Ano de inicio: 2020
Status: ATIVO
Tipo de empreendimento: Subestação
Localização: Arapongas Estado: PR
Ano de inicio: 2020
Status: ATIVO
Tipo de empreendimento: Subestação
Localização: Arapongas Estado: PR
Equipe da Ecossis executa projeto em nove empreendimentos da COPEL no Paraná
A expansão do setor elétrico brasileiro, prevista para os próximos anos, exigirá que novas estações de chave, subestações e outros empreendimentos de engenharia sejam implementados. A finalidade é ampliar a rede de atendimento básico, visando atender à crescente demanda por energia elétrica que acompanha a evolução das necessidades locais e regionais, como ocorre no estado do Paraná. Tal medida permitirá desafogar a malha elétrica atual, gerando reforço e garantia de abastecimento de energia com segurança e qualidade.
Diante desta demanda, a Copel Distribuição S.A, no Estado do Paraná, identificou a necessidade da realização de estudos para avaliar o impacto ao Patrimônio Arqueológico da região, além da implantação de um programa de Educação Patrimonial. A iniciativa buscou nstruir o processo de licenciamento ambiental de empreendimentos da Subestação de Energia (SE) e Estação de Chaves (EC) classificados como Nível III pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Instituto Água e Terra (IAT), a serem instalados na área de concessão da COPEL Distribuição. no Estado do Paraná.
Em 2020, a Ecossis Soluções Ambientais formalizou o contrato e deu início as atividades. A equipe técnica da consultoria foi formada por três arqueólogos que executaram os estudos com aprofundamento das pesquisas arqueológicas dentro do contexto da Arqueologia Preventiva, nos quais se incluem os bens culturais arqueológicos em âmbito federal. Também integrou a equipe um profissional da área de Educação, que atuou como coordenador responsável pela execução das atividades de Educação Patrimonial.
As atividades foram desenvolvidos em nove empreendimentos da COPEL nas cidades de Figueira, Maringá, Cornélio Procópio, Paiçandu, Pamital, Arapongas, Cianorte, Douradina e Apucarana; cuja extensão aproximada da Área Diretamente Afetada (ADA) não ultrapassou aos 21.000,00m².
A equipe da Ecossis apresentou a direção da COPEL os relatórios parciais e finais contendo todas as exigências da Instrução Normativa 001/15, obedecendo ainda aos conteúdos previstos e as etapas realizadas. Nos relatórios foram utilizados recursos visuais existentes como comprovação e evidência dos serviços realizados, tais como fotos, mapas devidamente legendados, gráficos, fluxogramas e diagramas. Após a aprovação da COPEL DIS S.A., os relatórios foram submetidos ao IPHAN/PR para anuência do órgão.
Vale lembrar, que a Ecossis observou as etapas de supressão, de flora e de fauna, previstas nos estudos de impacto ambiental, segundo o cronograma da obra, compatibilizando os serviços de Arqueologia com a liberação das áreas para a realização da supressão.
Ano de inicio: 2022
Status: ATIVO
Tipo de empreendimento: Serviços
Localização: Curitiba Estado: PR
Equipe da Ecossis realizou Estudo Hidrogeológico e apresentou proposta de novos poços de monitoramento no local para obter Licença de Operação da empresa Multilog.
A empresa Multilog Brasil S.A, de Curitiba (PR), selecionou a Ecossis Soluções Ambientais para desenvolver um Estudo Hidrogeológico, visando atender uma condicionante de Licença de Operação, emitida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente da capital paranaense. As atividades ocorreram entre fevereiro e março de 2022.
Além da caracterização hidrogeológica local, o estudo desenvolvido pela equipe técnica da Ecossis apresentou uma proposta de locação de dois novos poços de monitoramento, tendo em vista que os atuais se encontravam secos nas últimas campanhas realizadas.
Na área onde se encontra a Multilog já existiam quatro poços de monitoramento instalados, os quais se concentravam no entorno do antigo local de armazenamento de produtos perigosos.
Sobre a geologia do local, o município de Curitiba é formado por rochas do Complexo Migmatítico Costeiro do Embasamento Cristalino, sedimentos inconsolidados da Formação Guabirotuba e sedimentos aluvionares em geral. A área de estudo, localizada no sul da unidade, é constituída de rochas sedimentares clásticas como arenito, arcóseo, argilito, conglomerado, siltito e arenito arcoseano.
O local apresenta um relevo relativamente uniforme, esculpido em rochas cristalinas, tais como migmatitos, xistos metamórficos e gnaisses, cortados por diques de pegmatitos e diques de diabásio, com altitudes médias entre 850-950 metros, formando uma paisagem suavemente ondulada com planícies e várzeas, ao longo dos principais cursos de água.
