Dia: 20 de junho de 2018

Resgate e Salvamento de Flora

Você já ouviu falar no Resgate de Flora?

Antes da instalação de muitos empreendimentos, é comum a necessidade de suprimir vegetação nativa. Nesses casos, os órgãos ambientais condicionam a autorização à compensação e à proteção de espécimes importantes da flora local — e é aí que entra o resgate de flora.

O que é o Resgate de Flora?

É um processo técnico que envolve a remoção de espécimes vegetais do local de origem — seja por transplante direto, ou por meio da coleta de sementes e mudas — para posterior replantio em área ecologicamente semelhante, com o objetivo de preservar a diversidade genética da região impactada pelo empreendimento.

Quando o resgate de flora é necessário?

Ele é exigido, especialmente, quando o empreendimento impacta:

  • Espécies com algum grau de ameaça de extinção, conforme listas estaduais ou nacionais;

  • Espécies protegidas por legislação específica, como as figueiras nativas no RS, imunes ao corte pela Lei nº 9.519/1992 (Código Florestal Estadual).

Benefícios do resgate de flora para o empreendimento:

  • Redução de custos com compensações ambientais, ao utilizar mudas resgatadas em vez de adquirir em viveiros;

  • Maior taxa de sobrevivência das mudas, por já estarem adaptadas às condições do local;

  • Conformidade com exigências legais, evitando multas, embargos ou atrasos na obra;

  • Boa imagem junto à comunidade e aos órgãos ambientais, com ações ambientalmente responsáveis.

Quais são as etapas do processo?

Cada espécie exige uma técnica apropriada, variando de espátulas e ferramentas manuais, até o uso de retroescavadeiras e caminhões. Um bom resgate depende de:

  • Identificação e marcação dos indivíduos;

  • Definição do local de replantio;

  • Escolha e uso de equipamentos adequados;

  • Podas, remoção, acondicionamento e transporte;

  • Replantio, irrigação, tutoramento e tratos culturais;

  • Conhecimento da ecologia das espécies envolvidas, com atenção especial às de difícil adaptação.

Quando se aplica o resgate de flora?

Esse serviço costuma estar ligado à fase inicial da instalação do empreendimento, sendo essencial para o cumprimento das condicionantes do licenciamento ambiental.

Um resgate mal executado — sem planejamento, técnicas adequadas ou responsabilidade técnica — pode gerar:

  • Críticas da comunidade;

  • Multas e penalidades dos órgãos ambientais;

  • Aumento de custos com retrabalho;

  • Acidentes durante a obra;

  • Embargos e paralisações do empreendimento.

Por que contratar esse serviço com a Ecossis?

A Ecossis Soluções Ambientais conta com uma equipe técnica experiente, qualificada e habilitada para executar o resgate de flora com excelência em qualquer região do Brasil e em empreendimentos de todos os portes.
Utilizamos metodologias atualizadas, técnicas seguras e comprometidas com o sucesso do replantio, sempre alinhadas às exigências legais e aos princípios da conservação da biodiversidade.

Confira nosso portfólio de cases e veja com quem já trabalhamos.

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Monitoramento Vegetal

Monitoramento Vegetal

O monitoramento vegetal possui a função de verificar e monitorar desde florestas naturais, florestas oriundas de plantio compensatório, PRAD (Programa de Recuperação de Área Degradada), ou até mesmo indivíduos isolados oriundos de processos de transplantes vegetais.

Na maioria dos casos, todo vegetal que necessita acompanhamento, seja plantado ou uma cobertura vegetal remanescente, é resultante de áreas alteradas pela implantação ou operação de algum empreendimento.

A legislação ambiental não aborda especificamente questões associadas ao monitoramento vegetal. Mas geralmente, esse acompanhamento é exigido na forma de condicionante ambiental de empreendimentos que tiveram a obrigatoriedade de executar um projeto de reposição florestal, PRAD, ou qualquer tipo de intervenção em vegetação nativa.

O monitoramento vegetal é solicitado pelos órgãos ambientais na forma de Programa Ambiental, podendo ter frequência de acompanhamento mensal, trimestral ou semestral com a entrega de relatórios anuais.

Como funciona o monitoramento vegetal da Ecossis?

