas

Também foi desenvolvido uma planta hidrográfica contendo a identificação do enquadramento dos corpos hídricos superficiais, bem como a identificação de locais com monitoramento da qualidade da água. A equipe multidisciplinar ainda caracterizou as condições de qualidade da água dos corpos hídricos superficiais, a partir de dados existentes, identificando os principais aportes de cargas poluentes, a partir de dados existentes.

Com a finalização dos estudos, foi possível identificar a viabilização de futuros projetos de recuperação ambiental do sistema hídrico, garantindo a segurança na oferta de água e gestão de enchentes.

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Manejo de Fauna Oleada na Baia de Sepetiba

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Ano de inicio: 2021

Status: ATIVO

Tipo de empreendimento: Comércio e Serviços

Localização: Rio de Janeiro  Estado: RJ

Serviços Executados

Monitoramento de Fauna

A Ocean Safer Monitoramento Ambiental Ltda contratou a Ecossis Soluções Ambientais, em maio de 2021, para realização do Plano de Manejo de Fauna Oleada simplificado, elaborado para resposta a derrames de óleo na área de influência do naufrágio da embarcação Avalon na baía de Sepetiba, no Estado do Rio de Janeiro. A ação ambiental foi formatada em acordo com o Plano Nacional de Ação de Emergência para Fauna Impactada por Óleo (PAE-Fauna) e o Manual de boas práticas – Manejo de fauna atingida por óleo do IBAMA/MMA.

O objetivo do Plano desenvolvido pela equipe técnica da Ecossis foi estabelecer os procedimentos para o manejo de fauna, definir equipes e estruturas mínimas, além das instalações necessárias para o recebimento dos animais atingidos no incidente de poluição por óleo.

Ficou definido que a equipe resposta para o atendimento das ações seria composta por um responsável técnico com formação em medicina veterinária, um supervisor organizacional de nível superior e um especialista em fauna (biólogo), preferencialmente com experiência em resgate e manejo de fauna oleada. A equipe poderia contar ainda com voluntários capacitados e devidamente treinados.

Para a Ecossis, o treinamento especializado é importante para garantir que haja um entendimento comum dos princípios que norteiam a resposta à fauna oleada para garantir as responsabilidades individuais e de grupo. Desta forma, todas as equipes passaram por treinamentos, e os que exercem funções de chefia, coordenação ou liderança deveriam possuir ainda treinamento em Sistema de Comando de Incidentes (SCI ou ICS). Ficou definido que todos os treinamentos deverão ocorrer concomitantemente a cada dois anos para a equipe que compõe o PAE-Fauna ou quando houver a inserção de novos membros.

LEVANTAMENTO PRÉVIO

A equipe da Ecossis destacou a importância de um levantamento prévio das espécies da fauna prioritárias existentes na região, contendo os hábitos das espécies vulneráveis, como por exemplo, o período de desova de tartarugas e rotas migratórias. Para os técnicos, também se faz necessário a avaliação do mapa de sensibilidade ambiental para resposta de emergência ao mar.

Foi identificado que a Baia de Sepetiba apresenta localidades com diferentes índices de sensibilidade do litoral. Diante desta informação, as equipes deveriam estar conscientes dos locais considerados mais sensíveis para realização das ações de manejo e resgate.

Após a mobilização foi definido como necessário a avaliação do local do incidente e os riscos para fauna, sendo importante a equipe estar ciente do plano de emergência, dos recursos disponíveis e quais ações deveriam ser adotadas. A resposta à fauna deverá ser implementada em função da análise do cenário acidental considerando informações sobre volume de óleo vazado e deriva do óleo, bem como índice de sensibilidade do litoral, vulnerabilidade ambiental das principais espécies na área.

MONITORAMENTO

Nas primeiras horas do acidente, por meio do monitoramento é possível manter o óleo distante dos animais. As espécies debilitadas que não apresentem indícios de contaminação por óleo, podem ser capturadas e conduzidas para avaliação em instalações veterinárias ou centros de triagem de animais silvestres que não estavam envolvidos no processo de reabilitação dos animais oleados, visando, por exemplo, evitar o risco de disseminação de moléstias infectocontagiosas. Neste caso, é necessário a realização de convênios e/ou parcerias com clínicas veterinárias especializadas da região da Baia de Sepetiba/RJ para o atendimento dos animais que necessitem de reabilitação que não estejam oleados.