A bacia hidrográfica em que o empreendimento está inserido é a do Rio Iguaçu, a qual, no estado do Paraná, cobre uma superfície de 55.024 km². O município de Curitiba está inserido dentro da sub-bacia do Alto
Iguaçu, que por sua vez possui uma área de aproximadamente 3.000 km², e é composta pelas bacias hidrográficas dos rios formadores do Iguaçu na Região Metropolitana de Curitiba, sendo os principais: Iguaçu, Barigui, Palmital, Atuba, Passaúna, Iraí, Belém, Itaqui, Piraquara e Pequeno.
Entre 14 e 16 de fevereiro de 2022, foram realizadas quatro sondagens de solo em locais pré-determinados no terreno, com o objetivo de dar subsídios ao estudo hidrogeológico local. A equipe da Ecossis salientou que as sondagens, nomeadas de ST5 a ST8, foram executadas por meio de trado mecanizado, com profundidades variando entre 2,50 metros e 6,10 metros de profundidade, com base na ABNT NBR 9603.
O processo de perfuração foi desenvolvido sem a utilização de qualquer fluído de perfuração, sendo o material sondado caracterizado tátil-visualmente e descrito na forma de perfis litológicos. Com base nessas descrições, observou-se que o solo no local varia entre argiloso a arenoso.
O nível d’água detectado nas sondagens efetuadas em fevereiro de 2022, variou entre 0,92 m (ST8) e 5,2 m (ST5). No dia 16 de fevereiro de 2022 foi realizado um novo monitoramento ambiental dos poços existentes. Esse acompanhamento das condições hidrogeológicas também foi feito a partir de medições de níveis d’água. A equipe técnica da Ecossis identificou a inexistência de fase livre e demais indícios visuais de contaminação nos poços existentes na área.
Conforme citado anteriormente, na área da empresa Multilog Brasil S.A existem quatro poços que foram monitorados durante os serviços de execução das sondagens. A equipe da Ecossis sugeriu aos gestores da Multilog que os dois novos poços sejam instalados a jusante do novo galpão de armazenamento de produtos químicos, sendo um na lateral do galpão e outro entre o galpão e curso hídrico ali presente. Para os profissionais da Ecossis, a vantagem de instalar os novos poços nos locais onde, recentemente, foram efetuadas sondagens investigativas é o fato de já serem conhecidas as camadas de solo nessa região. Além disso, se sabe que nesses locais, em um primeiro momento, há coluna d’água o suficiente a realização de coleta de amostras para análises químicas.
Ano de inicio: 2021
Status: Finalizado
Tipo de empreendimento: Óleo e Gás
Localização: Imbituba Estado: SC
Serviços Executados
A empresa catarinense SOBRAX Brasil Gás Eireli escolheu a Ecossis Soluções Ambientais para conduzir o processo de Licenciamento Ambiental da atividade de armazenamento de produtos químicos e fazer o assessoramento de obtenção de certidões/autorizações junto a ANP (Agência Nacional do Petróleo) para a atividade de armazenamento, distribuição e comercialização de GNL – Gás Natural Liquefeito.
A primeira etapa das atividades foi executada na sede da empresa, localizada no município de Imbituba, durante o período de 10 de janeiro de 2020 a 15 de janeiro de 2021.
No início das atividades a equipe técnica da Ecossis teve acesso a diversos documentos e informações da empresa SOBRAX. Com o propósito de verificar a forma de emissão das certidões solicitadas para o processo de licenciamento, também foi realizado contato com a Secretaria do Planejamento de Itajaí/SC. Em função da exigência dos órgãos as certidões e documentos relacionados foram apresentados na etapa de licenciamento.
Já na segunda fase, a equipe técnica trabalhou entre os dias 15 de fevereiro de 2021 a 15 de março de 2021, principalmente, no recebimento e organização da documentação solicitada ao cliente. Também foi o momento de receber os dados de cadastro e senha do SEI para login no sistema da ANP, além de fazer o envio da procuração para representação junto aos órgãos ambientais para assinatura. Ainda foram realizadas análises dos projetos e plantas referentes ao empreendimento e o levantamento de dados secundários das áreas de influência do estudo.
A equipe técnica da Ecossis que trabalhou neste projeto para a SOBRAX foi formada seguintes profissionais: Jean Antônio (Eng. Ambiental, Esp. Engenharia em Segurança do Trabalho); Nathalia Chites (Eng. Hídrica, esp. Eng. Ambiental e Saneamento); Aquemi Weiler Schuh (Geóloga); Rodrigo Torres (Biólogo); Carla Pequini (Arqueóloga); Ivan Luís Palmeira Camardelli Masafret (Msc Sociologia); Rodrigo Mota (Eng. Ambiental) e Karen da Costa Machado Moreira (Direito, esp. Direito Ambiental).