A Ecossis executa todos os tipos de programa de monitoramento da vegetação. A cada vistoria realizada, conforme a frequência e necessidade da área monitorada, são avaliadas as condições de medra, o estado fitossanitário dos vegetais plantados ou transplantados, a verificação de ocorrência de predação ou ataque por parasitas e/ou insetos, e a caracterização geral das condições de regeneração, sempre em comparação com as comunidades vegetais naturais remanescentes caso houver.

Todos os procedimentos em campo são executados por equipe experiente, capaz de avaliar e caracterizar o aspecto geral de cada plantio independente do local, com fornecimento de relatórios técnicos, registros fotográficos e mapa georreferenciado.

Entre em contato com a Ecossis em algum de nossos canais de comunicação, e solicite um orçamento para executar o programa de monitoramento de seu plantio compensatório ou área em recuperação!

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Monitoramento de Processos Erosivos

Obras para construções de empreendimentos podem exigir uma grande movimentação de solo, movimentação de veículos pesados e supressão vegetal. Essas atividades aliadas a regiões suscetíveis a erosão, principalmente em relevos acidentados e encostas, poderão gerar focos de processos erosivos e afetar o solo, corpos hídricos e vegetação, sendo que as condições e pedológicas e climáticas também contribuem para a fragilidade do sistema local.

A fim de evitar a instalação e evolução de processos erosivos, é realizado o monitoramento desse processo antes, durante e após as obras, a depender do tipo de atividade a ser realizada, visando identificar e caracterizar os locais naturalmente suscetíveis a erosão.

O que é um processo Erosivo?

A erosão refere-se à retirada, remoção e transporte de partículas de solo em uma determinada área, ocorrendo por agentes externos, sendo que consiste no desgaste da superfície terrestre. É um processo natural, entretanto, a ação humana pode contribuir para sua instalação e intensificação.

Por que realizar o monitoramento de Processos Erosivos?

Processos erosivos descontrolados podem trazer grande prejuízo para o meio ambiente, pois causam o desgaste do solo, altera a qualidade das águas, dificulta a manutenção de espécies animais e vegetais, além de prejudicar atividades humanas, causando o assoreamento de reservatórios e possíveis instabilidades de taludes.

Através do monitoramento, as áreas suscetíveis ou com processos erosivos serão identificadas e medidas mitigadoras ou corretivas podem ser aplicadas para a contenção da evolução dos mesmos, garantindo a integridade do empreendimento.

Existe legislação para o monitoramento?

Não existe legislação específica para a realização do monitoramento de processos erosivos, porém, o mesmo é requisitado pelos órgãos ambientais e se encontra atrelado as condicionantes das licenças ambientais, tendo em vista a Política Nacional do Meio Ambiente disposta pela Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 que aponta como objetivo principal a preservação ambiental.

Como é realizado o serviço?

Para a execução do monitoramento de processos erosivos, são realizadas vistorias periódicas nos locais de realização das obras e após o seu término, a fim de identificar e caracterizar as áreas suscetíveis ou com focos erosivos.

Após realizar esta identificação, os focos erosivos serão classificados quanto ao grau de severidade e o monitoramento será realizado a fim de avaliar a evolução dos mesmos através do uso do registro fotográfico ou de técnicas específicas.

Para os casos em que o grau de severidade seja baixo, a única intervenção utilizada é o isolamento da área, a fim de que a mesma se recupere naturalmente. Nos casos mais intensos, deverão ser propostas medidas cabíveis para a estabilização das áreas fragilizadas para prevenir a evolução do processo e até mesmo solapamentos/deslizamentos.

As medidas variam de acordo com o tipo de processo erosivo, declividade, tipo de solo e clima da região, sendo que devem ser avaliadas por técnicos habilitados.

Após a implantação das medidas de controle e/ou mitigação, o monitoramento deve continuar até que a área esteja completamente recuperada e livre de processos erosivos.

Quais as vantagens de realizar esse monitoramento com a Ecossis?

A Ecossis Soluções Ambientais possui equipe técnica com experiência no Monitoramento de Processos Erosivos. Através da identificação e caracterização da área fragilizada, buscaremos as medidas mais eficientes de monitoramento e controle dos processos erosivos e garantiremos a recuperação dos mesmos.

