Tag: Consultoria Ambiental

Projeto e Execução de Resgate e Salvamento Arqueológico

Projeto e Execução de Resgate e Salvamento Arqueológico

Diversos tipos de obras podem vir a impactar direta ou indiretamente o patrimônio arqueológico, sendo que o resultado desta ação pode causar danos irreversíveis à cultura material caso não sejam gerenciados previamente.

O que é Resgate ou Salvamento Arqueológico?

Os vestígios deixados pela sociedade (ferramentas, utensílios domésticos, vestuários, elementos de poder, de religiosidade, edificações, entre outros), permitem que se possa compreender como se deu a expansão das comunidades humanas no tempo e no espaço e sua capacidade adaptativa aos processos ambientais.

Estes vestígios, além de objeto de estudo da arqueologia, são os testemunhos do desenvolvimento social e constituem juntamente com monumentos artísticos, e ou, arquitetônicos, como patrimônio cultural da humanidade.

O conjunto desses vestígios arqueológicos constituem um sítio arqueológico ao qual deve ser resgatado caso esteja em áreas que serão danificadas, como é o caso de alguns empreendimentos potencialmente destrutivos.

Quando se aplica?

Em consonância com as referências preservacionistas mundiais, que ampliam os conceitos e abrangência do patrimônio arqueológico, no agregamento de novos valores, que contribuem para a extensão dos limites territoriais constitui em objeto de preservação pelo Estado.

As ações de Resgate e/ou Salvamento Arqueológico destinam-se à áreas onde forem identificados sítios arqueológicos nas diversas fases de licenciamento ambiental. Os procedimentos devem atender às diretrizes do IPHAN, contendo:

  • Levantamentos bibliográficos, cartográficos, aerográficos;
  • Técnicas de prospecções arqueológicas de subsuperfície, visando averiguar e identificar vestígios arqueológicos;
  • Metodologia detalhada da fase de escavações arqueológicas, objetivando incorporar dados da memória nacional;
  • Procedimentos documentais da escavação arqueológica;
  • Modelos de guarda e acondicionamento dos materiais arqueológicos resgatados;
  • Modelo de curadoria do material arqueológico, coletado em campo.
  • Explicitação dos critérios de significância, que nortearam na escolha dos sítios ameaçados que serão resgatados;
  • Extroversão do conhecimento arqueológico adquirido a partir dos estudos realizados na área, atingindo diversos públicos como acadêmico, cientifico, cultural, social, educacional e comunitário;
  • Entrega do material resgatado à Instituição de Apoio e Guarda de Material Arqueológico, vinculada ao projeto.

Qual a legislação vigente?

O Estado Brasileiro tutela o patrimônio arqueológico através de legislações específicas:

  • Constituição Federal 1988 (Art. 215, Art. 216);
  • Lei Federal n.º 3.924/61, Lei n.º 7.542/86;
  • Resolução CONAMA n.º 001/86;
  • Portaria SPHAN n.º 007/88;
  • Portaria IPHAN n.º 230/02;
  • Portaria IPHAN n.º 28/03;
  • Portaria Interministerial n.º 69/89
  • Normas sobre bens arqueológicos submersos – lei n.º 7.542/86;
  • Resolução SMA n.º 34/02 e
  • Instrução Normativa IPHAN no 1/15.

Nos processos vinculados à Portaria IPHAN 230, de 17 de Dezembro de 2002, os Programas de Resgate Arqueológico devem ocorrer para obtenção da licença de Operação (LO) aos empreendimentos potencialmente lesivos a bens arqueológicos.

Pela Instrução Normativa IPHAN no 1, de 25 de março de 2015, os Programas de Salvamento Arqueológico são exigidos em todas as fases as quais forem identificados sítios arqueológicos.

Quais as etapas deve seguir?