Ano de inicio: 2021
Status: ATIVO
Tipo de empreendimento: Comércio e Serviços
Localização: Porto Alegre Estado: RS
Com a proposta de obter a Renovação da Licença de Operação, a empresa Motormac, localizada na zona norte de Porto Alegre (RS), contratou os serviços da Ecossis soluções Ambientais para desenvolver o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). A Motormac ocupa uma área aproximada de 24.650 m², atuando no ramo de manutenção e reparação de veículos automotores, com serviços de chapeação e pintura; mecânica; lavagem, geometria e balanceamento.
As atividades do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) tiveram início em setembro de 2021, tendo como responsável técnico o engenheiro ambiental e sanitário, Germano Angelo Favin Neto.
O PGRS é baseado nos princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo. Nos estudos são identificados os aspectos referentes à segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, tratamento interno, armazenamento externo, coleta e transporte externo, tratamento externo e disposição final.
O PGRS é um importante instrumento para desvincular as empresas de operações associadas à degradação ambiental em virtude do gerenciamento dos resíduos que produz. Pois elas são responsáveis pelos seus resíduos, da geração até a sua disposição final, mesmo quando os envia para outras empresas licenciadas pelos órgãos ambientais.
O programa desenvolvido pela Ecossis foi elaborado com base em normas legais e procedimentos operacionais, que estabelecem diretrizes para a adequada gestão dos resíduos.
Foram identificadas na base de operações do empreendimento, atividades de manutenção e reparação de veículos da linha amarela, como retroescavadeiras, escavadeiras, rolos compactadores, equipamentos agrícolas, veículos com motores a diesel, incluindo grupos geradores a diesel com alterador de energia elétrica acoplado a um motor. No local também são realizados serviços administrativos,
venda e locação de máquinas, peças e ferramentas, entre outras atividades relacionadas.
Sobre as competências do PGRS, a equipe da Ecossis elaborou orientações aos gestores da Motormac sobre a correta destinação dos resíduos de acordo com a legislação ambiental vigente. No documento foi destacado a necessidade de repassar orientações aos colaboradores para atendimento do plano; designar um colaborador responsável habilitado para coordenar a implantação do PGRS; e revisar o PGRS anualmente em conjunto com um responsável técnico habilitado. No caso da geração de resíduos Classe I, a Motormac foi orientada pela Ecossis a arquivar comprovantes de destinação final por pelo menos cinco anos, para fins de fiscalização por parte do órgão ambiental competente.
A equipe da Ecossis identificou ainda a necessidade de reduzir os seguintes itens: consumo de matérias-primas e recursos naturais não-renováveis; consumo de energia e água; volume de resíduos destinados a aterros sanitários; volume de resíduos destinados a aterros industriais. Também são objetivos rejeitar quaisquer práticas que envolvam descartes em lixões a céu aberto; práticas lesivas ao meio ambiente; quaisquer atitudes individuais ou coletivas que agridam o meio ambiente. Outro ponto importante destacado foi a adoção do uso das tecnologias viáveis para preservação do meio ambiente, além do aprimoramento constante do gerenciamento dos resíduos.
A Motormac ficou responsável por promover um Programa de Educação Ambiental para gerar capacitação aos envolvidos e conhecimento dos requisitos legais, etapas e ferramentas além de boas práticas da gestão de resíduos.
Sobre a definição da forma de disposição final adequada a cada tipo de resíduo, foi destacado pela equipe técnica considerar a legislação vigente, as tecnologias disponíveis, a classe do resíduo, a quantidade gerada e os aspectos econômicos. Os resíduos gerados no local deverão ser coletados periodicamente por uma empresa contratada para este fim.
Ano de inicio: 2021
Status: ATIVO
Tipo de empreendimento: Comércio e Serviços
Localização: Rio de Janeiro Estado: RJ
Serviços Executados
A Ocean Safer Monitoramento Ambiental Ltda contratou a Ecossis Soluções Ambientais, em maio de 2021, para realização do Plano de Manejo de Fauna Oleada simplificado, elaborado para resposta a derrames de óleo na área de influência do naufrágio da embarcação Avalon na baía de Sepetiba, no Estado do Rio de Janeiro. A ação ambiental foi formatada em acordo com o Plano Nacional de Ação de Emergência para Fauna Impactada por Óleo (PAE-Fauna) e o Manual de boas práticas – Manejo de fauna atingida por óleo do IBAMA/MMA.