Entre em contato e saiba mais!

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Monitoramento de Macrófitas

As macrófitas aquáticas constituem um grupo de plantas aquáticas. Podem ser encontradas nas margens e áreas mais rasas de rios, reservatórios, lagos, cachoeiras e áreas alagadas, sendo organismos com importante papel nos ecossistemas aquáticos, pois servem de base da cadeia alimentar neste meio.

Apesar de sua importância ecológica, diversos problemas ocorrem quando, a partir da maior disponibilidade de nutrientes (Nitrogênio e Fósforo) no ambiente aquático, as macrófitas aumentam em densidade e formam extensos bancos emersos ou submersos.

O crescimento explosivo dessas plantas tem a potencialidade de cobrir todo o espelho d’água ou o fundo de lagos ou reservatórios, comprometendo empreendimentos dos setores hidrelétrico, infraestrutura e saneamento, bem como a população em geral que dependa diretamente dos recursos hídricos.

Quando realizar o Monitoramento de Macrófitas?

O Monitoramento de Macrófitas trata especificamente do acompanhamento e controle de áreas específicas em ambientes aquáticos com potencial risco de proliferação ou já infestados com esse grupo de plantas aquáticas.

Sua implementação é fundamental para direcionar as ações de controle e monitoramento no desenvolvimento dessas plantas para não chegarem a níveis prejudicais à sociedade. Portanto, tal atividade deve sempre ser considerada em qualquer programa de gestão da qualidade da água e sedimento dos reservatórios.

A legislação ambiental vigente não aborda diretamente questões associadas a macrófitas aquáticas. Comumente, esse programa é exigido na forma de condicionante de licença de operação e outorgas de empreendimentos com formação de reservatórios.

O monitoramento de macrófitas é solicitado pelos órgãos ambientais na forma de Programa Ambiental, podendo ser específico para macrófitas ou na forma de subprograma inserido nos Programas de Qualidade da Água.

A Ecossis executa o monitoramento de macrófitas com o objetivo de identificar as espécies de macrófitas aquáticas ocorrentes nas áreas de influência (drenagem) dos empreendimentos formadores de reservatórios, com a localização e mapeamento dos locais de ocorrência e com potencial invasor.

Estabelecendo critérios de risco de dispersão e proliferação conforme as características da área monitorada, expressando os resultados na forma de relatórios técnicos, contemplando a discussão dos dados obtidos em campo com a bibliografia técnica disponível.

Por que realizar o Monitoramento de Macrófitas com a Ecossis?

A Ecossis conta com equipe experiente na execução do monitoramento de macrófitas aquáticas, com equipamentos próprios e suficientes a atender empreendimentos de diferentes portes, como veículos 4×4 e embarcações adequadas a quaisquer condições de navegabilidade.

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Monitoramento de Fauna

O Monitoramento de Fauna tem por objetivo monitorar os impactos decorrentes da instalação e operação de empreendimentos sobre as comunidades biológicas adjacentes.

Através dele, se torna possível avaliar e entender as alterações às quais estão submetidas as comunidades de fauna estudadas, e assim, planejar e colocar em prática ações que visam minimizar e mitigar problemas ambientais provocados por empreendimentos potencialmente impactantes.

Mamíferos, aves, anfíbios e répteis, e peixes são os grupos mais comumente monitorados, com destaque para os dois primeiros, dependentes das boas condições da flora para o seu pleno desenvolvimento. Não é raro também o monitoramento de insetos e fito e zooplânctons.

Muitas espécies são bioindicadores da qualidade de ecossistemas e sua simples presença ou ausência em determinado local permite inferir sobre a qualidade do ambiente.

Quando e por que o Monitoramento de Fauna é necessário?

Programas de Monitoramento de Fauna são geralmente solicitados quando a instalação ou operação de determinado empreendimento tem impacto sobre áreas naturais de significativo tamanho, como hidrelétricas, PCH’s ou CGH’s, ou linhas de transmissão de energia.

Além da área a ser diretamente afetada pelo empreendimento, as intervenções a serem causadas no ambiente podem impactar diretamente o fluxo, composição e abundância das espécies no local. Isto pode indiretamente favorecer o estabelecimento de outras espécies, por vezes exóticas, com elevado potencial invasor.

