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Laudo Hidrológico SETA

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Ano de inicio: 2022

Status: Ativo

Tipo de empreendimento: Indústria e Serviços

Localização: Estância Velha  Estado: RS

Serviços Executados

Laudo Hidrológico

Ecossis realiza estudo hidrológico no Arroio das Rosas, em Estância Velha 

 O crescimento desordenado das cidades brasileiras, com o aumento da demanda por recursos naturais e espaço físico, acarretam diversos impactos ambientais, sociais e econômicos, provenientes de inundações, da proliferação de doenças veiculadas pela água, despejo irregular de efluentes não tratados, aumento do escoamento superficial, entre outros. A Ecossis apresentou laudo com estudo hidrológico no Arroio das Rosas, no município de Estância Velha, no Rio Grande do Sul, com o propósito de verificar a viabilidade do lançamento dos efluentes tratados da indústria, pós processo de filtragem por osmose reversa, denominados neste estudo como água de rejeito. 

O empreendimento atendido foi a SETA S.A., localizado no bairro das rosas, e tem como atividade a fabricação extrativa de tanino vegetal.  O empreendimento conta com uma estação para o tratamento de efluentes líquidos industriais, em que a vazão máxima de efluentes líquidos a ser gerada é de 1.050 m³/dia, de acordo com LO nº 00585/2019. Atualmente, a empresa realiza o reciclo parcial de seus efluentes industriais e o excedente é disposto em solo agrícola, com vazão máxima de 139 m³/dia. Entretanto, a SETA S.A. tinha como objetivo estudar a viabilidade de realizar o lançamento dessa água de rejeito, filtrada através do sistema de osmose reversa, diretamente no corpo hídrico denominado Arroio das Rosas, que foi objeto do laudo hidrológico. 
Devido ao baixo número de postos fluviométricos na região e na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, optou-se por utilizar a técnica que vem sendo empregada pelo COMITESINOS, a da regionalização específica, utilizando dados de vazão da estação fluviométrica Campo Bom e dados de chuva como segundo ponderador. Embora as características fisiográficas e hidrológicas da área de drenagem do posto Campo Bom não sejam totalmente similares à bacia de drenagem do local de estudo, condição requerida para esse tipo de metodologia, a escassez de dados impossibilitou a utilização de outras fontes de informação e de outras metodologias.  

De acordo com os resultados apresentados, a maioria dos parâmetros analisados encontraram-se de acordo com o estabelecido na legislação, exceção é dada apenas aos parâmetros Níquel Total e Vanádio Total. Nestas condições, salienta-se que a SETA S.A. realizou análise da água de rejeito (proveniente da filtragem por osmose reversa) nas condições em que pretende lançar no corpo hídrico e, conforme análise realizada, em 01/10/2021, os parâmetros supracitados apresentam as seguintes concentrações: Níquel Total: ND (não detectada) e Vanádio Total: 0,0396 mg/L. Ao analisar as concentrações dos parâmetros na amostra da água de rejeito a ser lançada no corpo hídrico, fica evidente que os mesmos apresentam concentrações não detectadas (ND) ou bem abaixo dos valores de referência estabelecidos em legislação (Resolução CONSEMA nº 355/2017). O efluente a ser lançado (água de rejeito do processo de osmose reversa) não apresentaram quaisquer dos poluentes orgânicos persistentes (POPs).  

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Monitoramento Ambiental para a CORSAN

Monitoramento Fauna e Flora

Monitoramento Ambiental para a CORSAN

Ano de inicio: 2021

Status: Ativo

Tipo de empreendimento: Polo Petroquímico do Sul

Localização: Triunfo  Estado: RS

Serviços Executados

Monitoramento de Fauna

Ecossis realiza levantamento e caracterização da flora sazonal para Corsan 

 A Ecossis Soluções ambientais apresentou o relatório final referente às campanhas de Levantamento e Caracterização da Fauna e Flora Sazonal (2021 – 2022) do Sistema Integrado de Tratamento de Efluentes Líquidos (SITEL), do Polo Petroquímico do Sul, Triunfo/RS, operado pela Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN). As áreas abrangidas pelo estudo compreenderam uma totalidade de 860 hectares, com o objetivo de levantar e mapear as formações vegetais ocorrente  

A cobertura vegetal terrestre e aquática é formada, na sua maior parte, por vegetação secundária e reflorestamento com eucaliptos, o que indica a intensa ação antrópica imposta aos ecossistemas naturais, em época anterior à instalação do SITEL na área. Os remanescentes vegetais originais mais significativos, embora muito alterados em sua fitofisionomia e composição florística, são constituídos por comunidades herbáceas higrófilas nos banhados, e por comunidades arbóreas encontradas às margens do rio Caí e do arroio Bom Jardim.s, dando suporte ao levantamento da fauna, nos limites territoriais do empreendimento denominado SITEL.  

Com a implantação do SITEL, a atividade agropecuária foi suspensa, oferecendo condições apropriadas à colonização por plantas primitivas, originando vegetação secundária. Esta reflete as condições ambientais e pode conduzir a uma comunidade semelhante à original. Na área de abrangência da vegetação pioneira, existe vegetação secundária em vários estágios de desenvolvimento, constituindo comunidades herbáceas, arbustivas e arbóreas. As comunidades herbáceas ocupam áreas não drenadas nas cercanias da faixa riparia do rio Caí. Espécies presentes espelham as modificações estruturais do solo devido ao avanço e retrocesso do lençol freático e das cheias do rio Caí: espécies herbáceas/arbustivas típicas pioneiras de grande poder de colonização, sendo algumas lianas anuais e bianuais.   