O objetivo do Plano desenvolvido pela equipe técnica da Ecossis foi estabelecer os procedimentos para o manejo de fauna, definir equipes e estruturas mínimas, além das instalações necessárias para o recebimento dos animais atingidos no incidente de poluição por óleo.
Ficou definido que a equipe resposta para o atendimento das ações seria composta por um responsável técnico com formação em medicina veterinária, um supervisor organizacional de nível superior e um especialista em fauna (biólogo), preferencialmente com experiência em resgate e manejo de fauna oleada. A equipe poderia contar ainda com voluntários capacitados e devidamente treinados.
Para a Ecossis, o treinamento especializado é importante para garantir que haja um entendimento comum dos princípios que norteiam a resposta à fauna oleada para garantir as responsabilidades individuais e de grupo. Desta forma, todas as equipes passaram por treinamentos, e os que exercem funções de chefia, coordenação ou liderança deveriam possuir ainda treinamento em Sistema de Comando de Incidentes (SCI ou ICS). Ficou definido que todos os treinamentos deverão ocorrer concomitantemente a cada dois anos para a equipe que compõe o PAE-Fauna ou quando houver a inserção de novos membros.
A equipe da Ecossis destacou a importância de um levantamento prévio das espécies da fauna prioritárias existentes na região, contendo os hábitos das espécies vulneráveis, como por exemplo, o período de desova de tartarugas e rotas migratórias. Para os técnicos, também se faz necessário a avaliação do mapa de sensibilidade ambiental para resposta de emergência ao mar.
Foi identificado que a Baia de Sepetiba apresenta localidades com diferentes índices de sensibilidade do litoral. Diante desta informação, as equipes deveriam estar conscientes dos locais considerados mais sensíveis para realização das ações de manejo e resgate.
Após a mobilização foi definido como necessário a avaliação do local do incidente e os riscos para fauna, sendo importante a equipe estar ciente do plano de emergência, dos recursos disponíveis e quais ações deveriam ser adotadas. A resposta à fauna deverá ser implementada em função da análise do cenário acidental considerando informações sobre volume de óleo vazado e deriva do óleo, bem como índice de sensibilidade do litoral, vulnerabilidade ambiental das principais espécies na área.
Nas primeiras horas do acidente, por meio do monitoramento é possível manter o óleo distante dos animais. As espécies debilitadas que não apresentem indícios de contaminação por óleo, podem ser capturadas e conduzidas para avaliação em instalações veterinárias ou centros de triagem de animais silvestres que não estavam envolvidos no processo de reabilitação dos animais oleados, visando, por exemplo, evitar o risco de disseminação de moléstias infectocontagiosas. Neste caso, é necessário a realização de convênios e/ou parcerias com clínicas veterinárias especializadas da região da Baia de Sepetiba/RJ para o atendimento dos animais que necessitem de reabilitação que não estejam oleados.
O monitoramento de fauna deve ser contínuo enquanto houver óleo no ambiente. Não havendo registro, o monitoramento continua por mais 10 dias, podendo o prazo ser alterado mediante justificativa técnica ao Ibama.
No afugentamento, a equipe técnica da Ecossis explica que os animais são estimulados por meios visuais e sonoros a se afastarem dos locais de risco e se deslocarem para outros livres de contaminação. No caso de ninhos ou ovos de tartarugas, é autorizado o translocamento, quando necessário, sendo estes dispostos em locais não ameaçados, com consulta prévia ao da ação ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tendo em vista a autorização do manejo. Os equipamentos utilizados na captura são adequados à biologia e ecologia das espécies, como redes, puçás,
armadilhas, cordas, ganchos entre outros equipamentos de contenção de fauna.
Esta etapa do manejo é realizada com o uso de escova e detergentes e demanda grande quantidade de água aquecida (em temperatura que varia de acordo com a espécie), pressurizada e com fornecimento ininterrupto. Antes de iniciar a lavagem dos animais, é verificado se o ambiente possui drenagem ou sistema de captação para água com óleo e detergente, e que este resíduo seria destinado adequadamente. No enxágue, todo detergente é retirado dos corpos dos animais com água aquecida e pressurizada, garantindo conforto térmico, de acordo com a biologia da espécie. Após o enxágue, os animais passam pelo processo de secagem conforme as necessidades de cada espécie. A limpeza e a lavagem podem ser realizadas em qualquer unidade de manejo de fauna oleada, desde que a etapa de reabilitação ocorra nessa mesma unidade ou não haja necessidade de deslocamento.