Tanto nos Programas que seguem a Portaria IPHAN 230, de 17 de Dezembro de 2002, quanto na Instrução Normativa IPHAN no 1, de 25 de março de 2015, deve ser realizado:

  1. Confecção do Projeto de Resgate Arqueológico;
  2. Obtenção de Portaria IPHAN;
  3. Realização da etapa de campo que consiste em limpeza da vegetação em toda a área, coleta de superfície (total de fragmentos), malha de transects, abertura de quadras e/ou trincheiras, mapeamento em estação total, curadoria do material coletado e programa de educação patrimonial;
  4. Realização da etapa de campo do Programa de Educação Patrimonial Integrado, para projetos vinculados à Instrução Normativa IPHAN no 1;
  5. Confecção do Relatório de Resgate Arqueológico e Educação Patrimonial, conforme a portaria vinculada.

Quais as vantagens e benefícios de contratar esse serviço da Ecossis?

A Ecossis Soluções Ambientais possui equipe técnica formada por arqueólogos com experiência na execução de serviços e diversas portarias do IPHAN, historiadores, geógrafos, pedagogos entre outros.

Entre em contato e saiba mais!

Saiba Mais
Projeto e Execução de Prospecção Arqueológica

Projeto e Execução de Prospecção Arqueológica

Projeto e Execução de Prospecção Arqueológica

Diversos tipos de obras podem vir a impactar direta ou indiretamente o patrimônio arqueológico de uma determinada região, sendo que o resultado desta ação pode causar danos irreversíveis à cultura material caso não sejam gerenciados previamente.

O que é Prospecção Arqueológica?

A Prospecção Arqueológica consiste em uma fase do licenciamento ambiental, em geral vinculada à fase de Licença de Instalação, ao qual avalia-se o impacto do empreendimento em áreas que possam conter sítios arqueológicos.

Através de estudo em campo, seja em superfície quanto em subsuperfície, verifica-se a existência de sítios arqueológicos e ocorrências, a fim de salvaguardar o patrimônio arqueológico local, propondo as ações preventivas a serem aplicadas posteriormente.

Quando se aplica?

Nos processos vinculados à Portaria IPHAN 230, de 17 de Dezembro de 2002, os Programas de Prospecção Arqueológica devem conter metodologia específica e sistemática, seja nas averiguações superficiais quanto subsuperficiais.

Qual a legislação vigente?

Para Programas que seguem a Portaria IPHAN 230, de 17 de Dezembro de 2002, em geral para a obtenção da Licença de Instalação (LI).

Quais as etapas que se deve seguir?

  1. Confecção do Projeto de Prospecção Arqueológica e Educação Patrimonial;
  2. Obtenção de Portaria IPHAN;
  3. Realização da etapa de campo que consiste em caminhamento sistemático, sondagens sistemáticas, delimitação de eventuais sítios arqueológicos, preenchimento das Fichas de Sítios Arqueológicos exigidas pelo IPHAN em caso de confirmação de sítios arqueológicos e georreferenciamento dos dados;
  4. Confecção do Relatório de Prospecção Arqueológica e Educação Patrimonial.

Quais as vantagens e benefícios de contratar esse benefício da Ecossis?

A Ecossis Soluções Ambientais possui equipe técnica formada por arqueólogos com experiência na execução de serviços e diversas portarias do IPHAN, incluindo a Prospecção Arqueológica.

Entre em contato!

Saiba Mais

Projeto e Execução de Monitoramento e Acompanhamento Arqueológico

Diversos tipos de obras podem vir a impactar direta ou indiretamente o patrimônio arqueológico de uma região, sendo que o resultado desta ação pode causar danos irreversíveis à cultura material caso não sejam gerenciados previamente.

O que é Monitoramento Arqueológico ou Acompanhamento Arqueológico?

O Monitoramento Arqueológico consiste em uma fase do licenciamento ambiental, em geral vinculada à fase de Licença de Operação (LO), para obras com enquadramento na Portaria IPHAN 230.

A obra é acompanhada, principalmente na fase de supressão vegetal, escavações, nivelamento e aterramentos, abertura de acessos, entre outros. O arqueólogo verifica a existência de ocorrências e sítios arqueológicos.

Quando se aplica?

Nos processos vinculados à Portaria IPHAN 230, de 17 de Dezembro de 2002, os Programas de Monitoramento Arqueológico devem conter metodologia específica.