O monitoramento de fauna deve ser contínuo enquanto houver óleo no ambiente. Não havendo registro, o monitoramento continua por mais 10 dias, podendo o prazo ser alterado mediante justificativa técnica ao Ibama.

No afugentamento, a equipe técnica da Ecossis explica que os animais são estimulados por meios visuais e sonoros a se afastarem dos locais de risco e se deslocarem para outros livres de contaminação. No caso de ninhos ou ovos de tartarugas, é autorizado o translocamento, quando necessário, sendo estes dispostos em locais não ameaçados, com consulta prévia ao da ação ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tendo em vista a autorização do manejo. Os equipamentos utilizados na captura são adequados à biologia e ecologia das espécies, como redes, puçás,

armadilhas, cordas, ganchos entre outros equipamentos de contenção de fauna.

LIMPEZA E LAVAGEM DE Fauna Oleada

Esta etapa do manejo é realizada com o uso de escova e detergentes e demanda grande quantidade de água aquecida (em temperatura que varia de acordo com a espécie), pressurizada e com fornecimento ininterrupto. Antes de iniciar a lavagem dos animais, é verificado se o ambiente possui drenagem ou sistema de captação para água com óleo e detergente, e que este resíduo seria destinado adequadamente. No enxágue, todo detergente é retirado dos corpos dos animais com água aquecida e pressurizada, garantindo conforto térmico, de acordo com a biologia da espécie. Após o enxágue, os animais passam pelo processo de secagem conforme as necessidades de cada espécie. A limpeza e a lavagem podem ser realizadas em qualquer unidade de manejo de fauna oleada, desde que a etapa de reabilitação ocorra nessa mesma unidade ou não haja necessidade de deslocamento.

REABILITAÇÃO E DESTINAÇÃO

A reabilitação é iniciada logo após a limpeza da fauna e consiste em uma ação planejada que visa à preparação de animais que serão reintegrados ao ambiente natural ou quando houver impossibilidade, destinados ao cativeiro. Todo o processo de destinação, seja para soltura, cativeiro, incineração ou coleções científicas credenciadas, é de responsabilidade do poluidor.

MONITORAMENTO PÓS-SOLTURA

A equipe técnica da Ecossis destaca que o monitoramento pós-soltura é de extrema importância para verificar a efetividade da reabilitação da fauna e pode ser realizado com uso de tecnologias disponíveis e adequadas à biologia da espécie. Durante todos os processos de reabilitação, um projeto de monitoramento deve ser encaminhado ao Ibama, que preveja: Marcação dos animais de acordo com a recomendação dos centros especializados do ICMBio; Equipamentos para rastreamento de animais via satélite – PTTs (Platform Transmitter Terminal), quando pertinente de acordo com recomendação do ICMBio; Recaptura de grupos faunísticos para exames clínicos para averiguação de concentração de contaminação pelo óleo. E ainda, o poluidor deverá encaminhar anualmente ao Ibama um relatório contendo os resultados do monitoramento dos animais. Os dados devem ser agrupados nas categorias sobrevivência, dispersão e observações comportamentais sendo acompanhados por informações gráficas e análise crítica

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Monitoramento avifauna, remoção de ninhos e palestras

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Ano de inicio: 2021

Status: ATIVO

Tipo de empreendimento: Energia

Localização: Santa Maria  Estado: RS

Serviços Executados

Monitoramento de Fauna

Em abril de 2021 a SPE Santa Maria Transmissora de Energia S/A contratou a equipe técnica da Ecossis Soluções Ambientais para dar início ao Programa de Monitorament Avifauna, Remoção de Ninhos e Palestras aos operadores da Linha de Transmissão 230 kV Santa Maria 2 – Santo Ângelo.

A Linha possui 160km de extensão, com um total de 322 torres de transmissão de energia elétrica, que fazem a interligação do sistema elétrico entre a Subestação Santa Maria 3 e a Subestação Santo Ângelo 2. As torres são do tipo autoportantes e estaiadas, distribuídas nos seguintes municípios do estado do Rio Grande do Sul: Entre Ijuis, Eugênio de Castro, Jóia, Júlio de Castilhos, Quevedos, Santa Maria, Santo Ângelo, São Martinho da Serra e Tupanciretã.