A reabilitação é iniciada logo após a limpeza da fauna e consiste em uma ação planejada que visa à preparação de animais que serão reintegrados ao ambiente natural ou quando houver impossibilidade, destinados ao cativeiro. Todo o processo de destinação, seja para soltura, cativeiro, incineração ou coleções científicas credenciadas, é de responsabilidade do poluidor.
A equipe técnica da Ecossis destaca que o monitoramento pós-soltura é de extrema importância para verificar a efetividade da reabilitação da fauna e pode ser realizado com uso de tecnologias disponíveis e adequadas à biologia da espécie. Durante todos os processos de reabilitação, um projeto de monitoramento deve ser encaminhado ao Ibama, que preveja: Marcação dos animais de acordo com a recomendação dos centros especializados do ICMBio; Equipamentos para rastreamento de animais via satélite – PTTs (Platform Transmitter Terminal), quando pertinente de acordo com recomendação do ICMBio; Recaptura de grupos faunísticos para exames clínicos para averiguação de concentração de contaminação pelo óleo. E ainda, o poluidor deverá encaminhar anualmente ao Ibama um relatório contendo os resultados do monitoramento dos animais. Os dados devem ser agrupados nas categorias sobrevivência, dispersão e observações comportamentais sendo acompanhados por informações gráficas e análise crítica
Ano de inicio: 2021
Status: ATIVO
Tipo de empreendimento: Energia
Localização: Santa Maria Estado: RS
Serviços Executados
Em abril de 2021 a SPE Santa Maria Transmissora de Energia S/A contratou a equipe técnica da Ecossis Soluções Ambientais para dar início ao Programa de Monitorament Avifauna, Remoção de Ninhos e Palestras aos operadores da Linha de Transmissão 230 kV Santa Maria 2 – Santo Ângelo.
A Linha possui 160km de extensão, com um total de 322 torres de transmissão de energia elétrica, que fazem a interligação do sistema elétrico entre a Subestação Santa Maria 3 e a Subestação Santo Ângelo 2. As torres são do tipo autoportantes e estaiadas, distribuídas nos seguintes municípios do estado do Rio Grande do Sul: Entre Ijuis, Eugênio de Castro, Jóia, Júlio de Castilhos, Quevedos, Santa Maria, Santo Ângelo, São Martinho da Serra e Tupanciretã.
As etapas de trabalho foram definidas com o detalhamento das atividades, das metodologias a serem empregadas, documentação do responsável técnico e demais requisitos exigidos pela FEPAM. O Plano de Trabalho do Programa de Remoção de Ninhos, por exemplo, contemplou o detalhamento da metodologia a ser utilizada, e demais requisitos exigidos pela FEPAM. Já o Cronograma geral de execução apresentou o detalhamento do físico-financeiro de elaboração dos trabalhos.
O Programa previu diversas atividades operacionais necessárias entre elas, o monitoramento da avifauna, ao longo da extensão da linha de transmissão; a identificação e registro das informações e situações que podem causar a mortalidade de espécies da avifauna, assim como, apresentação de áreas com maior risco de acidentes como eletrocussões e colisões e, ainda a elucidação dos tipos de acidentes, espécies e número de indivíduos envolvidos. A equipe técnica também ficou responsável pela verificação da ocorrência de espécies raras, endêmicas e ameaçadas afetadas pelo empreendimento, além de realizar o acompanhamento das possíveis alterações geradas sobre a avifauna durante a operação do empreendimento e a avaliação da eficiência de sinalizadores instalados, assim como, a avaliação da necessidade ou não de instalação de novos sinalizadores.
A busca sistemática por ninhos ao longo da Linha de Transmissão 230 kv Santa Maria 3 – Santo Ângelo 2 ocorreu entre 4 e 15 de abril de 2022. Um total
de 27 ninhos foram identificados nas duas amostragens de 2021. Desse total, 8 estavam inativos, um havia sido extinto e 18 estavam ativos. Dos ninhos ativos, sete estavam situados nas estruturas das subestações de Santa Maria e Santo Ângelo. Outros 11 ninhos foram registrados nas torres da Linha de Transmissão, sendo dois deles configurando como status de ‘inseguro’ para a atividade.
Durante esta campanha, foi constatado que estes dois ninhos, juntamente com a vasta maioria dos ninhos registrados haviam sido removidos pela equipe de manutenção e, como informou um dos operadores da linha de Santo Ângelo, possivelmente derrubados diante dos fortes temporais que antecederam a presente vistoria.