Para processos mais recentes, pela Instrução Normativa IPHAN no 1, de 25 de março de 2015, os Projetos e Relatórios de Acompanhamento Arqueológico, enquadrados no nível II, para Licença de Instalação (LI).

Qual a legislação vigente?

Para programas que seguem a Portaria IPHAN 230, de 17 de Dezembro de 2002, em geral para a obtenção da Licença de Instalação (LO) e para Programas que seguem a Instrução Normativa IPHAN no 1, de 25 de março de 2015, enquadrados no nível II, para Licença de Instalação (LI).

Quais as etapas o Monitoramento e Acompanhamento Arqueológico deve seguir?

Após a manifestação do IPHAN quanto as condicionantes para obtenção da Licença de Instalação (LI), deve-se seguir as seguintes etapas:

  1. Confecção do Projeto de Acompanhamento Arqueológico;
  2. Obtenção de Portaria IPHAN;
  3. Realização da etapa de campo que consiste no monitoramento e acompanhamento, sempre por um ou mais arqueólogos em campo, a fim de garantir a prevenção e salvaguarda do patrimônio arqueológico;
  4. Confecção do Relatório de Monitoramento ou de Acompanhamento Arqueológico.

Quais as vantagens e benefícios de contratar esse benefício da Ecossis?

A Ecossis Soluções Ambientais possui equipe técnica formada por arqueólogos com experiência na execução de serviços e diversas portarias do IPHAN, especialmente para Monitoramento e Acompanhamento Arqueológico.

Entre em contato e saiba mais!

Saiba Mais
Ficha de cadastro de atividade arqueológica

Ficha de Cadastro de Atividade Arqueológica – FCA

FCA – Ficha de Cadastro de Atividade Arqueológica

Diversos tipos de obras podem vir a impactar direta ou indiretamente o patrimônio cultural material e/ou imaterial, sendo que o resultado desta ação pode causar danos à sociais irreversíveis, caso não sejam gerenciados previamente.

Sendo assim, o que é Ficha de Cadastro de Atividade – FCA?

A Ficha de Cadastro de Atividade (FCA) consiste na compilação dos dados a partir de pesquisa em sites oficiais (exemplo: IPHAN, SEI, entre outros), compondo uma planilha previamente oferecida pelo IPHAN.

A partir da Ficha de Cadastro de Atividade – FCA, o IPHAN se manifestará através de ofício ao órgão licenciador competente, comunicando e motivando a “necessidade de participação no processo, como também solicitando a adoção de providências que viabilizem sua participação, conforme legislação de proteção aos bens acautelados de que trata o art. 2º e sem prejuízo às demais medidas cabíveis”. (Fonte: Diário Oficial da União, 26 de março de 2015)

Após a análise do IPHAN, o órgão emitirá um Termo de Referência Específico – TRE aplicável ao empreendimento.

Quando se aplica?

Em todas as obras em processo de licenciamento ambiental, a partir da solicitação formal do órgão ambiental licenciador, potencialmente lesivas ao meio ambiente e sociocultural brasileiro. Ou seja, os empreendimentos como Loteamentos, Usinas Hidrelétricas, CGHs, PCHs, Linhas de Transmissão, Gasodutos, Sistemas Viários e Ferroviários, entre outros.

O levantamento de dados sobre os sítios arqueológicos, os bens culturais tombados e acautelados pela esfera federal, bem como, o levantamento de terras indígenas, comunidades tradicionais, terras quilombolas e cavidades naturais subterrâneas, compõem o quadro pesquisado pelos nossos técnicos.

Todos os dados são mapeados em shapefile, conforme exigência do órgão regulador. O não cumprimento ou mal preenchimento do FCA acarreta na paralisação da obra.

Qual a legislação vigente?

Em determinações advindas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pela Instrução Normativa IPHAN no 1, de 25 de março de 2015.

Quais as etapas deve seguir?