As etapas de trabalho foram definidas com o detalhamento das atividades, das metodologias a serem empregadas, documentação do responsável técnico e demais requisitos exigidos pela FEPAM. O Plano de Trabalho do Programa de Remoção de Ninhos, por exemplo, contemplou o detalhamento da metodologia a ser utilizada, e demais requisitos exigidos pela FEPAM. Já o Cronograma geral de execução apresentou o detalhamento do físico-financeiro de elaboração dos trabalhos.

O Programa previu diversas atividades operacionais necessárias entre elas, o monitoramento da avifauna, ao longo da extensão da linha de transmissão; a identificação e registro das informações e situações que podem causar a mortalidade de espécies da avifauna, assim como, apresentação de áreas com maior risco de acidentes como eletrocussões e colisões e, ainda a elucidação dos tipos de acidentes, espécies e número de indivíduos envolvidos. A equipe técnica também ficou responsável pela verificação da ocorrência de espécies raras, endêmicas e ameaçadas afetadas pelo empreendimento, além de realizar o acompanhamento das possíveis alterações geradas sobre a avifauna durante a operação do empreendimento e a avaliação da eficiência de sinalizadores instalados, assim como, a avaliação da necessidade ou não de instalação de novos sinalizadores.

Monitoramento avifauna e remoção de ninhos

A busca sistemática por ninhos ao longo da Linha de Transmissão 230 kv Santa Maria 3 – Santo Ângelo 2 ocorreu entre 4 e 15 de abril de 2022. Um total

de 27 ninhos foram identificados nas duas amostragens de 2021. Desse total, 8 estavam inativos, um havia sido extinto e 18 estavam ativos. Dos ninhos ativos, sete estavam situados nas estruturas das subestações de Santa Maria e Santo Ângelo. Outros 11 ninhos foram registrados nas torres da Linha de Transmissão, sendo dois deles configurando como status de ‘inseguro’ para a atividade.

Durante esta campanha, foi constatado que estes dois ninhos, juntamente com a vasta maioria dos ninhos registrados haviam sido removidos pela equipe de manutenção e, como informou um dos operadores da linha de Santo Ângelo, possivelmente derrubados diante dos fortes temporais que antecederam a presente vistoria.

Ficou estabelecido no Programa elaborado pela Ecossis que as campanhas serão anuais aliadas as do Monitoramento da Avifauna, respeitando-se os períodos não reprodutivos e não primaveris das espécies de aves. Em conjunto com profissionais da SMTE devem ser levantadas as informações de cada ninho previamente identificado e que interfira com as estruturas da linha de transmissão. De acordo com a demanda de ninhos identificados ao longo do ano, a campanha deverá contemplar o número de dias necessários para se percorrer todos os ninhos observados ao longo do traçado da LT.

EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

Durante as atividades a equipe da Ecossis realizou palestras de Educação e Conscientização Ambiental sobre o monitoramento da avifauna, voltadas para os trabalhadores da fase de operação. Todo o conteúdo foi apresentado pelo responsável técnico do projeto, o Biol. Dr. Maycon Gonçalves. A ideia foi demonstrar aos trabalhadores as características da comunidade de aves que podem oferecer risco à linha de transmissão; explicar como identificar e registrar informações e situações que causem a mortalidade de espécies da avifauna por colisão contra os cabos; além de orientar e educar os trabalhadores com relação ao manuseio e retirada de ninhos que possam estar interferindo no funcionamento normal ou oferecendo risco a segurança.

Nestas ocasiões, a equipe da Ecossis ainda explicou sobre protocolos que devem ser seguidos com orientação de profissional adequado durante atividades de manutenção da linha.