A partir dos dados obtidos durante as quatro campanhas sazonais confirma-se como acertada a setorização da área do empreendimento e inclusão das unidades de amostragem (pontos de amostragem) em distribuição equivalente, entre 8 e 10 pontos, no interior de cada um dos quatro setores (Áreas 1, 2, 3 e 4). Apesar de alguns atributos comuns em cada um destes setores, a principal característica que os diferencia é a predominância de um ou outro ecossistema. Assim, todos possuem desde áreas campestres (secas à permanentemente alagadas), passando por áreas de transição (ecótonos), até áreas florestais com maior ou menor ocorrência de espécies exóticas (agrupamentos de eucaliptos, notadamente). Ainda que a diversidade de espécies arbóreas presentes nas diferentes classificações florestais pode diferir, foi evidenciada uma similaridade nos diferentes setores (Áreas 1, 2, 3 e 4) e nos processos de sucessão vegetal para o local de estudo. Estas características, em combinação à coleção de espécies vegetais de ocorrência e aos dados obtidos nas campanhas de 2015-2016, servem para direcionar os planejamentos tanto quanto à gestão ambiental do empreendimento (com ênfase na vegetação, foco deste trabalho), quanto nas ações de manejo, principalmente quanto às espécies exóticas invasoras.   

Com relação à fauna, a abundância total registrada entre as áreas amostrais e campanhas de monitoramento foi de 668 indivíduos, pertencentes à vinte e duas (22) espécies, distribuídas entre quatro ordens da herpetofauna, e treze (13) famílias. Sendo cinco (05) famílias de anfíbia e oito (08) de reptília. Quanto às espécies, treze (13) são de anfíbios anura, seis (06) de répteis squamata (lagartos e serpentes), duas (02) de répteis testudines (tartarugas) e um (01) crocodilo. Entre os anfíbios, as espécies com maior frequência de ocorrência (FO% ≥25%) entre as áreas amostrais e campanhas de monitoramento foram: rã-boiadeira (Pseudis minuta), rãchorona (Physalaemus gracilis), perereca-do-banhado (Hypsiboas pulchellus) e perereca-dobanheiro (Scinax fuscovarius). Entre os répteis a espécie com maior frequência de ocorrência (FO% ≥25%) foram: lagarto-teiu (Salvator merianae), lagartixa-doméstica-tropical (Hemidactylus mabouia), cágado-de-barbelas (Phrynops hilarii), tigre-d’água (Trachemys dorbigni) e cobra-de-capim (Erythrolamprus poecilogyrus). 

 

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Plano de Gerenciamento de Riscos – CODEBA

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Ano de inicio: 2023

Status: Ativo

Tipo de empreendimento: Porto

Localização: Salvador  Estado: BA

Ecossis trabalhará no Plano de Gestão Ambiental (PGA) para o Porto Organizado de Salvador 

O Porto de Salvador está localizado na encosta oriental da Baía de Todos os Santos, na região metropolitana de Salvador, Bahia. Situa-se no contato entre dois compartimentos geológicos que respondem pela estruturação de seu relevo, cujos terrenos rebaixados, que formam o Recôncavo e a Baía de Todos os Santos, são ocupados pela Cidade Baixa de Salvador, e os terrenos mais elevados constituídos de rochas cristalinas, são ocupados pela Cidade Alta de Salvador. A Ecossis Soluções ambientais foi contratada para elaborar um Plano de Gestão Ambiental (PGA) que compreende diversas etapas, com o objetivo de alcançar a aprovação do Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e cumprir com a Licença de Operação nº 1622/2022.  

As etapas que compreendem o PGA são: Programa de Gestão Ambiental; Programa de Gerenciamento de Efluentes; Programa de Gerenciamento das Emissões Atmosféricas e Ruídos; Programa de Monitoramento da Qualidade dos Sedimentos; Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas; Programa de Monitoramento da Biota Aquática e Bioindicadores; Programa de Auditoria Ambiental; Programa de Educação Ambiental; Programa de Comunicação Social; Programa de Apoio às Comunidades de Pesca; Programa de Gestão e Monitoramento da Linha de Costa; Programa de Recuperação/Remediação de Passivos Ambientais; e Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 

A justificativa está em cumprir com a exigência contida na Licença de Operação nº 1622/2022, referente à regularização ambiental do Porto Organizado de Salvador, que condiciona suavalidade à implementação dos respectivos programas ambientais. A elaboração do Plano de Gestão Ambiental do Porto Organizado de Salvador auxiliará no atendimento às determinações e compromissos definidos na Política Ambiental da Codeba, aderindo ao princípio de desenvolvimento sustentável, bem como o atendimento às recomendações presentes no Parecer Técnico nº 52/2022-SERAD/COTRA/CGLIN/DILIC, a fim de ser aprovado pelo Instituto de Meio Ambiente e dosRecursos Naturais Renováveis (Ibama) e cumprir com a Licença de Operação nº 1622/2022.2.2. 2.3. 

 

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