Confecção da Ficha de Cadastro de Atividade a ser avaliada pelo IPHAN, ao qual deverá conter os seguintes dados:

  • I – Área do empreendimento e dados levantados em formato shapefile;
  • II – Existência de bens culturais acautelados na AID do empreendimento a partir de consulta ao sítio eletrônico do IPHAN;
  • III – Existência de estudos anteriormente realizados relativos aos bens culturais acautelados;
  • IV – Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou documento equivalente, na forma da legislação vigente.

Quais as vantagens e benefícios de contratar esse benefício da Ecossis?

A Ecossis Soluções Ambientais possui equipe técnica especializada na execução de serviços, garantindo um preenchimento adequado das fichas, mapas em shapefile confeccionados por engenheiros cartográficos e levantamento de dados extensivo por arqueólogos, a fim de enquadrar corretamente o empreendimento no nível correspondente, conforme os moldes exigidos pelo IPHAN.

Entre em contato!

Saiba Mais

Resgate e Salvamento de Flora

Você já ouviu falar no Resgate de Flora?

Antes da instalação de muitos empreendimentos, é comum a necessidade de suprimir vegetação nativa. Nesses casos, os órgãos ambientais condicionam a autorização à compensação e à proteção de espécimes importantes da flora local — e é aí que entra o resgate de flora.

O que é o Resgate de Flora?

É um processo técnico que envolve a remoção de espécimes vegetais do local de origem — seja por transplante direto, ou por meio da coleta de sementes e mudas — para posterior replantio em área ecologicamente semelhante, com o objetivo de preservar a diversidade genética da região impactada pelo empreendimento.

Quando o resgate de flora é necessário?

Ele é exigido, especialmente, quando o empreendimento impacta:

  • Espécies com algum grau de ameaça de extinção, conforme listas estaduais ou nacionais;

  • Espécies protegidas por legislação específica, como as figueiras nativas no RS, imunes ao corte pela Lei nº 9.519/1992 (Código Florestal Estadual).

Benefícios do resgate de flora para o empreendimento:

  • Redução de custos com compensações ambientais, ao utilizar mudas resgatadas em vez de adquirir em viveiros;

  • Maior taxa de sobrevivência das mudas, por já estarem adaptadas às condições do local;

  • Conformidade com exigências legais, evitando multas, embargos ou atrasos na obra;

  • Boa imagem junto à comunidade e aos órgãos ambientais, com ações ambientalmente responsáveis.

Quais são as etapas do processo?

Cada espécie exige uma técnica apropriada, variando de espátulas e ferramentas manuais, até o uso de retroescavadeiras e caminhões. Um bom resgate depende de:

  • Identificação e marcação dos indivíduos;

  • Definição do local de replantio;

  • Escolha e uso de equipamentos adequados;

  • Podas, remoção, acondicionamento e transporte;

  • Replantio, irrigação, tutoramento e tratos culturais;

  • Conhecimento da ecologia das espécies envolvidas, com atenção especial às de difícil adaptação.

Quando se aplica o resgate de flora?

Esse serviço costuma estar ligado à fase inicial da instalação do empreendimento, sendo essencial para o cumprimento das condicionantes do licenciamento ambiental.

Um resgate mal executado — sem planejamento, técnicas adequadas ou responsabilidade técnica — pode gerar:

  • Críticas da comunidade;

  • Multas e penalidades dos órgãos ambientais;

  • Aumento de custos com retrabalho;

  • Acidentes durante a obra;

  • Embargos e paralisações do empreendimento.

Por que contratar esse serviço com a Ecossis?

A Ecossis Soluções Ambientais conta com uma equipe técnica experiente, qualificada e habilitada para executar o resgate de flora com excelência em qualquer região do Brasil e em empreendimentos de todos os portes.
Utilizamos metodologias atualizadas, técnicas seguras e comprometidas com o sucesso do replantio, sempre alinhadas às exigências legais e aos princípios da conservação da biodiversidade.

Confira nosso portfólio de cases e veja com quem já trabalhamos.

Entre em contato com a Ecossis e saiba mais sobre nossos serviços!