No terceiro encontro, as palestras estiveram focadas nos resultados consolidados das duas primeiras campanhas de amostragem realizadas em 2021. Além das características gerais da investigação do monitoramento de aves, que busca identificar aspectos relacionados aos sinalizadores e

comportamento da avifauna, foi apresentado aos operadores da empresa um mapa com a distribuição dos ninhos encontrados durante as duas campanhas iniciais. Especificamente, o foco da apresentação foi o aprimoramento de conceitos básicos de ecologia e conservação voltados as atividades do monitoramento da Linha de Transmissão. Nesse contexto, ressaltou-se a importância de reconhecer características conceituais básicas das comunidades biológicas (em especial as aves), como riqueza, abundância e diversidade.

RELATÓRIOS

Durante o período operacional do Programa, a equipe da Ecossis entregou relatórios contemplando todas as atividades executadas, os resultados obtidos e todas as informações pertinentes que necessitavam ser apresentadas à Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul – FEPAM. Esses Relatórios, após a aprovação da SMTE, foram protocolados junto à FEPAM.

Vale ressaltar que além do Relatório de Monitoramento a Ecossis se comprometeu em fornecer informações sobre o andamento das atividades periodicamente ou sempre que for solicitado. Ao final de todos os monitoramentos, a equipe técnica da Ecossis entregou o Relatório Final que contemplou a análise de todos os dados obtidos ao longo das campanhas, bem como a verificação da necessidade de continuidade dos monitoramentos.

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Resgate e Monitoramento Fauna na Barragem Piraí

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Ano de inicio: 2022

Status: Em andamento

Tipo de empreendimento: Infraestrutura

Localização: Itu  Estado: SP

A Ecossis foi responsável pela implementação do programa de conservação e monitoramento na Barragem do Piraí, que será construída na divisa dos municípios de Indaiatuba e Salto, no Estado de São Paulo. A equipe técnica realizou ações para conservação, monitoramento, resgate e salvamento da fauna silvestre, além da implementação do programa de conservação e monitoramento da ictiofauna com resgate e salvamento.

Ainda está no plano de trabalho a apresentação da autorização de manejo in situ emitida pelo Departamento de Fauna da Secretaria de Meio Ambiente (defau/sma) de Salto, São Paulo, para as atividades de monitoramento, resgate e relocação da fauna, assim como autorização para o monitoramento de zooplânton, zoobentos e ictiofauna e para o manejo dos peixes eventualmente aprisionados nas ensecadeiras, para a Barragem do Piraí.

A Barragem

A Barragem do Piraí terá 415 metros de comprimento, 15 metros de altura, espelho d’água de 1,8 km² e capacidade para armazenar 9,7 bilhões de litros de água. A obra garantirá a regularização da vazão do manancial e a ampliação do volume de captação de municípios paulistas: Indaiatuba, Salto, Itú e Cabreúva

A contratação da implementação dos Programas e Subprogramas acima citados (assim como a realização de suas primeiras campanhas) e a apresentação das autorizações de manejo in situ para fauna e ictiofauna se fazem necessárias para que o Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí (CONIRPI) obtenha a Licença Ambiental de Instalação para o empreendimento. Já a execução e monitoramento se faz necessária para a obtenção da Licença Ambiental de Operação.

O Programa de Conservação e Monitoramento da Fauna Silvestre terá como objetivo principal orientar e estabelecer procedimentos para o salvamento e o resgate da fauna silvestre existente na área das obras da barragem, principalmente nas áreas em que ocorrerão limpeza dos terrenos e supressão da vegetação, conforme levantamento realizado quando do desenvolvimento do EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto Ambiental) deste empreendimento.

Entre os objetivos específicos estão:

– Adequar este Programa ao cronograma das atividades de limpeza dos terrenos e de supressão de vegetação;

– Propor Subprograma de Resgate à Fauna;

– Identificar os impactos e indicar as medidas mitigadoras preventivas, corretivas e compensatórias necessárias à fauna local existente.

São objetivos deste Subprograma de Resgate da Fauna Terrestre:

– Acompanhar as atividades de supressão de vegetação e demais atividades

impactantes à fauna terrestre local;

– Contribuir para o conhecimento a respeito do comportamento da fauna local quanto às alterações ambientais devido às obras da barragem;

– Minimizar o impacto sobre a fauna terrestre atingida pelas obras e operação da barragem;

– Contribuir para uma boa gestão ambiental das obras.