Como são realizados os monitoramentos?

Avifauna: Reconhecidas como os melhores bioindicadores de ecossistemas terrestres, principalmente florestais, as aves ocupam diferentes nichos, desde o solo até o dossel das matas. Seu monitoramento pode ser realizado através de observações, seja através de caminhamentos ao acaso, ou pelo método reconhecido como mais eficiente, com o registro em pontos fixos distribuídos na área de estudo. Em estudos mais criteriosos, ocorre a captura de aves, marcações e recapturas, realizadas com redes ornitológicas.

Mastofauna: Importantes bioindicadores, mamíferos de grande e médio porte são mais difíceis de serem registrados, visto que a maioria possui hábito noturno. O monitoramento pode ser realizado por capturas, marcações e recapturas com o auxílio de armadilhas de diversos tamanhos. O monitoramento de mamíferos de grande porte também pode ser realizado por observações direta e indiretas de indícios, tais como pegadas, fezes e pelos.

Herpetofuana: Uma série de condições ambientais precisam ser supridas para o desenvolvimento pleno da herpetofauna, em especial de anfíbios, o que os tornam bom indicadores da qualidade do ambiente. O monitoramento emprega geralmente o uso de busca ativa, quando são procurados animais ou seus vestígios, como abrigos, com ênfase para os locais que estes grupos potencialmente utilizam, como troncos, rochas, poças, vegetais, e até mesmo caliças. Outro método utilizado são as armadilhas de queda, quando são instaladas “bombonas” no solo onde o animal cai e não consegue sair.

Ictiofauna: O monitoramento de peixes geralmente ocorre como contrapartida pela instalação de empreendimentos que impactem diretamente sobre recursos hídricos, destacadamente ambientes fluviais, como a instalação de barragens. Neste caso são monitorados pontos a montante do empreendimento, utilizado como como ponto controle, durante o empreendimento, e a jusante. A captura dos animais geralmente é realizada com o uso de redes.

Quer saber mais sobre o Monitoramento de Fauna? Entre em contato com a Ecossis!

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Monitoramento da Qualidade de Água e Efluentes

Você já ouviu falar no Monitoramento da Qualidade da Água e Efluentes?

A água é um dos recursos naturais mais valiosos para a vida no planeta. Manter sua qualidade é essencial não apenas para a saúde humana, mas também para a preservação dos ecossistemas e o equilíbrio ambiental. O monitoramento da qualidade da água e efluentes é um serviço técnico essencial, voltado à avaliação contínua das condições dos corpos hídricos e líquidos descartados por empreendimentos.

O que é o Monitoramento da Qualidade da Água e dos Efluentes?

É um conjunto de atividades técnicas que envolve a coleta, análise e avaliação de amostras de água — superficial, subterrânea e potável — e de efluentes líquidos, com base em parâmetros físico-químicos e microbiológicos.

Esse serviço é essencial para:

  • Controlar a poluição hídrica;

  • Garantir o atendimento às normas legais;

  • Preservar a saúde pública e os recursos naturais;

  • Subsidiar decisões técnicas, ações corretivas e melhorias no tratamento de efluentes.

Quando e por que é necessário?

A qualidade da água está diretamente ligada à sustentabilidade ambiental, ao cumprimento das condicionantes ambientais e à responsabilidade socioambiental de empresas.

O monitoramento é normalmente exigido por:

  • Órgãos ambientais licenciadores, como parte das condicionantes de licenças ambientais;

  • Termos de referência de estudos ambientais, que preveem planos de acompanhamento da qualidade da água ao longo do tempo.

Além disso, o monitoramento permite:

  • A prevenção de impactos ambientais;

  • O enquadramento de corpos hídricos conforme o uso pretendido, de acordo com a Resolução CONAMA nº 357/2005;

  • A avaliação do Índice de Qualidade da Água (IQA) e a verificação do cumprimento dos padrões legais.

Como funciona o processo?