Saiba Mais
Monitoramento Vegetal

Monitoramento Vegetal

O monitoramento vegetal possui a função de verificar e monitorar desde florestas naturais, florestas oriundas de plantio compensatório, PRAD (Programa de Recuperação de Área Degradada), ou até mesmo indivíduos isolados oriundos de processos de transplantes vegetais.

Na maioria dos casos, todo vegetal que necessita acompanhamento, seja plantado ou uma cobertura vegetal remanescente, é resultante de áreas alteradas pela implantação ou operação de algum empreendimento.

A legislação ambiental não aborda especificamente questões associadas ao monitoramento vegetal. Mas geralmente, esse acompanhamento é exigido na forma de condicionante ambiental de empreendimentos que tiveram a obrigatoriedade de executar um projeto de reposição florestal, PRAD, ou qualquer tipo de intervenção em vegetação nativa.

O monitoramento vegetal é solicitado pelos órgãos ambientais na forma de Programa Ambiental, podendo ter frequência de acompanhamento mensal, trimestral ou semestral com a entrega de relatórios anuais.

Como funciona o monitoramento vegetal da Ecossis?

A Ecossis executa todos os tipos de programa de monitoramento da vegetação. A cada vistoria realizada, conforme a frequência e necessidade da área monitorada, são avaliadas as condições de medra, o estado fitossanitário dos vegetais plantados ou transplantados, a verificação de ocorrência de predação ou ataque por parasitas e/ou insetos, e a caracterização geral das condições de regeneração, sempre em comparação com as comunidades vegetais naturais remanescentes caso houver.

Todos os procedimentos em campo são executados por equipe experiente, capaz de avaliar e caracterizar o aspecto geral de cada plantio independente do local, com fornecimento de relatórios técnicos, registros fotográficos e mapa georreferenciado.

Entre em contato com a Ecossis em algum de nossos canais de comunicação, e solicite um orçamento para executar o programa de monitoramento de seu plantio compensatório ou área em recuperação!

Saiba Mais

Monitoramento de Processos Erosivos

Obras para construções de empreendimentos podem exigir uma grande movimentação de solo, movimentação de veículos pesados e supressão vegetal. Essas atividades aliadas a regiões suscetíveis a erosão, principalmente em relevos acidentados e encostas, poderão gerar focos de processos erosivos e afetar o solo, corpos hídricos e vegetação, sendo que as condições e pedológicas e climáticas também contribuem para a fragilidade do sistema local.

A fim de evitar a instalação e evolução de processos erosivos, é realizado o monitoramento desse processo antes, durante e após as obras, a depender do tipo de atividade a ser realizada, visando identificar e caracterizar os locais naturalmente suscetíveis a erosão.

O que é um processo Erosivo?

A erosão refere-se à retirada, remoção e transporte de partículas de solo em uma determinada área, ocorrendo por agentes externos, sendo que consiste no desgaste da superfície terrestre. É um processo natural, entretanto, a ação humana pode contribuir para sua instalação e intensificação.

Por que realizar o monitoramento de Processos Erosivos?

Processos erosivos descontrolados podem trazer grande prejuízo para o meio ambiente, pois causam o desgaste do solo, altera a qualidade das águas, dificulta a manutenção de espécies animais e vegetais, além de prejudicar atividades humanas, causando o assoreamento de reservatórios e possíveis instabilidades de taludes.

Através do monitoramento, as áreas suscetíveis ou com processos erosivos serão identificadas e medidas mitigadoras ou corretivas podem ser aplicadas para a contenção da evolução dos mesmos, garantindo a integridade do empreendimento.

Existe legislação para o monitoramento?

Não existe legislação específica para a realização do monitoramento de processos erosivos, porém, o mesmo é requisitado pelos órgãos ambientais e se encontra atrelado as condicionantes das licenças ambientais, tendo em vista a Política Nacional do Meio Ambiente disposta pela Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 que aponta como objetivo principal a preservação ambiental.

Como é realizado o serviço?

Para a execução do monitoramento de processos erosivos, são realizadas vistorias periódicas nos locais de realização das obras e após o seu término, a fim de identificar e caracterizar as áreas suscetíveis ou com focos erosivos.