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Monitoramento da qualidade da água do reservatório Aricanduva III

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Ano de inicio: 2018

Status: Finalizado

Tipo de empreendimento: Reservatório

Localização: São Paulo  Estado: SP

Com o objetivo de implementar medidas para amenizar os efeitos causados pelas enchentes na bacia do rio Aricanduva, a Ecossis realizou monitoramento e análise de água no reservatório Aricanduva III. O rio Aricanduva é um dos principais afluentes do rio Tietê, sua bacia hidrográfica localiza-se na zona leste da região metropolitana de São Paulo (SP) e é caracterizada pelos problemas das enchentes, devido principalmente à sua grande urbanização.

A Licença Ambiental de Instalação (LAI) do reservatório Aricanduva III (AR-III) exige o monitoramento da qualidade ambiental como um dos condicionantes. Para o reservatório AR-III, foram realizadas duas das cinco campanhas propostas na LAI, uma em 2002 e outra em 2004, onde os resultados apontaram concentração de matéria orgânica e coliformes fecais, na análise das amostras de água, e presença de organismos patogênicos na análise das amostras de sedimentos. Além de evidenciar, através das análises de qualidade da água, um aumento na deterioração da qualidade das águas do rio Aricanduva.

Devido à descontinuidade das referidas campanhas, em atendimento à licença ambiental, o monitoramento foi realizado a partir de então, através dos serviços de coleta e análise das águas e dos sedimentos depositados. Foram realizadas quatro campanhas de monitoramento, visando a contemplação de dois períodos de cheias e dois períodos de estiagens: verão de 2020, inverno de2020, verão de 2021 e inverno de 2021.

O objetivo do trabalho realizado pela Ecossis foi verificar a qualidade ambiental do reservatório Aricanduva III através de coletas e análises físico-químicas e microbiológicas da água superficial e dos sedimentos durante o período de quatro campanhas, visando estabelecer um parecer das águas superficiais e dos sedimentos na área, para identificar os possíveis usos compatíveis da área, como recreação, entre outros.

Quanto à classificação do curso d’água Aricanduva, de acordo com o estipulado no Termo de Referência nº 001/DECONT-2/2018, para fins de comparação dos parâmetros analisados, foram adotados os limites para de água doce, Classe 3 conforme dispõe a Resolução CONAMA nº 357/2005, item IV do Artigo 4º, que são águas que podem ser destinadas:

  • ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;
  • à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; à pesca amadora;
  • à recreação de contato secundário; e à dessedentação de animais.

Os resultados apresentaram elevados índices de Coliformes Termotolerantes, acima de 25000 NMP/100ml nas duas primeiras campanhas (verão/2020 e inverno/2020), já nas campanhas subsequentes (verão/2021 e inverno/2021), os dados provenientes dos ensaios não foram tão elevados, devido a forma de representação dos dados pelo laboratório, todavia, superaram os limites da Resolução CONAMA nº 357/2005 para águas doces de Classe 3.

Índice de Qualidade das Águas

Quanto ao Índice de Qualidade das Águas (IQA), ao decorrer das campanhas, a qualidade da água variou entre RUIM e REGULAR para os pontos monitorados. A variação pode estar associada aos regimes de chuva diferentes ao longo do ano e aos possíveis despejos de efluentes no corpo d’água à montante dos pontos de monitoramento. Destaca-se que na campanha de inverno/2021 os três pontos de monitoramento apresentaram classificação REGULAR na qualidade da água. No entanto, é importante ressaltar que este resultado de melhoria na qualidade, foi devido a forma de representação dos dados pelo laboratório nas análises microbiológicas.

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Monitoramento Ambiental para a CORSAN

Monitoramento Fauna e Flora

Monitoramento Ambiental para a CORSAN

Ano de inicio: 2021

Status: Ativo

Tipo de empreendimento: Polo Petroquímico do Sul

Localização: Triunfo  Estado: RS

Serviços Executados

Monitoramento de Fauna

Ecossis realiza levantamento e caracterização da flora sazonal para Corsan 

 A Ecossis Soluções ambientais apresentou o relatório final referente às campanhas de Levantamento e Caracterização da Fauna e Flora Sazonal (2021 – 2022) do Sistema Integrado de Tratamento de Efluentes Líquidos (SITEL), do Polo Petroquímico do Sul, Triunfo/RS, operado pela Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN). As áreas abrangidas pelo estudo compreenderam uma totalidade de 860 hectares, com o objetivo de levantar e mapear as formações vegetais ocorrente  