Ficou estabelecido no Programa elaborado pela Ecossis que as campanhas serão anuais aliadas as do Monitoramento da Avifauna, respeitando-se os períodos não reprodutivos e não primaveris das espécies de aves. Em conjunto com profissionais da SMTE devem ser levantadas as informações de cada ninho previamente identificado e que interfira com as estruturas da linha de transmissão. De acordo com a demanda de ninhos identificados ao longo do ano, a campanha deverá contemplar o número de dias necessários para se percorrer todos os ninhos observados ao longo do traçado da LT.
Durante as atividades a equipe da Ecossis realizou palestras de Educação e Conscientização Ambiental sobre o monitoramento da avifauna, voltadas para os trabalhadores da fase de operação. Todo o conteúdo foi apresentado pelo responsável técnico do projeto, o Biol. Dr. Maycon Gonçalves. A ideia foi demonstrar aos trabalhadores as características da comunidade de aves que podem oferecer risco à linha de transmissão; explicar como identificar e registrar informações e situações que causem a mortalidade de espécies da avifauna por colisão contra os cabos; além de orientar e educar os trabalhadores com relação ao manuseio e retirada de ninhos que possam estar interferindo no funcionamento normal ou oferecendo risco a segurança.
Nestas ocasiões, a equipe da Ecossis ainda explicou sobre protocolos que devem ser seguidos com orientação de profissional adequado durante atividades de manutenção da linha.
No terceiro encontro, as palestras estiveram focadas nos resultados consolidados das duas primeiras campanhas de amostragem realizadas em 2021. Além das características gerais da investigação do monitoramento de aves, que busca identificar aspectos relacionados aos sinalizadores e
comportamento da avifauna, foi apresentado aos operadores da empresa um mapa com a distribuição dos ninhos encontrados durante as duas campanhas iniciais. Especificamente, o foco da apresentação foi o aprimoramento de conceitos básicos de ecologia e conservação voltados as atividades do monitoramento da Linha de Transmissão. Nesse contexto, ressaltou-se a importância de reconhecer características conceituais básicas das comunidades biológicas (em especial as aves), como riqueza, abundância e diversidade.
Durante o período operacional do Programa, a equipe da Ecossis entregou relatórios contemplando todas as atividades executadas, os resultados obtidos e todas as informações pertinentes que necessitavam ser apresentadas à Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul – FEPAM. Esses Relatórios, após a aprovação da SMTE, foram protocolados junto à FEPAM.
Vale ressaltar que além do Relatório de Monitoramento a Ecossis se comprometeu em fornecer informações sobre o andamento das atividades periodicamente ou sempre que for solicitado. Ao final de todos os monitoramentos, a equipe técnica da Ecossis entregou o Relatório Final que contemplou a análise de todos os dados obtidos ao longo das campanhas, bem como a verificação da necessidade de continuidade dos monitoramentos.
Ano de inicio: 2022
Status: Em andamento
Tipo de empreendimento: Infraestrutura
Localização: Itu Estado: SP
A Ecossis foi responsável pela implementação do programa de conservação e monitoramento na Barragem do Piraí, que será construída na divisa dos municípios de Indaiatuba e Salto, no Estado de São Paulo. A equipe técnica realizou ações para conservação, monitoramento, resgate e salvamento da fauna silvestre, além da implementação do programa de conservação e monitoramento da ictiofauna com resgate e salvamento.
Ainda está no plano de trabalho a apresentação da autorização de manejo in situ emitida pelo Departamento de Fauna da Secretaria de Meio Ambiente (defau/sma) de Salto, São Paulo, para as atividades de monitoramento, resgate e relocação da fauna, assim como autorização para o monitoramento de zooplânton, zoobentos e ictiofauna e para o manejo dos peixes eventualmente aprisionados nas ensecadeiras, para a Barragem do Piraí.
A Barragem do Piraí terá 415 metros de comprimento, 15 metros de altura, espelho d’água de 1,8 km² e capacidade para armazenar 9,7 bilhões de litros de água. A obra garantirá a regularização da vazão do manancial e a ampliação do volume de captação de municípios paulistas: Indaiatuba, Salto, Itú e Cabreúva
A contratação da implementação dos Programas e Subprogramas acima citados (assim como a realização de suas primeiras campanhas) e a apresentação das autorizações de manejo in situ para fauna e ictiofauna se fazem necessárias para que o Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí (CONIRPI) obtenha a Licença Ambiental de Instalação para o empreendimento. Já a execução e monitoramento se faz necessária para a obtenção da Licença Ambiental de Operação.
O Programa de Conservação e Monitoramento da Fauna Silvestre terá como objetivo principal orientar e estabelecer procedimentos para o salvamento e o resgate da fauna silvestre existente na área das obras da barragem, principalmente nas áreas em que ocorrerão limpeza dos terrenos e supressão da vegetação, conforme levantamento realizado quando do desenvolvimento do EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto Ambiental) deste empreendimento.