Após realizar esta identificação, os focos erosivos serão classificados quanto ao grau de severidade e o monitoramento será realizado a fim de avaliar a evolução dos mesmos através do uso do registro fotográfico ou de técnicas específicas.

Para os casos em que o grau de severidade seja baixo, a única intervenção utilizada é o isolamento da área, a fim de que a mesma se recupere naturalmente. Nos casos mais intensos, deverão ser propostas medidas cabíveis para a estabilização das áreas fragilizadas para prevenir a evolução do processo e até mesmo solapamentos/deslizamentos.

As medidas variam de acordo com o tipo de processo erosivo, declividade, tipo de solo e clima da região, sendo que devem ser avaliadas por técnicos habilitados.

Após a implantação das medidas de controle e/ou mitigação, o monitoramento deve continuar até que a área esteja completamente recuperada e livre de processos erosivos.

Quais as vantagens de realizar esse monitoramento com a Ecossis?

A Ecossis Soluções Ambientais possui equipe técnica com experiência no Monitoramento de Processos Erosivos. Através da identificação e caracterização da área fragilizada, buscaremos as medidas mais eficientes de monitoramento e controle dos processos erosivos e garantiremos a recuperação dos mesmos.

Entre em contato e saiba mais!

Saiba Mais

Monitoramento de Macrófitas

As macrófitas aquáticas constituem um grupo de plantas aquáticas. Podem ser encontradas nas margens e áreas mais rasas de rios, reservatórios, lagos, cachoeiras e áreas alagadas, sendo organismos com importante papel nos ecossistemas aquáticos, pois servem de base da cadeia alimentar neste meio.

Apesar de sua importância ecológica, diversos problemas ocorrem quando, a partir da maior disponibilidade de nutrientes (Nitrogênio e Fósforo) no ambiente aquático, as macrófitas aumentam em densidade e formam extensos bancos emersos ou submersos.

O crescimento explosivo dessas plantas tem a potencialidade de cobrir todo o espelho d’água ou o fundo de lagos ou reservatórios, comprometendo empreendimentos dos setores hidrelétrico, infraestrutura e saneamento, bem como a população em geral que dependa diretamente dos recursos hídricos.

Quando realizar o Monitoramento de Macrófitas?

O Monitoramento de Macrófitas trata especificamente do acompanhamento e controle de áreas específicas em ambientes aquáticos com potencial risco de proliferação ou já infestados com esse grupo de plantas aquáticas.

Sua implementação é fundamental para direcionar as ações de controle e monitoramento no desenvolvimento dessas plantas para não chegarem a níveis prejudicais à sociedade. Portanto, tal atividade deve sempre ser considerada em qualquer programa de gestão da qualidade da água e sedimento dos reservatórios.

A legislação ambiental vigente não aborda diretamente questões associadas a macrófitas aquáticas. Comumente, esse programa é exigido na forma de condicionante de licença de operação e outorgas de empreendimentos com formação de reservatórios.

O monitoramento de macrófitas é solicitado pelos órgãos ambientais na forma de Programa Ambiental, podendo ser específico para macrófitas ou na forma de subprograma inserido nos Programas de Qualidade da Água.

A Ecossis executa o monitoramento de macrófitas com o objetivo de identificar as espécies de macrófitas aquáticas ocorrentes nas áreas de influência (drenagem) dos empreendimentos formadores de reservatórios, com a localização e mapeamento dos locais de ocorrência e com potencial invasor.

Estabelecendo critérios de risco de dispersão e proliferação conforme as características da área monitorada, expressando os resultados na forma de relatórios técnicos, contemplando a discussão dos dados obtidos em campo com a bibliografia técnica disponível.

Por que realizar o Monitoramento de Macrófitas com a Ecossis?

A Ecossis conta com equipe experiente na execução do monitoramento de macrófitas aquáticas, com equipamentos próprios e suficientes a atender empreendimentos de diferentes portes, como veículos 4×4 e embarcações adequadas a quaisquer condições de navegabilidade.