A cobertura vegetal terrestre e aquática é formada, na sua maior parte, por vegetação secundária e reflorestamento com eucaliptos, o que indica a intensa ação antrópica imposta aos ecossistemas naturais, em época anterior à instalação do SITEL na área. Os remanescentes vegetais originais mais significativos, embora muito alterados em sua fitofisionomia e composição florística, são constituídos por comunidades herbáceas higrófilas nos banhados, e por comunidades arbóreas encontradas às margens do rio Caí e do arroio Bom Jardim.s, dando suporte ao levantamento da fauna, nos limites territoriais do empreendimento denominado SITEL.  

Com a implantação do SITEL, a atividade agropecuária foi suspensa, oferecendo condições apropriadas à colonização por plantas primitivas, originando vegetação secundária. Esta reflete as condições ambientais e pode conduzir a uma comunidade semelhante à original. Na área de abrangência da vegetação pioneira, existe vegetação secundária em vários estágios de desenvolvimento, constituindo comunidades herbáceas, arbustivas e arbóreas. As comunidades herbáceas ocupam áreas não drenadas nas cercanias da faixa riparia do rio Caí. Espécies presentes espelham as modificações estruturais do solo devido ao avanço e retrocesso do lençol freático e das cheias do rio Caí: espécies herbáceas/arbustivas típicas pioneiras de grande poder de colonização, sendo algumas lianas anuais e bianuais.   

A partir dos dados obtidos durante as quatro campanhas sazonais confirma-se como acertada a setorização da área do empreendimento e inclusão das unidades de amostragem (pontos de amostragem) em distribuição equivalente, entre 8 e 10 pontos, no interior de cada um dos quatro setores (Áreas 1, 2, 3 e 4). Apesar de alguns atributos comuns em cada um destes setores, a principal característica que os diferencia é a predominância de um ou outro ecossistema. Assim, todos possuem desde áreas campestres (secas à permanentemente alagadas), passando por áreas de transição (ecótonos), até áreas florestais com maior ou menor ocorrência de espécies exóticas (agrupamentos de eucaliptos, notadamente). Ainda que a diversidade de espécies arbóreas presentes nas diferentes classificações florestais pode diferir, foi evidenciada uma similaridade nos diferentes setores (Áreas 1, 2, 3 e 4) e nos processos de sucessão vegetal para o local de estudo. Estas características, em combinação à coleção de espécies vegetais de ocorrência e aos dados obtidos nas campanhas de 2015-2016, servem para direcionar os planejamentos tanto quanto à gestão ambiental do empreendimento (com ênfase na vegetação, foco deste trabalho), quanto nas ações de manejo, principalmente quanto às espécies exóticas invasoras.   

Com relação à fauna, a abundância total registrada entre as áreas amostrais e campanhas de monitoramento foi de 668 indivíduos, pertencentes à vinte e duas (22) espécies, distribuídas entre quatro ordens da herpetofauna, e treze (13) famílias. Sendo cinco (05) famílias de anfíbia e oito (08) de reptília. Quanto às espécies, treze (13) são de anfíbios anura, seis (06) de répteis squamata (lagartos e serpentes), duas (02) de répteis testudines (tartarugas) e um (01) crocodilo. Entre os anfíbios, as espécies com maior frequência de ocorrência (FO% ≥25%) entre as áreas amostrais e campanhas de monitoramento foram: rã-boiadeira (Pseudis minuta), rãchorona (Physalaemus gracilis), perereca-do-banhado (Hypsiboas pulchellus) e perereca-dobanheiro (Scinax fuscovarius). Entre os répteis a espécie com maior frequência de ocorrência (FO% ≥25%) foram: lagarto-teiu (Salvator merianae), lagartixa-doméstica-tropical (Hemidactylus mabouia), cágado-de-barbelas (Phrynops hilarii), tigre-d’água (Trachemys dorbigni) e cobra-de-capim (Erythrolamprus poecilogyrus). 

 

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