– Adequar este Programa ao cronograma das atividades de limpeza dos terrenos e de supressão de vegetação;
– Propor Subprograma de Resgate à Fauna;
– Identificar os impactos e indicar as medidas mitigadoras preventivas, corretivas e compensatórias necessárias à fauna local existente.
– Acompanhar as atividades de supressão de vegetação e demais atividades
impactantes à fauna terrestre local;
– Contribuir para o conhecimento a respeito do comportamento da fauna local quanto às alterações ambientais devido às obras da barragem;
– Minimizar o impacto sobre a fauna terrestre atingida pelas obras e operação da barragem;
– Contribuir para uma boa gestão ambiental das obras.
Ano de inicio: 2022
Status: Em andamento
Tipo de empreendimento: Energia
Localização: Itamarandiba Estado: MG
Serviços Executados
Elaborado em julho de 2021, o Plano de Manejo do Parque Estadual da Serra Negra, localizado em Itamarandiba (MG) prevê, por meio do termo de cooperação técnica entre a Ecossis e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a manutenção das Unidades de Conservação (UCs), ferramentas importantes para a conservação da biodiversidade que, se bem manejadas, resguardam, além de espécies ameaçadas e ecossistemas saudáveis, processos ecológicos que geram múltiplos benefícios, como diversos serviços ambientais.
A partir do termo assinado propõe uma análise e um plano de manejo (PM). O Parque Estadual da Serra Negra está localizado em uma disjunção da Serra do Espinhaço, a leste da cadeia principal da citada cordilheira, fazendo contato com fitofisionomias do Cerrado e Mata Atlântica. Ele abriga espécies raras e em risco de extinção, além de ser um importante produtor de água para diversas comunidades localizadas ao seu redor. Suas serras, rios e cachoeiras estão entre as poucas opções de lazer em contato com a natureza da região.
Seu entorno possui significativo uso agrícola tradicional e silvicultura em franco processo de expansão durante as duas últimas décadas. O Parque possui, ainda, diversas fazendas e áreas produtivas em seu interior, que demandou detalhado processo de diálogo com os proprietários de terra. Neste contexto, o plano de manejo da Unidade de Conservação (UC) foi importante para dar direcionamentos estratégicos ao planejamento.
Para elaboração deste documento, foi realizada uma nova abordagem baseada no plano desenvolvido pelo ICMBio, dos organizadores Ana Rafaela D’Amico, Erica de Oliveira Coutinho e Luiz Felipe Pimenta de Moraes (2018). Entre as diretrizes destacam-se:
– Garantir o alinhamento com o planejamento estratégico institucional, buscando o efetivo envolvimento e participação de outras coordenações do Instituto Chico Mendes;
– Assegurar a participação efetiva das comunidades tradicionais e grupos sociais relacionados à UC;
– Buscar maior engajamento da sociedade por meio da participação de outras instituições de governo, de ensino e pesquisa e da sociedade civil;
– Garantir a transparência e a disseminação de informações sobre o processo de elaboração do plano de manejo e sua adequação a cada realidade local;
– Buscar a participação das representações locais dos indígenas e quilombolas, quando a UC envolver sobreposição com terras indígenas ou terras de remanescentes de quilombos;
– Promover o aperfeiçoamento contínuo do planejamento, por meio de monitorias periódicas do plano de manejo e de seus planos específicos;
– Observar a participação efetiva das representações das populações tradicionais nas unidades de uso sustentável em todo o processo de elaboração, revisão e implementação dos planos de manejo.
O plano de execução previsto é de 15 meses.
Ano de inicio: 2018
Status: Finalizado
Tipo de empreendimento: Reservatório
Localização: São Paulo Estado: SP
Serviços Executados
Com o objetivo de implementar medidas para amenizar os efeitos causados pelas enchentes na bacia do rio Aricanduva, a Ecossis realizou monitoramento e análise de água no reservatório Aricanduva III. O rio Aricanduva é um dos principais afluentes do rio Tietê, sua bacia hidrográfica localiza-se na zona leste da região metropolitana de São Paulo (SP) e é caracterizada pelos problemas das enchentes, devido principalmente à sua grande urbanização.