Nossos Cases

Saiba Mais

Monitoramento de Fauna

O Monitoramento de Fauna tem por objetivo monitorar os impactos decorrentes da instalação e operação de empreendimentos sobre as comunidades biológicas adjacentes.

Através dele, se torna possível avaliar e entender as alterações às quais estão submetidas as comunidades de fauna estudadas, e assim, planejar e colocar em prática ações que visam minimizar e mitigar problemas ambientais provocados por empreendimentos potencialmente impactantes.

Mamíferos, aves, anfíbios e répteis, e peixes são os grupos mais comumente monitorados, com destaque para os dois primeiros, dependentes das boas condições da flora para o seu pleno desenvolvimento. Não é raro também o monitoramento de insetos e fito e zooplânctons.

Muitas espécies são bioindicadores da qualidade de ecossistemas e sua simples presença ou ausência em determinado local permite inferir sobre a qualidade do ambiente.

Quando e por que o Monitoramento de Fauna é necessário?

Programas de Monitoramento de Fauna são geralmente solicitados quando a instalação ou operação de determinado empreendimento tem impacto sobre áreas naturais de significativo tamanho, como hidrelétricas, PCH’s ou CGH’s, ou linhas de transmissão de energia.

Além da área a ser diretamente afetada pelo empreendimento, as intervenções a serem causadas no ambiente podem impactar diretamente o fluxo, composição e abundância das espécies no local. Isto pode indiretamente favorecer o estabelecimento de outras espécies, por vezes exóticas, com elevado potencial invasor.

Como são realizados os monitoramentos?

Avifauna: Reconhecidas como os melhores bioindicadores de ecossistemas terrestres, principalmente florestais, as aves ocupam diferentes nichos, desde o solo até o dossel das matas. Seu monitoramento pode ser realizado através de observações, seja através de caminhamentos ao acaso, ou pelo método reconhecido como mais eficiente, com o registro em pontos fixos distribuídos na área de estudo. Em estudos mais criteriosos, ocorre a captura de aves, marcações e recapturas, realizadas com redes ornitológicas.

Mastofauna: Importantes bioindicadores, mamíferos de grande e médio porte são mais difíceis de serem registrados, visto que a maioria possui hábito noturno. O monitoramento pode ser realizado por capturas, marcações e recapturas com o auxílio de armadilhas de diversos tamanhos. O monitoramento de mamíferos de grande porte também pode ser realizado por observações direta e indiretas de indícios, tais como pegadas, fezes e pelos.

Herpetofuana: Uma série de condições ambientais precisam ser supridas para o desenvolvimento pleno da herpetofauna, em especial de anfíbios, o que os tornam bom indicadores da qualidade do ambiente. O monitoramento emprega geralmente o uso de busca ativa, quando são procurados animais ou seus vestígios, como abrigos, com ênfase para os locais que estes grupos potencialmente utilizam, como troncos, rochas, poças, vegetais, e até mesmo caliças. Outro método utilizado são as armadilhas de queda, quando são instaladas “bombonas” no solo onde o animal cai e não consegue sair.

Ictiofauna: O monitoramento de peixes geralmente ocorre como contrapartida pela instalação de empreendimentos que impactem diretamente sobre recursos hídricos, destacadamente ambientes fluviais, como a instalação de barragens. Neste caso são monitorados pontos a montante do empreendimento, utilizado como como ponto controle, durante o empreendimento, e a jusante. A captura dos animais geralmente é realizada com o uso de redes.

Quer saber mais sobre o Monitoramento de Fauna? Entre em contato com a Ecossis!

Saiba Mais

Monitoramento da Qualidade de Água e Efluentes

Você já ouviu falar no Monitoramento da Qualidade da Água e Efluentes?

A água é um dos recursos naturais mais valiosos para a vida no planeta. Manter sua qualidade é essencial não apenas para a saúde humana, mas também para a preservação dos ecossistemas e o equilíbrio ambiental. O monitoramento da qualidade da água e efluentes é um serviço técnico essencial, voltado à avaliação contínua das condições dos corpos hídricos e líquidos descartados por empreendimentos.