A Ecossis executa o serviço com alto rigor técnico, respeitando todos os procedimentos legais e científicos:

  1. Elaboração do plano de amostragem com definição dos pontos estratégicos;

  2. Coleta de amostras de águas superficiais e subterrâneas, inclusive com embarcações quando necessário;

  3. Análise in-situ com sonda multiparâmetros, medindo oxigênio dissolvido, turbidez, temperatura, pH, condutividade, STD, entre outros;

  4. Acondicionamento e transporte conforme o Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras (ANA/CETESB), evitando contaminações;

  5. Análises laboratoriais em laboratórios acreditados (ISO/IEC 17025);

  6. Interpretação dos dados, comparação com a legislação vigente e elaboração de relatórios técnicos com recomendações.

Legislação e diretrizes aplicáveis:

  • Resolução CONAMA nº 357/2005 – Classificação dos corpos de água e padrões de qualidade;

  • Resolução CONAMA nº 430/2011 – Condições de lançamento de efluentes;

  • Portaria GM/MS nº 888/2021 – Qualidade da água potável;

  • ISO/IEC 17025 – Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio;

  • Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras – ANA/CETESB;

  • Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) – Definem usos e diretrizes locais para os recursos hídricos.

Quais as vantagens de contratar esse serviço com a Ecossis?

  • Equipe técnica qualificada com ampla experiência em monitoramento hídrico;

  • Parceria com laboratórios acreditados pelo INMETRO, garantindo confiabilidade analítica;

  • Equipamentos modernos e precisos para medições de campo;

  • Relatórios técnicos completos, com dados georreferenciados, gráficos, avaliação do IQA e recomendações;

  • Atendimento às exigências legais, promovendo segurança jurídica e ambiental para o seu empreendimento.

ODS relacionados:

  • ODS 6 (Água Potável e Saneamento): Garantia de acesso à água limpa e segura;

  • ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis): Gestão consciente dos recursos naturais;

  • ODS 14 (Vida na Água): Proteção dos ecossistemas aquáticos;

  • ODS 15 (Vida Terrestre): Conservação dos recursos naturais como solo e água.

Por que é tão importante?

A água é essencial para a vida, e sua qualidade é um compromisso coletivo com a saúde pública, o equilíbrio ambiental e o desenvolvimento sustentável. Monitorá-la é garantir o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado — hoje e para as futuras gerações.

Entre em contato com a Ecossis e garanta que seu empreendimento atue com responsabilidade hídrica e ambiental!

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Gestão Ambiental de APP em Reservatórios

Gestão Ambiental de APP em Reservatórios

Em virtude da instalação de reservatórios artificiais para geração de energia, abastecimento da população e irrigação, uma nova Área de Preservação Permanente – APP é estipulada.

A fim de manter a integridade deste novo corpo hídrico e garantir a preservação desta nova APP é necessário que seja realizada a gestão da mesma, utilizando como ferramenta o monitoramento destas áreas, a fim de de coibir qualquer tipo de interferência que venha a ocorrer sem prévia autorização, cumprindo assim, as exigências dos órgãos ambientais e legislações vigentes.

O que é uma Área de Preservação Permanente – APP?

Segundo o Código Florestal (Lei nº 4.771/65), são áreas protegidas, cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental essencial de preservar os cursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico da fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

A APP visa atender ao direito fundamental de todo o brasileiro a um “meio ambiente ecologicamente equilibrado”, sendo consideradas áreas naturais intocáveis e com rígidos limites de exploração, não sendo permitida a exploração econômica direta.

Qual o objetivo do monitoramento?

As atividades de monitoramento da APP terão como objetivo assegurar a preservação da nova APP para que esta possa se consolidar, se estabelecer de forma natural ou caso seja necessária uma recuperação, esta possa se recuperar de forma efetiva a fim de cumprir com o seu objetivo, a proteção de corpos hídricos.

Para que isso seja possível, o monitoramento deverá se concentrar no acompanhamento das alterações observáveis no uso do solo ao longo do tempo, a fim de verificar e mapear as interferências não conformes em relação ao zoneamento desta área e outras com potencial de promover a degradação ambiental na faixa de APP, de propriedade do empreendedor responsável pela barragem.

As principais interferências a serem monitoradas são:

  • Invasão de pessoas e animais;
  • Acampamentos e construções indevidas;
  • Desmatamento e queimadas;
  • Caça e pesca ilegal;
  • Disposição indevida de resíduos;
  • Destruição/roubo de cerca de proteção;
  • Destruição de placas de sinalização;
  • Abertura de acesso ao reservatório;
  • Destruição de plantas e áreas de revegetação;
  • Processos erosivos e movimentos de massa;

Por que realizar a Gestão Ambiental de APP em Reservatórios?