A Licença Ambiental de Instalação (LAI) do reservatório Aricanduva III (AR-III) exige o monitoramento da qualidade ambiental como um dos condicionantes. Para o reservatório AR-III, foram realizadas duas das cinco campanhas propostas na LAI, uma em 2002 e outra em 2004, onde os resultados apontaram concentração de matéria orgânica e coliformes fecais, na análise das amostras de água, e presença de organismos patogênicos na análise das amostras de sedimentos. Além de evidenciar, através das análises de qualidade da água, um aumento na deterioração da qualidade das águas do rio Aricanduva.
Devido à descontinuidade das referidas campanhas, em atendimento à licença ambiental, o monitoramento foi realizado a partir de então, através dos serviços de coleta e análise das águas e dos sedimentos depositados. Foram realizadas quatro campanhas de monitoramento, visando a contemplação de dois períodos de cheias e dois períodos de estiagens: verão de 2020, inverno de2020, verão de 2021 e inverno de 2021.
O objetivo do trabalho realizado pela Ecossis foi verificar a qualidade ambiental do reservatório Aricanduva III através de coletas e análises físico-químicas e microbiológicas da água superficial e dos sedimentos durante o período de quatro campanhas, visando estabelecer um parecer das águas superficiais e dos sedimentos na área, para identificar os possíveis usos compatíveis da área, como recreação, entre outros.
Quanto à classificação do curso d’água Aricanduva, de acordo com o estipulado no Termo de Referência nº 001/DECONT-2/2018, para fins de comparação dos parâmetros analisados, foram adotados os limites para de água doce, Classe 3 conforme dispõe a Resolução CONAMA nº 357/2005, item IV do Artigo 4º, que são águas que podem ser destinadas:
Os resultados apresentaram elevados índices de Coliformes Termotolerantes, acima de 25000 NMP/100ml nas duas primeiras campanhas (verão/2020 e inverno/2020), já nas campanhas subsequentes (verão/2021 e inverno/2021), os dados provenientes dos ensaios não foram tão elevados, devido a forma de representação dos dados pelo laboratório, todavia, superaram os limites da Resolução CONAMA nº 357/2005 para águas doces de Classe 3.
Quanto ao Índice de Qualidade das Águas (IQA), ao decorrer das campanhas, a qualidade da água variou entre RUIM e REGULAR para os pontos monitorados. A variação pode estar associada aos regimes de chuva diferentes ao longo do ano e aos possíveis despejos de efluentes no corpo d’água à montante dos pontos de monitoramento. Destaca-se que na campanha de inverno/2021 os três pontos de monitoramento apresentaram classificação REGULAR na qualidade da água. No entanto, é importante ressaltar que este resultado de melhoria na qualidade, foi devido a forma de representação dos dados pelo laboratório nas análises microbiológicas.
Ano de inicio: 2021
Status: Finalizado
Tipo de empreendimento: Barragem
Localização: Cachoeira do Sul Estado: RS
Serviços Executados
A Ecossis realizou, em 2021, proposta de adequação da Barragem do Capané, no Município de Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, distante 190km da capital do Estado. O atendimento consistiu na elaboração de diagnóstico do meio físico e biótico, ressaltando possíveis impactos relacionados com a implantação de empreendimento e a proposição de medidas compensatórias ou mitigatórias.
Durante a avaliação, a Ecossis apresentou um resumo das condições do meio físico, entre eles o laudo de cobertura vegetal, que destacou pontos como o levantamento da flora ocorrente na área da intervenção; descrição e classificação dos ecossistemas na área de intervenção; levantamento da cobertura vegetal existente ao longo da área total do terreno; relações das espécies vegetais existentes ao longo da área total do terreno, sejam elas nativas ou exóticas; e levantamento detalhado com relação à existência, ao longo da área total do terreno, de indivíduos pertencentes a espécies imunes ao corte, bem como às ameaçadas de extinção conforme legislação ambiental vigente).
Já o laudo da caracterização da fauna levantou apontou a metodologia utilizada para identificar a fauna observada; a descrição e classificação dos ecossistemas na área do empreendimento; a descrição do animal indicará a determinação taxonômica (família, gênero e espécie), o número de indivíduos observados e a presença de ninhos ou tocas; e a relação das espécies de animais observadas na área do projeto que constarem na versão atualizada da Lista Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção. O documento demonstrou, ainda, a avaliação de impactos e medidas de compensação e mitigação.
Em 2016, devido às chuvas, houve a necessidade de uma intervenção para garantir a integridade da barragem e manter o nível nos parâmetros normais, através de canais que aumentaram a vazão impedindo que a “taipa” rompesse causando danos e prejuízos imensuráveis, além de alagamentos em um raio de 15 km, conforme estimativa do próprio instituto. Verificou-se que, além da necessidade urgente da execução do vertedor, a realização de uma reforma/reforço do maciço para resguardar a estabilidade do sistema.