O que é o Monitoramento da Qualidade da Água e dos Efluentes?

É um conjunto de atividades técnicas que envolve a coleta, análise e avaliação de amostras de água — superficial, subterrânea e potável — e de efluentes líquidos, com base em parâmetros físico-químicos e microbiológicos.

Esse serviço é essencial para:

  • Controlar a poluição hídrica;

  • Garantir o atendimento às normas legais;

  • Preservar a saúde pública e os recursos naturais;

  • Subsidiar decisões técnicas, ações corretivas e melhorias no tratamento de efluentes.

Quando e por que é necessário?

A qualidade da água está diretamente ligada à sustentabilidade ambiental, ao cumprimento das condicionantes ambientais e à responsabilidade socioambiental de empresas.

O monitoramento é normalmente exigido por:

  • Órgãos ambientais licenciadores, como parte das condicionantes de licenças ambientais;

  • Termos de referência de estudos ambientais, que preveem planos de acompanhamento da qualidade da água ao longo do tempo.

Além disso, o monitoramento permite:

  • A prevenção de impactos ambientais;

  • O enquadramento de corpos hídricos conforme o uso pretendido, de acordo com a Resolução CONAMA nº 357/2005;

  • A avaliação do Índice de Qualidade da Água (IQA) e a verificação do cumprimento dos padrões legais.

Como funciona o processo?

A Ecossis executa o serviço com alto rigor técnico, respeitando todos os procedimentos legais e científicos:

  1. Elaboração do plano de amostragem com definição dos pontos estratégicos;

  2. Coleta de amostras de águas superficiais e subterrâneas, inclusive com embarcações quando necessário;

  3. Análise in-situ com sonda multiparâmetros, medindo oxigênio dissolvido, turbidez, temperatura, pH, condutividade, STD, entre outros;

  4. Acondicionamento e transporte conforme o Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras (ANA/CETESB), evitando contaminações;

  5. Análises laboratoriais em laboratórios acreditados (ISO/IEC 17025);

  6. Interpretação dos dados, comparação com a legislação vigente e elaboração de relatórios técnicos com recomendações.

Legislação e diretrizes aplicáveis:

  • Resolução CONAMA nº 357/2005 – Classificação dos corpos de água e padrões de qualidade;

  • Resolução CONAMA nº 430/2011 – Condições de lançamento de efluentes;

  • Portaria GM/MS nº 888/2021 – Qualidade da água potável;

  • ISO/IEC 17025 – Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio;

  • Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras – ANA/CETESB;

  • Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) – Definem usos e diretrizes locais para os recursos hídricos.

Quais as vantagens de contratar esse serviço com a Ecossis?

  • Equipe técnica qualificada com ampla experiência em monitoramento hídrico;

  • Parceria com laboratórios acreditados pelo INMETRO, garantindo confiabilidade analítica;

  • Equipamentos modernos e precisos para medições de campo;

  • Relatórios técnicos completos, com dados georreferenciados, gráficos, avaliação do IQA e recomendações;

  • Atendimento às exigências legais, promovendo segurança jurídica e ambiental para o seu empreendimento.

ODS relacionados:

  • ODS 6 (Água Potável e Saneamento): Garantia de acesso à água limpa e segura;

  • ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis): Gestão consciente dos recursos naturais;

  • ODS 14 (Vida na Água): Proteção dos ecossistemas aquáticos;

  • ODS 15 (Vida Terrestre): Conservação dos recursos naturais como solo e água.

Por que é tão importante?

A água é essencial para a vida, e sua qualidade é um compromisso coletivo com a saúde pública, o equilíbrio ambiental e o desenvolvimento sustentável. Monitorá-la é garantir o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado — hoje e para as futuras gerações.

Entre em contato com a Ecossis e garanta que seu empreendimento atue com responsabilidade hídrica e ambiental!

Saiba Mais
Exibir perfil do(a) Ecossis Soluções Ambientais no Ariba Discovery Exibir perfil do(a) Ecossis Soluções Ambientais no Ariba Discovery