A importância de realização do monitoramento visa, acima de tudo, a preservação ambiental dos locais que abrangem a APP, assegurando a proteção e segurança do corpo hídrico.

Em razão da formação de uma nova APP em torno de um reservatório, toda a sua área de abrangência deverá ser desapropriada com as devidas indenizações. Muitas vezes, através de programas de recuperação de áreas degradadas, a APP é utilizada para compensação, sendo recuperada com plantio de mudas após o seu cercamento, a fim de garantir um desenvolvimento satisfatório.

Desta forma, o monitoramento também visa garantir todos os investimentos realizados nestas áreas.

Qual a legislação pertinente?

As legislações que norteiam o serviço estão relacionadas aos critérios que estipulam a largura da área de abrangência da nova APP, a necessidade de preservação das mesmas e os seus regimes de uso, sendo elas: Novo Código Florestal, Lei 4771 de 1965 e CONAMA nº 302 de 2002.

Como é realizado o serviço?

O serviço é realizado através do monitoramento diário da faixa de APP, por meio de vistorias lacustres, terrestres e nas áreas de difícil acesso com drones, abrangendo toda a APP do reservatório, a fim de registrar possíveis ocorrências de intervenções.

Após identificada a intervenção em APP, é realizado o registro fotográfico e escrito da intervenção e identificado o seu infrator. Estes dados são repassados ao empreendedor e o infrator será notificado. Caso o processo perdure sem sucesso, o infrator poderá ser intimado para audiências e sofrer penalidades.

Quais as vantagens de ter a Ecossis realizando esse monitoramento?

A Ecossis Soluções Ambientais possui vasta experiência na realização da gestão de APP’s, contando com estrutura e insumos específicos para este tipo de serviço. Além disso, conta com equipe técnica multidisciplinar e preparada para que os trabalhos sejam realizados com plenitude e com segurança.

Entre em contato e entenda mais! www.ecossis.com

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Execução de Reposição Florestal

A reposição florestal é a compensação de todo o volume de madeira de vegetação natural, extraída através do plantio florestal para geração de estoque ou recuperação de cobertura florestal. A reposição florestal é obrigatória para empreendimentos que utilizam a matéria-prima florestal oriunda de supressão de vegetação nativa.

Toda reposição florestal deve ser efetivada no estado de origem da matéria-prima florestal, extraída ou utilizada, mediante o plantio de espécies preferencialmente nativas, conforme determinações dos órgãos ambientais competentes.

Em 2006 houve a transferência da gestão florestal para os órgãos estaduais, o que, na prática, ocorreu de forma gradual. Conforme a Lei Complementar 140/2011, a reposição florestal é de responsabilidade dos órgãos ambientais estaduais.

Neste sentido, os Órgãos Estaduais de Meio Ambiente possuem legislações e atuações diferenciados, devendo-se atentar para as determinações de cada Estado. Além das exigências dos órgãos estaduais, dependendo do porte da reposição, pode ser invocada a Lei nº 12.651/2012 – Novo Código Florestal Brasileiro.

Além disso, podem ser aplicados, entre outros, o Decreto nº 5.975/2006, e a Instrução Normativa MMA nº 06/2006.

Por que contratar a Execução de Reposição Florestal com a Ecossis?

A Ecossis executa e elabora projetos de reposição florestal independente do porte da compensação e observando a legislação do estado no qual será executado o projeto. Está atenta na seleção de áreas com significância ambiental, como as que podem promover a recuperação e conectividade de fragmentos florestais.

Contamos com uma equipe experiente na execução de projetos de reposição florestal, com equipamentos próprios de plantio e convênios com viveiros de mudas nos principais centros urbanos.

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Relatório de Gestão dos Bens Culturais Tombados ou Valorados e Registrados pelo IPHAN

Diversos tipos de obras podem vir a impactar direta ou indiretamente o patrimônio de Bens Culturais Tombados ou Valorados e Registrados, sendo que o resultado desta ação pode causar danos à sociais caso não sejam gerenciados previamente.

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